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LIBERAÇÃO DE FLÚOR DE QUATRO CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO RESTAURADORES

FLUORIDE RELEASE OF FOUR RESTORATIVE GLASS-IONOMER CEMENTS

Resumos

A liberação de flúor de quatro cimentos de ionômero de vidro usados para restauração— Photac Fil (PF), Vitremer (VT), Fuji II LC (F2) e Fuji IX (F9) — foi testada durante 14 dias. As leituras do flúor liberado para água deionizada foram realizadas por um eletrodo específico para esse íon, acoplado a um analisador de pH/íons. Os dados foram submetidos a análise de variância e teste de Tukey-Kramer. A quantidade de flúor liberada foi significantemente maior para o PF em relação aos outros materiais (PF > VT > F9 > F2), sendo que VT/F9 e F2/F9 não apresentaram diferença significante entre si (p < 0,05).

Cimentos de ionômero de vidro; Flúor


The fluoride release of four restorative glass-ionomer cements — Photac Fil (PF), Vitremer (VT), Fuji II LC (F2) and Fuji IX (F9) — was compared during 14 days. The readings of the fluoride released to deionized water were done by means of a fluoride ion selective electrode and an ion analyzer. Data were analyzed by one-way ANOVA and Tukey's test. The amount of fluoride released from PF was significantly higher than that from the other materials (PF > VT > F9 > F2). There was no significant difference between VT and F9, nor between F2 and F9 (p < 0.05)

Glass ionomer cements; Fluoride


LIBERAÇÃO DE FLÚOR DE QUATRO CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO RESTAURADORES

FLUORIDE RELEASE OF FOUR RESTORATIVE GLASS-IONOMER CEMENTS

Lívia Maria Andaló TENUTA ** Aluna de Iniciação Científica da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (apoio: PIBIC - CNPq - Processo nº 108017/95-8) Aluna de Iniciação Científica da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (apoio: PIBIC - CNPq - Processo nº 108017/95-8)** Aluna do Curso de Doutoramento em Dentística da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo.*** Docentes do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo.

Renata Corrêa PASCOTTO *** Aluna de Iniciação Científica da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (apoio: PIBIC - CNPq - Processo nº 108017/95-8) Aluna de Iniciação Científica da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (apoio: PIBIC - CNPq - Processo nº 108017/95-8)** Aluna do Curso de Doutoramento em Dentística da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo.*** Docentes do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo.

Maria Fidela de Lima NAVARRO **** Aluna de Iniciação Científica da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (apoio: PIBIC - CNPq - Processo nº 108017/95-8) Aluna de Iniciação Científica da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (apoio: PIBIC - CNPq - Processo nº 108017/95-8)** Aluna do Curso de Doutoramento em Dentística da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo.*** Docentes do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo.

Carlos Eduardo FRANCISCHONE **** Aluna de Iniciação Científica da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (apoio: PIBIC - CNPq - Processo nº 108017/95-8) Aluna de Iniciação Científica da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (apoio: PIBIC - CNPq - Processo nº 108017/95-8)** Aluna do Curso de Doutoramento em Dentística da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo.*** Docentes do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo.

TENUTA, L. M. A. et al. Liberação de flúor de quatro cimentos de ionômero de vidro restauradores. Rev Odontol Univ São Paulo, v. 11, n. 4, p. 249-253, out./dez. 1997.

A liberação de flúor de quatro cimentos de ionômero de vidro usados para restauração — Photac Fil (PF), Vitremer (VT), Fuji II LC (F2) e Fuji IX (F9) — foi testada durante 14 dias. As leituras do flúor liberado para água deionizada foram realizadas por um eletrodo específico para esse íon, acoplado a um analisador de pH/íons. Os dados foram submetidos a análise de variância e teste de Tukey-Kramer. A quantidade de flúor liberada foi significantemente maior para o PF em relação aos outros materiais (PF > VT > F9 > F2), sendo que VT/F9 e F2/F9 não apresentaram diferença significante entre si (p < 0,05).

UNITERMOS: Cimentos de ionômero de vidro; Flúor.

