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Caracterização morfoanatômica de raiz e rizoma de Symphytum officinale L. (Boraginaceae)

Morpho-anatomical characterization of the root and rhizome of Symphytum officinale L. (Boraginaceae)

Resumos

Symphytum officinale L. (Boraginaceae) é uma erva perene conhecida como confrei, consólida-maior e erva-do-cardeal, empregada na fitoterapia como antiinflamatório, emoliente e anestésico suave de uso tópico, devido à ação da alantoína encontrada nos órgãos subterrâneos e na folha. Com a finalidade de contribuir com a identificação da planta medicinal e da droga vegetal, foram realizados estudos morfoanatômicos de raiz e rizoma, em estrutura secundária. O material botânico foi fixado e preparado de acordo com microtécnicas usuais. Os órgãos subterrâneos são semelhantes, fusiformes e mostram-se de cor amarela clara a negra. A raiz e o rizoma apresentam periderme e tecidos vasculares secundários semelhantes, mas diferem pela presença de xilema primário exarco na raiz e xilema primário endarco e medula parenquimática no rizoma. Numerosas células parenquimáticas contendo mucilagem e amiloplastos são observadas na raiz e no rizoma.

Symphytum officinale; Boraginaceae; morfoanatomia; raiz; rizoma


Symphytum officinale L. (Boraginaceae) is a perennial herb known as comfrey, gum plant or boneset, and it is employed topically as anti-inflammatory, emollient and mild anesthetic in phytotherapy, due to allantoin found in the underground organs and leaf. In order to contribute to the medicinal plant and vegetal drug identification, morpho-anatomical investigations of the root and rhizome, in secondary growth, were carried out. The botanical material was fixed and prepared according to usual microtechniques. The underground organs are alike, slender and yellow to black coloured. The root and the rhizome show similar periderm and secondary vascular tissues, yet they differ in that the root shows exarch primary xylem, while the rhizome presents endarch primary xylem and parenchymatous pith. Numerous parenchymatic cells which contain mucilage and amyloplasts are observed in the root and rhizome.

Symphytum officinale; Boraginaceae; morpho-anatomy; rhizome; root


ARTIGO

Caracterização morfoanatômica de raiz e rizoma de Symphytum officinale L. (Boraginaceae)

Morpho-anatomical characterization of the root and rhizome of Symphytum officinale L. (Boraginaceae)

Ana Cristina O. ToledoI,* * E-mail: acotoledo@uol.com.br, Tel. + 55-42-32232694 ; Márcia R. DuarteII; Tomoe NakashimaII

IDepartamento de Ciências Farmacêuticas, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Av. Carlos Cavalcanti, 4748, 84030-900, Ponta Grossa, PR, Brasil

IIDepartamento de Farmácia, Universidade Federal do Paraná, Av. Pref. Lothário Meissner 632, 80210-170, Curitiba, PR, Brasil

RESUMO

Symphytum officinale L. (Boraginaceae) é uma erva perene conhecida como confrei, consólida-maior e erva-do-cardeal, empregada na fitoterapia como antiinflamatório, emoliente e anestésico suave de uso tópico, devido à ação da alantoína encontrada nos órgãos subterrâneos e na folha. Com a finalidade de contribuir com a identificação da planta medicinal e da droga vegetal, foram realizados estudos morfoanatômicos de raiz e rizoma, em estrutura secundária. O material botânico foi fixado e preparado de acordo com microtécnicas usuais. Os órgãos subterrâneos são semelhantes, fusiformes e mostram-se de cor amarela clara a negra. A raiz e o rizoma apresentam periderme e tecidos vasculares secundários semelhantes, mas diferem pela presença de xilema primário exarco na raiz e xilema primário endarco e medula parenquimática no rizoma. Numerosas células parenquimáticas contendo mucilagem e amiloplastos são observadas na raiz e no rizoma.

Unitermos:Symphytum officinale, Boraginaceae, morfoanatomia, raiz, rizoma.

ABSTRACT

Symphytum officinale L. (Boraginaceae) is a perennial herb known as comfrey, gum plant or boneset, and it is employed topically as anti-inflammatory, emollient and mild anesthetic in phytotherapy, due to allantoin found in the underground organs and leaf. In order to contribute to the medicinal plant and vegetal drug identification, morpho-anatomical investigations of the root and rhizome, in secondary growth, were carried out. The botanical material was fixed and prepared according to usual microtechniques. The underground organs are alike, slender and yellow to black coloured. The root and the rhizome show similar periderm and secondary vascular tissues, yet they differ in that the root shows exarch primary xylem, while the rhizome presents endarch primary xylem and parenchymatous pith. Numerous parenchymatic cells which contain mucilage and amyloplasts are observed in the root and rhizome.

