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Capacidade fagocitária de ratos esplenectomizados

Phagocytic capacity in splenectomy rats

Resumos

O baço, durante muito tempo considerado um órgão sem função definida, é hoje considerado um elaborado sistema de defesa, principalmente de fagocitose. O presente estudo visa conhecer a influência da esplenectomia total sobre a capacidade fagocitária total. Utilizaram-se 26 ratos machos com 180 dias de idade, divididos em 3 grupos: controle (n=10), sham (n=8) e esplenectomizados (n=8). Submetreram-se os animais do grupo sham à laparotomia mediana sob anestesia geral intra-peritoneal de tiopental sódico e os do grupo esplenectomia à laparotomia e esplenectomia total. Após 7 dias colheram-se amostras de sangue. Em seguida injetou-se ferro na dose de 2mg/kg de ferro e colheram-se novas amostras após 5 e 15 minutos da injeção. Dosou-se o ferro sérico nas amostras coletas e calculou-se o índice de fagocitose pela equação de Biozzi e col. O índice de fagocitose foi semelhante nos grupos controle e sham (p=0,143086) e menor no grupo dos esplenectomizados (p=0,0006850). Observou-se que a capacidade fagocitária total está diminuída após esplenectomia, em ratos.

Esplenectomia; Fagocitose; Ratos


The spleen, during a long time was considered an organ without a definite function. Nowadays it is considered an elaborate defense system, mainly of phagocitosis. The present study intends to present the influence of total splenectomy on total phagocytic capacity. Twenty-six male mice were used, 180 days old with medium weight of 289.5 g, which were divided in 3 groups: control ( n=10), sham (n=8) and experiment (n=8). The animals from control group were used to provide the phagocytosis standard. The sham group were submitted to median laparotomy under general anesthesia with peritoneal sodium-thiopental. The experiment group suffered the same process and total splenectomy. After 7 days, blood samples were taken and iron solution was injected (2mg/kg). New blood samples were collected after 5 minutes, and 15 minutes of injection. The serum iron from the samples were dosed and the phagocytosis index were calculated from the equation of Biozzi et al. The phagocytosis index were similar in control and sham groups (p=0,143086) and lower in experiment group (p=0,000685). The total phagocytic capacity is diminished after splenectomy in rats.

Splenectomy; Phagocytosis; Rats


CAPACIDADE FAGOCITÁRIA DE RATOS ESPLENECTOMIZADOS1 1 . Trabalho realizado na Disciplina de Experimentação em Clínica e Cirurgia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná (FEMPAR). 2. Professora Titular de Experimentação em Clínica e Cirurgia da FEMPAR. Doutora em Cirurgia Experimental pela UNIFESP-EPM. 3. Alunos de Iniciação Científica da Disciplina de Experimentação em Clínica e Cirurgia da FEMPAR. 4. Bioquímica do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba.

Maria de Lourdes Pessole Biondo-Simões2 1 . Trabalho realizado na Disciplina de Experimentação em Clínica e Cirurgia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná (FEMPAR). 2. Professora Titular de Experimentação em Clínica e Cirurgia da FEMPAR. Doutora em Cirurgia Experimental pela UNIFESP-EPM. 3. Alunos de Iniciação Científica da Disciplina de Experimentação em Clínica e Cirurgia da FEMPAR. 4. Bioquímica do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. , Mônica Lidia Pante3 1 . Trabalho realizado na Disciplina de Experimentação em Clínica e Cirurgia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná (FEMPAR). 2. Professora Titular de Experimentação em Clínica e Cirurgia da FEMPAR. Doutora em Cirurgia Experimental pela UNIFESP-EPM. 3. Alunos de Iniciação Científica da Disciplina de Experimentação em Clínica e Cirurgia da FEMPAR. 4. Bioquímica do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. , Carla Cristina Gularte Liberato3 1 . Trabalho realizado na Disciplina de Experimentação em Clínica e Cirurgia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná (FEMPAR). 2. Professora Titular de Experimentação em Clínica e Cirurgia da FEMPAR. Doutora em Cirurgia Experimental pela UNIFESP-EPM. 3. Alunos de Iniciação Científica da Disciplina de Experimentação em Clínica e Cirurgia da FEMPAR. 4. Bioquímica do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. , José Ciro Gauginski Jr3 1 . Trabalho realizado na Disciplina de Experimentação em Clínica e Cirurgia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná (FEMPAR). 2. Professora Titular de Experimentação em Clínica e Cirurgia da FEMPAR. Doutora em Cirurgia Experimental pela UNIFESP-EPM. 3. Alunos de Iniciação Científica da Disciplina de Experimentação em Clínica e Cirurgia da FEMPAR. 4. Bioquímica do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. , Vanesa Lara de Macedo3 1 . Trabalho realizado na Disciplina de Experimentação em Clínica e Cirurgia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná (FEMPAR). 2. Professora Titular de Experimentação em Clínica e Cirurgia da FEMPAR. Doutora em Cirurgia Experimental pela UNIFESP-EPM. 3. Alunos de Iniciação Científica da Disciplina de Experimentação em Clínica e Cirurgia da FEMPAR. 4. Bioquímica do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. , Cristiane Dias4 1 . Trabalho realizado na Disciplina de Experimentação em Clínica e Cirurgia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná (FEMPAR). 2. Professora Titular de Experimentação em Clínica e Cirurgia da FEMPAR. Doutora em Cirurgia Experimental pela UNIFESP-EPM. 3. Alunos de Iniciação Científica da Disciplina de Experimentação em Clínica e Cirurgia da FEMPAR. 4. Bioquímica do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba.

