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Estudo químico-biológico dos óleos essenciais de Hyptis martiusii, Lippia sidoides e Syzigium aromaticum frente às larvas do Aedes aegypti

Chemical-biological study of the essential oils of Hyptis martiusii, Lippia sidóides and Syzigium aromaticum against larvae of Aedes aegypti and Culex quinquefasciatus

Resumos

O interesse pelos bioensaios frente à larvas de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus deve-se ao fato de que estas espécies estão distribuídas por todo o território nacional, sendo portanto uma atividade realizada por inúmeros pesquisadores do Brasil. Os óleos essenciais de Syzigium aromaticum (L.) Merr. & Perry, Lippia sidoides Cham.,e Hyptis martiusii Benth.,foram testados no combate ao transmissor da dengue e da filariose. As larvas de terceiro estádio foram expostas em triplicatas a diferentes concentrações (1000, 500, 250, 100, 50, 25 e 10 ppm). As análises foram observadas após dez minutos do início do tratamento, e mostraram resultados bastante significativos, com potencialidade de mortalidade de até 100% das larvas testadas, indicando acentuados efeitos tóxicos de alguns constituintes voláteis presentes nos óleos. Para os óleos de S. aromaticum, L. sidoides e H. martiusii foram constatadas, frente à Aedes aegypti, valores respectivos de CL50 de 21,4; 19,5 e 18,5 ppm e frente ao Culex quinquefasciatus, 14,5; 16,6 e 27,5 ppm, respectivamente.

Aedes aegypti; Culex quinquefasciatus; Hyptis martiusii; Lippia sidoides; Syzigium aromaticum; óleos essenciais; atividade larvicida


The interest for a biological assay against larvae of Aedes aegypti and Culex quinquefasciatus is due to the fact that these species are distributed by the whole national territory, being therefore an activity carried out by countless researchers of Brazil. The essential oils of Syzigium aromaticum, Hyptis martiusii and Lippia sidoides were tested in the combat of the transmitter of the dengue and of the filariosis, using larvae of third stadium were exposed in triplicate to different concentrations (1000, 500, 250, 100, 50, 25 and 10 ppm). The larvicidal activity was observed after ten minutes of the beginning of the treatment, in the end showed very significant results, with mortality potentials of up to 100% of the tested larvae, indicating accentuated toxical effects in some representatives of the volatile compounds present in the oils. For the oils of S. aromaticum, L. sidoides and H. martiusii DL50 of 1,0; 1,0 and 8,0 ppm, respectively, were observed.

Aedes aegypti; Culex quinquefasciatus; Hyptis martiusii; Lippia sidoides; Syzigium aromaticum; essential oil; larvicidal activity


ARTIGO

Estudo químico-biológico dos óleos essenciais de Hyptis martiusii, Lippia sidoides e Syzigium aromaticum frente às larvas do Aedes aegypti

Chemical-biological study of the essential oils of Hyptis martiusii, Lippia sidóides and Syzigium aromaticum against larvae of Aedes aegypti and Culex quinquefasciatus

J.G.M. CostaI, * * E-mail: galberto@urca.br, Tel. + 55-88-05231677 ; F.F.G. RodriguesI; E.C. AngélicoI; M.R. SilvaI; M.L. MotaI; N.K.A. SantosI; A.L.H. CardosoI; T.L.G. LemosII

ILaboratório Química-Biológica, Universidade Regional do Cariri, Rua Cel. Antônio Luís, 1161, Pimenta, 63100-000, Crato, CE, Brasil

IIDepartamento de Química Orgânica e Inorgânica, Universidade Federal do Ceará, Campus Universitário do Pici, 60000-000, Fortaleza, Ceará, Brasil

