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ESTUDO DA RETENÇÃO ENTRE RESINA ACRÍLICA PARA BASE DE DENTADURA E DENTES DE RESINA ACRÍLICA

TENSILE BOND STRENGTH BETWEEN DENTURE BASE ACRYLIC RESIN AND ACRYLIC RESIN TEETH

Resumos

Foi avaliada a resistência de união entre dentes e base de dentadura, ambos de resina acrílica. Os dentes foram incluídos em blocos cilíndricos de resina e, posteriormente, torneados, para se obterem cilindros de 5mm de diâmetro. Sobre a extremidade do dente, era adaptado um padrão de cera de mesmo diâmetro, que, após inclusão na mufla, era substituído por resina acrílica termicamente ativada pelo método de processamento convencional de base de dentadura. Como variáveis, usaram-se duas marcas de dentes, duas fases de inclusão (plástica e borrachóide) e aplicação ou não de detergente e monômero sobre os dentes. Os corpos-de-prova, antes dos ensaios de ruptura por tração, foram armazenados em água destilada, a 37ºC, por 2 semanas. Os resultados mostraram que: marca de dente e fase de condensação não influíram nos resultados; somente o uso de detergente ou de monômero aumenta a retentividade e o seu uso conjunto apresenta efeito acumulativo.

Resinas acrílicas; Dentaduras


An investigation was carried out to evaluate the bonding strength between acrylic teeth and heat-cured denture acrylic resin. The teeth were fixed in resin blocks and lathe milled to a cylinder shape of 5 mm of diameter. A wax pattern with the same diameter was adapted on the top of the cylinder and then invested in a flask. Following the conventional denture base resin procedures, the wax pattern was eliminated and heat-cured resin was packed. The variables were: two acrylic teeth brands; two resin phases (full dough and rubber); cleaning or not of the flask with detergent; application or not of monomer over the teeth before resin packing. After polymerization specimens were stored in water at 37ºC, for 2 weeks. Tests were performed by tensile loads. The results showed that teeth brands and resin phases did not influence data; the use of monomer or detergent increased strengths, and when used together the effects were cumulative.

Acrylic resins; Dentures


ESTUDO DA RETENÇÃO ENTRE RESINA ACRÍLICA PARA BASEDE DENTADURA E DENTES DE RESINA ACRÍLICA* * Resumo da Tese apresentada para obtenção de grau de Doutor no Curso de Pós-Graduação em Odontologia, área de concentração em Materiais Dentários, da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. ** Professor Assistente da Disciplina de Prótese da Faculdade de Odontologia de Araçatuba da UNESP. *** Professor Titular do Departamento de Materiais Dentários da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.

TENSILE BOND STRENGTH BETWEEN DENTURE BASEACRYLIC RESIN AND ACRYLIC RESIN TEETH

Renato Salviato FAJARDO** * Resumo da Tese apresentada para obtenção de grau de Doutor no Curso de Pós-Graduação em Odontologia, área de concentração em Materiais Dentários, da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. ** Professor Assistente da Disciplina de Prótese da Faculdade de Odontologia de Araçatuba da UNESP. *** Professor Titular do Departamento de Materiais Dentários da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.

Antonio MUENCH*** * Resumo da Tese apresentada para obtenção de grau de Doutor no Curso de Pós-Graduação em Odontologia, área de concentração em Materiais Dentários, da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. ** Professor Assistente da Disciplina de Prótese da Faculdade de Odontologia de Araçatuba da UNESP. *** Professor Titular do Departamento de Materiais Dentários da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.

FAJARDO, R. S.; MUENCH, A. Estudo da retenção entre resina acrílica para base de dentadura e dentes de resina acrílica. Rev Odontol Univ São Paulo, v.11, n.2, p.117-121, abr./jun. 1997.

Foi avaliada a resistência de união entre dentes e base de dentadura, ambos de resina acrílica. Os dentes foram incluídos em blocos cilíndricos de resina e, posteriormente, torneados, para se obterem cilindros de 5 mm de diâmetro. Sobre a extremidade do dente, era adaptado um padrão de cera de mesmo diâmetro, que, após inclusão na mufla, era substituído por resina acrílica termicamente ativada pelo método de processamento convencional de base de dentadura. Como variáveis, usaram-se duas marcas de dentes, duas fases de inclusão (plástica e borrachóide) e aplicação ou não de detergente e monômero sobre os dentes. Os corpos-de-prova, antes dos ensaios de ruptura por tração, foram armazenados em água destilada, a 37ºC, por 2 semanas. Os resultados mostraram que: marca de dente e fase de condensação não influíram nos resultados; somente o uso de detergente ou de monômero aumenta a retentividade e o seu uso conjunto apresenta efeito acumulativo.