Biondo-Simões MLP, Pante ML, Liberato CCG, Gauginski Jr JC, Macedo VL, Dias C. Capacidade fagocitária de ratos esplenectomizados. Acta Cir Bras 2000; (supl.3): 17-20.

RESUMO: O baço, durante muito tempo considerado um órgão sem função definida, é hoje considerado um elaborado sistema de defesa, principalmente de fagocitose. O presente estudo visa conhecer a influência da esplenectomia total sobre a capacidade fagocitária total. Utilizaram-se 26 ratos machos com 180 dias de idade, divididos em 3 grupos: controle (n=10), sham (n=8) e esplenectomizados (n=8). Submetreram-se os animais do grupo sham à laparotomia mediana sob anestesia geral intra-peritoneal de tiopental sódico e os do grupo esplenectomia à laparotomia e esplenectomia total. Após 7 dias colheram-se amostras de sangue. Em seguida injetou-se ferro na dose de 2mg/kg de ferro e colheram-se novas amostras após 5 e 15 minutos da injeção. Dosou-se o ferro sérico nas amostras coletas e calculou-se o índice de fagocitose pela equação de Biozzi e col. O índice de fagocitose foi semelhante nos grupos controle e sham (p=0,143086) e menor no grupo dos esplenectomizados (p=0,0006850). Observou-se que a capacidade fagocitária total está diminuída após esplenectomia, em ratos.

DESCRITORES: Esplenectomia. Fagocitose. Ratos.

Biondo-Simões MLP, Pante ML, Liberato CCG, Gauginski Jr JC, Macedo VL, Dias C. Phagocytic capacity in splenectomy rats. Acta Cir Bras 2000; (supl.3): 17-20.

SUMMARY: The spleen, during a long time was considered an organ without a definite function. Nowadays it is considered an elaborate defense system, mainly of phagocitosis. The present study intends to present the influence of total splenectomy on total phagocytic capacity. Twenty-six male mice were used, 180 days old with medium weight of 289.5 g, which were divided in 3 groups: control ( n=10), sham (n=8) and experiment (n=8). The animals from control group were used to provide the phagocytosis standard. The sham group were submitted to median laparotomy under general anesthesia with peritoneal sodium-thiopental. The experiment group suffered the same process and total splenectomy. After 7 days, blood samples were taken and iron solution was injected (2mg/kg). New blood samples were collected after 5 minutes, and 15 minutes of injection. The serum iron from the samples were dosed and the phagocytosis index were calculated from the equation of Biozzi et al. The phagocytosis index were similar in control and sham groups (p=0,143086) and lower in experiment group (p=0,000685). The total phagocytic capacity is diminished after splenectomy in rats.

SUBJECTS HEADINGS: Splenectomy. Phagocytosis. Rats

INTRODUÇÃO

O desconhecimento de uma função definida do baço e a excelente qualidade de vida dos pacientes esplenectomizados havia consolidado a esplenectomia como único tratamento das lesões esplênicas e atribuindo ao baço o título de víscera de menor importância.