RESUMO

O interesse pelos bioensaios frente à larvas de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus deve-se ao fato de que estas espécies estão distribuídas por todo o território nacional, sendo portanto uma atividade realizada por inúmeros pesquisadores do Brasil. Os óleos essenciais de Syzigium aromaticum (L.) Merr. & Perry, Lippia sidoides Cham.,e Hyptis martiusii Benth.,foram testados no combate ao transmissor da dengue e da filariose. As larvas de terceiro estádio foram expostas em triplicatas a diferentes concentrações (1000, 500, 250, 100, 50, 25 e 10 ppm). As análises foram observadas após dez minutos do início do tratamento, e mostraram resultados bastante significativos, com potencialidade de mortalidade de até 100% das larvas testadas, indicando acentuados efeitos tóxicos de alguns constituintes voláteis presentes nos óleos. Para os óleos de S. aromaticum, L. sidoides e H. martiusii foram constatadas, frente à Aedes aegypti, valores respectivos de CL50 de 21,4; 19,5 e 18,5 ppm e frente ao Culex quinquefasciatus, 14,5; 16,6 e 27,5 ppm, respectivamente.

Unitermos: Aedes aegypti, Culex quinquefasciatus, Hyptis martiusii, Lippia sidoides, Syzigium aromaticum, óleos essenciais, atividade larvicida.

ABSTRACT

The interest for a biological assay against larvae of Aedes aegypti and Culex quinquefasciatus is due to the fact that these species are distributed by the whole national territory, being therefore an activity carried out by countless researchers of Brazil. The essential oils of Syzigium aromaticum, Hyptis martiusii and Lippia sidoides were tested in the combat of the transmitter of the dengue and of the filariosis, using larvae of third stadium were exposed in triplicate to different concentrations (1000, 500, 250, 100, 50, 25 and 10 ppm). The larvicidal activity was observed after ten minutes of the beginning of the treatment, in the end showed very significant results, with mortality potentials of up to 100% of the tested larvae, indicating accentuated toxical effects in some representatives of the volatile compounds present in the oils. For the oils of S. aromaticum, L. sidoides and H. martiusii DL50 of 1,0; 1,0 and 8,0 ppm, respectively, were observed.

Keywords:Aedes aegypti, Culex quinquefasciatus, Hyptis martiusii, Lippia sidoides, Syzigium aromaticum, essential oil, larvicidal activity.

INTRODUÇÃO

O dengue é uma doença infecciosa aguda de curta duração podendo assumir formas graves e letais que vem preocupando as autoridades médico sanitárias de todo o mundo. É transmitida pelos culicídeos do gênero Aedes, especificamente pela picada do mosquito fêmea infectado. Aedes aegypti é o principal vetor de dengue no mundo, sendo que essa espécie está amplamente distribuída nasregiões tropicais e subtropicais. No Brasil sua existência é conhecida desde o século XVII (Halsted et al., 1997).

Nos últimos anos o número de casos registrados e de mortes vítimas da dengue aumentou, visto que o mosquito se tornou resistente aos inseticidas convencionais (Hemingway et al., 2000). Sabe-se que a maneira mais eficaz e ideal para o controle do dengue seria a eliminação dos locais favoráveis a criação do mosquito. A maneira mais usual ao controle da doença é a aplicação de produtos, o que podem resultar na resistência do mosquito, implicando no aumento da dosagem desses produtos, causando maiores danos ao meio ambiente, gerando outras doenças e prejuízos econômicos.

Conhecido no Nordeste por muriçoca, Culex quinquefasciatus é um inseto que tem como habitat locais com acúmulo de água e detritos orgânicos, com baixos níveis de saneamento e higiene. O mosquito Culex é transmissor da filariose linfática ou elefantíase que é uma doença endêmica, causada por um parasita que provoca obstruções nos vasos sangüíneos provocando inchaço, sobretudo dos membros inferiores. Pode ocorrer também linforréia (derramamento de linfa), varizes linfáticas, náuseas, febre e dor no corpo do indivíduo infectado (Pizarro et al., 1999).

