Acessibilidade / Reportar erro

Análise dos óleos essenciais de três espécies de Piper coletadas na região do Distrito Federal (Cerrado) e comparação com óleos de plantas procedentes da região de Paraty, RJ (Mata Atlântica)

Analysis of the essential oil of three species of Piper collected in the region of the Distrito Federal (Cerrado - Brazilian Savannah) and comparison with oils of plants from region of Paraty, State of Rio de Janeiro (Atlantic Rain Forest)

Resumos

Foi determinada a composição química dos óleos essenciais de 3 espécies do gênero Piper coletadas em Matas de Galeria no Cerrado, e comparada com composição dos óleos das mesmas espécies oriundas da Mata Atlântica. A composição química do óleo de Piper arboreum subsp arboreum, P. dilatatum e P. hispidum foi determinada por cromatografia gasosa em coluna capilar HP-5 e espectrometria de massas. As três espécies do Cerrado apresentaram predominância de sesquiterpenos. Piper arboreum subsp arboreum apresentou como constituintes majoritários biciclogermacreno (12,1%), 10-epi-g-eudesmol (11,6%) e óxido de cariofileno (10,1%). Em P. dilatatum os constituintes em maior quantidade foram cis-b-ocimeno (19,6%) e b-cariofileno (11,3%) e em P. hispidum foram b-pineno (19,7%), a-pineno (9,0%).

Piper arboreum subsp arboretum; Piper dilatatum; Piper hispidum; óleos essenciais; Distrito Federal; Mata Atlântica


The chemical composition of the essential oils of three species of Piper, namely Piper arboretum subsp arboretum, P. dilatatum and P. hispidum, from the Cerrado (Brazillian savannah) was determined and compared with the composition of the oils from the same species collected in the Atlantic Rain Forest. Analyses were performed by gas chromatography and mass spectrometry using a HP5 capillary column. Sesquiterpenes were the major constituents of the oils. In P. arboreum subsp arboreum, bicyclogermacre (12.1%), 10-epi-g-eudesmol (11.6%) and caryophyllene oxide (10.1%) were the main constituents. For P. dilatatum cis-b-ocimene (19.6) and b-caryophyllene (11.3%) were the major compounds. The main components in P. hispidum oil were b-pinene (19.7%) and a-pinene (9.0%).

Piper arboreum subsp arboretum; Piper dilatatum; Piper hispidum; essential oil; Brazillian savannah; Atlantic rain forest


ARTIGO

Análise dos óleos essenciais de três espécies de Piper coletadas na região do Distrito Federal (Cerrado) e comparação com óleos de plantas procedentes da região de Paraty, RJ (Mata Atlântica)

Analysis of the essential oil of three species of Piper collected in the region of the Distrito Federal (Cerrado – Brazilian Savannah) and comparison with oils of plants from region of Paraty, State of Rio de Janeiro (Atlantic Rain Forest)

Miriam Cristina Leone PotzernheimI; Humberto Ribeiro BizzoII; Roberto Fontes VieiraI,* * E-mail: rfvieira@cenargen.embrapa.br, Tel. + 55-61-34484788, Fax + 55-61-33403624

IEMBRAPA, Recursos Genéticos e Biotecnologia, Caixa Postal 02372, 70770-900, Brasília, D.F, Brasil

IIEMBRAPA, Centro Nacional de Pesquisa de Tecnologia Agroindustrial de Alimentos, Av. das Américas, 29501,Guaratiba, 23020-470, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

RESUMO

Foi determinada a composição química dos óleos essenciais de 3 espécies do gênero Piper coletadas em Matas de Galeria no Cerrado, e comparada com composição dos óleos das mesmas espécies oriundas da Mata Atlântica. A composição química do óleo de Piper arboreum subsp arboreum, P. dilatatum e P. hispidum foi determinada por cromatografia gasosa em coluna capilar HP-5 e espectrometria de massas. As três espécies do Cerrado apresentaram predominância de sesquiterpenos. Piper arboreum subsp arboreum apresentou como constituintes majoritários biciclogermacreno (12,1%), 10-epi-g-eudesmol (11,6%) e óxido de cariofileno (10,1%). Em P. dilatatum os constituintes em maior quantidade foram cis-b-ocimeno (19,6%) e b-cariofileno (11,3%) e em P. hispidum foram b-pineno (19,7%), a-pineno (9,0%).

