Acessibilidade / Reportar erro

ESTREPTOCOCOS DO GRUPO MUTANS: ISOLAMENTO, IDENTIFICAÇÃO E PREVALÊNCIA DAS ESPÉCIES NA SALIVADE PARES MÃE/FILHO

STREPTOCOCCI OF THE MUTANS GROUP: ISOLATION, IDENTIFICATION, AND PREVALENCE OF SPECIES IN THE SALIVA OF MOTHER-CHILD PAIRS

Resumos

Amostras de saliva não estimulada de 50 crianças e de suas mães foram analisadas, objetivando-se determinar a prevalência das espécies do grupo mutans. Alíquotas de saliva, pura e após diluição decimal seriada, foram semeadas no meio SB20 modificado, com bastão angulado em L, e incubadas em microaerofilia durante 72 horas a 37ºC. Após a contagem do número de ufc do grupo mutans, colônias características foram transferidas para o meio tioglicolato, incubado a 37ºC - 24 horas, e submetidas à identificação bioquímica. Estreptococos do grupo mutans foram detectados na saliva de 47 (94,0%) crianças e de 50 (100,0%) mães. Verificou-se que 31 (62,0%) pares mãe/filho albergavam a(s) mesma(s) espécie(s), sendo que 15 (30,0%) crianças e 24 (48,0%) mães estavam multicolonizadas (S. mutans + S. sobrinus), com uma média de ufc/ml correspondente a 1,28 x 106 e 3,57 x 106, respectivamente.

Grupo mutans; Biotipos; Prevalência; ufc/ml de saliva


The aim of this study was to determine the prevalence of species of the mutans group in samples of non-stimulated saliva from 50 children and their mothers. Aliquots of pure saliva were submitted to seriate decimal dilution, plated with the aid of the L glass rod onto SB20 modified medium, and incubated in a candle jar for 72 hours at 37ºC. After the count of the cfu of the mutans group, the characteristic colonies were transferred to thioglycolatte medium, incubated for 24hours at 37ºC and submitted to a biochemical identification scheme. Streptococci of the mutans group were detected in the saliva of 47 (94.0%) children, and in 50 (100.0%) mothers. S. mutans and S. sobrinus were detected in 15 (30.0%) children, and in 24 (48.0%) mothers who were multicolonized, with the cfu number corresponding to 1.28 x 106 and 3.57 x 106, respectively. The same species of the mutans group were harbored by 31 (62.0%) mother-child pairs.

Mutans streptococci; Biotypes; Prevalence; cfu/ml saliva


ESTREPTOCOCOS DO GRUPO MUTANS: ISOLAMENTO, IDENTIFICAÇÃO E PREVALÊNCIA DAS ESPÉCIES NA SALIVADE PARES MÃE/FILHO

STREPTOCOCCI OF THE MUTANS GROUP: ISOLATION, IDENTIFICATION, AND PREVALENCE OF SPECIES IN THE SALIVA OF MOTHER-CHILD PAIRS

Rosa Vitória Palamin AZEVEDO* * Professora Doutora e **** Professora Titular da Disciplina de Microbiologia do Departamento de Ciências da Saúde da FCFRP-USP.

Paulo NELSON FILHO** ** Professor Assistente e *** Professora Associada da Disciplina de Odontopediatria do Departamento de Clínica Infantil da FORP-USP.

Sada ASSED*** ** Professor Assistente e *** Professora Associada da Disciplina de Odontopediatria do Departamento de Clínica Infantil da FORP-USP.

Izabel Yoko ITO**** * Professora Doutora e **** Professora Titular da Disciplina de Microbiologia do Departamento de Ciências da Saúde da FCFRP-USP.

AZEVEDO, R. V. P.; NELSON FILHO, P.; ASSED, S.; ITO, I. Y. Estreptococos do grupo mutans: isolamento, identificação e prevalência das espécies na saliva de pares mãe/filho. Rev Odontol Univ São Paulo, v.12, n.1, p.47-50, jan./mar. 1998.

