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Estudo comparativo de técnicas de moldagem da cavidade anoftálmica visando a confecção da prótese ocular

Anophthalmic socket impression techniques for ocular prosthesis: a comparative study

Resumos

Fez-se um estudo comparativo entre técnicas de moldagem visando a confecção de uma prótese ocular. Trabalhando-se com vinte pacientes, confeccionaram-se para cada um deles três próteses, obtidas através de moldagens pelas seguintes técnicas: 1) injeção; 2) moldeira de estoque; 3) moldeira individual. O grau de mobilidade das três próteses foi medido através de um aparelho construído pelos autores que substitui o sinoptóforo. Os resultados obtidos analisados estatisticamente indicam que o método de injeção foi o melhor na amostra estudada

Olho artificial; Prótese maxilofacial


The authors conducted a comparative study on impression techniques for ocular prosthesis. Three prostheses were made for each one of twenty patients, using the following techniques: 1. injection; 2. the stock tray; 3. an individual tray. The degree of mobility of the three prostheses was measured by an apparatus devised by the authors as a substitute for a sinoptophorus. Results obtained analyzed statistically are indicative that the injection method was the best in the sample under study, on the present casuistics

Eye, artificial; Maxillofacial prosthesis


ESTUDO COMPARATIVO DE TÉCNICAS DE MOLDAGEM DA CAVIDADE ANOFTÁLMICA VISANDO A CONFECÇÃO DA PRÓTESE OCULAR** Tese de Mestrado. Tese de Mestrado.** Professor Doutor, *** Professor Livre Docente e **** Professor Titular da Disciplina de Prótese Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.*** REZENDE, J. R. V. Comunicação pessoal, 1980.

ANOPHTHALMIC SOCKET IMPRESSION TECHNIQUESFOR OCULAR PROSTHESIS: A COMPARATIVE STUDY

Francisco de Assis Souza MAIA*** Tese de Mestrado. Tese de Mestrado.** Professor Doutor, *** Professor Livre Docente e **** Professor Titular da Disciplina de Prótese Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.*** REZENDE, J. R. V. Comunicação pessoal, 1980.

Reinaldo Brito e DIAS**** Tese de Mestrado. Tese de Mestrado.** Professor Doutor, *** Professor Livre Docente e **** Professor Titular da Disciplina de Prótese Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.*** REZENDE, J. R. V. Comunicação pessoal, 1980.

José Roberto Vidulich de REZENDE ***** Tese de Mestrado. Tese de Mestrado.** Professor Doutor, *** Professor Livre Docente e **** Professor Titular da Disciplina de Prótese Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.*** REZENDE, J. R. V. Comunicação pessoal, 1980.

MAIA, F. A. S. et al. Estudo comparativo de técnicas de moldagem da cavidade anoftálmica visando a confecção da prótese ocular. Rev Odontol Univ São Paulo, v.11, p.85-90, 1997. Suplemento.

Fez-se um estudo comparativo entre técnicas de moldagem visando a confecção de uma prótese ocular. Trabalhando-se com vinte pacientes, confeccionaram-se para cada um deles três próteses, obtidas através de moldagens pelas seguintes técnicas: 1) injeção; 2) moldeira de estoque; 3) moldeira individual. O grau de mobilidade das três próteses foi medido através de um aparelho construído pelos autores que substitui o sinoptóforo. Os resultados obtidos analisados estatisticamente indicam que o método de injeção foi o melhor na amostra estudada.

UNITERMOS: Olho artificial; Prótese maxilofacial.

INTRODUÇÃO

A prótese ocular visa a elaboração das peças protéticas para reparar as perdas oculares e possui vários objetivos, sendo o fundamental a reparação estética.

Para MUSTARDÉ26 (1966), o fórnice inferior é mais importante do que o superior; ele deve se constituir num receptáculo suficientemente profundo e firme para o peso da prótese, enquanto que o superior atua no equilíbrio da anaplerose.