É evidente a procura crescente de produtos naturais que sejam eficazes ao controle de mosquitos adultos e à exterminação das larvas do Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus, ao mesmo tempo que não causam nenhum dano ao meio ambiente. As plantas produzem substâncias para sua própria defesa em resposta a um ataque patogênico, muitas sintetizam e emitem inúmeros compostos voláteis com a finalidade de defesa e atrair seus polinizadores. Alguns óleos essenciais obtidos de plantas são considerados fontes em potencial de substâncias biologicamente ativas(Kelsey et al., 1984).

Este trabalho relata ensaios biológicos dos óleos essenciais de Syzigium aromaticum, Hyptis martiusii e Lippia sidoides como agentes larvicidas frente à larvas de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus. A espécie L. sidoides, popularmente conhecida como alecrim-pimenta,é arbusto próprio da vegetação do Nordeste do Brasil, possui caule quebradiço e folhas aromáticas de onde se extrai um óleo essencial que apresenta forte ação antimicrobiana contra fungos e bactérias, auxilia no tratamento de acnes, odores desagradáveis (Lemos et al., 1990; Sousa et al., 1991; Simões et al., 2002; Bara; Vaneti, 1997/1998). Syzigium aromaticum é uma árvore originária da Índia, tendo cultivo no Brasil principalmente nos estados de São Paulo e Bahia. Seus botões florais são bastante consumidos como aromatizante e para fins culinários, e na forma de chá são utilizados por apresentarem propriedades carminativa e estimulante das funções digestivas. H. martiusii é um pequeno arbusto comum no Nordeste brasileiro, popularmente conhecida como cidreira-do-mato. Estudos anteriores relatam a composição química do óleo essencial e determinação da atividade inseticida contra o mosquito da dengue (Araújo et al., 2003). Este trabalho complementa os estudos anteriores confirmando esta atividade e relata pela primeira vez a atividade contra as larvas Culex quinquefasciatus agente transmissor da filariose.

MATERIAL E MÉTODOS

O material vegetal foi obtido no município do Crato - Ceará. As folhas de H. martiusii foram coletadas na Floresta Nacional do Araripe, seu registro está depositado no Herbário Caririense Dárdaro de Andrade Lima da Universidade Regional do Cariri, com número 464. As folhas de L. sidoides foram coletadas no Horto Florestal Municipal, estando o material botânico depositado no Herbário Prisco Bezerra do Departamento de Botânica da Universidade Federal do Ceará e está registrado sob o número 25149. Os botões floríferos de S. aromaticum foram adquiridos no mercado central local.

Os óleos essenciais foram extraídos utilizando-se sistema de hidrodestilação, onde 250 g das folhas frescas foram colocadas em um balão de vidro de 5 L, juntamente com 1,5 L de água e mantidas em ebulição durante duas horas. No caso dos botões florais de S. aromaticum foram utilizados 100 g, usando o mesmo procedimento. A mistura água/óleo foi coletada em aparelho tipo Clevenger modificado (Gottlieb; Magalhães, 1960), sendo em seguida separada, seca com sulfato de sódio anidro (Na2SO4) e filtrada, conforme mostrado na Figura 1. Os óleos essenciais obtidos foram analisados por meio de cromatografia gás-líquido acoplado a espectrometria de massa ( Colins et al., 1997; Cienfuegos; Vaitsman, 2000; Alencar et al., 1990) e a identificação das substâncias foi realizada pela interpretação dos respectivos espectros de massa e por comparação com espectros de massa de banco de dados e com dados da literatura (Adams, 1989).


