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Toxicidade aguda do extrato aquoso de folhas de Erythrina velutina em animais experimentais

Acute toxicity of the aqueous extract of Erythrina velutina leaves in experimental animals

Resumos

Este trabalho teve como objetivo a avaliação da toxicidade aguda do extrato aquoso de folhas de Erythrina velutina, espécie vegetal muito usada na medicina popular principalmente como tranqüilizante. O protocolo experimental utilizado seguiu o Guia para a Realização de Estudos de Toxicidade Pré-clínica de Fitoterápicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa, 2004). Ratos Wistar adultos foram tratados por via oral com a dose limite de 5 g/kg do extrato e observados por 14 dias consecutivos. Nenhum animal veio a óbito e nenhum sinal de toxicidade foi detectado nas observações comportamentais ou nas autópsias, indicando uma razoável atoxicidade do extrato.

Erythrina velutina; Fabaceae-Faboideae; mulungu; toxicidade aguda; fitoterapia


The aim of this work was to evaluate the acute toxicity of the aqueous extract of Erythrina velutina leaves, which is frequently used in folk medicine as a tranquilizer. The experimental design followed the Guide for Preclinical Toxicity Studies of Herbal Medicines from the Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa, 2004). Adult Wistar rats were treated per os with the limit dose of 5g/kg of the extract and then observed for 14 consecutive days. No animals died and no signs of toxicity were detected either during the behavioral observations or at the autopsies, what indicates a reasonable lack of toxicity for the extract.

Erythrina velutina; Fabaceae-Faboideae; mulungu; acute toxicity; phytotherapy


ARTIGO

Toxicidade aguda do extrato aquoso de folhas de Erythrina velutina em animais experimentais

Acute toxicity of the aqueous extract of Erythrina velutina leaves in experimental animals

Ariadne Conceição Santos CraveiroI; Deise Maria Monteiro CarvalhoI; Rogéria de Souza NunesI; Ricardo FakhouriII; Sheila Alves RodriguesIII; Flavia Teixeira-SilvaI, * * E-mail: teixeira_silva@terra.com.br, Tel. +55-79-21056645, Fax +55-79-21056474

IDepartamento de Fisiologia, Universidade Federal de Sergipe, Avenida Marechal Rondon, s/n 49100-000 São Cristóvão-SE, Brasil

IIDepartamento de Medicina, Universidade Federal de Sergipe, Rua Cláudio Batista s/n Bairro Sanatório, 49060-100 Aracaju-SE, Brasil

IIILaboratório de Produtos Naturais, Universidade Tiradentes, Avenida Murilo Dantas, 300, Bairro Farolândia, 49032-490 Aracaju-SE, Brasil

RESUMO

Este trabalho teve como objetivo a avaliação da toxicidade aguda do extrato aquoso de folhas de Erythrina velutina, espécie vegetal muito usada na medicina popular principalmente como tranqüilizante. O protocolo experimental utilizado seguiu o Guia para a Realização de Estudos de Toxicidade Pré-clínica de Fitoterápicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa, 2004). Ratos Wistar adultos foram tratados por via oral com a dose limite de 5 g/kg do extrato e observados por 14 dias consecutivos. Nenhum animal veio a óbito e nenhum sinal de toxicidade foi detectado nas observações comportamentais ou nas autópsias, indicando uma razoável atoxicidade do extrato.

Unitermos:Erythrina velutina, Fabaceae-Faboideae, mulungu, toxicidade aguda, fitoterapia.

ABSTRACT

The aim of this work was to evaluate the acute toxicity of the aqueous extract of Erythrina velutina leaves, which is frequently used in folk medicine as a tranquilizer. The experimental design followed the Guide for Preclinical Toxicity Studies of Herbal Medicines from the Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa, 2004). Adult Wistar rats were treated per os with the limit dose of 5g/kg of the extract and then observed for 14 consecutive days. No animals died and no signs of toxicity were detected either during the behavioral observations or at the autopsies, what indicates a reasonable lack of toxicity for the extract.

Keywords:Erythrina velutina, Fabaceae-Faboideae, mulungu, acute toxicity, phytotherapy.

INTRODUÇÃO

Nos últimos vinte anos no Brasil, país com a maior diversidade vegetal do mundo, o número de informações sobre plantas medicinais tem crescido 8% anualmente (Brito & Brito, 1993). Em um país biologicamente tão rico, pesquisas com plantas medicinais deveriam ser mais incentivadas, visto que há grande tendência mundial de aumento na utilização de fitoterápicos (Brasil, 1998; Falcão et al., 2005; Barbosa-Filho et al., 2005; Mariz et al., 2006; Silva et al., 2006; Brandão et al., 2006; 2008; Carvalho et al., 2008; Veiga-Junior VF 2008). Este aumento justifica-se por se acreditar que os fitoterápicos apresentam menor número de efeitos colaterais que os medicamentos sintéticos, o que nem sempre é confirmado pelas pesquisas, e por se mostrarem aparentemente eficazes em casos onde a medicina convencional não alcançou resultados mais seguros (Calixto, 2000).

