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ANOMALIAS DENTÁRIAS EM CRIANÇAS: UM ESTUDO RADIOGRÁFICO

DENTAL ANOMALIES IN CHILDREN: A RADIOGRAPHIC SURVEY

Resumos

O estudo abrangeu a identificação das anomalias dentárias mais freqüentes observadas através da análise radiográfica de 324 pacientes (04-12 anos), de ambos os sexos, atendidos na FO-UFF entre 1992 e 1996, relacionando-as com sexo, localização, tipo de tratamento realizado e complicações associadas. Uma prevalência de 11,4% foi observada, afetando crianças de 08 a 11 anos, sem diferença entre os sexos. A anomalia de número foi a mais encontrada (6,5%), com a região ântero-superior concentrando a maioria dos casos (46%). As complicações associadas mais comuns foram impactação (41%), perda de espaço (36%), giroversão (18%) e desvio do trajeto eruptivo (5%). A maior porcentagem dos casos foi tratada cirurgicamente com posterior tratamento ortodôntico (48,7%). Enfatiza-se a importância do uso da radiografia no diagnóstico precoce dessas anomalias em crianças.

Anomalias dentárias; Radiografia dentária; Odontopediatria


This study embraced the identification of the most frequent dental anomalies observed by X-ray analysis of 324 patients (04-12 years old), of both sexes, treated at the Fluminense Federal University, School of Dentistry, between 1992 and 1996, related with: sex, site of occurrence, treatment, and clinical complications. A prevalence of 11.4% was found, affecting 08 to 11 year-old children, with no difference between sexes. Anomaly of number was the mostly observed type (6.5%). The great majority of cases (46%) were in the premaxillary region. The most common clinical complications were: tooth impaction (41%), loss of space (36%), inverted teeth (18%), and atypical paths of eruption (5%). Surgical intervention followed by orthodontic treatment was the mostly recommended treatment (48.7%). The importance of X-ray use on the early diagnosis of these anomalies in children is stressed.

Dental anomalies; Radiography, dental; Pediatric dentistry


ANOMALIAS DENTÁRIAS EM CRIANÇAS:

UM ESTUDO RADIOGRÁFICO

DENTAL ANOMALIES IN CHILDREN:A RADIOGRAPHIC SURVEY

Thereza Christina Lopes COUTINHO* * Especialista e Mestre em Odontopediatria pela UFRJ, Professora do Curso de Atualização em Odontopediatria da FO-UFF e Coordenadora do Estágio da Disciplina de Odontopediatria da FO-UFF. ** Mestre em Odontopediatria pela UFRJ, Professora Assistente de Odontopediatria da FO-UFF e Doutoranda em Odontopediatria pela USP. *** Mestre em Odontopediatria pela UFRJ e Professora Adjunta de Odontopediatria da FO-UFF

Mônica Almeida TOSTES** * Especialista e Mestre em Odontopediatria pela UFRJ, Professora do Curso de Atualização em Odontopediatria da FO-UFF e Coordenadora do Estágio da Disciplina de Odontopediatria da FO-UFF. ** Mestre em Odontopediatria pela UFRJ, Professora Assistente de Odontopediatria da FO-UFF e Doutoranda em Odontopediatria pela USP. *** Mestre em Odontopediatria pela UFRJ e Professora Adjunta de Odontopediatria da FO-UFF

Maria Elisa Oliveira dos SANTOS*** * Especialista e Mestre em Odontopediatria pela UFRJ, Professora do Curso de Atualização em Odontopediatria da FO-UFF e Coordenadora do Estágio da Disciplina de Odontopediatria da FO-UFF. ** Mestre em Odontopediatria pela UFRJ, Professora Assistente de Odontopediatria da FO-UFF e Doutoranda em Odontopediatria pela USP. *** Mestre em Odontopediatria pela UFRJ e Professora Adjunta de Odontopediatria da FO-UFF

Valéria Abreu da Silva BASTOS*** * Especialista e Mestre em Odontopediatria pela UFRJ, Professora do Curso de Atualização em Odontopediatria da FO-UFF e Coordenadora do Estágio da Disciplina de Odontopediatria da FO-UFF. ** Mestre em Odontopediatria pela UFRJ, Professora Assistente de Odontopediatria da FO-UFF e Doutoranda em Odontopediatria pela USP. *** Mestre em Odontopediatria pela UFRJ e Professora Adjunta de Odontopediatria da FO-UFF

COUTINHO, T. C. L.; TOSTES, M. A.; SANTOS, M. E. O.; BASTOS, V. A. S. Anomalias dentárias em crianças: um estudo radiográfico. Rev Odontol Univ São Paulo, v.12, n.1, p.51-55, jan./mar. 1998.

