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Apresentação

Apresentação

Carlos Benedito Campos Martins

O interacionismo simbólico ocupa uma posição de destaque no contexto teórico-metodológico e no processo de investigação de diversas ciências sociais contemporâneas, destacadamente no interior da sociologia, antropologia e psicologia social. O presente dossiê procura salientar determinados elementos históricos e intelectuais que estiveram presentes no longo processo de formação do interacionismo. Enfoca também o posterior desenvolvimento do interacionismo simbólico, destacando a interface e diálogo que gradativamente passou a manter com outras vertentes teóricas contemporâneas do campo das ciências sociais. Sem desconhecer a presença de determinados pensadores europeus na sua constituição, especialmente de Georg Simmel, a produção intelectual existente sobre a corrente interacionista tende a indicar que suas bases angulares foram construídas a partir da contribuição de certos pesquisadores e filósofos norte-americanos. Nesse sentido, o dossiê, inicialmente, concentra sua atenção no Departamento de Sociologia da Universidade de Chicago, que constituiu o lócus por excelência do processo de germinação e constituição do interacionismo simbólico, destacando dois períodos distintos de sua existência (LE BRETON, 2008; MAINES, 2001; ROCK, 1979; STRAUSS & FISHER, 1978; MELTZER et al, 1975; FARIS, 1967).

Apoiando-se em trabalhos clássicos a respeito da trajetória do Departamento de Sociologia de Chicago, o dossiê destaca que durante o primeiro período - que abarca a fundação do próprio Departamento, em 1892, até os primeiros anos da década de 1930 - o grupo pioneiro de docentes e filósofos que, direta ou indiretamente, contribuíram para o seu desenvolvimento, entre os quais se destacaram Robert Park, William Thomas, Ernest Burguess, Ellsworth Faris, John Dewey, George Herbert Mead, Charles Cooley, entre outros, não possuía o propósito de formalizar um programa de pesquisa que convergisse para a edificação de uma nova corrente teórica na sociologia. No entanto, as pesquisas e reflexões realizadas no seu interior alicerçaram o caminho para a emergência do interacionismo simbólico, que foi formalizado e codificado num momento posterior (CALHOUM, 2007; CHAPOULLIE, 2001; BULMER, 1984; BLUMER, 1986).

O segundo período do Departamento contemplado pelo dossiê compreende o período imediatamente do pós-guerra até metade da década de 1950, que contou com a participação de uma nova geração de docentes, a maioria deles formados no próprio Departamento, que levaram adiante o legado intelectual dos pioneiros, entre os quais se destacam Louis Wirth, Everett Hughes, Loyd Warner, Anselm Strauss e Robert Redfield. Um ex-aluno de Mead, Herbert Blumer assumiu a tarefa intelectual de codificar determinados pressupostos teóricos e metodológicos que se encontravam subjacentes nos trabalhos e reflexões realizados na década de 1920, no interior do Departamento de Sociologia, e integrá-los em um corpus teórico denominado por ele de interacionismo simbólico (FINE, 1995; BLUMER, 1969).

Esse segundo período da história do Departamento de Sociologia de Chicago produziu uma plêiade de pesquisadores, cujos trabalhos teriam um significativo impacto nas ciências sociais contemporâneas, particularmente na sociologia, entre os quais se destacam Ralph Turner, Gregory Stone, Fred Davis e Helena Lopata. Em torno dessa época, surgem também determinadas obras que influenciaram o desenvolvimento das ciências sociais, tais como The Presentation of the Self in Everyday Life, de Erving Goffman, Boys in White, de Anselm Strauss, Everett Hughes e Howard Becker, Symbolic Crusade, de Joseph Gusfield, Outsiders, de Becker, Profession of Medicine, de Eliot Freidson, entre outros trabalhos. Apesar de eventuais diferenças intelectuais existentes entre esses e outros pesquisadores formados nesse período pelo Departamento de Sociologia de Chicago, eles compartilhavam entre si determinadas afinidades eletivas na realização do trabalho intelectual, uma vez que enfatizavam a elaboração de trabalhos empíricos, procuravam compreender a trama das ações humanas e processos interacionais que ocorrem em situações particulares e contextuais específicas, nutriam uma atitude cética com relação a formulações teóricas desenraizadas do mundo real e expressavam uma refinada ironia intelectual diante das definições oficiais da realidade social e das formulações de seus representantes. Nesse sentido, suas obras aproximaram-se intelectualmente da perspectiva interacionista que vinha se desenvolvendo naquele momento no interior do Departamento de Sociologia.