Dentre inúmeras plantas que estão sendo estudadas, nos dias de hoje, algumas são capazes de atuar no comportamento, humor, pensamento e sensações, e o entendimento de seus mecanismos de ação, segurança e eficácia constituem um desafio para os pesquisadores (Almeida et al., 1999; 2001; Carlini, 2003; Carlini et al., 2006). Dentre as plantas medicinais com efeitos no sistema nervoso central, destacam-se as do gênero Erythrina, as quais são utilizadas como traqüilizantes (Camargo, 1997).

Pertencente a família Fabaceae-Faboideae (Papilonoideae), o gênero Erythrina é amplamente conhecido, ocorrendo nas regiões tropicais e sub-tropicais do mundo. Possui cerca de 110 espécies, das quais 70 são nativas das Américas. Estas plantas são a principal fonte dos alcalóides tetracíclicos tipo eritrina que foram originalmente identificados em 1937 por Folkers & Major (Nkengfack et al., 1994).

No Brasil são catalogadas cerca de doze espécies de Erythrina (EPAMIG, 1993), sendo as duas principais E. velutina, originária do nordeste e E. mulungu, nativa do sudeste (Neill, 1988).

A E. velutina, popularmente conhecida como "mulungu", "suínã", "canivete" ou "corticeira" (Lorenzi, 1992), é um arbusto pequeno, de caule tortuoso e flores vermelho-alaranjadas (EPAMIG, 1993). O infuso das cascas é empregado como calmante e sedativo de tosses e bronquites, bem como para tratamento de verminoses e hemorróidas (Lorenzi, 1992; Agra et al., 2007; 2008). Estudos fitoquímicos tem mostrado a presença de alcalóides e flavonóides (Cunha et al., 1996; Rabelo et al., 2001; ISI-Web of knowledge, 2008)

Estudos farmacológicos realizados em diferentes laboratórios brasileiros têm demonstrado atividades antinociceptiva, ansiolítica/sedativa, relaxante muscular e antibacteriana de extratos de Erythrina velutina (Marchioro et al., 2005; Dantas et al., 2004; Vasconcelos et al., 2004; Virtuoso et al., 2005; Raupp, 2006; Santos et al., 2007). No entanto, estudos toxicológicos que comprovem a segurança de seu uso, apesar de muito importantes (Fuji, 2001) ainda são muito escassos.

Em 2001, Bomfim demostrou o caráter razoavelmente atóxico do extrato aquoso de folhas de Erythrina velutina, num estudo de toxicidade aguda pré-clínica em que todos os animais sobreviveram à administração de 5g/kg do extrato. Contudo, esse estudo somente visou o cálculo da DL50, não atendendo a todas as recomendações atuais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa, 2004) para a realização de estudos de toxicidade pré-clínica de fitoterápicos (Anvisa-Resolução RE Nº 90, 16 de Março de 2004).

Diante desse contexto, uma avaliação toxicológica de extratos de Erythrina velutina em conformidade com os rigorosos critérios da Anvisa seria de grande interesse tanto científico quanto comercial, já que os resultados obtidos poderiam servir tanto ao conhecimento como ao desenvolvimento de um futuro fiterápico.

Visto que recentemente a Anvisa publicou o Guia para a Realização de Estudos de Toxicidade Pré-clínica de Fitoterápicos (RE Nº 90), o presente trabalho objetivou-se em avaliar a toxicidade aguda do extrato aquoso de folhas de Erythrina velutina, em conformidade com as normas publicadas.

MATERIAL E MÉTODOS

Coleta do material botânico

As folhas de Erythrina velutina foram coletadas no município de Simão Dias (10º 44' 18" S, 37º 48' 40" O), estado de Sergipe, Brasil, durante a estação de estiagem. A identidade botânica da planta foi confirmada através de comparação a uma espécime que se encontra depositada no Herbário da Universidade Federal de Sergipe sob o registro ASE 4126.

Preparação do extrato aquoso de folhas de Erythrina velutina

As folhas de Erythrina velutina foram completamente desidratadas em estufa de ar circulante (Marconi MA-037) a uma temperatura de 40 ºC e depois trituradas em moinho (Tecnal TE-650) até sua transformação em um pó fino. O extrato aquoso foi obtido a partir deste pó pela adição de água destilada a 100 ºC (1:40) deixando a mistura em infusão por 30 minutos. O infuso assim obtido foi filtrado sob vácuo, liofilizado (Freezone 4.5, Labconco) e estocado a 5 ºC para uso posterior.

Animais

Foram utilizados ratos Wistar adultos (de 2 a 3 meses de idade), machos (peso no início do experimento: média ± dp = 210,7 ± 51,3 g) e fêmeas (peso no início do experimento: média ± dp = 153,7 ± 30,3 g) obtidos no Biotério Central da Universidade Federal de Sergipe. Os animais foram mantidos em gaiolas com no máximo 5 animais, com livre acesso à água e comida, numa sala com temperatura controlada, em torno de 24 ºC, e ciclo claro/escuro natural (12 horas de claridade a partir das 05:30 h). Todos os experimentos foram aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Animais da Universidade Federal de Sergipe.

