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ENXERTO DE FÁSCIA LATA AUTÓGENA EM FERIMENTOS PENETRANTES PROVOCADOS NO ESÔFAGO CERVICAL DE CÃES

Resumos

O objetivo da pesquisa foi estudar a eficácia do enxerto autógeno de fáscia lata, para tratar ferimentos penetrantes provocados no esôfago cervical de cães. Foram estudadoscomparativamente dois procedimentos operatórios para se corrigir lesões orificiais provocadas na parede do esôfago cervical do cão com uma área padronizada de 3,12 cm2 Foram operados 40 cães, divididos em 2 grupos iguais denominados, grupo A (sutura ) e grupo B (enxerto) .Cada grupo foi subdividido em dois sub grupos denominados A1, A2 e B1, B2, com 10 animais cada para serem reoperados no 7<FONT FACE="Symbol">°</FONT> e no 30<FONT FACE="Symbol">°</FONT> P.O.respectivamente.No grupo controle, (A ) foi aplicada a sutura em plano único extramucosa com pontos simples de náilon 5-zeros .No grupo experimento (B) aplicou-se para ocluir o defeito provocado um enxerto de fáscia lata, suturado à borda da parede do esôfago com pontos simples extramucosa em plano único, com fio de náilon 5-zeros. Comparou-se os achados macroscópicos e microscópicos dos dois grupos não se observando diferença estatística significante, mas quanto ao aspecto clínico, os animais do grupo A apresentaram resultados melhores no que se refere a formação de fístulas apresentando um caso, enquanto o grupo B apresentou cinco casos Concluimos que a fáscia lata não é eficaz para tratar ferimentos penetrantes no esôfago cervical de cães.

Esôfago; Fáscia lata; Perfuração do esôfago; Cirurgia do Esôfago


The aim of this study was to study the efficiency of autogenus graft of fascia lata to treat experimental wounds at the cervical level of esophagus of dogs. Two operative procedures were used in forty dogs in order to correct the injuries and compared among the groups. The standard area of the injury ranged was 3,12 cm square. The animals were divided in two groups of 20 each, so-called Group A ( suture group ) and Group B ( graft groups ). Group A and B were subdivided in two another group, so-called Group A1 A2 and B1,B2 with 10 animals each one with the pourpose of reoperation at seventh and thirtieth past operatives days. The Group A, so-called Control Group was undergone a techinique of extramucous suture with simple points of nylon on transversal plan of esophagus axis. On Group B, so-called Experimental Group it was employed autogenos graft of fascia lata in order to oclud the penetrating injury. The grafts was sutured on the esophagus wal by extramucous technique with the nylon . Macroscopic and microscopic results were compared among the two groups by invariate analysis. No statistical significant differences were observed among the groups besides the animals of Group A had showed a good clinical behavior and lower incidence of fistulae. However on Group B ( undergone a fascia lata graft ) had shouwed five cases of fistulae. In conclusion, the fascia lata not appear to be useful for treat penetrating wounds at the cervical level of esophagus in dogs.

Esophagus; Fáscia lata; Esophagus-Surgery; Esophageal injuries


ENXERTO DE FÁSCIA LATA AUTÓGENA EM FERIMENTOS PENETRANTES PROVOCADOS NO ESÔFAGO CERVICAL DE CÃES1

Claudio de O. Borba Júnior 2

Amaury José Teixeira Nigro 3

Paulo de Oliveira Gomes 4

Acácio Francisco Neto 5

BORBA JR. C. O.; NIGRO, A. J. T.; GOMES, P. O.; FRANCISCO NETO, A. - Enxerto de fáscia lata autógena em ferimentos penetrantes provocados no esôfago cervical de cães. Acta Cir Bras.

