ANESTESIOLOGIA
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PRÁTICA ANESTÉSICA EM ANIMAIS NA CIRURGIA EXPERIMENTAL
ANESTHESIC PRACTICE IN ANIMALS ON EXPERIMENTAL SURGERY
Novello, L.B.; Fischer, C.O.; Piazera, F.Z.; Ferreira, M.F.; Pinho, J.R.B.G.
Universidade Regional de Blumenau (FURB), Faculdade de Medicina, Disciplina de Anestesiologia. Blumenau, Santa Catarina.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: Na cirurgia experimental o importante é manter o animal vivo e em condições para que o procedimento transcorra adequadamente e o pós-operatório possa ser realizado. O objetivo deste trabalho é demonstrar a prática anestésica em cães, através do uso de tiopental como indutor anestésico, seguido de intubação orotraqueal (IOT) e manutenção com halotano inalatório.
MÉTODOS: Empregaram-se 301 cães, sem raça definida, de ambos os sexos e com peso entre 5 e 12Kg, utilizados durante as aulas de Anestesiologia e Técnica Cirúrgica ministradas aos acadêmicos de Medicina da FURB. Foi administrado 1 ml de atropina (1%), seguido de 1ml/Kg de tiopental (2,5%), endovenoso (EV). Após sedação, procedeu-se à IOT com tubos de tamanhos entre 5 e 8. Iniciou-se ventilação com oxigênio (5ml) e halotano (0,5 a 1,5%). Em ventilação espontânea, realizou-se extubação, analgesia e profilaxia antimicrobiana. Analisou-se: sexo e peso do animal, freqüência cardíaca pré (FC1) e pós (FC2) atropina, dose de tiopental, dose de halotano, tempo entre a indução e a ventilação com halotano (TIV), tempo de recuperação anestésica.
RESULTADOS: prevaleceram os animais do sexo feminino (66,77%), com peso médio de 8,649Kg e FC1 de 122,58 bpm e FC2 de 181,40 bpm. A dose média de tiopental foi de 8,44ml e a de halotano 51,67ml. O TIV situou-se em torno de 5 minutos. Em média, a recuperação pós-cirúrgica durou 25 minutos.
CONCLUSÃO: A técnica utilizada é de fácil execução, segura e com potencial redução do estresse do animal, sendo adequada para uso na rotina da prática anestésico-cirúrgica em cães.
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CIRURGIA EXPERIMENTAL EM ANIMAIS DE PEQUENO PORTE COM EQUIPAMENTO DE ANESTESIA INALATÓRIA
EXPERIMENTAL SURGERY IN SMALL ANIMALS WITH INHALATORY ANESTHESIA EQUIPMENT
Jesus-Carlos P; Miranda ML; Vaitsman GP; Arnet PT; Caetano CER; Marques RG
Laboratório de Cirurgia Experimental / Departamento de Cirurgia Geral Faculdade de Ciências Médicas UERJ
Nos últimos anos tem havido crescente aumento na demanda em cirurgia experimental, exigindo grande especificidade técnica, notadamente no tocante aos métodos anestésicos empregados. Nesse sentido, os profissionais envolvidos em pesquisas com animais de pequeno porte vêm desenvolvendo e aprimorando procedimentos anestésicos mais eficientes e seguros, tanto para os animais, quanto para quem os manipula, visando, entre outros, diminuir a poluição ambiental.
Este trabalho apresenta um sistema anestésico não-poluente para indução e manutenção anestésica geral em animais de pequeno porte, de fácil manipulação e limpeza, que não submete o animal a estresse ou desconforto desnecessários e que proporciona maior controle dos planos anestésicos, levando a maior segurança nos procedimentos experimentais. Trata-se de um sistema aberto de anestesia, dotado de controle anti-poluição (os gases expirados são direcionados, através de conduites, para o meio externo), mantendo o animal sob respiração espontânea (podendo passar a controlada, se necessário), utilizando um vaporizador universal que permite controle da dose anestésica empregada.
Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
11 Jun 2002 -
Data do Fascículo
2001