Os bioensaios foram desenvolvidos usando metodologia descrita (Oliveira et al., 2002) feitos em triplicas e em diferentes concentrações (1000, 500, 250, 100, 50 e 10 ppm) utilizando larvas dos mosquitos Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus no terceiro estádio de vida (Hamburger; Hostettmann,1991; McLaughlin; Anderson, 1988; Cepleanu, 1993). Os óleos essenciais foram dissolvidos em 0,4 mL de dimetilsulfóxido (DMSO), este volume foi posteriormente completado com água para 20 mL. Na mistura foram adicionadas 10 larvas, sendo contadas as larvas vivas após 24 h. Paralelamente foram feitos controles positivos utilizando o larvicida Temefós, e em branco utilizando-se água + DMSO 2%.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Análises dos cromatogramas dos óleos essenciais revelaram suas composições químicas constituídas de mono e sesquiterpenóides, apresentando como principais constituintes o eugenol, o 1,8-cineol e o timol, como componentes majoritários identificados, respectivamente, nos óleos de S. aromaticum, H. martiusii e L. sidoides (Leal et al., 2003), conforme mostrado na Tabela 1. Muito provavelmente sejam os responsáveis pelas atividades apresentadas por esses produtos naturais, sejam sob formas isoladas ou em ação sinérgica com outros constituintes.

As amostras dos óleos essenciais de S. aromaticum apresentaram nas concentrações de 1.000, 500 e 250 ppm atividade larvicida após 10 minutos do tratamento e em 100 ppm após 30 minutos, ocorrendo o mesmo com as amostras do óleo de L. sidoides. Enquanto que para as amostras de H. martiusii, nas concentrações de 1.000, 500 e 250 ppm verificou-se a ação larvicida após 1hora e em 100 ppm antes de 24 horas. Nas concentrações de 50, 25 e 10 ppm o potencial larvicida foi verificado após 24 horas após o teste. Os resultados indicaram que os óleos essenciais das três espécies possuem atividade larvicida nessas concentrações, sendo que S. aromaticum e L. sidoides mostraram-se potencialmente mais ativos, registrando mortalidade de 100% das larvas num período de 10 minutos de tratamento. As Figuras 2 e 3 mostram a relação entres os dados obtidos e na Tabela 2 constam resultados dos cálculos das concentrações letais, CL50, obtidas para S. aromaticum, L. sidoides e H. martiusii, frente à Aedes aegypti com valores respectivos de 21,4; 19,5 e 18,2 ppm e para Culex quinquefasciatus com valores de 14,4; 16,6 e 27,5 ppm respectivamente.



CONCLUSÃO

Neste trabalho foi relatado um estudo de atividade larvicida dos óleos essenciais de Syzigium aromaticum, Hyptis martiusii e Lippia sidoides sobre larvas de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus. Foram identificados cerca de 90% dos principais constituintes químicos dos três óleos extraídos, e caracterizados para cada óleo essencial seus constituintes majoritários: eugenol, 1,8-cineol, e timol, respectivamente. Os bioensaios realizados ofereceram excelentes resultados quanto ao potencial ativo das amostras, principalmente os óleos de Syzigium aromaticum e Lippia sidoides que em concentrações de até 100 ppm tiveram um percentual de morte total (100 %) das larvas, produzindo uma CL50 de 21,4 e 19,5 ppm para larvas de Aedes aegypti e 14,4 e 16,6 ppm para Culex quinquefasciatus. Diante dos resultados, estão sendo realizados processos cromatográficos na tentativa de isolamento para testes que irão verificar atividade dos constituintes isolados. As perspectivas apontam para a elaboração de novos ensaios usando amostras de menores concentrações, para verificação do grau de toxidez em outras espécies animais, incluindo o homem, e elaboração de formulações que possam funcionar como uma alternativa natural ao combate de larvas de mosquitos.

AGRADECIMENTOS

À Fundação Nacional de Saúde - FUNASA e ao Setor de Doenças Endêmicas da Secretária de Saúde do Município do Crato - Ceará pela concessão das larvas. Ao Laboratorista Josniel Pires da Silva pelo auxílio nas coletas e apoio constante. Ao CENAUREMN e PADETEC da UFC pelas realizações das análises físicas das amostras.

Recebido em 24/02/05

Aceito em 17/10/05

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  • *
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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      05 Maio 2008
    • Data do Fascículo
      Dez 2005

    Histórico

    • Recebido
      24 Fev 2005
    • Aceito
      17 Out 2005
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