RESUMO; O objetivo da pesquisa foi estudar a eficácia do enxerto autógeno de fáscia lata, para tratar ferimentos penetrantes provocados no esôfago cervical de cães. Foram estudadoscomparativamente dois procedimentos operatórios para se corrigir lesões orificiais provocadas na parede do esôfago cervical do cão com uma área padronizada de 3,12 cm2 Foram operados 40 cães, divididos em 2 grupos iguais denominados, grupo A (sutura ) e grupo B (enxerto) .Cada grupo foi subdividido em dois sub grupos denominados A1, A2 e B1, B2, com 10 animais cada para serem reoperados no 7° e no 30° P.O.respectivamente.No grupo controle, (A ) foi aplicada a sutura em plano único extramucosa com pontos simples de náilon 5-zeros .No grupo experimento (B) aplicou-se para ocluir o defeito provocado um enxerto de fáscia lata, suturado à borda da parede do esôfago com pontos simples extramucosa em plano único, com fio de náilon 5-zeros. Comparou-se os achados macroscópicos e microscópicos dos dois grupos não se observando diferença estatística significante, mas quanto ao aspecto clínico, os animais do grupo A apresentaram resultados melhores no que se refere a formação de fístulas apresentando um caso, enquanto o grupo B apresentou cinco casos Concluimos que a fáscia lata não é eficaz para tratar ferimentos penetrantes no esôfago cervical de cães.

DESCRITORES: Esôfago. Fáscia lata. Perfuração do esôfago. Cirurgia do Esôfago

INTRODUÇÃO

O grande número de estruturas anatômicas importantes da região cervical faz com que se considere qualquer ferimento perfurante do esôfago como um problema de alta gravidade cirúrgica que exige do cirurgião habilidade técnica e experiência clínica.

Um estudo retrospectiva de doentes com perfuração esofágica decorrentes de traumas internos foi observado uma incidência maior no segmento torácico e ascausas mais comuns de origem interna das lesões são os corpos estranhos, instrumentais, sondas, ingestão de produtos químicos, síndrome de BOERHAAVE, doenças inflamatórias e invasivas. 8 36 40

Nos ferimentos penetrantes do esôfago de origem externa, o cervical estão em torno de 70%. Cerca de 4% a 10% das lesões penetrantes do pescoço estão associadas a perfuração do esôfago.

Vários autores foram unânimes em afirmar que as lesões do esôfago cervical causam índices de mortalidade e morbidade menor do que as torácicas e abdominais e a formação de fístulas, chegam a 30% e estenoses a 50%.Ainda ressaltaram a importância do diagnóstico e tratamento precoce onde até 6 horas os resultados da mortalidade chegaram a zero e após ultrapassavam a 40%.4 5 7 24 41 42

As suturas primárias dos ferimentos do esôfago são motivos de preocupação dos cirurgiões porque causam grande incidência de complicações.34 26 29

A ausência de serosa, a irrigação sanguínea limitada, os movimentos de propulsão dos alimentos a ação dos movimentos respiratórios sobre a linha de sutura, a pouca resistência das estruturas musculares e a situação anatômica do esôfago são os fatores mais prováveis da ocorrência de complicações.3 10 31

A sutura esofágica em dois planos apresentou melhores resultados do que a em três planos, e a em plano único foi melhor do que as duas referidas anteriormente.6 7 26 31 34 37

NIGRO (1990)29, comparou a técnica por invaginação com a sutura em dois planos e a em um plano extramucoso e observou melhores resultados com a primeira seguida da em plano único.

As lesões esofágicas também podem ser tratadas com a utilização de vários tecidos orgânicos ou sintéticos, e a fáscia lata é um dos enxertos biológicos que faz parte deste arsenal terapêutico.

KIRSCHNER (1909)21, e NEUHOF (1917)28 usaram pela primeira vez, a fáscia lata porque já tinham observado que esse tecido necessitava de pouco suprimento sanguíneo, era de fácil manuseio, de fácil obtenção, resistente, com pouca possibilidade de retração e boa capacidade de se moldar à região onde fosse, aplicado. Empregaram-na em forma de tubo, ou de retalhos para proteger suturas ou em forma de enxerto, para cobrir defeitos orificiais da parede do esôfago.