UNITERMOS: Resinas acrílicas; Dentaduras.

INTRODUÇÃO

As próteses totais, apesar do longo tempo de uso, mantêm alguns detalhes na sua confecção que ainda necessitam ser melhor entendidos e otimizados.

SCHOONOVER et al.10 (1952) verificaram que a principal causa da falha entre dentes artificiais e resina acrílica seria a presença de traços de cera deixados durante o processamento das dentaduras, aspecto confirmado mais tarde por SPRATLEY13 (1987). ANDERSON1 (1958) concluiu que a presença de copolímeros, tanto na resina da base como na dos dentes, tinha pouca influência na retentividade entre eles. Esse fato não foi confirmado mais tarde por CASWELL; NORLING3 (1986). Comparando a resistência de união entre resinas térmica e quimicamente ativadas, SORENSEN; FJELDSTAD12 (1961) verificaram que as primeiras conduziam a valores maiores, o que foi confirmado por CLANCY; BOYER5 (1989). RUPP et al.9 (1971), por sua vez, sugeriram o tratamento da parte da superfície dos dentes que entra em contato com a resina da base com uma mistura de CH2Cl2 e metil metacrilato de metila, para aumentar a retentividade. Já MORROW et al.8 (1978) alertaram sobre o perigo do isolante do gesso na retentividade dos dentes à base.

Um ensaio de cisalhamento compressivo progressivo, realizado por CARDASH et al.2 (1990), mostrou que sulcos feitos nas porções internas dos dentes anteriores de resina acrílica conduziam a maiores resistências ao dobramento. KAWARA et al.7 (1991) recomendaram cuidado na prensagem, para evitar falhas na interface dente-resina, recomendando o uso de solventes da cera. Ainda, CATTERLIN et al.4 (1993) estudaram o efeito da contaminação dos dentes pelo isolante de gesso, atribuindo-lhe diminuição de resistência de união dos dentes.

Tendo em vista uma série de dúvidas sobre a adesão entre dentes e base de dentadura de resinas acrílicas, propõe-se a estudar a resistência de união entre as mesmas.

MATERIAL E MÉTODOS

Os materiais de ensaio foram uma resina acrílica termicamente ativada para base de dentadura, de cor rosa médio (Clássico Artigos Odontológicos Ltda.), e o líquido correspondente. Os dentes foram o Trubyte-Biotone (Dentsply Ind. e Com. Ltda.) e o Vipi-Dent Plus (Dental Vipi Ltda. Ind. e Com.). Além desses materiais de ensaio, usou-se uma série de outros complementares, para a devida operacionalidade.

O tipo de ensaio escolhido foi o de tração. Optou-se por esse método por se julgar que este traduzia com mais fidelidade a resistência de união. Baseou-se em CLANCY et al.6 (1991), com modificações, fazendo-se a inclusão como usual, no sentido de comprimir a resina contra o dente.

A remoção de restos de cera dos primeiros e segundos molares usados foi com água fervente e detergente, seguindo-se a lavagem apenas com água em ebulição. Os dentes recebiam sulcos e a porção cervical era planificada perpendicularmente ao longo eixo desses dentes. Em seguida, estes eram incluídos em resina acrílica quimicamente ativada, com a região cervical para fora, tendo como molde um tubo de plástico de 40 mm de altura por 15 mm de diâmetro, isolado internamente com vaselina.

Os blocos eram torneados, para se chegar às medidas de 11 mm de altura e 11 mm de diâmetro na parte da resina, tendo na parte central da secção o dente incluído. A parte do dente era torneada para um diâmetro de 5 mm e 2 mm de altura. O bloco de resina com o dente era perfurado, com a finalidade de fixação à máquina de ensaios (Figura 1).


Os blocos, como descritos, eram incluídos em silicona, a fim de se obterem moldes para os correspondentes blocos de cera rosa. Estes tinham as dimensões do bloco de resina com dentes, mas eram recortados para a altura de 6 mm. Os blocos de cera obtidos eram fixados ao dente torneado, estabelecendo-se uma união entre as partes pelas suas constrições (Figura 1)

Os conjuntos bloco de resina-dente/bloco de cera eram envolvidos por camada de silicona (Optosil, Bayer). Em seqüência, esses conjuntos, em número de 5, eram incluídos em mufla nº6, com gesso comum, deixando exposta a parte de diâmetro maior do bloco de cera. Seguindo-se técnica convencional, a parte superior da mufla era preenchida, por ordem, com gesso pedra e, finalmente, comum.

Após a presa do gesso e a abertura da mufla, foi feita a lavagem com água fervente. Nesse momento, era introduzida a variável do emprego ou não de detergente por pincelamento sobre os dentes, seguida de lavagem com água fervente. Outras duas variáveis introduzidas nessa fase foram: condensar a resina no estágio plástico (aos 7 min) e borrachóide (aos 13 min); pincelar ou não monômero sobre a superfície do dente exposta.