Keywords:Symphytum officinale, Boraginaceae, morpho-anatomy, rhizome, root.

INTRODUÇÃO

Symphytum officinale L. (Boraginaceae) (Figura 1), conhecido popularmente como confrei, consólida-maior e erva-do-cardeal (Corrêa,1984; Cruz, 1995), é uma erva perene de caule curto, com cerca de 90 cm de altura (Sousa et al., 1991), que apresenta raiz e rizoma semelhantes externamente. Conseqüentemente, o rizoma é utilizado como raiz pela população e pela própria indústria farmacêutica, uma vez que as referências não fazem distinção entre esses órgãos subterrâneos na produção de fitoterápicos (Toledo, 2004).


A raiz, juntamente com as partes aéreas, foram recomendadas pela RE nº 89 (Anvisa, 2004) na forma de extrato como cicatrizante de uso tópico, devido à presença de alantoína, substância ativa antiinflamatória (Blumenthal, 1998; PDR, 2000) e regeneradora tissular (Loots; Loots; Ws, 1979; PDR, 2000). Entretanto, é desaconselhada para uso interno devido a toxicidade atribuída aos alcalóides pirrolizidínicos (Mengue et al., 2001). Bara e Vanetti (1997/1998) avaliaram o potencial antibacteriano de dezesseis espécies de plantas tidas como medicinais. O extrato hidroalcoólico de Symphytum officinale estava entre os menos ativos.

Sendo a identificação indispensável quando se pretende utilizar uma droga vegetal no preparo de medicamentos, a morfologia é um dos aspectos importantes. Cada órgão vegetal apresenta características morfológicas próprias que devem ser comparadas com a droga vegetal padrão ou com monografias especializadas (Oliveira; Akisue; Akisue, 1998). O presente trabalho procurou fornecer informações sobre a identificação morfoanatômica da raiz e do rizoma de S. officinale, que vêm sendo empregados pela indústria farmacêutica na produção de cremes, pomadas e géis (Soares et al., 1986; Toledo et al., 2003).

MATERIAL E MÉTODOS

Material botânico

A coleta de S. officinale foi realizada no Parque Castelo Branco, região metropolitana de Curitiba, altitude de 911 m, coordenadas 25º 23' 03" S e 45º 07' 02" W, no período da manhã, em junho de 2002 e julho de 2003. Foram também coletados exemplares floridos para confecção de exsicata, a qual foi depositada no Herbário do Museu Botânico Municipal de Curitiba sob registro MBM 269350.

Metodologia

Amostras de raiz e rizoma foram fixadas em FAA 70 (Johansen, 1940), o qual foi posteriormente descartado e substituído por etanol a 70% (Berlyn; Miksche, 1976). O material foi analisado em estrutura secundária, sendo confeccionadas lâminas semipermanentes por meio de secções transversais e longitudinais feitas à mão livre, utilizando-se isopor como suporte (Quintas, 1963). Para as lâminas permanentes utilizou-se a técnica de inclusão em glicol-metacrilato, de acordo com as indicações do fabricante (Leica®) e segundo Feder e O'Brien (1968), e procedeu-se ao seccionamento no micrótomo rotatório Spencer 820, obtendo-se secções de 7 a 9 µm de espessura. Os cortes foram distendidos nas lâminas e secos em mesa térmica a 40 ºC. Como meio de montagem foi usado Entellan®. Empregaram-se as colorações com azul de toluidina (O'Brien; Feder; McCully, 1965; Sakai, 1973) ou com azul de astra e fucsina básica (Roeser, 1962; Brito; Alquini, 1996). O registro fotográfico foi efetuado no microscópio fotônico Olympus BX 40, acoplado à unidade de controle PM 20.

O reconhecimento de metabólitos celulares foi realizado com cloreto férrico para verificação de compostos fenólicos (Johansen, 1940), lugol para amido (Berlyn; Miksche, 1976), azul de metileno para mucilagem (Oliveira; Saito, 1991), floroglucina clorídrica para lignina (Foster, 1949) e Sudan III para substâncias lipofílicas (Sass, 1951).