Um dos obstáculos encontrados na confecção de uma prótese ocular é discernir qual a técnica de moldagem conveniente para o sucesso final, pois os autores moldam a cavidade anoftálmica com várias técnicas: de injeção com seringa ou de NIIRANEN27,28 (1947), de moldeira de estoque ou de OLIVEIRA29 (1977) e de moldeira individual ou de REZENDE**** Tese de Mestrado. Tese de Mestrado.** Professor Doutor, *** Professor Livre Docente e **** Professor Titular da Disciplina de Prótese Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.*** REZENDE, J. R. V. Comunicação pessoal, 1980. e, dependendo dos resultados da mobilidade, elege-se a mais adequada para a feitura da prótese ocular. Essa mobilidade9,10,11,37 da prótese depende da individualidade (DIMITRI12, 1942; FONSECA13, 1968; MEISSNER20,21, 1959, 1960), que tem como característica fundamental a moldagem da cavidade anoftálmica (BARTLETT; MOORE2, 1973; BROWN4, 1970; CARVALHO6,7, 1972, 1979; GULKER15, 1983; MAINIERI17, 1968; MARINGONI FILHO; CARVALHO18, 1979; MORONI24, 1982; MORRIS et al.25, 1983; RODE; RODE33, 1980; WELDEN; NIIRANEN39, 1956).

A moldagem, sendo feita corretamente e para um determinado paciente, permite uma justaposição da aloplastia (BRANDT 3, 1946) com todo o coto remanescente, facilitando, dessa maneira, a movimentação, que é o mais importante requisito da estética, pois induz o disfarce da prótese.

Vários são os requisitos que contribuem para a dinâmica do bulbo ocular como, por exemplo: moldagem3, delimitação correta nos fórnices6, peso14,29,32, uso de lubrificantes23, cirurgia5,16, implante1,8,22,30,36,38, enxerto34 etc.

CARVALHO5 (1982) diz que a mobilidade é o fator mais importante de disfarce de uma prótese ocular porque, ao conversarmos com uma pessoa portadora de uma dessas próteses, percebemos a aloplastia se esta permanecer estática ou se possuir pequena movimentação.

A técnica de moldagem é ainda mais importante nas cavidades atresiadas19, porque ela consegue, através de modeladores, melhorar a recepção pelos tecidos da peça protética, pois seria difícil acomodar uma prótese de estoque nessas diminutas cavidades.

A proposta deste trabalho é estudar três técnicas diferentes de moldagem e verificar qual dentre elas possibilita maior mobilidade, estética e função da prótese.

MATERIAL E MÉTODO

Para este trabalho, selecionaram-se do Ambulatório da Disciplina de Prótese Buco-Maxilo-Facial da FOUSP 20pacientes, de ambos os sexos, com idade variando de 04 a 62anos e que possuía boa motricidade do coto muscular.

Confeccionaram-se para cada paciente 3corpos-de-prova a partir de 3moldagens com alginato por técnicas diferentes e teve-se a preocupação de não se fazer a escultura da curvatura anterior; usaram-se somente os detalhes que as moldagens ofereciam.

Obtidos os corpos-de-prova em resina acrílica incolor de lenta polimerização segundo as 3técnicas, estes foram esterilizados pela técnica de REZENDE31 (1967) e colocados nas cavidades anoftálmicas para mensuração da mobilidade por aparelhos, construídos pelos autores, que substituem o sinoptóforo.

O paciente ficou na posição sentada em relação axial normal e com o mento apoiado sobre o suporte. O aparelho foi centralizado para as medidas (Figura1).

A luneta referente ao olho contralateral foi centralizada segundo a pupila e as medidas, transportadas para o lado lesado que, nessa altura, já está com o corpo-de-prova de resina acrílica incolor de lenta polimerização. Na face externa deste foi vertida pequena quantidade de cera utilidade na porção central, para que, através de um dispositivo pontiagudo que foi adaptado na ponta da luneta, se imprimisse nessa cera a posição correta do ponto pupilar.

Esse ponto pupilar foi pintado em nanquim e pediu-se ao paciente que executasse movimentos de adução e abdução, registrados pelo aparelho, que tem cada medida linear de seu retículo equivalente a 3,0mm.

As medidas foram colhidas em fichas especiais e os dados, transportados para a Tabela1.

Os dados foram submetidos a análise de variância seguida, quando necessário, do teste de comparação múltiplo de Tukey. O nível de significância foi fixado em 5% (SNEDECOR; COCHRAN35, 1967).


Figura 1 - Centralização do aparelho no ponto pupilar.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na Tabela1, observa-se que o movimento para mesial e distal é, na maioria das vezes, superior na técnica de seringa comparativamente às outras duas técnicas de moldeira.

