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Estudo comparativo do ágar com a solução salina isotônica no tratamento de feridas infectadas, em cobaias

A comparative study using agar and isotonic saline solution in the treatment of infected wounds, in guinea pigs

Resumos

Recentemente os hidrogéis tem sido investigados no sentido de manterem a umidade das feridas e assim facilitarem a cicatrização. Este estudo tem por objetivo comparar, macroscópica e bacteriologicamente, os efeitos do ágar com os da solução salina isotônica em feridas infectadas. Foram utilizados 32 cobaias. As bactérias usadas foram Staphylococcus aureus. Foi realizada a incisão com 2cm de extensão e 1cm de profundidade. Foi inoculado 1 ml da solução no tecido subcutâneo, e 1 ml na região central da mesma, foi imediatamente suturada com pontos de "Prolene 2-0"®. No 5º dia, os animais foram aleatoriamente divididos em 2 grupos Concluiu-se que em cobaia, a cicatrização de feridas infectadas com Staphylococcus aureus e tratadas com Agarol®, processou-se, mais eficientemente do que as tratadas com Solução Salina Isotônica.

Agar; Ferimentos e lesões; Soluções isotônicas


The hydrogel has been investigated because they maintain the moistening of wound. The purpose of this study is compair the effect of Agar with Isotonic Saline Solution (I.S.S.) on infected wound. We used 32 guinea pigs with infected wound by Staphylococcus aureus. The incision has 2cm of lenght and 1cm of deep, and was inoculated 1ml of solution in the subcutaneous tissue. The wound was closed with "Prolene 2-0"®. After 5 days the guinea pigs were divided in 2 groups. We concluded that the cicatrization of infected wounds cared with "Agarol"® were more effficient than with I.S.S.

Agar; Wounds and injuries; Isotonic solutions


6 – ARTIGO ORIGINAL

ESTUDO COMPARATIVO DO ÁGAR COM A SOLUÇÃO SALINA ISOTÔNICA NO TRATAMENTO DE FERIDAS INFECTADAS, EM COBAIAS. 1 1. Trabalho do Departamento de Cirurgia Geral da Universidade Federal do Paraná (UFPR). . Trabalho do Departamento de Cirurgia Geral da Universidade Federal do Paraná (UFPR). 2. Professor Titular de Clínica Cirúrgica, Chefe do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital de Clínicas de Curitiba da UFPR.. 3. Chefe do Departamento de Microbiologia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná. 4. Residentes de Cirurgia.

Zacarias Alves de Souza Filho21. Trabalho do Departamento de Cirurgia Geral da Universidade Federal do Paraná (UFPR). . Trabalho do Departamento de Cirurgia Geral da Universidade Federal do Paraná (UFPR). 2. Professor Titular de Clínica Cirúrgica, Chefe do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital de Clínicas de Curitiba da UFPR.. 3. Chefe do Departamento de Microbiologia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná. 4. Residentes de Cirurgia.

João Carlos Repka31. Trabalho do Departamento de Cirurgia Geral da Universidade Federal do Paraná (UFPR). . Trabalho do Departamento de Cirurgia Geral da Universidade Federal do Paraná (UFPR). 2. Professor Titular de Clínica Cirúrgica, Chefe do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital de Clínicas de Curitiba da UFPR.. 3. Chefe do Departamento de Microbiologia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná. 4. Residentes de Cirurgia.

Luciano Appel41. Trabalho do Departamento de Cirurgia Geral da Universidade Federal do Paraná (UFPR). . Trabalho do Departamento de Cirurgia Geral da Universidade Federal do Paraná (UFPR). 2. Professor Titular de Clínica Cirúrgica, Chefe do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital de Clínicas de Curitiba da UFPR.. 3. Chefe do Departamento de Microbiologia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná. 4. Residentes de Cirurgia.

Geverson Canello41. Trabalho do Departamento de Cirurgia Geral da Universidade Federal do Paraná (UFPR). . Trabalho do Departamento de Cirurgia Geral da Universidade Federal do Paraná (UFPR). 2. Professor Titular de Clínica Cirúrgica, Chefe do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital de Clínicas de Curitiba da UFPR.. 3. Chefe do Departamento de Microbiologia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná. 4. Residentes de Cirurgia.

Odinilson Fonseca41. Trabalho do Departamento de Cirurgia Geral da Universidade Federal do Paraná (UFPR). . Trabalho do Departamento de Cirurgia Geral da Universidade Federal do Paraná (UFPR). 2. Professor Titular de Clínica Cirúrgica, Chefe do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital de Clínicas de Curitiba da UFPR.. 3. Chefe do Departamento de Microbiologia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná. 4. Residentes de Cirurgia.

