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Efeitos do ultra-som de baixa intensidade na veia auricular de coelhos

EFEITOS DO ULTRA-SOM DE BAIXA INTENSIDADE NA VEIA AURICULAR DE COELHOS

ARAÚJO M,

SILVA JCCB,

GOMES PO,

JULIANO Y

RESUMO: Objetivo: Estudar a ação do ultra-som na veia auricular de coelhos. Métodos: Vinte coelhos foram divididos em dois grupos de dez animais. Os grupos diferiram com relação ao local onde foi aplicado o ultra-som contínuo e pulsado e com relação ao número de dias em que foi obtido o material para a análise histopatológica. Após a interposição de gel acústico sobre a veia auricular lateral, cada animal foi submetido a aplicação de ultra-som contínuo e pulsado em dois segmentos venosos da orelha previamente determinados. Cada animal foi o seu próprio controle. Empregou-se a frequencia de 3MHz, intensidade de 3W/cm2 nos ciclos pulsados e contínuo por 10 minutos, de forma estacionária. O grupo I foi submetido a eutanásia em 3 dias e o grupo II em 7 dias contemplando a fase aguda do processo inflamatório. Empregou-se o teste de Fisher e o teste de Mc Nemar para análise estatística. Resultados: Obteve-se trombose venosa e aumento de linfócitos de forma significativa (p<0,05) nos grupos tratados com o modo contínuo. O modo pulsado não provocou efeitos deletérios. Outros achados foram congestão, edema, hemorragia e lesão da parede vascular. Conclusões: 1) O ultra-som não provoca qualquer alteração na parede vascular nas condições do experimento; 2) O ultra-som contínuo induz a trombose venosa e aumento dos linfócitos de forma significativa.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    16 Mar 2001
  • Data do Fascículo
    2000
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