A despeito da qualidade acadêmica desses trabalhos e das pesquisas realizadas no período inicial do Departamento de Chicago, eles ocuparam uma posição de relativa invisibilidade tanto no contexto da sociologia internacional quanto no da sociologia norte-americana por um longo período. Em larga medida, o predomínio da análise estrutural-funcional no período pós-guerra - surgida com o advento da obra The Structure of Social Action, de Talcott Parsosn, em 1937, professor do Departamento de Sociologia de Harvard e o desenvolvimento dos surveys e da pesquisa funcionalista levado a cabo por Robert Merton e Paul Lazersfeld no Departamento de Sociologia de Columbia - contribuiu para obscurecer a relevante produção intelectual dos sociólogos do Departamento de Chicago. A crise da análise estrutural-funcional ocorrida na década de 1960 abriu um espaço para uma maior divulgação e penetração na comunidade acadêmica da tradição dos trabalhos realizados no interior do Departamento de Chicago, tanto no período inicial, quanto no pós-guerra. De certa maneira, a intensificação da crise da análise estrutural-funcional, no final da década de 1960, alçou a perspectiva interacionista como uma das alternativas teóricas existentes nas ciências sociais, particularmente na sociologia, às formulações da tríade Parsons, Merton-Lazersfled e de seus seguidores acadêmicos (CALHOUN & VANANTWERPEN, 2007, p. 367-410; GOULDNER, 1970).

A partir do final da década de 1960, vários pesquisadores de diferentes países passaram a demonstrar um interesse intelectual pela produção dos trabalhos do Departamento de Chicago e sua relação com o desenvolvimento do interacionismo simbólico. Nesse sentido, Manuel Castells publicou, em 1968, um artigo denominado Y a-t-il une sociologie urbaine? no qual procurou recuperar os trabalhos realizados pelos pesquisadores de Chicago sobre o espaço urbano. A coletânea de textos, organizados por Isaac Joseph e Yves Grafmeyer, denominado L'école de Chicago: Naissance de l'écologie urbaine divulgou textos de Robert Park, Ernest Burgess, Roderick MacKenzie, Louis Wirth, até então relativamente pouco conhecidos e divulgados no contexto das ciências sociais francesa. Posteriormente, Isaac Joseph publicaria um livro, no qual analisou e contribuiu para divulgar o trabalho realizado por Erving Goffman, intitulado Erving Goffman et la microssociologie. Na Suécia, Ulf Hannerz, publicou um trabalho denominado Exploring the City, no qual procurou incorporar na antropologia os trabalhos realizados pelos sociólogos de Chicago. No contexto norte-americano, onde reinou nos handbooks um longo silêncio sobre a sociologia de Chicago, ocorreu também uma mudança em direção a uma maior divulgação de sua produção; Lewis Coser, em seu livro Master of Sociological Thought, incluiu a presença de Robert Park, George Herbert Mead, William Thomaz e Florian Znaniecki entre pensadores que contribuíram para o desenvolvimento da sociologia. De tal forma que, de pouco a pouco, a produção do Departamento de Chicago e sua relação com a germinação e desenvolvimento do interacionismo passou a ocupar uma posição de destaque no panorama das ciências sociais norte-americanas e no contexto internacional (CASTELLS, 1968, p. 72-90; COSER, 1971; ISAAC & GRAFMEYER, 1979; HANNERZ, 1980; ISAAC, 1998).

A partir da década de 1970, o interacionismo simbólico expandiu no contexto da sociologia norte-americana e, simultaneamente, projetou sua presença no cenário internacional das ciências sociais. Em 1977, ocorreu a criação da revista Symbolic Interaction, que vem divulgando trabalhos de pesquisa que mantêm uma relação de proximidade intelectual com a perspectiva interacionista e, ao mesmo tempo, tem se constituído como um frutífero espaço de reflexão acadêmica sobre o potencial teórico e empírico do interacionismo na análise de diferentes fenômenos sociais existentes no contexto da sociedade contemporânea. Gradativamente, o interacionismo passou de uma situação de oposição à sociologia funcionalista para ocupar um lugar destacado no panorama teóricometodológico das ciências sociais contemporâneas, apresentando contribuições significativas para enfrentar o desafio intelectual da relação existente entre os níveis micro e macro da vida social, para analisar a interação entre agente e estrutura social. Um conjunto de trabalhos próximos de sua perspectiva tem possibilitado a exploração de temas como o processo de constituição de identidade pessoal/social, a luta pelo reconhecimento pessoal/social, o controle das emoções na vida social, conduzidos num contínuo esforço de articular níveis macro, meso e micro existentes na vida social (TURNER, 2011, p. 330-339; SCHEFF, 2005, 2006; COLLINS, 2004; FINE, 1993, p. 61-81; MUSOLF, 1992, p. 171-189; HOCHSCHILD, 1983; STRYKER, 1980).

