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Imunoexpressão do Ki-67 no carcinoma do pênis

Immunoexpression of Ki-67 antigen in carcinoma of the penis

Resumo

Objetivo - Estudar se a expressão imunohistoquímica do Ki-67 em carcinomas epidermóides de pênis tem relação com a agressividade biológica do tumor. Material e Métodos - Em 26 pacientes portadores da neoplasia fez-se amputação parcial ou total de pênis, em 10 dos quais associou-se linfadenectomia regional por suspeita de metástases. A idade média dos pacientes foi de 61 anos e o tempo de seguimento pós-operatório de 5± 3,2 anos. As peças operatórias conservadas em formol ou parafina foram processadas para marcação imunohistoquímica para o Ki-67 pelo método da avidina-biotina-peroxidase. Resultados - Em 19/26 (73%) dos casos a marcação foi positiva, sendo 13/20 tumores bem diferenciados e 6/6 moderadamente diferenciados. Em 10/16 pacientes com doença localizada o marcador foi positivo, enquanto que essa proporção para os casos de metástases foi 9/10. A sobrevida de 5 anos foi 15/26 (65,4%). A análise estatística não mostrou correlação entre a positividade imunohistoquímica com o grau e estádio da neoplasia, nem com a sobrevida dos pacientes. Conclusão - Não se encontrou relação entre a marcação imunohistoquímica do Ki-67 com a agressividade biológica do tumor.

Ki-67; MIB-1; carcinoma epidermóide; carcinoma de pênis


IMUNOEXPRESSÃO DO Ki-67 NO CARCINOMA DO PÊNIS

IMMUNOEXPRESSION OF Ki-67 ANTIGEN IN CARCINOMA OF THE PENIS

Sandro M. Faria1 1 Médico Residente do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP 2 Professor Titular do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP 3 Professora Doutora do Departamento de Patologia da FMRP-USP - in memoria 4Professor Doutor do Departamento de Cirurgia da FMRP-USP , Antonio Carlos Pereira Martins2 1 Médico Residente do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP 2 Professor Titular do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP 3 Professora Doutora do Departamento de Patologia da FMRP-USP - in memoria 4Professor Doutor do Departamento de Cirurgia da FMRP-USP , Maria Angeles S. Llorach-Velludo3 1 Médico Residente do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP 2 Professor Titular do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP 3 Professora Doutora do Departamento de Patologia da FMRP-USP - in memoria 4Professor Doutor do Departamento de Cirurgia da FMRP-USP , Haylton Jorge

Suaid4 1 Médico Residente do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP 2 Professor Titular do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP 3 Professora Doutora do Departamento de Patologia da FMRP-USP - in memoria 4Professor Doutor do Departamento de Cirurgia da FMRP-USP , Silvio Tucci Jr4 1 Médico Residente do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP 2 Professor Titular do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP 3 Professora Doutora do Departamento de Patologia da FMRP-USP - in memoria 4Professor Doutor do Departamento de Cirurgia da FMRP-USP , Adauto José Cologna4 1 Médico Residente do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP 2 Professor Titular do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP 3 Professora Doutora do Departamento de Patologia da FMRP-USP - in memoria 4Professor Doutor do Departamento de Cirurgia da FMRP-USP , Nelson Okano4 1 Médico Residente do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP 2 Professor Titular do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP 3 Professora Doutora do Departamento de Patologia da FMRP-USP - in memoria 4Professor Doutor do Departamento de Cirurgia da FMRP-USP

Unitermos: Ki-67, MIB-1, carcinoma epidermóide, carcinoma de pênis

Key Words: Ki-67, MIB-1, squamous cell carcinoma, carcinoma of the penis

FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO - USP

Departamento de Cirurgia - Disciplina de Urologia

Departamento de Patologia

Projeto financiado pela FAPESP e pela FAEPA- Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência ao HCFMRP-USP.

RESUMO

Objetivo - Estudar se a expressão imunohistoquímica do Ki-67 em carcinomas epidermóides de pênis tem relação com a agressividade biológica do tumor.

Material e Métodos– Em 26 pacientes portadores da neoplasia fez-se amputação parcial ou total de pênis, em 10 dos quais associou-se linfadenectomia regional por suspeita de metástases. A idade média dos pacientes foi de 61 anos e o tempo de seguimento pós-operatório de 5± 3,2 anos. As peças operatórias conservadas em formol ou parafina foram processadas para marcação imunohistoquímica para o Ki-67 pelo método da avidina-biotina-peroxidase.

Resultados – Em 19/26 (73%) dos casos a marcação foi positiva, sendo 13/20 tumores bem diferenciados e 6/6 moderadamente diferenciados. Em 10/16 pacientes com doença localizada o marcador foi positivo, enquanto que essa proporção para os casos de metástases foi 9/10. A sobrevida de 5 anos foi 15/26 (65,4%). A análise estatística não mostrou correlação entre a positividade imunohistoquímica com o grau e estádio da neoplasia, nem com a sobrevida dos pacientes.