SOUZA FILHO, Z.A.; REPKA, J.C.; APPEL, L.; CANELLO, G.; FONSECA, O. - Estudo comparativo do ágar com a solução salina isotônica no tratamento de feridas infectadas, em cobaias. Acta Cir. Bras., 12(3):169-73, 1997.

RESUMO: Recentemente os hidrogéis tem sido investigados no sentido de manterem a umidade das feridas e assim facilitarem a cicatrização. Este estudo tem por objetivo comparar, macroscópica e bacteriologicamente, os efeitos do ágar com os da solução salina isotônica em feridas infectadas. Foram utilizados 32 cobaias. As bactérias usadas foram Staphylococcus aureus. Foi realizada a incisão com 2cm de extensão e 1cm de profundidade. Foi inoculado 1 ml da solução no tecido subcutâneo, e 1 ml na região central da mesma, foi imediatamente suturada com pontos de "Prolene 2-0"®. No 5º dia, os animais foram aleatoriamente divididos em 2 grupos Concluiu-se que em cobaia, a cicatrização de feridas infectadas com Staphylococcus aureus e tratadas com Agarol®, processou-se, mais eficientemente do que as tratadas com Solução Salina Isotônica.

DESCRITORES: Agar. Ferimentos e lesões. Soluções isotônicas.

INTRODUÇÃO

Os cirurgiões têm tratado as feridas com originalidade, em todos os tempos. Nos primórdios da Medicina, já era registrada a preocupação com a cicatrização das mesmas que, tal como atualmente, era considerada essencial para a saúde, pois poderia ocorrer morte por infecções adquiridas de ferimentos. Os índios Navajos escolhiam o canto apropriado para convencer os deuses a acelerarem a cicatrização22. No Egito, no ano 5000 a.C., os médicos consultavam o que veio a ser denominado de "Papiro de Edwin Smith", que se constitui no mais antigo documento cirúrgico conhecido e que se destaca por suas orientações sobre o tratamento das infecções13. Esse tratado faz recomendações "sensatas": amarrar as bordas da ferida com estanque adesivo ou suturar e aplicar gordura e mel para abrandar a dor de uma laceração recente, instruindo, ao mesmo tempo, o enfermo a ter moderação em tudo, até ocorrer a cicatrização completa.

Com a evolução da Medicina, surgiram miríades de substâncias que tinham o crédito de ajudar no processo de cicatrização. Algumas permaneceram com este crédito porém, outras não. É interessante que uma das substâncias mais largamente usadas em feridas, que é o complexo povidona - iodo, em um estudo experimental não mostrou ser superior à Solução Salina Isotônica11. Daí vê-se a necessidade de que qualquer substância que preconize esta ajuda seja submetida a estudos controlados ao nível experimental. Recentemente os hidrogéis tem sido investigados no sentido de manterem a umidade das feridas e assim facilitarem a cicatrização8.

A importância deste estudo reside no fato de que o hidrogél pode ser facilmente encontrado em nosso meio sob a forma de ágar, utilizado como meio de suporte para culturas6.

OBJETIVO

Este estudo tem por objetivo comparar, macroscópica e bacteriologicamente, os efeitos do ágar com os da solução salina isotônica em feridas infectadas.

MÉTODO

Foram utilizados 32 cobaias (Cavia porcellus albinos), adultos e saudáveis obtidos no Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR). Foram mantidos com água e ração à vontade.

As bactérias usadas foram Staphylococcus aureus, obtidas no laboratório de Bacteriologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. A concentração de bactérias para inoculação foi de 109 por ml, em caldo de cultura22.

A quantidade da solução empregada por animal foi de 2 ml.

Os animais foram submetidos a anestesia por éter sulfúrico, durante a inoculação das bactérias, e o processo de retirada dos fragmentos para exame. Foram cortados os pêlos do dorso onde foi realizada a incisão com 2cm de extensão e 1cm de profundidade, com técnica asséptica.

Foi inoculado 1 ml da solução no tecido subcutâneo, em toda a borda da ferida, e igualmente 1ml na região central da mesma, a nível de subcutâneo; foi imediatamente suturada com pontos separados de "Prolene 2-0"®.

No 5º dia, os animais foram aleatoriamente divididos em 2 grupos de 16, com numeração própria. Foram retirados os pontos e colheu-se a secreção da ferida, sendo esta enviada para cultura bacteriológica. Desta maneira avaliou-se o grau de contaminação de todas as lesões. A partir de então, foram assepticamente feitos curativos diários (uma vez ao dia), não oclusivos, em ambos os grupos, até a sua completa cicatrização.