Unitermos:Piper arboreum subsp arboretum, Piper dilatatum, Piper hispidum, óleos essenciais, Distrito Federal, Mata Atlântica.

ABSTRACT

The chemical composition of the essential oils of three species of Piper, namely Piper arboretum subsp arboretum, P. dilatatum and P. hispidum, from the Cerrado (Brazillian savannah) was determined and compared with the composition of the oils from the same species collected in the Atlantic Rain Forest. Analyses were performed by gas chromatography and mass spectrometry using a HP5 capillary column. Sesquiterpenes were the major constituents of the oils. In P. arboreum subsp arboreum, bicyclogermacre (12.1%), 10-epi-g-eudesmol (11.6%) and caryophyllene oxide (10.1%) were the main constituents. For P. dilatatum cis-b-ocimene (19.6) and b-caryophyllene (11.3%) were the major compounds. The main components in P. hispidum oil were b-pinene (19.7%) and a-pinene (9.0%).

Keywords:Piper arboreum subsp arboretum, Piper dilatatum, Piper hispidum, essential oil, Brazillian savannah, Atlantic rain forest.

INTRODUÇÃO

A família Piperaceae é conhecida tradicionalmente como aromática. O gênero Piper, o mais representativo da família, comum em matas de galeria, inclui espécies já conhecidas como produtoras de óleo essencial tais como P. arboreum, Piper cernuum, P. hispidum, P. regnellii, e P. tuberculatum (Silva et al., 1998; Constantin et al., 2001; Santos, 2001; Mesquita et al., 2005; Pessini et al., 2005).

Extratos de diversas espécies de Piper indicam aplicações medicinais e propriedades inseticidas, bactericidas e fungicidas (Constantin et al., 2001; Pessini et al., 2003; Bara; Vanetti, 1997/1998). A análise de algumas espécies mostrou a presença de compostos com ação psicotrópica, antimicrobiana, antioxidante, citotóxica, inseticida, fungicida e antileishmania. Várias destas espécies produzem óleos essenciais compostos por monoterpenos, sesquiterpenos e arilpropanóides (Silva et al., 1998; Santos et al., 2001; Nakamura et al., 2006).

Estudos com populações silvestres de plantas aromáticas e medicinais, relacionando a composição química com área de ocorrência destas espécies, têm demonstrado a existência de variação genética entre plantas de diferentes populações (Vieira; Simon, 2000).

A variabilidade na produção e teor de óleos essenciais é conhecida por ser afetada por fatores ambientais tais como luz, disponibilidade de nutrientes, estação do ano, período do dia, ciclo e parte da planta (Muller-Riebau et al. 1997; Perri et al. 1999; Vesela et al. 1999; Carvalho-Filho et al., 2006), como também por fatores genéticos (Vieira et al., 2001; Skoula et al. 2000; Tavares et al., 2005).

Um exemplo de aproveitamento da variabilidade genética de compostos secundários é o manjericão (Ocimum basilicum L.), do qual existem mais de 40 tipos descritos, a maioria comercializada nos Estados Unidos e Europa, com fins culinários, ornamentais e aromáticos (Simon et al. 1999). Estas variedades foram selecionadas por muitos anos, e para diferentes propósitos. A seleção de diferentes aromas em alfavacas buscando espécies de interesse para a indústria de cosméticos e higiene, levou à formação de tipos químicos ricos em certos compostos, sendo denominados em função de seus altos teores de linalol, metilchavicol, eugenol, citral, entre outros (Simon et al., 1999).

O objetivo do presente trabalho foi avaliar quantitativa e qualitativamente o óleo essencial presente em Piper arboreum subsp. arboreum Aubl., Piper dilatatum Rich. e Piper hispidum Sw. que ocorrem no Distrito Federal e verificar se a composição do óleo essencial nestas espécies varia em relação ao relatado para estas espécies oriundas da Mata Atlântica (Santos et al., 2001).