Conclusão – Não se encontrou relação entre a marcação imunohistoquímica do Ki-67 com a agressividade biológica do tumor.

Introdução: O prognóstico do carcinoma epidermóide de pênis depende do estadio e do grau de diferenciação celular e o grau maior se relaciona a uma incidência maior de metástases17,20. A sobrevida de cinco anos de pacientes sem metástases ganglionares é de 80% e com metástases é de 50%. O estadiamento da lesão primária é relativamente simples clinicamente, sendo confirmado pela histologia. Já a detecção de metástases ganglionares também depende da inspeção e palpação, não sendo diagnosticada precocemente na ausência de enfartamento ganglionar4,17,22. A literatura tem mostrado que 2/3 (dois terços) dos pacientes com linfadenopatia ao exame inicial apresentam neoplasia ganglionar. Por outro lado, 20% dos pacientes sem adenopatia apresentam disseminação linfonodal9. Esses dados associados à morbidade (30% a 50%) do esvaziamento ganglionar5 levam à dificuldade e controvérsia no manejo do câncer de pênis no que se refere à linfadenectomia inguinal. As opções terapêuticas consistem no tratamento clínico com antibiótico dos casos com adenopatia procurando-se excluir infecção e linfadenectomia tardia nos pacientes com suspeita de metástases; ou então o esvaziamento ganglionar profilático1,15. Sugere-se que a primeira conduta está associada a uma mortalidade específica maior e a segunda a um índice de 20% de esvaziamento inguinal desnecessário, e portanto com morbidade maior, mas associada a uma taxa maior de sobrevida15.

O estudo da biologia molecular dos tumores tem despertado o interesse de grande número de autores devido ao potencial na definição do prognóstico e consequentemente da conduta. Mas os resultados encontrados não são uniformes, nem igualmente importantes para os diversos tipos de tumores3,10,21,24. Recentemente foi demonstrado no carcinoma epidermóide de pênis relação do PCNA com o estádio e maior agressividade biológica mas não com o grau14.

O Ki-67 (MIB-1) é um antígeno nuclear associado com a proliferação celular, encontrado em todo o ciclo celular (fases G1, S, G2, M) e ausente em G07. Através da análise imunohistoquímica, tem-se buscado correlacionar sua expressão com o comportamento tumoral. É descrita uma correlação positiva no tumor de mama12,16, tumores de células basais2, lesões vulvares23 e tumor de laringe8. Já no carcinoma epidermóide da cavidade oral19, no tumor de adrenal6, no câncer gástrico18 e de cólon13 essa correlação não foi encontrada.

Nosso objetivo é estudar a imunoexpressão do Ki – 67 no carcinoma epirdemóide do pênis buscando verificar se há correlação com o grau, estádio e evolução da doença.

Material e Métodos: Foram estudados 26 pacientes com diagnóstico de carcinoma epirdemóide do pênis tratados no HCFMRP-USP entre 1989 e 1998 com penectomia parcial ou total. A idade variou entre 32 e 87 anos com média de 61. O tempo de seguimento médio foi de 5± 3,2 anos (mediana de 4 anos). O estadiamento tumoral foi feito com exame clínico, Rx de tórax e nos casos com suspeita clínica de metástase ganglionar buscou-se a confirmação por tomografia de abdômen e pelve. Somente os pacientes com suspeita de metástase ganglionar inguinal foram submetidos à linfadenectomia inguinal bilateral, cadeias superficiais e profundas. Os 10 casos submetidos à linfadenectomia apresentavam metástases ganglionares, 7 dos quais já no momento da consulta inicial.

As peças cirúrgicas foram fixadas em formol à 10% e incluídas em parafina. Esses blocos foram recuperados no Serviço de Patologia do FMRP – USP para identificação das áreas mais representativos da neoplasia. Empregou-se a técnica descrita anteriormente14. Cortes de 4 micra foram colocados em lâminas, desparafinados com xilol e submetidos à recuperação antigênica; em seguida fez-se a reação imunohistoquímica utilizando o método da avidina-biotina-peroxidase, com anticorpo monoclonal anti Ki-6711 (Imunotechâ), na diluição de 1:100. Realizamos a leitura contando número de células marcadas para cada 500 células, utilizando campos aleatórios, com uma videocâmera acoplada ao microscópio de luz (KS-400, Zeiss), utilizando um "software" para morfometria. O padrão de marcação foi considerado positivo quando a proporção células marcadas/não marcadas era superior a 5%.

Os resultados foram analisados pelo teste exato de Fisher considerando-se a significância a nível de 5%.