O grupo A foi constituído por 16 animais que foram submetidos a limpeza mecânica com solução salina isotônica (S. S. I.) (grupo controle). O grupo B foi tratado com uma camada do produto AGAROL® (grupo experimental).

A coleta de secreção para cultura foi realizada a cada 5 dias até a negativação das mesmas ou cicatrização completa das feridas. A secreção colhida era colocada em meio de cultura de caseína soja para identificação da presença ou não de Staphylococcus aureus.

As cobaias tiveram suas gaiolas identificadas e todos tiveram suas feridas infectadas no mesmo dia. Após 5 dias foi colhido o material para a primeira cultura e feito o primeiro curativo, cada grupo com seu método específico.

A análise bacteriológica foi realizada no laboratório de Microbiologia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná.

A análise estatística para o tempo médio de negativação das culturas e cicatrização das feridas foi feito pela prova paramétrica "t" de Student sendo confirmadas pela prova não-paramétrica de Wilcoxon. As demais análises foram feitas pelo teste não-paramétrico "X" quadrado. Os níveis de significância aceitos para erro do tipo I foram de 5% (p menor ou igual a 0.05), de acordo com SIEGEL23 (1975) e LEVIN 14 (1987).

Foram feitas análises macroscópicas das feridas de acordo com os parâmetros já descritos por KAI10 (1993), e KAI11 (1993).

Na análise macroscópica foi observado o tempo de:

Negativação das culturas

Aparecimento do tecido de granulação

Cicatrização completa da ferida

RESULTADOS

Como resultado da análise macroscópica (Tabela I) observou-se que a média de dias do desaparecimento da secreção purulenta foi de 9,785 ± 2,650 para o grupo B ou seja do Agarol® e 17,142 ± 6,727 para o grupo A (controle) (p = 0,058241). Para o desaparecimento de necrose foi de 10,285 ± 1,277 para o B e 16 para o A (p = 0,089647). Para o desaparecimento da hiperemia foi de 15,642 ± 4,401 para o B e 20 ± 5,437 para o A (p = 0,026702). Para o aparecimento do tecido de granulação foi de 8,214 ± 1,372 para o B e 12 ± 2,070 para o A (p = 0,000003). Para o fechamento da úlcera foi de 18,785 ± 5,427 para o B e 21,428 ± 8,287 para o A (p = 0,243161) (Figura 1).


Como resultado da análise bacteriológica (Figura 2) teve-se, na primeira colheita, as 32 cobaias infectadas com Staphylococcus aureus meticilino resistente. Após 5 dias de curativo, 13 (85,71%) das cobaias do grupo B estavam infectadas e todas as cobaias do grupo A também (p = 0,42613). Na terceira colheita 5 (35,71%) das cobaias do B e 13 (81,25%) das cobaias do A estavam infectadas (p = 0,01109). Na quarta colheita apenas 2 (14,28%) do B e 13 (81,25%) do A estavam infectados (p = 0,000253). Na quinta colheita não havia mais nenhuma cobaia do B com bacteriologia positiva, contra 12 (75%) das cobaias do A (p = 0,000029). Na sexta colheita ainda havia 7 (43,75%) das cobaias do grupo controle positivos (p = 0,012366). E, finalmente na sétima colheita todas as cobaias haviam negativado suas culturas.


DISCUSSÃO

A procura de uma substância que pudesse aliviar e apressar o fechamento de uma ferida sempre foi uma constante no meio médico. A hiperalimentação local16, a aplicação de antibióticos tópicos2, a Difenil-Hidantoína15, e o ácido acético a 5%17 comprovaram ser agentes úteis na cicatrização das feridas.

O conceito de que o número de bactérias poderia ser importante para desenvolver a infecção foi sugerido por cirurgiões franceses na 1a Gerra Mundial4.

EDLICH e col.3 (1973) e KISMAN e ARBUTHNOTT12 (1980), em estudo experimental em ratos, concluíram da necessidade de concentração de 106 bactérias para ocorrer a infecção da ferida. Já ELEK4 (1956) demonstrou que era necessário 7,5 x 106Staphylococcus pyogenes, para produzir pústula em pele humana normal. ROETTINGER e col.21 (1973) inocularam 109Staphylococcus aureus em feridas de cobaias e todas tornaram-se contaminadas. ELEK4 (1956) achava que esses números poderiam ser reduzidos 10.000 vezes, na presença de uma sutura simples com fio de seda. A sutura agiria como um depósito mecânico para as bactérias, especialmente estafilococos, e também, talvez, como fator irritante18. O aspecto mecânico de tensão das suturas também favorece o aparecimento de infecção9.

GALLAND e col.5 (1982), PLAT e BUCKNALL20 (1984) evidenciaram pus no sétimo dia de pós-operatório, mas NOLLITT19 (1985), BROOK e WALKER1 (1986) notaram que havia variação de quatro a sete dias para que houvesse evidência de infecção nas feridas.