Verifica-se que o uso da fáscia lata como enxerto é um procedimento controvertido pois há autores que a empregaram com sucesso e outros que não obtiveram resultados satisfatórios.

Estes fatos fizeram com que resolvessemos testar a fáscia lata como enxerto na correção de defeitos provocados no esôfago cervical de cães.

OBJETIVO

Estudar a eficácia do enxerto de fáscia lata autógena para tratar ferimentos penetrantes provocados na parede do esôfago cervical.

MÉTODO

Amostra

Utilizaram-se 40 cães mestiços, machos, pelo curto, com peso variando entre 10 e 15 quilogramas (kg) e peso médio de 12,5 quilogramas

Os animais foram distribuidos em dois grupos de vinte cães sendo o grupo A definido como controle e o grupo B como grupo experimento.

Nos cães do grupo controle A o ferimento esofágico foi corrigido com sutura primária extramucoso; nos cães do grupo experimento B, o ferimento esofágico foi ocluído com enxerto de fáscia lata autógena.

Cada grupo foi subdividido em dois subgrupos de 10 animais.

Subgrupo A-1 e B-1 cães observados até o 7° p. o.

Subgrupo A-2 e B-2 cães observados até o 30° p.o.

Procedimentos

Pré-operatório

Os cães foram mantidos em jejum para sólidos nas 12 horas que precederam a operação e de água até 6 horas

Ato operatório

Foi feita indução anestésica com aplicação de 1 ml de acepromazina a 1% por via intramuscular e anestesiado com a injeção por via endovenosa de solução de pentobarbital sódico a 3% na dosagem de 25mg/kg.

Uma sonda endotraqueal (RUSCH) número 6 ou 7 foi usada para facilitar a ventilação espontânea do animal.

Uma solução de penicilina benzatina 1.200.000 U foi aplicada por via intramuscular antes do início da operação.

O cão foi posicionado em decúbito dorsal horizontal sobre a mesa operatória, e o pescoço ficou apoiado sobre um coxim

Os pelos das regiões anterior e laterais do pescoço foram seccionados rente à pele com barbeador de lâmina removível.

Nos animais do grupo experimento B, a pata posterior direita era fixada no lado esquerdo da mesa para facilitar a retirada do enxerto

Anti-sepsia foi feita com solução alcoólica de iôdo a 2% e na assepsia usamos panos esterelizados para delimitar a área operada.

Praticou-se cervicotomia esquerda com bisturi de lâmina 23 da pele e do tecido celular subcutâneo na direção da borda interna do músculo esternocefálico esquerdo, numa extensão de 7 cm.

Dissecando-se por entre os músculos esterno-hioídeo e esterno-tireoídeo identificou-se e isolou-se o esôfago, numa extensão de 5 cm

Nos animais do grupo B além da cervicotomia, incisou-se a região lateral da coxa direita numa extensão de 5 cm para retirada do segmento de fáscia lata para ser usado como enxerto.

Operação realizada nos animais do grupo A ( sutura )

Isolado o esôfago aplicaram-se 4 pontos de reparo com fio de algodão 4-zeros, sendo dois no sentido craniocaudal distantes entre si 2,5 cm nas posições a o cranial e b o caudal. No ponto médio entre a e b aplicaram-se mais dois pontos c e d dispostos no sentido transversal também com 2,5 cm delimitando uma área de 3,12 cm2 Os segmentos a b e c d cruzam nos seus pontos médios, apresentando a forma aproximada do losango.

A parede esofágica delimitada pelos quatro pontos foi seccionada e desprezada.

Tracionaram-se os fios dos pontos c e d suturou-se o defeitocom pontos separados extramucosa de fio de náilon 5-zeros.

Operação realizada nos animais do grupo B (experimento )

Os tempos operatórios foram semelhantes aos do grupo A até a delimitação da área pelos pontos a b e c d.

Preparação do enxerto de fáscia.