Hoje, após inúmeros estudos, sabe-se que o baço tem enorme importância para o sistema imunológico e a asplenia ( congênita ou adquirida ) leva a uma série de defeitos celulares e humorais que culminam com susceptibilidade a infecções. É bem conhecido o aumento da susceptibilidade às infecções pulmonares, em indivíduos esplenectomizados, particularmente as causadas pelo Streptococcus pneumoniae9. Sabe-se que a esplenectomia leva a enfraquecimento da resposta imunológica resultado da perda da capacidade de filtragem esplênica, particularmente de bactérias encapsuladas19.

O "clearance" de bactérias administradas por via endovenosa está comprovadamente diminuído após esplenectomias5,8,9.

Para Hebert (1983) devem existir fatores esplênicos que regulam a função das células reticuloendoteliais8. Smith e Johnston (1979) atribuíram a susceptibilidade à infecção a um defeito no sistema fagocitário mononuclear dos esplenactomizados17. Simon e col. (1985) acreditavam que os esplenectomizados apresentavam reação funcional anormal do sistema humoral e do sistema imunitário celular com reduzida capacidade de inativação dos microorganismos, pelos leucócitos polimorfonucleares e perda da capacidade de resposta destas células à quimiotaxia16.

Atkinson (1973) e Domellöf e col. (1984) relataram não haver grandes diferenças na capacidade fagocitária entre pacientes esplenectomizados e não esplenectomizados2,7. Existem indicações, contudo, de que a esplenectomia modifique a capacidade seletiva da fagocitose 7.

Biozzi e col. (1953) relataram que macrófagos podem fagocitar particulas estranhas e substâncias que tenham cor e que isso poderia ser aproveitado para medir a capacidade fagocitária. Eles demonstraram que particulas de carbono, com diâmetro entre 25 e 30 nm quando injetadas em animais, eram captadas em torno de 90% pelo fígado e pelo baço. Chamaram a este método de avaliar a fagocitose de Técnica do "clearance" coloidal4.

O objetivo deste estudo é avaliar a capacidade fagocitária de ratos esplenectomizados.

MÉTODOS

Este estudo seguiu as normas de pesquisa com animais preconizadas pelo Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA), instituição filiada ao International Council for Laboratory Animal Science.

Utilizaram-se no experimento 26 ratos Wistar, machos, com 180 dias e peso médio de 289,5 gramas, divididos aleatoriamente em 3 grupos : controle com 10 animais, experimento e sham respectivamente com 8 animais.

Albergaram-se os ratos no Biotério da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná, mantidos em ciclo circadiano claro/escuro, umidade e temperatura naturais do ambiente. Os ratos receberam ração própria para a espécie ( Nuvilab CR1, Nuvital, Colombo - PR ) e tiveram acesso à água "ad libitum".

Anestesiaram-se os animais dos grupos sham e experimento com tiopental sódico intra-perioneal. Seguiu-se anti-sepsia com polivinilpirrolidona-iodo e laparotomia mediana xifo-púbica. Nos animais do grupo experimento fez-se esplenectomia total, ligando-se os vasos do meso esplênico com fio monofilamentar de náilon 6.0. Nos animais do grupo sham realizou-se laparotomia exploradora para que sofressem o mesmo nível de estresse. Em ambos os grupos seguiu-se a laparorrafia com fio monofilamentar de náilon 4.0. Os animais do grupo controle não sofreram nenhuma intervenção cirúrgica, com finalidade de fornecer o padrão de fagocitose em animal não manipulado.

No sétimo dia de pós-operatório, após indução anestésica, seguiu-se a laparotomia mediana e identificação da veia cava com cateterização da mesma com cateter número 22, realizando-se anticoagulação do animal com 0,01 ml de heparina sódica (5000 UI/ml) diluída em 0,1 ml de solução salina a 0,9%. Procedeu-se a coleta de 1,5 ml de sangue e esta amostra denominou-se tempo 0 ( T0 ). Após, injetou-se solução de ferro em dose de 2 mg/kg segundo estudo de Kwon e col. (1990) através da veia dorsal do pênis. Após cinco minutos colheu-se outra amostra denomina tempo 1 ( T1 ) e após quinze minutos uma terceira amostra denominada tempo 2 ( T2 )11. Coletaram-se estas amostras pelo catéter introduzido na veia cava. As amostras foram centrifugadas e o soro enviado ao laboratório de análises clínicas para dosagem de ferro sérico.

Obtido os valores da dosagem de ferro sérico pela determinação colorimétrica de Ferrozin..

Submeteram-se os valores do ferro sérico, dos 3 tempos, de cada rato, à equação de Biozzi e col. (1953) para se obter o índice de fagocitose.