Amostras de saliva não estimulada de 50 crianças e de suas mães foram analisadas, objetivando-se determinar a prevalência das espécies do grupo mutans. Alíquotas de saliva, pura e após diluição decimal seriada, foram semeadas no meio SB20 modificado, com bastão angulado em L, e incubadas em microaerofilia durante 72 horas a 37ºC. Após a contagem do número de ufc do grupo mutans, colônias características foram transferidas para o meio tioglicolato, incubado a 37ºC - 24 horas, e submetidas à identificação bioquímica. Estreptococos do grupo mutans foram detectados na saliva de 47 (94,0%) crianças e de 50 (100,0%) mães. Verificou-se que 31 (62,0%) pares mãe/filho albergavam a(s) mesma(s) espécie(s), sendo que 15 (30,0%) crianças e 24 (48,0%) mães estavam multicolonizadas (S. mutans + S. sobrinus), com uma média de ufc/ml correspondente a 1,28 x 106 e 3,57 x 106, respectivamente.

UNITERMOS: Grupo mutans; Biotipos; Prevalência; ufc/ml de saliva.

INTRODUÇÃO

Vários estudos têm relatado que os níveis de estreptococos do grupo mutans em amostras de saliva se relacionam com o risco de cárie em crianças, adolescentes e adultos (KÖHLER; BJARNASON10, 1992; KÖHLER et al.9, 1988; CAUFIELD et al.3, 1993).

Não só a presença, mas também a idade em que ocorre a colonização pelo grupo mutans são importantes para o desenvolvimento da lesão cariosa (FUJIWARA et al.7, 1991). KÖHLER et al.9 (1988); TENOVUO et al.17 (1992) e CAUFIELD et al.3 (1993) concluíram que uma infecção precoce pelos estreptococos cariogênicos aumenta significativamente o risco de cárie na dentição decídua. Verificaram, também, que os níveis salivares maternos do grupo mutans estavam relacionados com o desenvolvimento de cárie nos seus filhos, isto é, crianças cujas mães tinham baixa contagem do grupo mutans na saliva apresentavam menos cárie do que aquelas cujas mães tinham altos níveis salivares desses estreptococos.

Aliados à questão da transmissão do grupo mutans, principalmente entre mãe e filho (s), estão certos fatores relacionados com a(s) espécie(s) albergada(s), a prevalência, a facilidade de transmissão e a cariogenicidade de tais espécies.

O objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência e o nível de colonização das espécies do grupo mutans na saliva das mães e de seus filhos.

MATERIAL E MÉTODOS

Amostras de saliva não estimulada foram coletadas de 50 crianças, atendidas na Clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto-USP, com idades variando de 3 a 12anos, sendo que 22 (44%) tinham idade menor ou igual a 7 anos e 28 (56%), maior que 7 anos, e de suas mães, com idades variando de 24 a 51 anos (média de 35 anos), compreendendo um conjunto de 50 pares mãe/filho, num total de 100 amostras.

Aproximadamente 2,0ml de saliva não estimulada foram coletados em tubos esterilizados contendo pérolas de vidro. As amostras, após homogeneização adequada (Mixtron-Toptronix), foram submetidas à diluição decimal até 10-4, em solução salina tamponada, pH 7,0: 0,15M (PBS), esterilizada.

Alíquotas de 0,05ml de saliva, pura e após diluição, foram depositadas no centro de placas de Petri contendo ágar SB20 modificado (AZEVEDO; ZELANTE1, 1994), seguindo-se a distribuição uniforme com bastão angulado em L, esterilizado, e a incubação em microaerofilia (técnica da chama de vela) durante 72 horas, a 37ºC.

Após esse período de incubação, o número de unidades formadoras de colônias (ufc) por ml foi contado com auxílio de microscópio estereoscópico. Colônias características do grupo mutans foram transferidas para tubos contendo o meio tioglicolato (Fluid thioglycolate medium w/o glucose or indicator - Difco), incubados a 37ºC, por 24 horas, para posterior biotipagem.

