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A VIDA ENSINA E O TEMPO TRAZ O TOM, MAS AINDA EXISTE GENTE QUE CANTA E QUE BRINCA: EDITORIA COMO RESISTÊNCIA POLÍTICA NAS MEMÓRIAS COMPARTILHADAS SOBRE A GESTÃO 2020-2023

Embalados pela música ‘A estrada’ do grupo “Cidade negra”, concluímos nossa gestão cantarolando “Você não sabe o quanto eu caminhei pra chegar até aqui. . .” e ao mesmo tempo lembrando que essa mesma música nos alerta: “A vida ensina e o tempo traz o tom, pra nascer uma canção, com a fé do dia a dia, encontro a solução”.

E, nesse embalo, lembramos da trajetória da Psicologia & Sociedade que, existindo desde 1986 como veículo de comunicação científica da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO), consolidou-se a partir da resistência a formas individualistas e abordagens exclusivamente experimentais de pesquisa em psicologia social, publicando textos: que dialogam criticamente com a literatura e com debates contemporâneos em relação ao tema abordado e ao campo de estudos em psicologia social (no âmbito das ciências humanas e sociais) e não apenas arrolam textos e autores; que sejam de abordagem explicitamente analítica, com solidez de argumentos e não apenas uma descrição de procedimentos, resultados e análises; e que apresentem contribuição inequívoca do manuscrito ao campo de estudos sobre o qual versa o texto sobre o campo teórico que aborda.

O modelo de gestão de nossa revista tem se atualizado ao longo dos últimos anos, com diferentes composições, conforme quadro apresentado no final deste texto.

Neste biênio 2022-2023, concluiu-se a gestão quadrienal 2020-2023 da coordenação editorial da revista Psicologia & Sociedade. Essa gestão foi colegiada, ainda que formalmente figuraram dois editores/as - Benedito Medrado (UFPE) e Simone Maria Hüning (UFAL) -, seis coeditores/as - Anita Guazzelli Bernardes (UCDB), Jorge Lyra (UFPE), Laura Vilela e Souza (USP), Lupicinio Iñíguez (UAB-Espanha), Maria Lucia Chaves Lima (UPFA), Mariana Prioli Cordeiro (USP) - e uma editora executiva - Ana Lídia Brizola (UFSC).

Essa coordenação editorial foi selecionada a partir de edital público (03 de julho de 2019) para uma gestão quadrienal (2020-2023) em processo conduzido por um representante da Direção Nacional da ABRAPSO 2018-2019 e editores/as com reconhecida atuação em revistas congêneres.

Nossa gestão teve como objetivo principal dar continuidade ao processo de consolidação e expansão da revista, fomentando a produção de conhecimento crítica, original, criativa e interdisciplinar, em consonância com os princípios ético-políticos que caracterizam a história da revista e da associação que ela representa.

Como objetivos específicos, buscamos:

1. Garantir a cuidadosa avaliação de escopo que privilegie produções críticas, originais, criativas e interdisciplinares, dada a natureza diversa e grande volume de produções que são submetidas à revista;

2. Tornar públicos, por diferentes meios, os princípios que conformam a matriz ética e a identidade política da revista e seu compromisso com a democratização do conhecimento;

3. Ampliar estratégias de divulgação da revista, de modo a potencializar a busca por suas publicações, em consonância com as atuais estratégias de produção de conhecimento científico, de pesquisa e pós-graduação e de avaliação de impacto;

4. Fortalecer o processo de internacionalização da Revista, aspirando à possibilidade de tornar-se referência da área para outros países, além do Brasil;

5. garantir celeridade no fluxo de publicações, de modo que o tempo entre apresentação de manuscrito, aprovação e publicação seja o mais breve possível;

6. Adequar-se às recentes reorientações nas bases de indexação e aos processos de avaliação Qualis Capes, com vistas a garantir a manutenção da boa avaliação atual;

7. Garantir recursos para custeio de despesas essenciais para o funcionamento da Revista, tendo em vista que a progressiva redução de investimentos do governo federal no apoio à edição de periódicos nacionais tem onerado a Gestão da ABRAPSO.