Fez-se uma incisão de 5 cm na região lateral da coxa direita até se identificar a fáscia lata, de onde se retirou um fragmento de 3,12 cm2 para ser usado como enxerto.

Suturou-se o enxerto de fáscia lata préviamente preparado à borda do defeito provocado na parede esofágica, com pontos separados de fio de náilon 5-zeros, compreendendo toda espessura da fáscia e a porção extramucosa da parede do esôfago.

Pós-Operatório

O jejum absoluto foi mantido por 24 horas, findo os quais foram oferecidas água e sopa com caldo de carne até o terceiro P.O.e em seguida liberada a alimentação com ração balanceada orientada pelo bioterísta.

Reoperação

Os cães foram anestesiados de maneira semelhante à do ato operatório inicial e posicionados da mesma forma na mesa cirúrgica

Exame endoscópico:

Efetuou-se exame endoscópico em todos os animais utilizando-se um esofagoscópio rígido de 25 cm de comprimento por 1,8 cm de diâmetro, para avaliar o aspecto da mucosa na área operada e o grau de dificuldade da ultrapassagem do aparelho pela área operada foi classificado como fácil, justa e intransponível.

O aspecto da mucosa visto na esofagoscopia foi considerado: ruim quando havia fístula evidente, bom quando havia pequena falha na coaptação das bordas da mucosa e ótimo, quando havia continuidade da mucosa.

Critérios de Evolução Pós Operatória

A evolução pós operatória foi considerada boa quando a observação clínica da ferida operatória evoluia para a cicatrização definitiva ou já estava completamente cicatrizada, regular quando se notava deiscência parcial da ferida, supuração, hematoma ou abcesso de subcutâneo e má quando se notava deiscência total da ferida operatória com supuração, abcesso de grande extensão desde subcutâneo até os planos profundos, com presença de fístula externa.

O esôfago foi isolado numa extensão de 10 cm sendo seccionadas suas extremidades e a peça retirada foi deixada sobre gaze embebida com soro fisiológico a 0,9%.

Fechou-se a ferida operatória e praticou-se a eutanásia do animal com injeção de éter por via endovenosa.

Cada peça retirada foi estudada macroscópicamente, de acordo com o protocolo 1, onde se registraram todos os dados encontrados .

A peça operatória foi lavada com solução fisiológica a 0,9% e colocada numa superfície rígida, obedecendo a mesma posição da região cervical.

Analisou-se a área da sutura ou do enxerto pelo seu lado externo primeiramente, anotando-se a presença ou não de aderências, fístulas, deiscências e estreitamentos no diâmetro externo.

Índice de Estenose

O parâmetro para esta análise foi a medida em centímetros, do diâmetro externo do esôfago no local da sutura (grupo A) ou da aplicação do enxerto (grupo B) com a peça fechada, mais o valor do diâmetro medido distando da plastia do esôfago 2 cm no sentido cranial e 2 cm no sentido caudal. Os três valores encontrados em cada esôfago operado foram colocados na fórmula para a determinação do Índice de Estenose descrito por McADAMS, MEIKLE e TAYLOR (1970) que consiste no seguinte:

Índice de estenose= [ 1 - 2A ] X 100

B+C

A= diâmetro no nível da anastomose

B= diâmetro distante 2 cm cranialmente da anastomose

C= diâmetro distante 2 cm caudalmente da anastomose

O índice de estenose zero correponde à ausência de estenose e o índice 100 é indicativo de estenose total.

Moldagem

Com a peça operatória acomodada em superfície rígida na posição horizontal, efetuou-se a moldagem intra-esofágica.

Injetou-se na luz do esôfago com auxílio de uma seringa de 50 ml uma solução de hidrocolóide irreversível, composta de: diatomita, alginato de potássio, sulfato de cálcio, carbonato de magnésio, aromas e corantes (Fig 1 e 2).

Figura 1
– Fotografia mostrando injeção de solução do alginato
Figura 2
– Fotografia mostrando aspecto final da peça, após introdução do alginato.