Foram efetuadas as seguintes provas bioquímicas, de acordo com SHKLAIR; KEENE16 (1974): fermentação do manitol, sorbitol, rafinose e melibiose, resistência à bacitracina, hidrólise da esculina e produção de peróxido de hidrogênio (WHITTENBURY19, 1964), segundo modificações propostas por ITO et al.8 (1993), e hidrólise da arginina.

RESULTADOS

Os estreptococos do grupo mutans foram detectados na saliva de 47 (94,0%) crianças e de todas (100,0%) as mães.

A prevalência das espécies dos estreptococos do grupo mutans na saliva dos pares mãe/filho está apresentada na Tabela1. Dentre os 50 pares analisados, 31 (62,0%) apresentavam a(s) mesma(s) espécie(s), sendo que 12 (24,0%) albergavam a espécie S. mutans e 19 (38,0%), S. mutans e S. sobrinus.

A Tabela2 mostra o número de amostras em que se isolou o grupo mutans e a média de ufc total e da(s) espécie(s) isolada(s), por mililitro de saliva das mães e dos filhos. Foi verificado que 29 (58,0%) filhos e 26 (52,0%) mães estavam monocolonizadas por S. mutans, com a média de ufc/ml igual a 9,03x105 e 5,08x105, respectivamente. A espécie S. sobrinus, isoladamente, só foi detectada em 3 (6,0%) das crianças, com uma média correspondente a 1,01 x 105ufc/ml.

Pôde-se constatar que 15 (30,0%) filhos e 24 (48,0%) mães estavam multicolonizados (S. mutans + S. sobrinus), apresentando uma média de ufc/ml igual a 1,28 x 106 e 3,57 x 106, respectivamente.

A Tabela3 mostra a relação entre os níveis do grupo mutans na saliva dos pares mãe/filho. Observa-se que 23 (46,0%) dos pares amostrados apresentavam o mesmo nível de estreptococos, enquanto que 27 (54,0%) deles tinham números diferentes entre os elementos testados.

DISCUSSÃO

O importante papel dos estreptococos do grupo mutans no estabelecimento da cárie está claramente determinado (BERKOWITZ; JONES2, 1985; EDWARDSSON6, 1986; LOESCHE12, 1986). S. mutans, como espécie única, é freqüentemente isolado, enquanto que S. sobrinus é, geralmente, detectado em indivíduos que também albergam S. mutans (TORRES18, 1990; LINDQUIST; EMILSON11, 1991; AZEVEDO; ZELANTE1, 1994).

Verificou-se que 31 (62,0%) dos filhos apresentavam a(s) mesma(s) espécie(s) que as mães, sendo que, em relação à prevalência das espécies do grupo mutans, foi observado que 29 (58,0%) filhos e 26 (52,0%) mães estavam monocolonizados pela espécie predominante, S. mutans, o que está de acordo com os resultados obtidos por MASUDA et al.13 (1985), que verificaram que o S. mutans foi o mais freqüentemente isolado entre os 15 pares estudados, ou seja, em 90,0% (9/10) das mães e 60,0% (9/15) dos filhos.

No que diz respeito à multicolonização, pôde-se constatar que 15 (30,0%) filhos e 24 (48,0%) mães estavam infectados pelas espécies S. mutans e S. sobrinus e, também, que o S. sobrinus foi detectado em combinação com outra espécie do grupo, com exceção de 3 (6,0%) crianças. Esses dados são similares aos de KÖHLER et al.3 (1993), que, dentre os 46 pares mãe/filho, isolaram S. mutans/S. sobrinus de 29,0% (13/46) das mães e 82,6% (38/46) dos filhos. A espécie S. sobrinus pode ser encontrada mais freqüentemente quando métodos apropriados são utilizados para o seu isolamento e identificação (SCHAEKEN et al.15, 1986; TORRES18, 1990; AZEVEDO; ZELANTE1, 1994).