Como metas da gestão, buscamos: (a) adequação de procedimentos da revista em consonância com revisão das diretrizes do Qualis Periódicos CAPES, nos aspectos que consideramos necessários e pertinentes; (b) redução do tempo entre submissão e publicação; (c) estabelecimento de processo editorial multicêntrico colaborativo; (d) ampliação de estratégias de divulgação da revista como estratégia de democratização da informação e de ampliação de seu impacto e (e) investimentos em estratégias de internacionalização.

O trabalho dessa coordenação editorial se orientou a partir experiências prévias de colaboração mútua entre os/as editores/as, marcadas pelo compromisso político com os modos de fazer política da ABRAPSO, e se alicerçou a partir de leituras sobre panorama geral de desafios, externos e internos, que, historicamente, tornaram mais complexa a editoração de periódicos.

Assim, compuseram a gestão 2020-2023 cinco editores/as que integraram a coordenação editorial do quadriênio anterior (2016-2019), além de uma pesquisadora que compôs a equipe editorial na referida gestão e dois novos editores. Nessa composição, além da participação do pesquisador estrangeiro, garantimos a participação de pelo menos um/a pesquisador/a vinculado/a a instituições de quatro regiões do país.

Consideramos a inserção territorial estratégica e politicamente relevante, na medida em que afirma uma descentralização do corpo gestor da revista, incorporando possibilidades de articulação das diferentes regiões do país como modo de fortalecimento da divulgação da Revista, aproximação com características dos modos e condições de produção de conhecimento e enfrentamento às formas coloniais de produção do conhecimento científico.

Em termos gerais, vale ressaltar que esse quadriênio foi marcado por fortes ataques ao desenvolvimento da ciência e da educação em nosso país, a partir de práticas e discursos governamentais instrumentalizados por cortes no investimento público nesta área. O governo Bolsonaro expressou seu projeto necropolítico, anticientífico e negacionista também na redução do investimento na educação e na ciência e tecnologia, eliminando importantes editais de fomento, mas também definindo ciência a partir do seu utilitarismo. Não por acaso, as ciências humanas e sociais foram as mais atingidas. Esse cenário resultou na fragilização de várias instituições, especialmente as públicas, e vários veículos de comunicação científica, como os periódicos de acesso aberto e gratuito.

A gestão editorial, neste período, não foi fácil. Como desabafam Cristina Wolff, Luzinete Minella, Mara Lago e Tânia Ramos (2021WOLFF, Cristina Scheibe, Minella, Luzinete Simões, Lago, Mara Coelho Souza, & Ramos, Tânia Regina Oliveira (2021). Publicação científica como resistência feminista. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, 29(2), e82939. https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n282939
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), em Editorial da Revista Estudos Feministas, “continuar publicando . . . tornou-se um ato de resistência e de rebeldia. Com intenso trabalho voluntário das editoras e pareceristas . . . editar a revista com conteúdo científico. . . tornou-se algo que vai muito além de nosso trabalho acadêmico, mas que tem um forte sentido político no contexto em que estamos vivendo”.

Internamente, no âmbito da ABRAPSO, também vivenciamos conflitos marcados por divergências, antagonismos e acusações infundadas à coordenação editorial da revista, por parte da Diretoria da Associação (Gestão 2020-2021), que produziram violências, tensões e desgastes. Estes episódios impactaram o trabalho cotidiano da equipe, mas resultaram no seu fortalecimento, que se mostrou sempre dialógica e transparente em seus processos de comunicação com a comunidade e com a gestão da Associação. Ainda assim, esse difícil processo prejudicou o trabalho da equipe, que poderia ter ampliado ainda mais a produção e fortalecido o trabalho da revista, especialmente a partir de interlocuções com outras entidades e instituições do campo editorial e científico.