MATERIAL E MÉTODOS

Folhas de P. arboreum subsp. arboreum, P. dilatatum e P. hispidum foram coletadas na Fazenda Sucupira, Brasília, de propriedade da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em março de 2004. As folhas foram retiradas dos ramos, pesadas e armazenadas em sacos de papel e secas em estufa de ar circulante a 38 ºC por um período de 2 dias. O óleo essencial foi extraído por hidrodestilação em aparelhos de Clevenger modificados.

Para avaliação da composição dos óleos das espécies de Piper, foi utilizado um cromatógrafo a gas Agilent 6890N equipado com coluna capilar HP-5 (25m x 0,32mm x 0,25 mm). A programação de temperatura do forno foi de 60º a 240 ºC, a 3 ºC/min, usando-se hidrogênio como gás carreador (1,4 mL/min). Foram injetados 0,05 ml de óleo puro no modo com divisão de fluxo (1:100; injetor a 250 ºC). Os espectros de massa foram obtidos em um sistema Agilent 5973N operado no modo impacto de elétrons (EIMS) a 70 eV, acoplado a um cromatógrafo Agilent 6890 equipado com uma coluna HP-5 MS (30m x 0,25mm x 0,25 mm), usando o mesmo procedimento de injeção e programa de temperatura como descrito acima. O hélio foi o gás carreador (1,0 mL/min). Os índices de retenção foram calculados a partir dos tempos de retenção dos componentes dos óleos e aqueles de uma série de n-alcanos (C7-C26). A identificação dos constituintes foi realizada por comparação dos espectros de massa obtidos com os dados de biblioteca espectral (Wiley 6th ed.) e pelos dos índices de retenção calculados e comparados com valores publicados (Adams, 2001).

RESULTADOS

O rendimento de óleo essencial de Piper arboreum subsp.arboreum foi de 0,3% (Tabela 1). Foram identificados 25 constituintes representando 70,2% do óleo essencial. Os únicos monoterpenos identificados foram d-3-careno e linalol, representando apenas 2% do total do óleo volátil. Entre os demais constituintes 39,4% são sesquiterpenos não oxigenados e 27,3% são sesquiterpenos oxigenados. Os constituintes presentes em maior concentração foram biciclogermacreno (12,1%), 10-epi-g-eudesmol (11,6%), espatulenol (8,4%), óxido de cariofileno (10,1%) e g-eudesmol (6,7%). A composição deste óleo essencial é apresentada na Tabela 2.

A destilação das folhas de P. dilatatum forneceu 0,4% de óleo essencial (Tabela 1). Foram identificados 95,5% dos constituintes do óleo essencial correspondendo a 32 compostos, sendo 24,3% de monoterpenos não oxigenados, 5,4% de monoterpenos oxigenados, 24,3% sesquiterpenos não oxigenados e 27% sesquiterpenos oxigenados. Neste óleo volátil foram encontrados em maior quantidade cis-b-ocimeno (19,6%), b-cariofileno (11,3%), germacreno D (8,8%), biciclogermacreno (8,8%), espatulenol (6,5%) e óxido de cariofileno (5,3%) (Tabela 2).

A destilação das folhas de Piper hispidum teve rendimento de 0,3% (Tabela 1). Foram identificados 26 compostos no óleo essencial, sendo que destes 23% são monoterpenos não oxigenados, 11,5% monoterpenos oxigenados, 15,4% sesquiterpenos não oxigenados e 34,6% sesquiterpenos oxigenados. Os constituintes em maior quantidade foram: b-pineno (19,7%), a-pineno (9,0%), d-3-careno (7,4%), a-cadinol (6,9%) e espatulenol (6,2%) (Tabela 2).

DISCUSSÃO

A avaliação da composição dos óleos voláteis de P. arboreum subsp arboreum coletados na Mata Atlântica por Santos et al. (2001) mostrou que cerca de 66% deste óleo essencial é constituído de sesquiterpenos, sendo um resultado semelhante ao observado para a mesma espécie oriunda do Distrito Federal. No óleo obtido da espécie da Mata Atlântica os constituintes majoritários foram g-eudesmol, a-eudesmol e bulnesol, enquanto que no óleo do material coletado no Cerrado biciclogermacreno, b-cariofileno e 10-epi-g-eudesmol estavam presentes em maior quantidade (Tabela 3). Apesar da semelhança nas classes dos constituintes, apenas 8 constituintes estão presentes nos dois óleos.