Em relação ao nível do grupo mutans na saliva dos pares mãe/filho, observou-se que 23 (46,0%) deles apresentavam o mesmo nível de estreptococos, sendo que, dentre os demais, as mães geralmente apresentavam um maior nível de ufc/ml de saliva, resultados esses que concordam com os obtidos por MASUDA et al.13 (1985).

O grupo mutans não ocorre livremente na natureza, e a colonização por esses estreptococos depende de transferências repetidas de indivíduos infectados para não infectados (BERKOWITZ; JONES2, 1985; CAUFIELD et al.3, 1993; AZEVEDO; ZELANTE1, 1994). Vários estudos indicam uma correlação entre os níveis de estreptococos na cavidade bucal das mães e seus filhos, e que a mãe não só constitui a principal fonte do grupo mutans para seu(s) filho(s), mas também que o nível desses estreptococos pode implicar a extensão da colonização de suas crianças (TENOVUO et al.17, 1992; CAUFIELD et al.3, 1993).

O número de ufc total do grupo mutans na saliva apresentou um valor médio de 1,00 x 106 para os filhos e de 1,98 x 106 para as mães, o que está em concordância com o obtido por NYVAD; KILIAN14 (1990); KÖHLER; BJARNASON10 (1992) e TENOVUO et al.17 (1992).

Quanto aos níveis salivares das espécies isoladas das mães, a média de ufc/ml de saliva foi de 5,08 x 105 para a espécie S. mutans, resultado semelhante ao detectado por LINDQUIST; EMILSON11 (1991), que obtiveram o nível salivar médio de 8,0 x 105 para S. mutans em indivíduos com uma faixa etária que variava de 13 a 71 anos. Ainda, existem indicações de que, em humanos, a prevalência de cárie é maior em indivíduos que albergam ambas as espécies, S. mutans e S. sobrinus, do que naqueles indivíduos que abrigam somente S. mutans (FUJIWARA et al.7, 1991; KÖHLER; BJARNASON10, 1992) e que S. sobrinus é mais acidogênico do que as outras espécies do grupo mutans (De SOET et al.5, 1990).

Considerando a faixa etária das crianças deste estudo e que tiveram oportunidade de contactarem-se com diferentes tipos de pessoas por um longo período de tempo, não podendo ser a mãe apontada como a única e/ou principal fonte dos microrganismos presentes na cavidade bucal, ressaltamos que a análise qualitativa e quantitativa do grupo mutans, em nível de espécie, poderá servir como critério para selecionar medidas de prevenção, tornando mais viável a relação custo versus eficiência dos tratamentos preventivos.

AZEVEDO, R. V. P.; NELSON FILHO, P.; ASSED, S.; ITO, I. Y. Streptococci of the mutans group: isolation, identification, and prevalence of species in the saliva of mother-child pairs. Rev Odontol Univ São Paulo, v.12, n.1, p. 47-50, jan./mar. 1998.

The aim of this study was to determine the prevalence of species of the mutans group in samples of non-stimulated saliva from 50 children and their mothers. Aliquots of pure saliva were submitted to seriate decimal dilution, plated with the aid of the L glass rod onto SB20 modified medium, and incubated in a candle jar for 72 hours at 37ºC. After the count of the cfu of the mutans group, the characteristic colonies were transferred to thioglycolatte medium, incubated for 24hours at 37ºC and submitted to a biochemical identification scheme. Streptococci of the mutans group were detected in the saliva of 47 (94.0%) children, and in 50 (100.0%) mothers. S. mutans and S. sobrinus were detected in 15 (30.0%) children, and in 24 (48.0%) mothers who were multicolonized, with the cfu number corresponding to 1.28 x 106 and 3.57 x 106, respectively. The same species of the mutans group were harbored by 31 (62.0%) mother-child pairs.

UNITERMS: Mutans streptococci; Biotypes; Prevalence; cfu/ml saliva.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. AZEVEDO, R. V. P.; ZELANTE, F. Streptococci of the mutans group: Confirmation of intrafamilial transmission by mutacin typing. Braz Dent J, v.5, p.27-34, 1994.