Ainda assim, a revista Psicologia & Sociedade conseguiu manter sua linha editorial crítica e de qualidade e sua publicação regular, graças a recursos da ABRAPSO, da Anpepp (via editais 2020 e 2021), do CNPq (via edital 2021), da PUCMG/FAPEMIG, da UFAL e especialmente do Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFPE (Via Programa de Apoio à Pós-graduação - PROAP/CAPES).

Neste período, a Capes também foi profundamente afetada pela gestão intencionalmente irresponsável, negacionista e anticientífica do governo Bolsonaro, que resultou na judicialização dos processos avaliativos relativos à pós-graduação e, consequentemente, atrasou a produção do Qualis Periódicos. Apesar disso, nossa revista manteve-se nos extratos mais elevados do Qualis (A2), na Avaliação de Periódicos Qualis 2017-2020, publicada em 2022. Tal feito evidencia não apenas a qualidade técnica dos nossos processos editoriais, mas sobretudo sua relevância para a área, na medida em que um dos critérios de avaliação tem como base o Índice H, que mensura o engajamento dos/as leitores/as e a capilaridade dos periódicos.

Neste período, passamos por atualização da Plataforma Scielo, que embora resultaria em uma melhor qualidade técnica para alimentação e acesso de informações ao periódico, também exigiu da equipe adaptação a novas ferramentas e procedimentos.

Do ponto de vista da gestão do trabalho, neste período, também foi feita uma atualização dos processos de gestão editorial, tanto a partir da reconfiguração da equipe de editores/as associados/as (cuja composição se preocupou em garantir representatividade regional, racial e de gênero/sexualidade) e do conselho editorial, no qual mantivemos editores/as que historicamente vêm contribuindo para a consolidação da produção científica da psicologia social em nosso país, mas também incluindo outros/as, garantindo maior regionalidade e representatividade.

Também produzimos uma revisão, atualização e divulgação dos processos que orientam o fluxo editorial e a avaliação em nossa revista. Isso implicou em atualização das informações.

Neste processo, com vistas a tornar o processo de avaliação mais célere, instituímos importante equipe responsável pela assessoria editorial, cuja atribuição é fazer a triagem das submissões, acima mencionada, e encaminhamento para os/as editores/as. Essa equipe foi composta por Juliano Bonfim dos Santos (UFMG); Aline Kelly da Silva (UFRGS); Jader Leite (UFRN); Anahi Bezerra (UFPE); Moraliza Nascimento (UFPE); Carolina Lins (UFPE); Maríllia Torres (UFPE) e Wanderson Vilton (UFPE); Raimunda Costa Cruz (UFPE); Daniel Coelho (UFPE) e José Gomes de Oliveira Neto (UFPE).

Essa gestão editorial também ampliou o acesso à revista a partir da alimentação das redes sociais, a partir do trabalho de uma equipe de assessoria de comunicação, composta por Benedito Medrado, Ana Lídia Brizola, Wanderson Vilton e estudantes de graduação e de pós-graduação da UFPE (Luiz Henrique Coelho, Clara Mariana Cruz Ramos e Naylla Mascarenhas Sondahl). O perfil do Instagram foi criado em 11 de setembro de 2019 e, desde então, foram publicadas mais de 170 postagens. A quantidade de seguidores/as em dezembro de 2020 era de 623 seguidores/as, em 2021 de 1.437 seguidores/as, em 2022 de 2.156 seguidores/as e atualmente 3.065 seguidores/as. Registramos 11,1 mil contas alcançadas nos últimos 30 dias (dados de 17/11/2023). As postagens focalizam especialmente a divulgação de artigos publicados. Acreditamos que este veículo, criado em nossa gestão, tem muito potencial de expansão. A oportunidade de integrar discentes da graduação neste processo também se mostrou extremamente potente, aproximando os/as estudantes, de algum modo, do cotidiano da editoria científica.

Fizemos também uma convocatória de pareceristas que resultou em um banco de dados que integra 453 pesquisadores/as disponíveis para emissão de pareceres, o que, em alguns casos, potencializou a diversificação de avaliações. Esse banco será também muito útil para o trabalho de gestões futuras.