TécnicaSeringaMoldeira individual Moldeira de estoque Paciente Abdução Adução AbduçãoAduçãoAbduçãoAdução011,03,01,50,51,01,0021,01,00,51,51,01,5031,03,01,50,51,01,0040,51,00,51,00,50,5050,50,51,00,50,50,5061,01,00,50,50,51,0072,04,00,50,50,50,5081,01,01,00,50,51,0090,50,50,51,00,50,5101,01,01,00,50,51,0111,01,01,00,50,51,0122,01,00,50,51,01,0130,51,00,51,01,00,5141,00,50,50,50,51,0151,01,50,51,00,51,0161,00,50,51,01,00,5171,00,50,51,01,51,0180,51,01,01,00,51,0190,50,50,50,50,51,0201,00,50,50,50,50,5
TABELA 1 - Mobilidade da prótese ocular em retículo.

Fonte de variaçãoG. L.Soma do quadradoQuadrado das médias©FªTécnica (T)22,871,438,93*Lado (L)10,540,543,38 n. s.Paciente (P)197,020,373,93*P versus T3820,850,553,44*P versus L192,040,110,69 n. s.T versus L20,320,161,00 n. s.P versus T versus L (resíduo)385,980,16 Total11932,60
TABELA 2 - Análise de variância da mobilidade da prótese ocular.

n.s. - não significante;* - significante no nível de 5%.

PacienteMobilidade014,00023,25034,00042,00051,75062,25074,00082,50091,75102,50112,50123,00132,25142,00152,75162,25172,75182,50191,75201,75
TABELA 3 - Médias de mobilidade em retículo de prótese ocular para pacientes e valor crítico para contrastes.

Valor crítico (5%) = 0,86.

SeringaMoldeira individualMoldeira de estoqueValor crítico (5%)2,151,451,550,37
TABELA 4 - Médias de mobilidade em retículo de prótese ocular para técnica e valor crítico para contrastes.

PacienteSeringaMoldeira individualMoldeira de estoque012,001,001,00021,001,001,25032,001,001,00040,750,750,50050,500,750,50061,000,500,75073,000,500,50081,000,750,75090,500,750,50101,000,750,75111,000,750,75121,500,501,00130,750,750,75140,750,500,75151,250,750,75160,750,750,75170,750,751,25180,751,000,75190,500,500,75200,750,500,50
TABELA 5 - Médias de mobilidade em retículo de prótese ocular correspondentes à interação paciente versus técnica e valor crítico para contrastes.

Valor crítico (5%) = 1,79.

Essa observação é confirmada pelas Tabelas 2, 3, 4 e 5, em que se notam que os fatores principais paciente e técnica e interação paciente versus técnica foram significantes no nível de 5%. No entanto, o fator lado foi não significante. A análise de variância foi feita usando-se, para resíduo, a interação dos três fatores principais - paciente versus técnica versus lado -, uma vez que o fator paciente foi significante.

Na Tabela 3, está o valor crítico, pelo teste de Tukey, para contraste das médias. Comparando as diferenças de médias para pacientes com o valor crítico correspondente, verifica-se que houve grande diferença entre muitas das médias dos pacientes.

Na Tabela 4, é significante a diferença entre as médias da técnica de seringa e as da técnica de moldeira individual, bem como é significante também a diferença entre as médias alcançadas com a técnica de seringa e com a de moldeira de estoque. Entretanto, entre as duas técnicas, de moldeira de estoque e individual, a diferença não chega a ser significante.

Na Tabela 5, comparando-se as diferenças de média com o valor crítico correspondente, verifica-se que às vezes não houve diferenças significantes entre as técnicas para os diversos pacientes; em alguns casos, na técnica de seringa foi menor, outras vezes, foi maior do que nas técnicas de moldeira. Esse fato mostra que, em alguns pacientes, os valores obtidos pela técnica de seringa não são maiores que os obtidos pelas demais técnicas. Entretanto, de modo geral, essa técnica é a que melhores resultados traz. Isso comprova que, em pacientes escolhidos com adequado grau de mobilidade do coto muscular e que geralmente sofreram enucleação no globo ocular, a técnica cirúrgica influencia os resultados obtidos.