Este produto, conhecido como alginato, é um pó que se torna gelatinoso quando misturado à água. Estas características facilitam o preenchimento total da luz esofágica e permitem a obtenção de dados sobre as alterações do diâmetro interno, do relevo mucoso, da presença de fístulas ou de qualquer outro aspecto imprevisto (Fig 3 e 4).

Figura 3
– Fotografia mostrando molde esofágico de alginato e aspecto da superfície interna do esôfago.
Figura 4
– Fotografia mostrando molde de alginato e e peça cirúrgica (esôfago).

Após 30 segundos o gel adquire consistência gelatinosa, observada pela mudança da cor rosa para o branco.

Esse molde, uma vez endurecido pode ser retirado facilmente para se tomar as medidas da sua superfície externas com paquímetro (Fig 5).


Figura 5 – Fotografia mostrando paquímetro e molde de gesso para aferições.

A superfície externa do molde representa a luz do esôfago

Exame da Superfície Interna da Peça Cirúrgica

A peça operatória foi aberta pelo lado oposto ao do procedimento proporcionando visão ampla da região operada para estudar a presença ou não de fístulas, necroses, granulomas e áreas de epitelização da mucosa.

Classificou-se de ótimo quando se notou epitelização total, bom quando havia falhas e ruim quando ocorria a formação de fístula.

Exame Histológico

Cada peça aberta foi fixada em solução de formol a 10% e os fragmentos retirados da região operada foram inclusos em parafina e corados pelo método hematoxilina-eosina (HE).

Análise Estatística

Para análise dos resultados foram utilizados testes paramétricos ou não paramétricos Foram aplicados os seguintes testes:

Teste 't' de STUDENT,Teste de MANN-WHITNEY,Teste de WILCOXON, Teste do quiquadrado, para tabelas 2 x 2 e em alguns casos aplicou-se o teste exato de FISHER,

Em todos os testes fixou-se em 0,05 ou 5% o nível para a rejeição da hipótese de nulidade, assinalando com um asterísco os valores significantes.

RESULTADOS

TABELA I
. Cães com perfuração do esôfago do grupo A (sutura) sacrificados no 7° ou no 30° dia do pós operatório, segundo índice de estenose calculado na peça operatória e no molde.

Teste de WILCOXON

peça x molde

7° p.o. tcalc=0,00*

tcrít= 0,00

30° p.o. tcalc=16,00

tcrít= 8,00

PEÇA < MOLDE

Teste de MANN-WHITNEY

7° p.o. x 30° p.o. para D %

Ucalc= 39 Ucrít= 23

Não houve diferença significante

TABELA II. Cães com perfuração do esôfago do grupo B (enxerto) sacrificados no 7° ou 30° dia do pós operatório, segundo índice de estenose calculado na peça operatória comparada com o molde.

7° P.O.

30° P.O.

cão

peça

molde

D %

cão

peça

molde

D %

32

14,8

20,9

-6,1

22

4

14,2

-10,2

33

0

31

0

9

-9

21

5

34

0

0

0

24

11,1

31,4

21,3

35

0

0

0

25

10

13,8

-3,8

36

0

5

-5

26

9

5,4

3,6

37

0

1

-1

27

14,2

15

-0,8

38

0

21

-21

28

4

17

-13

39

1

1

1

29

20

31

-11

40

0

0

0

30

10,5

16

-5,5

média

1,6

6,5

6,6

10,3

17,2

7,77

Teste de WILCOXON

7° P.O. tcalc= 0*

tcrít= 0

molde > peça

30° P.O. tcalc= 2*

tcrít= 8

molde > peça

Teste de MANN-WHITNEY

7° P.O. x 30° P.O. D%

Ucalc= 50,00 Ucrít= 23,00

O teste de WILCOXON mostrou que os índices de estenose foram significantes no 30° dia.

O teste de MANN-WHITNEY para as diferenças percentuais no 7° e 30° P.O. não mostrou diferença significante.