Ensaio toxicológico

O extrato aquoso de Erythrina velutina (Ev), foi dissolvido em água destilada e administrado, por via oral, a um grupo de 12 animais (Ev: 6 machos e 6 fêmeas) em jejum por 12 horas, na dose de 5000 mg/kg, num volume de 20 ml/kg. O grupo controle (CTRL: 6 machos e 6 fêmeas) recebeu o mesmo volume de água destilada. Após a administração, durante as primeiras 12 horas, nos períodos de 15, 30 e 60 minutos e a cada 4 horas foram observados sinais tóxicos de caráter geral, sendo avaliados os seguintes parâmetros: atividade motora, respiração, reflexos corneal, de endireitamento e de retirada (cauda), tônus corporal, quantidade de bolos fecais, e presença de cianose, piloereção, contorções, ptose palpebral, tremores, convulsões, ataxia, hipnose, urina vermelha e diarréia. Com exceção da quantidade de bolos fecais, os demais parâmetros foram avaliados através de escalas analógicas unipolares variando de 0 a 4 pontos (cianose, piloereção, contorções, ptose palpebral, tremores, convulsões, ataxia, hipnose e urina vermelha), ou bipolares variando de 0 a 8 pontos, sendo 4 o valor representante da normalidade (atividade motora, respiração, reflexos corneal, de endireitamento e de retirada, tônus corporal) (Brito, 1995). A partir da 24ª hora até 14 dias após a administração da dose, foi observada diariamente a variação de peso. Ao fim do período de observação, foi contabilizado o número de mortes para cálculo da DL50 (Litchfield & Wilcoxon, 1949) e todos os animais sobreviventes foram eutanasiados e autopsiados, sendo observadas as características macroscópicas dos pulmões, rins, intestinos, fígado, gônadas e coração.

Análise estatística

As medidas de toxicidade geral, obtidas durante as 12 horas de observação pós-administração do extrato, por apresentarem nível de mensuração ordinal, foram analisadas por teste de Mann-Whitney, comparando-se os grupos CTRL e Ev em cada momento de observação. Já as medidas de peso obtidas diariamente por 14 dias foram analisadas por ANOVA de duas vias (fator 1: tratamento; fator 2: dia).

RESULTADOS

Não houve mortos durante todo o período de observação (14 dias) após a administração do extrato aquoso de Erythrina velutina na dose de 5 g/kg, considerada como dose limite para avaliação toxicológica aguda (Anvisa, 2004; Barros & Davino, 2003). Por esta razão, não houve cálculo de DL50.

Nas primeiras 12 horas pós-administração, nenhum animal apresentou cianose, piloereção, contorções, ptose palpebral, tremores, convulsões, ataxia, hipnose, urina vermelha ou diarréia. Também não existiram diferenças significativas entre os grupos tratados para os parâmetros atividade motora, respiração, reflexos corneal, de endireitamento e de retirada, tônus corporal e quantidade de bolos fecais (Tabela 1).

Quanto ao peso (Figura 1), a ANOVA não mostrou interação, nem diferença significativa entre os grupos CTRL e Ev, sendo que os dois ganharam peso ao longo das duas semanas de observação (F13,286 = 77,09; p = 0.000).


O exame macroscópico das vísceras dos animais não detectou alterações relevantes em nenhum dos grupos tratados.

DISCUSSÃO

O objetivo do presente estudo foi avaliar a toxicidade aguda do extrato aquoso de folhas de Erythrina velutina, em conformidade com as normas atuais da Anvisa (2004).

Os resultados obtidos indicam que o extrato aquoso de folhas de Erythrina velutina, administrado agudamente, é atóxico por via oral em ratos, uma vez que não foram observados mortalidade ou sintomas adversos após a administração da dose limite de 5 g/kg. Este resultado já era de certa forma esperado, já que num estudo de DL50 realizado em camundongos (Bonfim, 2001) também não foram observadas mortes na mesma dose.

Exames histopatológicos não se fizeram necessários, uma vez que não foram observadas alterações nas autópsias.

Já que não houve toxicidade aguda, a avaliação da toxicidade crônica deverá ser o próximo passo no estudo toxicológico da planta.

Em resumo, o uso agudo da infusão de folhas de Erythrina velutina pela medicina popular pode ser considerado seguro, além de não representar risco à sobrevivência da planta (Zschocke et al., 2000), o que, somado ao fato de que seus efeitos farmacológicos já vêm sendo comprovados (Dantas et al., 2004; Marchioro et al., 2005), torna a E. velutina uma excelente candidata para o desenvolvimento de um futuro fitoterápico.

AGRADECIMENTOS

O presente estudo recebeu apoio financeiro da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Sergipe (FAP-SE).

Recebido 7 Outubro 2008

Aceito 20 Novembro 2008

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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      09 Mar 2009
    • Data do Fascículo
      Dez 2008

    Histórico

    • Aceito
      20 Nov 2008
    • Recebido
      07 Out 2008
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