A composição do óleo essencial de P. dilatatum do Distrito Federal (Cerrado) apresentou 15 constituintes em comum com a mesma espécie oriunda da Mata Atlântica. As relações entre monoterpenos e sesquiterpenos, entretanto, são diferentes. Neste estudo, na amostra da região do Distrito Federal (Cerrado) predominaram os sesquiterpenos; na amostra proveniente da Mata Atlântica (Santos et al., 2001) predominaram os monoterpenos (Tabela 3).

No óleo de P. hispidum da região do Distrito Federal (Cerrado) verificou-se a presença de 33,5% de monoterpenos, enquanto que no óleo essencial proveniente da Mata Atlântica foram encontrados apenas 2% (Tabela 3). A composição do óleo volátil e seus componentes principais foi diferente nas plantas do Distrito Federal e da Mata Atlântica, sendo apenas 6 dos constituintes iguais: a-pineno, b-pineno, espatulenol, óxido de cariofileno, epóxido de humuleno II e cubenol.

A composição do óleo essencial de espécies de Piper foi bastante diferente para P. arboreum, P. dilatatum e P. hispidum da Mata Atlântica e do Cerrado. Estas diferenças, podem ser devidas a fatores ambientais ou genéticos, sendo necessários estudos em ambiente controlado com plantas das duas procedências para estabelecer conclusões mais definitivas.

CONCLUSÕES

O rendimento de óleo essencial de P. arboreum, P. dilatatum e P. hispidum no Cerrado variou entre 0,3 e 0,4%. Houve predominância de sesquiterpenos em todas as espécies. Apenas espatulenol, óxido de cariofileno, b-eudesmol, a-cadinol foram comuns às três espécies estudadas no cerrado.

A composição dos óleos essenciais de Piper arboreum, P. dilatatum e P. hispidum procedentes do Cerrado e da Mata Atlântica apresentou grandes variações. Poucos constituintes aparecem em ambos os óleos das diferentes localidades, e nenhum constituinte majoritário foi coincidente.

O reconhecimento da existência de raças químicas é importante quando se pensa na coleta de plantas medicinais e aromáticas, tanto para estudos químicos e farmacológicos, como para estudos agronômicos, nos quais se tenta avaliar e melhorar a capacidade destas plantas de produzirem determinado constituinte químico. É fundamental que a conservação e o uso dos recursos genéticos de plantas medicinais e aromáticas tenham como base a coleta de germoplasma preservando as diferentes raças químicas existentes, permitindo ao usuário deste material genético acesso a uma maior variabilidade química.

É importante considerar que o uso de espécies com potencial medicinal e mesmo industrial deve ser precedido de um estudo de avaliação geográfica em relação à produção das substâncias de interesse. Além da variabilidade química apresentada decorrente de diferentes ambientes, é importante considerar as variações decorrentes de diferenças genéticas, que são fundamentais para uma abordagem posterior para domesticação e melhoramento das espécies de interesse.

Recebido em 26/09/05.