TABELA III.
Cães com perfuração do esôfago submetidos a sutura (grupo A) e enxerto (grupo B) sacrificados no 7° ou 30° dia do pós-operatório segundo aspecto da mucosa com a peça aberta, a nível de sutura. Ótimo (epitelização completa), Bom (epitelização incompleta) e Ruim (presença de fístula).

Os dados dispensam análise

Grupo B

aspecto

7° dia

30° dia

total

ótimo

0*

5*

5

bom

5

5

10

ruim

5*

0*

5

total

10

10

20

Teste do quiquadrado

Xcal = 10,00* Xcrít = 5,99

Para o grupo B o teste mostrou que a percentagem de resultados ótimos do 30° dia foi significantemente maior do que a do 7° dia do P.O.

TABELA IV.
Cães com perfuração do esôfago submetidos a sutura (grupo A) e enxerto (grupo B) sacrificados no 7° ou 30° dia do pós operatório, referente a epitelização à microscopia

7°dia x 30°dia de A x B.

Teste exato de FISHER

p= 0,0349* ou 3,49*

7°dia < 30° dia

p= 0,0054* ou 0,54%

7°dia < 30° dia

Comparar A x B para o 7° dia e 30° dia

7° dia

30° dia

epitelização

epitelização

Grupo

presente

ausente

total

% pres.

presente

ausente

total

% pres.

A

3

7

10

30

8

2

10

80

B

0

10

10

0

6

4

10

60

total

17

17

20

15

14

6

20

40

Teste exato de FISHER

p= 0,1053 ou 10,53 % p= 0,3142 ou 31,42%

A melhor que B

TABELA V
.Cães com perfuração do esôfago submetidos a sutura (grupo A) e enxerto (grupo B) sacrificados no 7° ou no 30° dia do pós operatório, referente a presença da reintegração da musculatura, à microscopia.

7° dia x 30° dia no grupo A x grupo B

Teste exato de FISHER

p= 0,0849* ou 8,49% p= 0,2368* ou 23,68%

Grupo A X B no 7°dia e 30° dia

7° dia

30° dia

Reintegração do músculo liso

Reintegração do músculo liso

Grupo presente ausente total % pres presente ausente total %pres

A

0*

10

10

0

6*

4

10

60

B

2*

8

10

20

2*

8

10

20

total

2

18

10

10

8

12

20

40

Teste exato de FISHER

p= 0,2368* ou 23,6% p= 0,0849* ou 8,49%

A reintegração do músculo liso foi mais significante nos cães do grupo A

Grupo A Grupo B Fibrose Fibrose dia presente ausente total % pres. presente ausente total % pres. 7° 7 3 10 70 0 10 10 0 30° 3 7 10 30 10 0 10 100 total 10 10 20 50 10 0 20 50

TABELA VI. Cães com perfuração do esôfago submetidos a sutura (grupo A) e enxerto (grupo B) sacrificados no 7° ou no 30° dia do pós operatório, referente a presença de fibrose à microscopia.

7° dia x 30° dia de A e B

Teste do quiquadrado

Xcrít= 3,84

Xcalc=3,20 Xcalc= 20,00*

7°dia < 30°dia 7°dia < 30°dia

Houve diferença significante nos cães do grupo B reoperados no 7° e 30° P.O.

A x B para o 7° dia e 30° dia

7° dia 30° dia

Fibrose

Fibrose

Grupo

presente

ausente

total

% pres.

presente

ausente

total

% pres.

A

7

3*

10

70

7

3*

10

70

B

10

0*

10

100

10

0*

10

100

total

17

3

20

85

17

3

20

85

Teste exato de FISHER

p= 0,1053 ou 10,53% p= 0,1053 ou 10,53%

DISCUSSÃO

O cão foi o animal escolhido pela facilidade do manuseio da região cervical e pelo fato do esôfago ter estrutura anatômica e vascularização semelhante a do ser humano SAINT e MANN (1929).37

A escolha do animal foi a observação na literatura de que para cirurgias do esôfago o cão foi o animal indicado 1 2 9 13 19 27 28 29 33 35 37

Os cães foram mantidos em jejum para sólidos no pré-operatório por 12 horas e líquido para 6 horas.