INTRODUÇÃO

O desenvolvimento de novos materiais com propriedades cariostáticas tem sido possível devido à incorporação de fluoretos na sua composição. Dentre os materiais fluoretados, os cimentos de ionômero de vidro têm demonstrado maior liberação desse elemento, principalmente devido à sua reação de presa peculiar (geleificação). Introduzidos por WILSON; KENT25, em 1972, os cimentos de ionômero de vidro apresentam, além da liberação de flúor, outras vantagens como biocompatibilidade, adesão à estrutura dentária e baixo coeficiente de expansão térmica linear, que proporcionam margens com bom selamento1,2,4,6,7,12,13,15,17,19,20,21,22,23,24,25. Através da liberação de íons flúor, o cimento de ionômero de vidro consegue manter ao seu redor um ambiente propício à remineralização, pois o flúor interfere no metabolismo das bactérias, se liga ao esmalte tornando-o mais resistente aos ácidos e diminui a desmineralização.

Os primeiros ionômeros de vidro desenvolvidos (convencionais) apresentavam uma reação ácido-base entre as partículas de vidro e o ácido poliacrílico. Mais recentemente, foram introduzidos no mercado cimentos de ionômero de vidro fotoativados, que contêm uma porção de resina HEMA ou BISGMA na sua composição. Essas novas versões apresentam duas ou três presas: a reação ácido-básica normal dos cimentos convencionais e uma reação por fotoativação dos radicais livres, que pode se continuar com uma polimerização química da fase resinosa19. Foi demonstrado que esses cimentos de ionômero de vidro apresentam liberação de flúor maior ou igual à dos convencionais9,18,19. No mercado encontram-se, também, cimentos de ionômero de vidro encapsulados, que já vêm proporcionados e são triturados em aparelhos próprios. VERBEECK et al.22, testando um cimento de ionômero de vidro na forma de pó e líquido (manipulado manualmente) e em cápsulas (manipulado mecanicamente), observaram que o material encapsulado apresentava maior liberação de flúor.

Considerando de grande importância clínica a liberação de flúor por materiais restauradores e procurando comparar essa liberação entre 4 materiais com comportamento físico-químico diferente — um cimento de ionômero de vidro encapsulado (Photac Fil), dois modificados por resina (Vitremer e Fuji II Light Cured) e um convencional (Fuji IX, desenvolvido para uso na técnica do tratamento restaurador atraumático) —, foi realizado este trabalho.

MATERIAL E MÉTODO

Os materiais testados estão listados na Tabela 1. Foram confeccionados 12 corpos-de-prova para cada marca comercial. O proporcionamento dos materiais foi realizado por peso, em balança analítica de alta precisão (Micronal - Mod. B1600), seguindo as recomendações dos fabricantes. As amostras foram manipuladas em placa de vidro grossa resfriada, com espátula de plástico. O ambiente de trabalho foi mantido resfriado em uma temperatura média de 23ºC ± 1ºC e com desumidificador de ambiente ligado.

MaterialFabricanteTipoNº SériePó/líquido (peso)Photac Fil Espe - Germany resinoso/encapsulado 015-Vitremer3M - USAresinosolíquido = 322 pó = 3102,5 : 1Fuji II LCGC - Japanresinosolíquido = 251031 pó = 0812383 : 1Fuji IXGC - Japanconvencionallíquido = 131041 pó = 1310413,5 : 1
TABELA 1 - Identificação dos materiais testados e proporção pó/líquido por peso.

Os corpos-de-prova foram confeccionados a partir de uma matriz de aço inoxidável com 11,0 mm de diâmetro e 1,5 mm de altura, com uma área de superfície de 241,78 mm2. A matriz foi colocada sobre uma placa de vidro com uma folha de papel celofane interposta, após a aplicação de uma fina camada de vaselina na porção interna do anel com um pincel. Um fio de linha foi inserido na matriz de modo a não tocar na placa de vidro.

O início da manipulação do material foi anotado na etiqueta presa à linha no corpo-de-prova. O material foi inserido na matriz lentamente para não incluir bolhas, até preenchê-la totalmente. Em seguida, cobriu-se a matriz com celofane e, sobre este, colocou-se outra placa de vidro, sendo feita uma pressão digital durante 1 minuto.

Para os ionômeros de vidro fotoativados, foi realizada polimerização dos dois lados durante 120 segundos, movendo-se a ponta ativa do aparelho a cada 40 segundos, a fim de polimerizar completamente toda a superfície do material, utilizando-se uma unidade de luz visível (Demetron - DFL), aguardando-se 20 minutos até a remoção da matriz. Para o material quimicamente ativado, após a compressão de 1 minuto, aguardou-se 20 minutos em temperatura ambiente.