A colocação da resina era feita de modo convencional, com prensagem experimental. Após 3 horas de espera, era iniciada a polimerização, por 9 horas a 70ºC. Terminada esta, esperava-se uma hora para retirar as muflas da água e abri-las. A parte do corpo-de-prova correspondente à resina também era perfurada, para fins de fixação, defasados 90º em relação ao furo do bloco com o dente (Figura 2). Esses corpos-de-prova foram armazenados por duas semanas, a 37ºC, em água destilada, antes dos ensaios de ruptura por tração, com velocidade de 0,5 mm/min. As cargas de ruptura eram divididas pela área da secção dos corpos-de-prova, a fim de se obter a resistência de união.


O experimento foi assim conduzido sob 4 fatores com 2 níveis cada um: dente (Biotone e Vipi-Dent); fase (plástica e borrachóide); detergente (com ou sem); monômero (sim ou não). Com cada uma das 16 condições experimentais, fizeram-se 10 repetições, portanto, ao todo, 160 corpos-de-prova.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A análise de variância mostrou que, dos fatores principais, não foram significantes dente e fase, tendo sido, no entanto, emprego ou não de monômero e detergente. Também não foi significante nenhuma interação correspondente.

A Tabela 1 contém as médias de união correspondentes aos fatores principais. Entre parênteses encontram-se as forças necessárias para o rompimento dos corpos-de-prova. A Tabela 2 apresenta as médias correspondentes à interação monômero x detergente, que, embora não significante, mostra o efeito acumulativo da ação desses fatores.

As médias correspondentes ao fator dente, que não foram significantemente diferentes entre si, numericamente inclusive, apresentam valores bem próximos (Tabela 1). Embora a fase borrachóide tenha conduzido a uma média menor que a da plástica, não chega a haver significância (Tabela 1). Por outro lado, nota-se pela Tabela 1 a influência adesiva do uso do monômero e detergente. A Tabela 2 mostra a influência do monômero e detergente separados e conjuntamente usados. Passa a retentividade de 40,2 kp/cm2, sem nenhum dos dois recursos, para 52,9 kp/cm2 com apenas o monômero e para 54,4 kp/cm2 só com o detergente. Por sua vez, o emprego dos dois recursos conjuntamente eleva a resistência para 69,1 kp/cm2.

Os resultados da presente pesquisa quanto ao emprego de detergente estão de acordo com os encontrados por SCHOONOVER et al.10 (1952). Também estão de acordo com SPRATLEY13 (1987) quanto à eliminação rigorosa da cera, não se concordando, no entanto, com esse autor quanto ao uso de monômero para pincelar os dentes, que, segundo ele13, não melhorava a adesão. Também não se concorda com MORROW et al.8 (1978), que, aplicando monômero em forma de gel com seu polímero dissolvido, encontraram menor retentividade, talvez pelo fato de terem usado gel e não monômero puro.

A influência do uso de detergente encontra justificativa na sua capacidade de remover resíduos de cera. A influência do monômero poderia ser atribuída à melhoria do molhamento entre massa de resina e dente. O fato de a variável dente não ter sido significante pode ser devido a características semelhantes entre marcas de dentes. A não significância do fator fase vem mostrar que, a rigor, não seria tão crítico, quanto à retentividade, o momento da condensação da resina, uma vez que uma ocorreu aos 7 e outra, aos 13 minutos, após se misturarem pó e líquido.

Os valores de resistência de união encontrados na presente pesquisa são relativamente baixos, o que, em parte, pode ser devido ao tipo de ensaio (por tração). KAWARA et al.7 (1991), com ensaio flexural, encontraram valores maiores. Por outro lado, CLANCY; BOYER5 (1989), por ensaio de tração, encontraram valores em torno de 170 kp/cm2 e CLANCY et al.6 (1991), por esse ensaio, alcançaram valor alto, como 190 kp/cm2, e baixo, como 50 kp/cm2. SONI et al.11 (1977) encontraram diferenças de propriedades entre resinas de até 3 vezes. O assunto parece ainda não adequadamente conhecido. Valem, no entanto, comparações entre médias de um mesmo trabalho.

Não se sabe exatamente qual seria a resistência mínima necessária entre dente e base de dentadura para um desempenho clínico satisfatório, uma vez que, com próteses totais, o envolvimento das forças mastigatórias é de valores relativamente baixos, não solicitando muito as estruturas envolvidas.