INÁCIO e col. (1987)19, NIGRO (1990)29 e CALOMENO (1995)9 mantiveram no pré-operatório jejum de 24 horas e POLONIO (1994) 33 manteve jejum de 24 horas, permitindo apenas água até 3 horas antes.

Mantivemos jejum absoluto por 24 horas para os animais no primeiro dia de pós-operatório, à semelhança de INÁCIO e col. (1987)19, NIGRO (1990)29, POLONIO (1993)33, e CALOMENO (1995)9.

A anestesia com o pentobarbital sódico a 3% e indução anestésica com 1 ml de acepromazina a 1% foi o suficiente para se realizar todo o ato operatório sem a necessidade de complementação das doses.

O uso de sonda endotraqueal ( RUSCH ) foi o necessário para manter as vias aéreas livres e permitir ventilação espontânea do animal.

A cervicotomia esquerda foi usada por ser mais fácil a exposição do esôfago 1 37 19 13 29 33 9

A sutura esofágica com pontos separados aplicados num plano único extramucoso é considerada como uma técnica de anastomose muito boa e o fio de náilon pode ser considerado inerte por provocar pouca reação do tipo corpo estranho.6 7 14 16 19 20 27 29 34

HALSTED (1887)17 foi o primeiro a demonstrar que a sutura em plano único apresenta melhores resultados, é menos traumática, menos isquemiante, não forma esporão e proporciona melhores resultados quando comparada com a em dois planos.

Vários autores compararam estes dois tipos de sutura obtendo melhores resultados com a em plano único extramucoso.7 16 26 29 32 34

KOENIG (1911)23 usou a fáscia lata para reforço da anastomose na linha de sutura no esôfago cervical do cão,

NEUHOF (1917)28 em seu trabalho cita que a sutura entre a borda do enxerto e a borda da parede do esôfago com mínima hemostasia parece permitir que o enxerto seja melhor nutrido e tenha menor risco de necrosar.

KLEINSASSER e col. (1950)22, observaram após executarem anastomose esofágica que a resistência maior se dava a partir do 6° dia.

A escolha para a eutanásia no 7° PO é justificada pelo aparecimento das deiscências neste período e o 30° PO como máximo pois poucas alterações podem aparecer após esta data.34 26 29 33

Ao se analisar as variações do peso nos períodos pré e pós operatório pelo teste 't' de Student verificaram-se aumentos significantes do percentual de peso, tanto no grupo de 7 dias quanto no de 30 dias, apenas nos cães que foram submetidos a sutura (grupo A). Nos cães do grupo B (enxerto) não se observou aumento significante do peso. 9 29 33

Ao se comparar por outro lado, os acréscimos percentuais do peso observados no 7° dia e no 30° dia do sacrifício pelo teste de MANN-WHITNEY notou-se apenas no grupo enxerto, que a variação do 30° dia foi significantemente maior do que a do 7° dia.

A comparação entre os valores dos índices de estenose calculados na peça anatômica e no molde de acrílico (tabela I e II) pelo teste de WILCOXON mostrou que os índices do molde foram significativamente maiores do que os da peça operatória, nos animais reoperados do grupo B (enxerto), no 7° e 30° dia. Nos animais do grupo A (sutura) apenas os reoperados no 30° dia apresentaram diferença significante.

Comparadas as diferenças percentuais entre os valores dos índices de estenose do diâmetro externo do esôfago operado e o diâmetro externo do molde nos grupos A e B não foi significante.

A moldagem confirmou os valores obtidos referentes ao estudo da estenose na peça operatória fechada, com a vantagem de mostrar melhores alterações do relevo mucosoe os estreitamentos da luz esofágica.