2. BERKOWITZ, R. J.; JONES, P. Mouth-to-mouth transmission of the bacterium Streptococcus mutans between mother and child. Arch Oral Biol, v.30, p.377-379, 1985.

3. CAUFIELD, P. W. et al. Initial acquisition of mutans streptococci by infants: evidence for a discrete window of infectivity. J Dent Res, v.72, p.37-45, 1993.

4. DAVEY, A. L.; ROGERS, A. H. Multiple types of the bacterium Streptococcus mutans in the human mouth and their intra-family transmission. Arch Oral Biol, v.29, p.453-460, 1984.

5. De SOET, J. J. et al. Prevalence of Streptococcus sobrinus in relation to dental caries in children from Iceland and the Netherlands. J Dent Child, v.57, p.337-347, 1990.

6. EDWARDSSON, S. Microorganisms associated with dental caries. In: THYLSTRUP, A.; FEJERSKOV, E. Textbook of Cariology. Copenhagen: Munksgaard, 1986. p.107-130.

7. FUJIWARA, T. et al. Caries prevalence and salivary mutans streptococci in 0-2 year-old children of Japan. Commun Dent Oral Epidemiol, v.19, p.151-154, 1991.

8. ITO, I. Y. et al. Estreptococos: modificação na técnica de identificação das cepas isoladas da cavidade bucal. In: Jornada Odontológica de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, 15. Anais. Ribeirão Preto, 1993. p.5.

9. KÖHLER, B. et al. The earlier the colonization by mutans streptococci, the higher the caries prevalence at 4 years of age. Oral Microbiol Immunol, v.3, p.14-17, 1988.

10. KÖHLER, B.; BJARNASON, S. mutans streptococci, lactobacilli and caries prevalence in 15 to 16 year-olds in Göteborg. Part II. Swed Dent J, v.16, p.253-259, 1992.

11. LINDQUIST, B.; EMILSON, C. G. Dental localization of Streptococcus mutans and Streptococcus sobrinus in human harboring both species. Caries Res, v.25, p.146-152, 1991.

12. LOESCHE, W. J. Role of Streptococcus mutans in human dental decay. Microbiol Rev, v.50, n.4, p.353-380, 1986.

13. MASUDA, N. et al. Transmission of Streptococcus mutans in some selected families. Microbios, v.44, p.223-232, 1985.

14. NYVAD, B.; KILIAN, M. Comparison of the initial streptococcal microflora on dental enamel in caries-active and in caries-inactive individuals. Caries Res, v.24, p.267-272, 1990.

15. SCHAEKEN, M. J. M. et al. Comparative recovery of Streptococcus mutans of five isolation media, including a new simple selective medium. J Dent Res, v.65, p.906-908, 1986.

16. SHKLAIR, I. L.; KEENE, H. J. A biochemical scheme for the separation of the five varieties of Streptococcus mutans. Arch Oral Biol, v.19, p.1079-1081, 1974.

17. TENOVUO, J. et al. Effects of chlorhexidine-fluoride gel treatments in mothers on the establishment of mutans streptococci in primary teeth and the development of dental caries in children. Caries Res, v.26, p.275-280, 1992.

18. TORRES, S. A. Avaliação do ágar SB20 e MSB na contagem de estreptococos do grupo mutans na saliva e na placa dental de adolescentes. Araraquara, 1990. 1v. Tese (Doutorado) - Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho".

19. WHITTENBURY, R. Hidrogen peroxide formation and catalase activity in the lactic acid bacteria. J Gen Microbiol, v.35, p.13-26, 1964.