RESULTADOS

Morfologia externa

A raiz e o rizoma (Figuras 2, 3) são semelhantes, fusiformes, de comprimento e espessura variáveis, de crescimento perpendicular à superfície, com aspecto mucilaginoso quando frescos e quebradiços e duros após secagem. Externamente, apresentam-se de cor amarela clara a castanha ou negra, com fendas profundas no sentido longitudinal, sendo as raízes constituídas de pequenas cicatrizes circulares deixadas pelo destacamento das ramificações laterais. Em secção transversal (Figura 3), mostram-se de cor amarela clara, podendo-se distinguir um anel central de mesma cor e externamente a este, uma região raiada de tonalidade marrom.

Anatomia

A raiz, em estrutura secundária, tem o sistema de revestimento representado pela periderme (Figuras 4, 5). O súber é formado de 7 a 10 camadas de células tabulares achatadas, de tamanhos variados, apresentando compostos fenólicos, e a feloderme é distinguível. Subjacentemente, ocorrem vários estratos de células parenquimáticas, de diversos tamanhos, aclorofiladas, contendo mucilagem e repletas de amiloplastos com grãos de amido simples e compostos, em número aproximado de 6 (Figura 5). No cilindro vascular, o câmbio forma floema centrifugamente e xilema de modo centrípeto (Figura 4). O floema secundário compõe-se de elementos crivados, células companheiras e numerosas células parenquimáticas, que possuem no interior mucilagem e amiloplastos (Figura 6). O xilema secundário é formado por elementos traqueais dispostos radialmente, sendo intercalados por células parenquimáticas de paredes delgadas, não lignificadas e com conteúdo mucilaginoso (Figura 7). Na região central, distinguem-se os elementos condutores do xilema primário, onde o protoxilema ocupa posição externa ao metaxilema (Figura 8).


O rizoma, em estrutura secundária, apresenta periderme (Figura 9), podendo o felogênio ser evidenciado, e forma súber em direção à periferia, que consiste de células tabulares com substâncias fenólicas. O córtex compreende diversas camadas de células parenquimáticas de paredes delgadas e que contêm mucilagem (Figura 9). No cilindro vascular, o câmbio forma floema em direção à periferia e xilema de modo centrípeto (Figuras 10, 11), sendo mais ativo na região intrafascicular. Comparativamente, há grande formação de células parenquimáticas em relação aos elementos condutores. Os elementos traqueais se dispõem isoladamente ou em pequenos grupos (Figuras 10-12), e tendem a seguir uma gradação de diâmetro, na qual os elementos condutores de menor tamanho correspondem ao protoxilema e localizam-se na parte mais interna do cilindro xilemático. Raios parenquimáticos percorrem o xilema e o floema, e são compostos de 1 ou 2 fileiras de células. Na medula, as células são parenquimáticas, de paredes delgadas e repletas de mucilagem e amiloplastos.


DISCUSSÃO

A raiz é a parte do eixo do vegetal desprovida de folhas e suas modificações, geralmente com forma cilíndrica e adaptada a diferentes funções (Oliveira; Akisue, 1995). Usada como droga, raramente é de natureza primária (Matos; Matos, 1989). O rizoma, tipo de caule subterrâneo, de aspecto semelhante ao da raiz, é adaptado quase sempre às funções de armazenar reservas e de reprodução (Oliveira; Akisue, 1995). Numerosas drogas são constituídas concomitantemente por raiz e rizoma e a diferenciação entre os mesmos, após a transformação em droga, nem sempre é fácil, sendo esses órgãos a parte vegetal citada em muitas monografias da Farmacopéia Brasileira (Oliveira; Akisue; Akisue, 1998). A BHP (1990) não faz distinção entre raiz e rizoma na monografia de S. officinale e produtos fitoterápicos à base de confrei são elaborados com a porção subterrânea, considerada como raiz. Os resultados referentes à morfologia externa neste trabalho foram coincidentes com os encontrados na BHP (1990) e no PDR (2000), e discordantes do observado por Grieve (1998), que cita para S. officinale rizoma pequeno e horizontal. Diferindo da pigmentação vermelha considerada comum em raiz de representantes de Boraginaceae (Metcalfe; Chalk, 1950), a espécie analisada apresenta órgãos subterrâneos internamente de coloração amarela.