Os espécimes suspensos pelo fio de linha foram colocados em frascos plásticos com tampa contendo 32 ml de água deionizada. O conjunto foi então levado à estufa, regulada à temperatura de 37ºC ± 1ºC, onde permaneceu no período entre as leituras. Foram realizadas leituras diárias durante 14 dias consecutivos.

A análise da quantidade de flúor liberada foi realizada através da água por eletrodo específico para esse íon (Orion, modelo 96-09) acoplado ao aparelho analisador de pH/fluoretos (Procyon, modelo SA 720), previamente calibrado a cada medição com duas soluções padrão de fluoreto de sódio a 1 e 10 ppm, preparadas com TISAB III (Total Ionic Strength Adjustment Buffer, Analion). As soluções foram armazenadas à temperatura ambiente. Antes da leitura, os corpos-de-prova foram transferidos a novos frascos com 32 ml de água deionizada a 37ºC ± 1ºC. Devido à necessidade de as amostras estarem à mesma temperatura das soluções de calibração do aparelho durante o procedimento de leitura, aguardou-se um período mínimo de 30 minutos após a remoção do recipiente contendo a água com flúor da estufa à 37ºC ± 1ºC, para que ele atingisse a temperatura ambiente. Em cada recipiente a ser analisado, foi acrescentado 3,2 ml de TISAB III para que o íon flúor ficasse livre, sem sofrer ligações. Com o auxílio de barras magnéticas revestidas com plástico, a solução foi agitada em aparelho agitador (Fanem - mod. 257) durante a leitura.

Os resultados referentes às leituras fornecidas pelo aparelho, expressos em ppm, foram convertidos em µgF.mm-2, de acordo com outros trabalhos sobre liberação de flúor7,17,22. Essa unidade expressa a quantidade de flúor liberada com relação à superfície do espécime e, portanto, permite a comparação entre trabalhos, mesmo que estes tenham usado espécimes de diferentes tamanhos.

Os resultados foram comparados estatisticamente pela análise de variância a um critério num nível de 5% de significância e pelo teste de Tukey-Kramer.

RESULTADOS

A liberação cumulativa de flúor em 14 dias (média e desvio padrão) dos 4 cimentos de ionômero de vidro testados está representada no Gráfico 1.

GRÁFICO 1 -
Médias e desvios-padrão da liberação de flúor cumulativa dos cimentos de ionômero de vidro testados. Valores conectados por linhas horizontais não apresentam diferença estatisticamente significante (p<0,05).

Da análise do Gráfico 1, observa-se que o Photac Fil foi o material que apresentou a maior liberação de flúor durante os 14 dias (p < 0,05), seguido por Vitremer, Fuji IX e Fuji II LC. Além disso, não houve diferença estatisticamente significante entre o flúor liberado pelo Fuji IX (quimicamente ativado) e pelos outros 2 cimentos (modificados por resina) manipulados manualmente (Vitremer e Fuji II LC).

O padrão de liberação de flúor foi semelhante para todos os materiais, sendo maior nos períodos iniciais (primeiras 24 horas), decaindo para níveis constantes (final dos 14 dias), como pode ser observado no Gráfico 2.

GRÁFICO 2 -
Médias da liberação de flúor diária dos cimentos de ionômero de vidro testados.

DISCUSSÃO

Inúmeros são os trabalhos sobre liberação de flúor do cimento de ionômero de vidro e todos demonstram um padrão de liberação semelhante ao encontrado neste estudo1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,13,14,16,17,18,20,22, 26. A alta taxa de liberação nas primeiras 24 horas se deve à presa lenta do ionômero, que desloca elementos ionicamente ativos (incluindo o flúor) nas primeiras etapas da geleificação1,6. O flúor é liberado juntamente com íons sódio, preservando-se a eletroneutralidade24. Essa alta taxa de liberação inicial favorece in vivo a eliminação de microorganismos presentes no preparo cavitário e ajuda no fortalecimento do esmalte e dentina desmineralizados. À medida em que os íons vão reagindo com a matriz, a liberação de flúor diminui. Essa posterior queda na liberação, alcançando níveis baixos e constantes, é ideal para dificultar ou até impedir a formação de novas lesões cariosas em sítios próximos à restauração10. Nessa fase, o flúor liberado é provavelmente lixiviado por difusão do líquido no corpo do espécime, preferencialmente a partir da matriz14,17,18, ou mesmo das partículas do vidro que não reagiram com o líquido14. O flúor e outros íons liberados, como o sódio, não são estruturalmente importantes para o material e, portanto, não ocorre nenhuma perda na resistência1,4,5,7,18, diferentemente do que acontecia com os cimentos de silicato, que liberavam flúor através do mecanismo de dissolução.