Aceito em 07/01/06

  • Adams R.P 2001. Identification of Essential Oils Components by Gás Chromatography/ Quadrupole Mass Spectroscopy. Carol Stream IL: Allured Publishing Corporation, 456 pp.
  • Bara MTF, Vanetti MCD 1997-1998. Estudo da atividade antibacteriana de plnatas medicinais, aromáticas e corantes naturais. Rev Bras Farmacogn 7-8: 22-34.
  • Carvalho-Filho JLS, Blank AF, Alves PB, Ehlert PAD, Melo AS, Cavalcanti SCH, Arrigoni-Blank MF, Silva-Mann R 2006. Infl uence of the harvesting time, temperature and drying period on basil (Ocimum basilicum L.) essential oil. Rev Bras Farmacogn 16: 24-30.
  • Constantin MB, Sartorelli P, Limberger R, Henriques AT, Steppe M, Ferreira MJP, Ohara MT, Emerenciano VP, Kato MJ 2001. Essential oils from Piper cernuum and Piper regnellii: Antimicrobial activities and analysis by GC/MS and 13C-NMR. Planta Med 67: 771-773.
  • Mesquita JMO, Cavaleiro C, Cunha AP, Lombardi JA, Oliveira AB 2005. Estudo comparativo dos óleos voláteis de algumas espécies de Piperaceae. Rev Bras Farmacogn 15: 6-12.
  • Muller-Riebau FJ, Berger BM, Yegen O, Cakir C 1997. Seasonal variation in the chemical compositions of essential oils of selected aromatic plants growing in Turkey. J Agric Food Chem 45:4821-4825.
  • Nakamura CV, Santos AO, Vendrametto MC, Luize PS, Dias-Filho BP, Cortez DAG, Ueda-Nakamura T 2006. Atividade antileishmania do extrato hidroalcoólico e de frações obtidas de folhas de Piper regnellii (Miq.) C. DC. var. pallescens (C. DC.) Yunck. Rev Bras Farmacogn 16: 61-66.
  • Perri NB, Anderson RE, Brennan NJ, Douglas MH, Heaney AJ, McGimpsey JA, Smallfield BM 1999. Essential oils from Dalmatian Sage (Salvia officinalis L.): Variations among individuals, plant parts, seasons, and sites. J Agric Food Chem 47:2048-2054.
  • Pessini GL, Holetz FB, Sanches NR, Cortez DAG, Dias-Filho BP, Nakamura CV 2003. Avaliação da atividade antibacteriana e antifúngica de extratos de plantas utilizados na medicina popular. Rev Bras Farmacogn 13(Supl. 1): 21-24.
  • Pessini GL, Dias-Filho BP, Nakamura CV, Ferreira AG, Cortez DAG 2005. Neolignanas e análise do óleo essencial das folhas de Piper regnellii (Miq.) C. DC. var. pallescens (C. DC.) Yunck. Rev Bras Farmacogn 15: 199-204.
  • Santos PRD, Moreira DL, Guimarães EF, Kaplan MAC 2001. Essential oil analysis of 10 Piperaceae species from the Brazilian Atlantic Forest. Phytochemistry 58: 547-551.
  • Simon JE, Morales MM, Phipper W, Vieira RF, Zao Z 1999. Basil: a source of aroma compounds and a popular culinary and ornamental herb. In: Janick, J. New Crops and New Uses: Biodiversity and Agricultural Sustainability ASHS press. pp. 499-505.
  • Silva RV, Navickiene HMD, Kato MJ, Bolzani VS, Méda CI, Young MCM, Furlan M 1998. Antifungal amides from Piper arboreum and Piper tuberculatum Phytochemistry 49: 461-464.
  • Skoula M, Abbes JE, Johnson CB 2000. Genetic variation of volatile oils and rosmarinic acid in populations of Salvia sufruticosa Mill. growing in Greece. Biochem Syst Ecol 28:551-561.
  • Tavares ES, Julião LS, Lopes D, Bizzo HR, Lage CLS, Leitão SG 2005. Análise do óleo essencial de folhas de três quimiotipos de Lippia alba (Mill.) N. E. Br. (Verbenaceae) cultivados em condições semelhantes. Rev Bras Farmacogn 15: 1-5.
  • Vesela D, Sman D, Valteronová I, Vanek T 1999. Seasonal variations in the contents of taxanes in the bark of Taxus baccata L. Phytochem Anal 10:319-321.
  • Vieira RF, Simon JE 2000. Chemical characterization of basil (Ocimum spp.) germplasm used in the markets and traditional medicine in Brazil. Econ Bot 54: 207-216.
  • Vieira RF, Grayer R, Paton A, Simon JE 2001. Genetic diversity of Ocimum gratissimum L. based on volatile oil constituents, flavonoids and RAPD markers. Biochem Syst Ecol 29: 287-304.
  • *
    E-mail:
    rfvieira@cenargen.embrapa.br, Tel. + 55-61-34484788, Fax + 55-61-33403624
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      08 Fev 2008
    • Data do Fascículo
      Jun 2006

    Histórico

    • Aceito
      07 Jan 2006
    • Recebido
      26 Set 2005
    Sociedade Brasileira de Farmacognosia Universidade Federal do Paraná, Laboratório de Farmacognosia, Rua Pref. Lothario Meissner, 632 - Jd. Botânico, 80210-170, Curitiba, PR, Brasil, Tel/FAX (41) 3360-4062 - Curitiba - PR - Brazil
    E-mail: revista@sbfgnosia.org.br