A moldagem do esôfago, a nosso ver, mostra com detalhes o relevo mucoso do esôfago e pode dispensar a utilização da radiografia contrastada que apresenta o inconveniente de exigir a anestesia do cão, locomovê-lo para o serviço de radiologia e a passagem de uma sonda até próximo da área operada para injeção de bário.

No que se refere a moldagem, o segmento do esôfago ressecado foi colocado imediatamente sobre uma compressa embebida com soro fisiológico numa superfície rígida na posição horizontal para a injeção do hidrocolóide na sua luz.

Durante a introdução do hodroclóide ocorre uma pequena distensão da parede esofágica que se volta ao normal ràpidamente devido ao estado gel do produto e por esse motivo nos permite um estudo detalhado da superfície interna do segmento.

A passagem do molde para o acrílico se faz necessária porque o alginato se deforma com o passar das horas perdendo-se os detalhes.

Com a abertura da peça cirúrgica observamos na região operada o aspecto da mucosa e o teste do quiquadrado mostrou diferença significante nos achados do grupo A (sutura) quando comparados com os do grupo B (enxerto ) no 7° pós operatório quanto ao grau de epitelização e a presença da formação de fístula, sendo observado 1 caso de fístula no grupo A e 5 casos de fístula no grupo B (Tabela III).

O retardo na completa epitelização pode ser talvez devido ao tipo de procedimento operatório utilizado nos cães do grupo B onde as bordas do ferimento provocado permaneceram mais distantes.(Tabela IV)

Na sutura em plano único extramucosa os resultados obtidos são parecidos com os encontrados na literatura.34 27 10 29.

A ultrapassagem do esofagoscópio pela região operada foi fácil em todos animais e confirmada pelos baixos índices de estenose encontradas.

Para verificação de fístula o tubo rígido não nos permitiu uma visibilização precisa.

Os valores dos diâmetros externos do esôfago, medidos 2 cm acima e 2 cm abaixo a partir do procedimento operatório na peça cirúrgica e no molde, aplicados no teste de MANN-WHITNEY não mostrou diferenças significantes entre os grupos A e B.

Os aumentos não significantes do diâmetro esofágico encontrados no seguimento proximal no grupo A e B se devem possivelmente ao manuseio cirúrgico com parcial solução de continuidade da musculatura.9 33

No segmento distal a diferença entre os dois grupos não houve significância estatística.

A fibrose no teste exato de FISHER e no teste do quiquadrado não mostrou diferenças entre o grupo A versus grupo B no pós operatório.

A reação inflamatória aguda observada na microscopia tanto no grupo A como no grupo B foram mais evidentes no 7° dia de pós operatório.

A reação granulomatosa tipo corpo estranho com células gigantes, multinucleadas, foi predominante nos casos em que ocorreram inflamação necrotizante anterior

Não foi observada reação específica tipo corpo estranho nos casos em que a fáscia não sofreu necrose aguda. A fáscia é do próprio organismo, e apresenta a particularidade de além de servir como um arcabouço para o desenvolvimento da epitelização mucosa poder assumir características celulares semelhantes às do tecido de origem conjuntiva da região ou desencadear a formação de outros tecidos como o ósseo, observado por NEUHOF (1917).

Na reintegração da musculatura o teste exato de FISHER não mostrou diferença significante entre os grupos, embora no grupo A os resultados sugerem maior presença.(Tabela V).

Este resultado se deve ao tipo de procedimento cirúrgico executado, onde nos animais do grupo A (sutura) os pontos foram feitos extramucosa aproximando a musculatura, diferente do grupo B onde a musculatura permaneceu afastada após a aplicação da fáscia lata.

CONCLUSÃO

A fáscia lata como enxerto não é eficaz para corrigir ferimentos penetrantes provocados na parede do esôfago cervical.

21.KIRSCHNER (1909) - apud NEUHOF (1917)

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    19 Nov 1998
  • Data do Fascículo
    Jul 1998
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