Muitos dos bons resultados encontrados em trabalhos clínicos, são mero produto da maior atenção do médico no tratamento de ferimentos24, daí a importância do estudo experimental onde a maioria das variáveis pode ser controlada de maneira precisa.

Os hidrogéis são relativamente novos na implicação de cicatrização de feridas26. Eles têm sido reportados como úteis em feridas contaminadas7 ou não25. Em nosso meio se encontra facilmente o hidrogél ágar25.

O ágar, no início, veio apenas a ser mais uma destas substâncias. De uma maneira empírica ele já vinha sendo usado no serviço de Cirurgia Geral do Hospital de Clínicas, Universidade Federal do Paraná, por algumas enfermeiras e fisioterapeutas, em escaras de decúbito e feridas infectadas de membros, sempre com bons resultados. Necessitava-se porém um estudo objetivo para avaliar o real valor desta terapia e quantificar este possível benefício. Para isto, o estudo experimental foi escolhido, devido a melhor possibilidade de controle das variáveis externas. A escolha do Staphylococcus aureus foi devido a sua alta infectividade, tendo sido submetido o uso de altas concentrações para que houvesse uma real infecção das lesões. Preliminarmente foi realizado um estudo piloto com diversas concentrações desta bactéria para escolher-se o nível ideal para infecção das feridas.

As vantagens do uso do Agarol® foram marcantes nos parâmetros de desaparecimento de secreção purulenta, hiperemia e aparecimento do tecido de granulação. Houve diferença no desaparecimento de necrose porém sem significância estatística ao nível de confiança pré determinado. Interessante é que o tempo médio em dias para o fechamento da úlcera cutânea foi muito parecido, talvez porque para o fechamento completo da úlcera haveriam muitas outras variáveis não consideradas no estudo atual, porém o valor significativo de diferença entre as outras variáveis já justificam o seu uso de maneira mais liberal. Quando se passa para análise bacteriológica a diferença se torna ainda mais acentuada, com diferença estatística da terceira até a sexta amostra com o máximo da diferença sendo atingido na quinta colheita.

Não se encontrou na literatura nenhuma referência a atividade anti-séptica do referido produto. Como em todo trabalho experimental, restam pontos a esclarecer: qual dos três componentes do Agarol®, a saber: Óleo mineral, Fenolftaleína e Agar é responsável pela melhora da infecção da ferida? A melhora, macroscópica e bacteriológica, seria seguido pela melhora microscópica da organização do tecido e diminuição da resposta inflamatória?

CONCLUSÃO

Concluiu-se que em cobaia, a cicatrização de feridas infectadas com Staphylococcus aureus e tratadas com Agarol®, processou-se, do ponto de vista macroscópico e bacteriológico, mais regular e eficientemente do que as tratadas com Solução Salina Isotônica.

SOUZA FILHO, Z.A.; REPKA, J.C.; APPEL, L.; CANELLO, G.; FONSECA, O. - A comparative study using agar and isotonic saline solution in the treatment of infected wounds, in guinea pigs. Acta Cir. Bras., 12(3):169-73, 1997.

SUMMARY: The hydrogel has been investigated because they maintain the moistening of wound. The purpose of this study is compair the effect of Agar with Isotonic Saline Solution (I.S.S.) on infected wound. We used 32 guinea pigs with infected wound by Staphylococcus aureus. The incision has 2cm of lenght and 1cm of deep, and was inoculated 1ml of solution in the subcutaneous tissue. The wound was closed with "Prolene 2-0"®. After 5 days the guinea pigs were divided in 2 groups. We concluded that the cicatrization of infected wounds cared with "Agarol"® were more effficient than with I.S.S.

SUBJECT HEADINGS: Agar. Wounds and injuries. Isotonic solutions.

Endereço para correspondência:

Zacarias Alves de Souza Filho

R. Padre Agostinho, 1923/1923

Curitiba - PR - CEP: 80710-000

Data do recebimento: 21/05/97

Data da revisão: 18/06/97

Data da aprovação: 02/07/97

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  • 1. Trabalho do Departamento de Cirurgia Geral da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
    . Trabalho do Departamento de Cirurgia Geral da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
    2. Professor Titular de Clínica Cirúrgica, Chefe do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital de Clínicas de Curitiba da UFPR..
    3. Chefe do Departamento de Microbiologia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná.
    4. Residentes de Cirurgia.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      08 Jun 2001
    • Data do Fascículo
      Set 1997

    Histórico

    • Aceito
      02 Jul 1997
    • Revisado
      18 Jun 1997
    • Recebido
      21 Maio 1997
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