Todo esse trabalho, entre 2020 e 2023, resultou na submissão de aproximadamente 1.650 manuscritos, numa média de 30 submissões por mês, ou seja, uma submissão por dia. Desse total, terão sido publicados até o final de 2023, 176 artigos (além de 13 traduções com financiamento específico FAPEMIG), um percentual semelhante a revistas congêneres.

Neste período, destacamos, além da diversidade de artigos publicados sobre temas e abordagens diversas, a publicação de dois dossiês resultantes de convocatória aberta. No primeiro biênio da gestão editorial, mais precisamente em 2020, foi publicado, por demanda do Conselho da ABRAPSO, um dossiê abordando “Leituras psicossociais sobre a primeira fase da pandemia do novo coronavírus no Brasil”, incluindo artigos que nos ajudaram a melhor organizar questões fundamentais que alimentaram debates na primeira fase da pandemia, que se configurou como acontecimento sanitário de maior impacto no mundo, neste século. Foram 3 meses entre divulgação, avaliação por pares, revisão e publicação. Recebemos no total 59 propostas e publicamos 17 artigos.

No segundo biênio, mais precisamente neste ano (2023), publicamos o dossiê “Psicologia social e antirracismo: compromisso social e político por um outro Brasil”, a partir de provocação da filósofa e ativista antirracista do movimento negro, Sueli Carneiro, que, em 2020, ao ser convidada para integrar a sessão especial de produções por demanda para o dossiê sobre a Covid-19, declinou. Sua recusa, entre outras coisas, baseou-se em profunda crítica à condição periférica que o tema do racismo ocupa na produção científica da ABRAPSO.

Considerando a pertinência de tal crítica, lançamos em 2023 esta convocatória específica sobre o racismo, em consonância com o tema central do Encontro Nacional da ABRAPSO de 2023, apostando em discussões sobre poder e modos de subjetivação, a partir de reflexões sobre racismo, branquitude, relações raciais e produção de vida de pessoas e comunidades negras.

Esta proposta de dossiê foi apresentada e aprovada na Assembleia da ABRAPSO de 2021 e o processo divulgação, avaliação por pares, revisão e publicação implicou em um intenso trabalho de 6 meses. Recebemos 153 propostas e publicamos 21 artigos, dadas as limitações orçamentárias.

A proposta deste dossiê - coordenado por um dos editores da revista e pesquisadores/as negros/as/es indicados pela coordenação editorial, todos/as negros/as - foi tornar públicos, como informa a convocatória, textos produzidos “por sujeitas/os/es da palavra de si e do mundo, especialmente negras/os/es, que sentem no corpo as vibrações das letras pretas em folhas brancas, como convocação por onde é possível destruir os silêncios acadêmicos”. Não acreditamos que essa iniciativa resolva o problema apontado por Sueli Carneiro, mas com certeza, abre caminhos para novas empreitadas e a ampliação de uma perspectiva efetivamente antirracista no interior da ABRAPSO e em suas produções.

Em linhas gerais, a partir do que foi aqui apresentado, consideramos que os objetivos da gestão quadrienal 2020-2023 da revista Psicologia & Sociedade foram plenamente alcançados e nos colocamos disponíveis para colaborar no processo de transição para a nova coordenação editorial, que se inicia em 2024 e para a qual desejamos êxito, colocando-nos também à disposição para continuar contribuindo para o desenvolvimento técnico-político da revista e, consequentemente, da produção científica em Psicologia Social no Brasil.

Despedimo-nos, assim, com a certeza ética do compromisso cumprido e com o esperançar de novos tempos, mais leves, com mais música e mais brincadeiras. . . E o fazemos na boa companhia do jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano (1994GALEANO, Eduardo (1994). As palavras andantes. L&PM.), que em seu livro “As Palavras Andantes”, compartilha uma lembrança de ter visto, nas paredes de um botequim de Madri, um cartaz que alertava: ‘Proibido cantar!’ E em outra parede, dessa vez no aeroporto do Rio de Janeiro, um aviso que advertia: ‘É proibido brincar com os carrinhos porta-bagagem’. Galeano conclui esperançoso: “Ainda existe gente que canta, ainda existe gente que brinca” (p. 76).