Com referência à organização estrutural, a raiz e o rizoma de S. officinale seguem o padrão comum observado em muitas Magnoliopsida herbáceas (Esau, 1977) e correspondem à descrição da monografia do confrei (BHP, 1990). Nesta investigação, esses órgãos mostram-se muito semelhantes, quanto ao sistema de revestimento e ao conteúdo das células parenquimáticas. De acordo com Esau (1977), o conteúdo destas células pode variar acentuadamente em relação às atividades metabólicas que desempenham. Diversos tipos de inclusões podem ser encontrados, e entre as orgânicas, destacam-se grãos de amido, cristais de oxalato de cálcio e mucilagem (Oliveira; Akisue; Akisue, 1998). Considerada um constituinte natural de algumas espécies vegetais e, portanto, não indicativa de alterações patológicas na planta (Oliveira; Akisue; Akisue, 1998), a mucilagem pode ser secretada por idioblastos, cavidades, dutos, superfícies epidérmicas, tricomas, emergências e parênquima (Castro; Machado, 2003). Metcalfe e Chalk (1950) descrevem células secretoras com conteúdo não identificado no córtex e na medula de Symphytum, provavelmente equivalentes às células parenquimáticas mucilaginosas encontradas neste trabalho. A grande quantidade de mucilagem, aproximadamente 29 %, contribui na indicação de S. officinale no tratamento tópico de pele e mucosas (Alonso, 1998), porque possui atividade protetora, devido à ação mecânica de recobrimento das áreas irritadas e inflamadas, isolando-as de agentes agressivos, e ao efeito antiinflamatório e emoliente, reidratando e suavizando a área irritada pela capacidade de captar água (Kuklinski, 2000).

Quanto aos grãos de amido, são considerados parte da reserva vegetal (Von Poser, 2002) e a observação feita na espécie em questão é similar à descrita na BHP (1990) para S. officinale, na qual foram citados grãos de amido arredondados, simples ou compostos de 2 ou 3, com hilo estrelado. No gênero Symphytum, cristais de oxalato de cálcio são incomuns (Metcalfe; Chalk, 1950), não sendo observados na espécie em questão.

Periderme ocorre em Magnoliopsida herbáceas, especialmente nas porções mais velhas de raiz e caule (Esau, 1977) e é o sistema de revestimento dos órgãos subterrâneos investigados. De acordo com Esau (1977), Mauseth (1988) e Fahn (1990), em caule o primeiro felogênio surge superficialmente, sendo posteriormente instalado em camadas mais profundas. No entanto, em raiz esse meristema lateral é formado em regiões internas, usualmente no periciclo, o que resulta no descarte subseqüente do córtex e da epiderme. Tal eliminação é confirmada em Boraginaceae por Metcalfe e Chalk (1950). Desse modo, a constatação de parênquima multiestratificado entre a periderme e o sistema vascular da raiz de S. officinale pode ter origem pericíclica. Esse tecido, que delimita externamente o cilindro vascular e que comumente é unisseriado, pode consistir de várias camadas de células parenquimáticas de paredes delgadas (Fahn, 1990) e, em Boraginaceae, geralmente não apresenta esclerênquima (Metcalfe; Chalk, 1950).

Na raiz e no rizoma de S. officinale, o arranjo do sistema vascular secundário compreende um cilindro floemático externo ao xilemático. No entanto, a ausência de medula na raiz e a diferenciação centrípeta dos elementos traqueais do xilema primário nesse órgão permitem a distinção entre a raiz e o rizoma. Segundo Esau (1977), Mauseth (1988) e Fahn (1990), os elementos condutores do protoxilema são externos aos do metaxilema na raiz, o que caracteriza o xilema como exarco. Na opinião de Mauseth (1988), embora seja difícil identificar o último elemento do protoxilema e o primeiro do metaxilema no caule, quando a transição é uniformemente gradual, os elementos traqueais de menor diâmetro referem-se ao protoxilema e estão dispostos na parte mais interna do xilema, caracterizando-o como endarco. Adicionalmente, em concordância com os resultados de S. officinale, a medula é usualmente não lignificada e compõe-se de grandes células parenquimáticas, de paredes delgadas na família (Metcalfe, Chalk, 1950).

AGRADECIMENTOS

Ao taxonomista Dr. Gert Guenther Hatschbach, do Museu Botânico Municipal de Curitiba, pela identificação da espécie.

Recebido em 29/10/05.

Aceito em 10/03/06

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  • *
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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      08 Fev 2008
    • Data do Fascículo
      Jun 2006

    Histórico

    • Recebido
      29 Out 2005
    • Aceito
      10 Mar 2006
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