Tal como acontece historicamente com as correntes de pensamento científico, no bojo do processo de expansão do interacionismo, ocorreu também, no período pos-blumeriano, uma significativa diversificação no seu modus operandi. A constituição da chamada Escola (interacionista) de Iowa, liderada por Manford Kuhn, disposta a introduzir procedimentos quantitativos nos processos de pesquisa, expressa uma das facetas desse processo de diversificação interna do interacionismo. Ao mesmo tempo, passou a ocorrer um diálogo recíproco entre o interacionismo simbólico e as diferentes vertentes explicativas do mundo social, tais como fenomenologia, etnometodologia, teoria pós-moderna, feminismo, semiótica etc. (KELLY, 2008; MICHAEL et al, 2003).

Os textos que encerram o dossiê procuram ressaltar determinadas facetas do interacionismo simbólico em sua fase mais recente. Nesse sentido, explora a relação conceitual entre a corrente interacionista com estudos contemporâneos sobre cultura, poder, pós-estruturalismo e a denominada crítica pós-moderna e os estudos culturais, evidenciando-se um interesse por ampliar o espectro analítico da interação simbólica quando se consideram as próprias relações sociais em absoluto vazias (ou esvaziadas) de componentes políticos e estéticos, sob a importante consideração de observar os significados das interações simbolicamente mediadas na sua inserção em incontornáveis nexos entre cultura e poder. Aborda, também, a contribuição do interacionismo simbólico no desenvolvimento das teorias dos movimentos sociais, comtemplando a teoria do comportamento coletivo de Blumer até a teoria do frame da ação coletiva, com destaque para autores como David Snow e Robert Benford, identificando suas potencialidades e limites na análise de mobilizações coletivas no mundo contemporâneo, em relação às teorias tradicionalmente reconhecidas no campo da pesquisa e organização da intervenção social. A partir de uma minuciosa observação empírica realizada no Hospital das Clinicas da Universidade Federal do Paraná sobre pacientes que aguardam transplante hepático e dos que já o realizaram, o último texto do dossiê inspira-se nas contribuições de Goffman e de Strauss para analisar as interações entre diversos agentes implicados nesse processo. O artigo ilustra a pertinência teórica do interacionismo para analisar questões relacionadas à linguagem, ao status e à (re)construção da identidade de pacientes transplantados.

Embora o dossiê não tenha contemplado a presença da Escola de Chicago e do interacionismo simbólico nas ciências sociais brasileiras, deve-se registrar que, desde longa data, tem impactado o desenvolvimento da pesquisa no país.

Donal Pierson, ex-aluno de Robert Park, teve uma atuação dinâmica na divulgação dos trabalhos de Chicago e na formação de uma importante geração de cientistas sociais, dentre os quais se destacam Oracy Nogueira, Mario Wagner da Cunha, Florestan Fernandes e Juarez Brandão Lopes. No processo de institucionalização da pós-graduação brasileira, vários centros de antropologia e sociologia não apenas têm divulgado o legado intelectual do Departamento de Sociologia de Chicago, os trabalhos clássicos e atuais de interacionistas, como têm utilizado suas contribuições para a explicação da sociedade brasileira. Longe de pretender esgotar a complexidade do processo de gênese, desenvolvimento e impacto do interacionismo na sociologia contemporânea, o presente dossiê procura ressaltar o rico e atual legado dessa vertente teórica e metodológica que se encontra num constante movimento de autorrevisão e renovação intelectual e representa um frutífero instrumental intelectual no processo de investigação do mundo social (EUFRÁSIO, 1999; VALADARES, 2005).

Referências

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    11 Nov 2013
  • Data do Fascículo
    Ago 2013
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