K = (log C1-log C2)/T2-T1)

C1= (nível de ferro sérico em T1) - (Nível de ferro sérico em T0)

C2= (nível de ferro sérico em T2) - (Nível de ferro sérico em T0)

Submeteram-se os resultados dos índices de fagocitose a tratamento estatístico pelo teste t de student estabelecendo-se p £ 0,05 como nível de rejeição da hipótese de nulidade.

RESULTADOS

Registrou-se o óbito de dois animais do grupo esplenectomia. Este número de óbitos não foi significante quando comparado ao grupo sham (p=0,2333) e ao grupo controle (p=0,1830).

Os resultados dos índices de fagocitose (K) obtidos em cada um dos animais são demonstrados na tabela 1 e as médias na figura 1.


DISCUSSÃO

Durante muitos séculos, e até algumas décadas atrás, o baço era considerado uma víscera de pouca importância talvez pelo desconhecimento de suas funções.

A primeira esplenectomia no homem, por traumatismo, foi feita por Mathias, em 1687 (Rabelo e col., 1991)13 . No século XIX, com o aparecimento e o desenvolvimento da anti-sepsia e da anestesia, as extirpações do baço tornaram-se mais freqüentes, na maioria das vezes indicadas por lesões traumáticas.

Metchnikoff em 1887 dirigiu atenção a um grupo de células caracterizadas pela habilidade de defender o organismo contra ataque de microorganismos invasores. Ele descreveu grandes células mononucleares presentes nos linfonodos, na medula óssea, no fígado e nos pulmões capazes de englobar microorganismos mortos e partículas estranhas. Estas células foram chamadas macrófagos, em contraste com as células polimorfonucleares, chamadas micrófagos1.

Kocker em 1911 enunciou que "as lesões esplênicas exigem excisão da glândula e que a esplenectomia não produz efeitos deletérios, ao mesmo tempo que é eliminado o real risco hemorrágico"15.

Domellöf, Ahlin e Berghem ( 1984 ) concluíram que o baço constituía parte considerável de tecido do sistema reticulo-endotelial, entretanto não foram encontradas diferenças significantes na fagocitose e função metabólica desse sistema entre pacientes esplenectomizados e não esplenectomizados7. Corroborando com Simon, Djawari e HOHENBERGER ( 1985 ) que não encontraram alteração na fagocitose dos macrófagos após esplenectomia16, embora BILLIAR, WEST, HYLAND e SIMMONS ( 1988 ) tenham descrito que a esplenectomia possa alterar outras funções das células de Küpffer, devido à diminuição dos efeitos primários das linfocinas produzidas pelo baço3. Assim Athlin e col. ( 1991) concluiram que a esplenectomia não tem um impacto significativo sobre a função de fagocitose total do sistema reticuloendotelia1l.

Inúmeros estudos mostram que o baço tem participação ativa no clearance de bactérias5,6,8,10,12,17,18. Neste experimento procura-se observar a capacidade fagocitária para outras outras moléculas, em ratos esplenectomizados. Pode-se verificar que o simples fato do animal ser submetido à anestesia e laparotomia foi suficiente para diminuir a capacidade de fagocitar o ferro, embora esta diminuição não tenha sido significante. Entretanto quando o animal estava esplenectomizado a capacidade de fagocitar o ferro caiu para a metade da capacidade dos ratos não manipulados (p=0,00068) e para quase os mesmos índices encontrados nos animais que sofreram manipulação cirúrgica (p=0,00343). Estes resultados demonstram que a ausência do baço levou à diminuição da capacidade de fagocitar. É interessante ressaltar que estudos realizados por Saba (1972) haviam demonstrado que após laparotomias existe depressão transitória da função do sistema reticuloendotelial com fase de estímulo após 24 horas14.

CONCLUSÃO

A análise dos resultados permite concluir que a esplenectomia reduz a capacidade fagocitária em ratos.

NOTAS

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  • 1
    . Trabalho realizado na Disciplina de Experimentação em Clínica e Cirurgia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná (FEMPAR).
    2. Professora Titular de Experimentação em Clínica e Cirurgia da FEMPAR. Doutora em Cirurgia Experimental pela UNIFESP-EPM.
    3. Alunos de Iniciação Científica da Disciplina de Experimentação em Clínica e Cirurgia da FEMPAR.
    4. Bioquímica do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      18 Abr 2001
    • Data do Fascículo
      2000
    Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia https://actacirbras.com.br/ - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: actacirbras@gmail.com