Nas técnicas de moldeira, principalmente na individual, tem-se que levar em conta o tempo dispendido na confecção das mesmas e um maior gasto de material, porém, seria vantajoso obter-se um molde que traduzisse uma prótese a mais dinâmica possível, o que não se verifica com as técnicas de moldeira. Mesmo que se tente justificar que os materiais envolvidos na confecção das moldeiras são de fácil aquisição, como gesso-pedra, gesso Paris e resina acrílica, não se pode esquecer que o tempo consumido para se obterem as moldeiras é um fator preponderante sem que se obtenha uma melhoria de mobilidade da prótese ocular.

O maior problema nas técnicas de moldeira é a dificuldade em adaptá-la perfeitamente aos limites dos fórnices. Cuidados devem ser tomados na escolha do tamanho adequado da moldeira, bem como na realização de seus recortes, de modo que a adaptação da mesma seja condizente com as linhas demarcatórias cavitárias; caso contrário, ficando maior ou menor a cavidade, não haverá uma cópia adequada de toda a cavidade, estando seus extremos sem uma justaposição perfeita (CARVALHO5, 1982).

Na técnica de injeção, não há necessidade de escolha da moldeira. Conseqüentemente, esta é uma técnica mais rápida, mais fácil, não havendo necessidade de adaptação da mesma às anfractuo sidades da cavidade. Portanto, é mais segura e não conduz a uma moldagem imperfeita, economizando tempo e material.

Apenas observando-se o número de retículos pelas diferentes técnicas de moldagem, verifica-se que há maior mobilidade na técnica de injeção. Isso também pode se observar na prática, pois os corpos-de-prova elaborados a partir da técnica de seringa melhor se adaptam às cavidades desabitadas quando comparados com os das técnicas de moldagem feitas com moldeira individual e moldeira de estoque.

Como resultado dessa melhor ocupação dos corpos-de-prova na cavidade ocular, havia maior mobilidade. Esse ganho de mobilidade da técnica de injeção é devido ao fato de esta ser uma técnica mais natural, pois não existe nenhum artefato protético (moldeira muito grande ou muito pequena), como nas técnicas de moldeira, que altere a função da musculatura no momento da obtenção do molde. Dessa maneira, essa musculatura estará livre na técnica de injeção para ©atuar fisiologicamenteª sem interposição de qualquer sucedâneo artificial que possa eventualmente alterar a sua forma, ou seja, comprimindo a cavidade quando o recorte da moldeira for menor que o necessário ou deixando de bem preencher a cavidade quando se recortou a moldeira mais que o necessário.

CONCLUSÕES

Conclui-se assim:

1. Na técnica de moldagem com seringa, obtiveram-se os maiores valores de mobilidade, sendo estatisticamente significante a diferença com as outras técnicas utilizadas.

2. Na técnica com moldeira de estoque, conseguem-se valores menores do que na de seringa, porém, maiores do que na de moldeira individual, apesar de que, nessa última técnica, a diferença não é estatisticamente significante.

3. Na técnica com moldeira individual, alcançam-se os menores valores, porém, a diferença não foi significante em relação à técnica de moldeira de estoque.

4. O tipo de cavidade de cada paciente exerce influência no resultado da técnica empregada, o qual foi estatisticamente significante na interação paciente versus técnica.

MAIA, F. A. S. et al. Anophthalmic socket impression techniques for ocular prosthesis: a comparative study. Rev Odontol Univ São Paulo, v.11, p.85-90, 1997. Suplemento.

The authors conducted a comparative study on impression techniques for ocular prosthesis. Three prostheses were made for each one of twenty patients, using the following techniques: 1. injection; 2. the stock tray; 3. an individual tray. The degree of mobility of the three prostheses was measured by an apparatus devised by the authors as a substitute for a sinoptophorus. Results obtained analyzed statistically are indicative that the injection method was the best in the sample under study, on the present casuistics.

UNITERMS: Eye, artificial; Maxillofacial prosthesis.

Recebido para publicação em 23/09/96

Aceito para publicação em 04/08/97

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    Tese de Mestrado.
    ** Professor Doutor, *** Professor Livre Docente e **** Professor Titular da Disciplina de Prótese Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.
    *** REZENDE, J. R. V. Comunicação pessoal, 1980.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      28 Jan 2000
    • Data do Fascículo
      1997

    Histórico

    • Recebido
      23 Set 1996
    • Aceito
      04 Ago 1997
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