Recebido para publlicação em 17/09/96

Aceito para publicação em 03/10/97

  • 1
    AZEVEDO, R. V. P.; ZELANTE, F. Streptococci of the mutans group: Confirmation of intrafamilial transmission by mutacin typing. Braz Dent J, v.5, p.27-34, 1994.
  • 2
    BERKOWITZ, R. J.; JONES, P. Mouth-to-mouth transmission of the bacterium Streptococcus mutans between mother and child. Arch Oral Biol, v.30, p.377-379, 1985.
  • 3
    CAUFIELD, P. W. et al. Initial acquisition of mutans streptococci by infants: evidence for a discrete window of infectivity. J Dent Res, v.72, p.37-45, 1993.
  • 4
    DAVEY, A. L.; ROGERS, A. H. Multiple types of the bacterium Streptococcus mutans in the human mouth and their intra-family transmission. Arch Oral Biol, v.29, p.453-460, 1984.
  • 5
    De SOET, J. J. et al. Prevalence of Streptococcus sobrinus in relation to dental caries in children from Iceland and the Netherlands. J Dent Child, v.57, p.337-347, 1990.
  • 6
    EDWARDSSON, S. Microorganisms associated with dental caries. In: THYLSTRUP, A.; FEJERSKOV, E. Textbook of Cariology Copenhagen: Munksgaard, 1986. p.107-130.
  • 7
    FUJIWARA, T. et al. Caries prevalence and salivary mutans streptococci in 0-2 year-old children of Japan. Commun Dent Oral Epidemiol, v.19, p.151-154, 1991.
  • 8
    ITO, I. Y. et al. Estreptococos: modificação na técnica de identificação das cepas isoladas da cavidade bucal. In: Jornada Odontológica de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, 15. Anais Ribeirão Preto, 1993. p.5.
  • 9
    KÖHLER, B. et al. The earlier the colonization by mutans streptococci, the higher the caries prevalence at 4 years of age. Oral Microbiol Immunol, v.3, p.14-17, 1988.
  • 11
    LINDQUIST, B.; EMILSON, C. G. Dental localization of Streptococcus mutans and Streptococcus sobrinus in human harboring both species. Caries Res, v.25, p.146-152, 1991.
  • 12
    LOESCHE, W. J. Role of Streptococcus mutans in human dental decay. Microbiol Rev, v.50, n.4, p.353-380, 1986.
  • 13
    MASUDA, N. et al. Transmission of Streptococcus mutans in some selected families. Microbios, v.44, p.223-232, 1985.
  • 14
    NYVAD, B.; KILIAN, M. Comparison of the initial streptococcal microflora on dental enamel in caries-active and in caries-inactive individuals. Caries Res, v.24, p.267-272, 1990.
  • 15
    SCHAEKEN, M. J. M. et al. Comparative recovery of Streptococcus mutans of five isolation media, including a new simple selective medium. J Dent Res, v.65, p.906-908, 1986.
  • 16
    SHKLAIR, I. L.; KEENE, H. J. A biochemical scheme for the separation of the five varieties of Streptococcus mutans Arch Oral Biol, v.19, p.1079-1081, 1974.
  • 17
    TENOVUO, J. et al. Effects of chlorhexidine-fluoride gel treatments in mothers on the establishment of mutans streptococci in primary teeth and the development of dental caries in children. Caries Res, v.26, p.275-280, 1992.
  • 18
    TORRES, S. A. Avaliação do ágar SB20 e MSB na contagem de estreptococos do grupo mutans na saliva e na placa dental de adolescentes Araraquara, 1990. 1v. Tese (Doutorado) - Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
  • 19
    WHITTENBURY, R. Hidrogen peroxide formation and catalase activity in the lactic acid bacteria. J Gen Microbiol, v.35, p.13-26, 1964.
  • *
    Professora Doutora e

    ****

    Professora Titular da Disciplina de Microbiologia do Departamento de Ciências da Saúde da FCFRP-USP.
  • **
    Professor Assistente e
    ***
    Professora Associada da Disciplina de Odontopediatria do Departamento de Clínica Infantil da FORP-USP.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      10 Mar 1999
    • Data do Fascículo
      Jan 1998

    Histórico

    • Aceito
      03 Out 1997
    • Recebido
      17 Set 1996
    Universidade de São Paulo Avenida Lineu Prestes, 2227 - Caixa Postal 8216, Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, 05508-900 São Paulo SP - Brazil, Tel.: (55 11) 3091-7861, Fax: (55 11) 3091-7413 - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: pob@edu.usp.br