CONCLUSÕES

Tendo em vista os resultados obtidos, parece lícito concluir que:

1. Marcas de dentes não apresentaram retentividades significantemente diferentes entre si.

2. A inclusão na fase plástica ou borrachóide não influiu na resistência de união.

3. Passar monômero sobre os dentes antes da inclusão da resina aumenta a união entre ambos.

4. O uso de detergente para remover a cera também aumenta a adesão entre dente e resina.

5. O uso concomitante de monômero e detergente aumenta a retenção acumulativamente.

FAJARDO, R. S.; MUENCH, A. Tensile bond strength between denture base acrylic resin and acrylic resin teeth. Rev Odontol Univ São Paulo, v.11, n.2, p.117-121, abr./jun. 1997.

An investigation was carried out to evaluate the bonding strength between acrylic teeth and heat-cured denture acrylic resin. The teeth were fixed in resin blocks and lathe milled to a cylinder shape of 5 mm of diameter. A wax pattern with the same diameter was adapted on the top of the cylinder and then invested in a flask. Following the conventional denture base resin procedures, the wax pattern was eliminated and heat-cured resin was packed. The variables were: two acrylic teeth brands; two resin phases (full dough and rubber); cleaning or not of the flask with detergent; application or not of monomer over the teeth before resin packing. After polymerization specimens were stored in water at 37ºC, for 2 weeks. Tests were performed by tensile loads. The results showed that teeth brands and resin phases did not influence data; the use of monomer or detergent increased strengths, and when used together the effects were cumulative.

UNITERMS: Acrylic resins; Dentures.

Recebido para publicação em 10/06/96

Aceito para publicação em 17/12/96

  • 1
    ANDERSON, J. N. The strength of the joint between plain and copolymer acrylic teeth and denture base resins. Br Dent J, v.104, n.10, p.317-320, May 1958.
  • 2
    CARDASH, H. S. et al. Effect of retention grooves on tooth-denture base bond. J Prosthet Dent, v.64, n.4, p.492-496, Oct. 1990.
  • 3
    CASWELL, C. W.; NORLING, B. K. Comparative study of the bond strengths of three abrasion-resistant plastic denture teeth bonded to a cross-linked and a grafted cross-linked denture base material. J Prosthet Dent, v.55, n.6, p.701-708, June 1986.
  • 4
    CATTERLIN, R. K. et al. Effect of tinfoil substitute contamination on adhesion of resin denture tooth to its denture base. J Prosthet Dent, v.69, n.1, p.57-59, Jan. 1993.
  • 5
    CLANCY, J. M. S.; BOYER, D. B. Comparative bond strength of light-cured, heat-cured, and autopolymerizing denture resins to denture teeth. J Prosthet Dent, v.61, n.4, p.457-462, Apr. 1989.
  • 6
    CLANCY, J. M. S. et al. Bond strength and failure analysis of light-cured denture resins bonded to denture teeth. J Prosthet Dent, v.65, n.2, p.315-324, Feb. 1991.
  • 7
    KAWARA, M. et al. Bonding of plastic teeth to denture base resins. J Prosthet Dent, v.66, n.4, p.566-571, Oct. 1991.
  • 8
    MORROW, R. M. et al. Bonding of plastic teeth to two heat-curing denture base resins. J Prosthet Dent, v.39, n.5, p.565-568, May 1978.
  • 9
    RUPP, N. W. et al. Bonding cold-curing denture base acrylic resin to acrylic resin teeth. J Am Dent Assoc, v.83, n.3, p.601-606, Sept. 1971.
  • 10
    SCHOONOVER, I. C. et al. Bonding of plastic teeth to heat-cured denture base resins. J Am Dent Assoc, v.44, n.3, p.285-287, Mar. 1952.
  • 11
    SONI, P. M. et al. Physical and mechanical properties of acrylic and modified acrylic denture resins. J Mich Dent Assoc, v.59, n.7/8, p.418-422, July/Aug. 1977.
  • 12
    SORENSEN, S. E.; FJELDSTAD, E. Bonding of plastic teeth to acrylic-resin denture base materials. Odont Tidskrift, v.69, p.467-477, 1961.
  • 13
    SPRATLEY, M. H. An investigation of the adhesion of acrylic resin to dentures. J Prosthet Dent, v.58, n.3, p.389-392, Sept. 1987.
  • *
    Resumo da Tese apresentada para obtenção de grau de Doutor no Curso de Pós-Graduação em Odontologia, área de concentração em Materiais Dentários, da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.
    **
    Professor Assistente da Disciplina de Prótese da Faculdade de Odontologia de Araçatuba da UNESP.
    ***
    Professor Titular do Departamento de Materiais Dentários da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      17 Mar 1999
    • Data do Fascículo
      Abr 1997

    Histórico

    • Aceito
      17 Dez 1996
    • Recebido
      10 Jun 1996
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