Referências

  • GALEANO, Eduardo (1994). As palavras andantes L&PM.
  • WOLFF, Cristina Scheibe, Minella, Luzinete Simões, Lago, Mara Coelho Souza, & Ramos, Tânia Regina Oliveira (2021). Publicação científica como resistência feminista. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, 29(2), e82939. https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n282939
    » https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n282939

Série histórica das Gestões editoriais

1986 Alberto Abib Andery, Yvonne Anatanaitis, Odair Furtado, Brônia Liebsny e Luis Carlos Sampaio 1987 Elizabeth de Melo Bomfim 1988 Elizabeth de Melo Bomfim; Marcos Vieira Silva e Vânia Carneiro Franco 1989 1990 1991 Marise Bezerra Jurberg, Angela Arruda, Luiz Antonio Baptista, Maria Lívia do Nascimento e Maria Lúcia Rocha-Coutinho 1992 Angela Arruda, Luiz Antonio Baptista, Maria Livia Nascimento, Maria Lúcia Rocha-Coutinho e Marise Bezerra Jurberg 1993 a 1995 Sem publicação 1996 Antonio da Costa Ciampa 1997 Antonio da Costa Ciampa e Omar Ardans 1998 Antonio da Costa Ciampa e Cecília P. Alves 1999 Antonio da Costa Ciampa, Cecília P. Alves, Monica Martins, Myrle G. M. Zanatta e Tânia Fator. Editor de número temático - Peter K. Spink 2000 Antonio da Costa Ciampa 2001 Antonio da Costa Ciampa. Ângela Biazi Freire, Ari Fernando Maia, Conrado Ramos, Lisange Tucci, Luís Guilherme C. Molla, Marisa Feffermann e Sueli S. S. Batista. Editor de número temático - José Leon Crochík 2002 Cleci Maraschin 2003 2004 2005 2006 2007 Cleci Maraschi. Editora executiva - Ana Lídia Brizola 2008 Kátia Maheirie. Editora executiva - Ana Lídia Brizola Editoras associadas: 2008-2009: Diana Carvalho e Andrea Zanella 2010-2011: Maria Juracy F. Toneli e Andrea Zanella 2009 2010 2011 2012 Claudia Mayorga; Emerson Rasera; Marco Aurélio Máximo Prado. Editora executiva - Ana Lídia Brizola 2013 2014 Claudia Mayorga; Emerson Rasera; Luciana Kind; Marco Antonio Torres. Editora executiva - Ana Lídia Brizola 2015 2016 Luciana Kind; Benedito Medrado; Simone Maria Hüning; Anita Guazelli Bernardes; Lupicinio Iñiguez-Rueda; Laura Vilela e Souza. Editora executiva - Ana Lídia Brizola 2017 2018 2019 2020 Benedito Medrado, Simone Maria Hüning; Anita Guazelli Bernardes; Jorge Lyra; Laura Vilela e Souza; Lupicinio Iñíguez-Rueda; Maria Lucia Chaves Lima; Mariana Prioli Cordeiro; Ana Lídia Brizola. Editores/as de dossiê 2023: Jorge Lyra; Míriam Cristiane Alves; Ademiel de Sant'Anna Junior; Gioconda Sousa; Juliana Keila Jeremias da Silva; Maíne Alves Prates e Wellington Albuquerque. Editora executiva - Ana Lídia Brizola 2021 2022 2023

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    15 Dez 2023
  • Data do Fascículo
    2023
Associação Brasileira de Psicologia Social Programa de Pós-graduação em Psicologia, Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), Av. da Arquitetura S/N - 7º Andar - Cidade Universitária, Recife - PE - CEP: 50740-550 - Belo Horizonte - MG - Brazil
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