Resultados: A Tabela 1 mostra as características da amostra quanto ao grau e estádio tumoral. Nessa amostra, nenhum tumor era indiferenciado, 6 (23%) eram moderadamente diferenciados e 20 (77%) indiferenciados. Foram identificados 10 casos de metástases (N+/Mo/+), 9 dos quais evoluíram com óbito pela doença, apesar de serem bem diferenciados e da linfadenectomia regional.

A Tabela 2 mostra a distribuição da marcação do Ki-67 com o grau do tumor, onde não foi estabelecida uma relação com o grau de expressão (p=0,14).

A relação da expressão do Ki-67 com o estádio linfonodal e conseqüente evolução clínica está na Tabela 3. A marcação imunohistoquímica apresentou uma sensibilidade de 90% e especificidade de 37,5% no diagnóstico de doença linfonodal maligna. O valor preditivo positivo para a disseminação linfonodal foi de 47,3 % e o preditivo negativo de 85 %.

O teste exato de Fisher, bicaudal, não mostrou diferença estatística significante do padrão de marcação do Ki-67 com o grau e estádio tumoral, assim como com o êxito letal (p=0,19).

Discussão: A amostra estudada mostra algumas características interessantes. Em 10/26 tumores (38,4%) havia metástases. Em 9/10 tumores metastáticos os portadores faleceram, todos com graduação bem diferenciada. A linfadenectomia inguinal bilateral executada diante da suspeita de metástases mostrou-se pouco eficiente na preservação da vida dos pacientes (apenas 10%). Em 3/11 (27,2%) dos tumores pT1 ocorreram metástases, 2 dos quais faleceram. Nenhuma dessas mortes teria sido evitada caso se adotasse a linfadenectomia profilática segundo os critérios modernos de indicação para o procedimento, ou seja, quando os tumores forem >pT1 e/ou grau >1 (BD)15,22. Além da eficácia ainda não comprovada desses critérios de indicação de linfadenectomia precoce, acrescente-se que em 8/15

(53,4%) dos pacientes com tumores >pT1 o esvaziamento ganglionar precoce seria desnecessário. Resta saber se essa conduta preventiva iria realmente reduzir a taxa de óbito dos pacientes com metástases comprovadas quando comparada com a outra adotada neste trabalho de se indicar essa cirurgia somente diante da suspeita clínica da existência de metástases. Essa conduta mais conservadora garantiu a sobrevida de 15/26 (65,4%) dos pacientes após 5 anos de seguimento, o que parece não diferir de maneira significativa da conduta mais agressiva15, além do que na amostra desses autores foram excluídos os casos com suspeita clínica inicial de metástases. Se adotássemos esse critério de exclusão em nossa amostra a sobrevida seria 14/19 (73%).

O uso de marcadores tumorais como o Ki-67 tem o objetivo de verificar se o padrão de marcação guarda alguma relação com a agressividade biológica do tumor, o que poderia ter alguma utilidade para a conduta. Neste trabalho, não conseguimos demonstrar relação entre esse antígeno de proliferação celular com o grau e estádio tumoral ou com a sobrevida dos pacientes. Não há na literatura dados sobre este marcador neste tipo de neoplasia para efeito de comparação. Em outro estudo em carcinomas epidermóides de pênis com o antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA)14 constatou-se correlação entre o padrão de marcação e o estádio tumoral, mas não com o grau da neoplasia. Essa discrepância é curiosa, pois embora os antígenos estudados sejam diferentes, ambos são marcadores que indicam o estado de proliferação celular. Não é possível afirmar por estes 2 estudos qual a razão da contradição ou qual dos antígenos é melhor, embora na literatura haja a tendência de se considerar o Ki-67 mais fidedigno. Talvez, isto dependa do tipo de neoplasia investigada, o que não é a situação ora em discussão. Também não se pode excluir a possibilidade de que a divergência dos resultados seja decorrente da amostragem dos pacientes. A controvérsia levantada para os marcadores imunohistoquímicos de proliferação indicam a necessidade de outros estudos.

Conclusão: O método imunohistoquímico utilizado mostrou que 73 % dos carcinomas epidermóides de pênis apresentam marcação positiva para o Ki-67. Nos 26 pacientes estudados não se estabeleceu relação estatisticamente significante entre o padrão de marcação com o grau e o estádio da neoplasia, nem com a sobrevida dos pacientes.

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  • 1
    Médico Residente do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP
    2 Professor Titular do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP
    3 Professora Doutora do Departamento de Patologia da FMRP-USP - in memoria
    4Professor Doutor do Departamento de Cirurgia da FMRP-USP
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      26 Mar 2001
    • Data do Fascículo
      2000
    Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia https://actacirbras.com.br/ - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: actacirbras@gmail.com