Dos materiais testados neste trabalho, Photac Fil foi o que apresentou maior taxa de liberação de flúor durante os 14 dias. MEYERS et al.16 e YIP26 também encontraram alta liberação de flúor para esse material. Segundo alguns estudos17,22, os cimentos de ionômero de vidro encapsulados apresentam liberação de flúor maior do que os não encapsulados. Talvez isso se deva ao fato de que o pré-encapsulamento leva a uma padronização dos constituintes do pó, que não ficam sujeitos à acomodação que ocorre durante a armazenagem, prejudicando uma ideal homogeneização na hora do uso. Além disso, as cápsulas já vêm com uma correta proporção pó/líquido. Segundo MILLER et al.17, a trituração mecânica aumentaria a reação entre o líquido e as partículas de vidro, resultando em maior quantidade de matriz e menor volume de partículas não reagidas. O flúor presente na matriz é então liberado em maior quantidade.

Os resultados encontrados neste trabalho demonstraram que a liberação de flúor apresentada pelos 2 cimentos de ionômero de vidro modificados por resina e manipulados manualmente (Vitremer e Fuji II LC) foi similar à do cimento de ionômero de vidro convencional (Fuji IX). A literatura mostra que, apesar das diferenças na composição entre cimentos de ionômero de vidro convencionais e modificados por resina, a liberação de flúor é igual ou maior para os últimos9,18,19. Ao que parece, os radicais hidrofílicos do polímero resinoso permitem a difusão do flúor através da matriz, sem influenciar a sua liberação18. MOMOI et al.18 ressaltam que o tipo e a quantidade de resina utilizada para a polimerização fotoquímica podem afetar a taxa de liberação de flúor.

FORSTEN9 e MEYERS et al.16, testando Vitremer e Fuji II LC, obtiveram maior liberação para o segundo material, e YIP26 encontrou taxa de liberação maior para Fuji II LC, seguido de Vitremer e Fuji IX. As diferenças entre esses achados e os do presente trabalho talvez se devam a pequenas alterações na metodologia utilizada, como o tamanho do espécime ou o regime do experimento3,18.

É conveniente ressaltar que as marcas comerciais testadas apresentam composição diferente, não sendo possível, portanto, uma comparação absoluta dos resultados entre cimentos de ionômero de vidro convencionais, fotoativados ou encapsulados.

CONCLUSÕES

  • O padrão de liberação de flúor foi semelhante para os materiais testados, ocorrendo maior liberação nas primeiras 24 horas e diminuindo para níveis praticamente constantes ao final dos 14 dias.

  • Photac Fil (material encapsulado) apresentou maior liberação de flúor durante os 14 dias, seguido por

    Vitremer,

    Fuji IX e Fuji II LC.

  • Não houve diferença estatisticamente significante entre

    Fuji IX (cimentos de ionômero de vidro convencional) e

    Vitremer ou Fuji II LC (cimentos de ionômero de vidro modificados por resina).

TENUTA, L. M. A. et al. Fluoride release of four restorative glass-ionomer cements. Rev Odontol Univ São Paulo, v. 11, n. 4, p. 249-253, out./dez. 1997.

The fluoride release of four restorative glass-ionomer cements — Photac Fil (PF), Vitremer (VT), Fuji II LC (F2) and Fuji IX (F9) — was compared during 14 days. The readings of the fluoride released to deionized water were done by means of a fluoride ion selective electrode and an ion analyzer. Data were analyzed by one-way ANOVA and Tukey's test. The amount of fluoride released from PF was significantly higher than that from the other materials (PF > VT > F9 > F2). There was no significant difference between VT and F9, nor between F2 and F9 (p < 0.05).

UNITERMS: Glass ionomer cements; Fluoride.

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Recebido para publicação em 02/01/97

Aceito para publicação em 20/05/97

  • * Aluna de Iniciação Científica da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (apoio: PIBIC - CNPq - Processo nº 108017/95-8)
    Aluna de Iniciação Científica da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (apoio: PIBIC - CNPq - Processo nº 108017/95-8)
    ** Aluna do Curso de Doutoramento em Dentística da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo.
    *** Docentes do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      23 Nov 1998
    • Data do Fascículo
      Out 1997

    Histórico

    • Recebido
      02 Jan 1997
    • Aceito
      20 Maio 1997
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