O estudo abrangeu a identificação das anomalias dentárias mais freqüentes observadas através da análise radiográfica de 324 pacientes (04-12 anos), de ambos os sexos, atendidos na FO-UFF entre 1992 e 1996, relacionando-as com sexo, localização, tipo de tratamento realizado e complicações associadas. Uma prevalência de 11,4% foi observada, afetando crianças de 08 a 11 anos, sem diferença entre os sexos. A anomalia de número foi a mais encontrada (6,5%), com a região ântero-superior concentrando a maioria dos casos (46%). As complicações associadas mais comuns foram impactação (41%), perda de espaço (36%), giroversão (18%) e desvio do trajeto eruptivo (5%). A maior porcentagem dos casos foi tratada cirurgicamente com posterior tratamento ortodôntico (48,7%). Enfatiza-se a importância do uso da radiografia no diagnóstico precoce dessas anomalias em crianças.

UNITERMOS: Anomalias dentárias; Radiografia dentária; Odontopediatria.

INTRODUÇÃO

É responsabilidade do odontopediatra, ao realizar o atendimento de um paciente infantil, supervisionar não só as condições de toda a cavidade bucal, como também o bem-estar geral, através da avaliação dos dados obtidos na anamnese, no exame clínico e, freqüentemente, pelas radiografias13.

O exame radiográfico é um instrumento de diagnóstico importante e fundamental para o sucesso do tratamento de crianças, não só para o diagnóstico de cáries iniciais, como também para a detecção precoce de problemas de erupção ou de desenvolvimento que ocorrem durante os estágios de iniciação e proliferação dos germes dentários3. Estes geram várias anomalias, com conseqüências desagradáveis para o estabelecimento de uma oclusão harmônica7,17.

A importância do estudo dessas anomalias em Odontopediatria reside no fato de que, através de um diagnóstico precoce, pode-se prevenir a instalação de problemas oclusais não só na dentição decídua, como também na fase de dentadura mista8. Embora muitas dessas condições possam ser detectadas radiograficamente enquanto a criança ainda está nos estágios de dentição decídua ou mista, pouca atenção tem sido dada à investigação dessas anomalias dentárias no paciente jovem14.

Assim, o objetivo da presente pesquisa foi investigar, através da análise radiográfica, as anomalias dentárias mais freqüentes observadas em crianças de 04 a 12 anos atendidas na Clínica de Odontopediatria da FO-UFF, bem como relatar o tipo de tratamento realizado e as complicações mais comuns associadas a essas patologias.

MATERIAIS E MÉTODOS

Os dados para a presente pesquisa foram coletados junto ao Arquivo da Disciplina de Odontope diatria da FO-UFF, na cidade de Niterói - RJ, compreendendo o período de março de 1992 a março de 1996, sendo selecionadas as fichas clínicas de 324 crianças de 04 a 12 anos, em um total de 149 meninas (46%) e 175 meninos (54%).

O critério para seleção dessa amostra baseou-se na condição de que as fichas contivessem pelo menos um dos seguintes exames radiográficos: periapical completo ou radiografia panorâmica com complementação. Tais radiografias deveriam apresentar boa qualidade técnica e proporcionar uma visualização de todos os dentes, erupcionados ou não, e de suas estruturas circundantes. A interpretação das mesmas processou-se em condições de iluminação ideal, ou seja, em uma sala cuja única luz era a do negatoscópio e com o auxílio de uma lupa (aumento de 3X).

Os dados de identificação da criança - nome, idade e sexo - bem como da anomalia - tipo, localização, tratamento e complicações associadas - foram registrados em uma planilha especialmente desenvolvida para o estudo. A avaliação estatística foi feita aplicando-se o teste não-paramétrico de c2 , adotando-se o nível de significância de 5% de probabilidade18.

RESULTADOS

Do total de 324 fichas clínicas avaliadas, 37 (11,4%) apresentavam algum tipo de anomalia dentária (Tabela 1). Das 37 crianças afetadas, duas apresentavam mais de um tipo diverso de anomalia, totalizando 39 casos. A prevalência entre meninos e meninas foi similar. As meninas exibiram uma prevalência de 12,7% (n=19), enquanto que os meninos, de 10,3% (n=18), sem diferença estatística significativa (c2 = 1,3n.s.; p>0,05) (Gráfico1). A faixa etária mais afetada, em ambos os sexos, compreendeu as idades de 08 a 11 anos.


GRÁFICO 1 - Prevalência dos pacientes com anomalias dentárias de acordo com o sexo.

As anomalias mais observadas na amostra foram as de número (6,5%; n=21), incluindo anodontia e dentes supranumerários, seguidas em ordem decrescente de freqüência pelas anomalias de forma (2,7%; n=9), de erupção (2,5%; n=8) e de tamanho (0,3%; n=1), conforme representado no Gráfico2.


GRÁFICO 2 - Distribuição das anomalias dentárias observadas na amostra de 37 crianças.

Quanto à localização, o arco superior foi significativamente mais afetado do que o arco inferior (74% e 26%, respectivamente) (Gráfico 3), entretanto sem diferença quanto aos hemiarcos direito (24%) e esquerdo (30%). Vale ressaltar, porém, a concentração significativa da maioria dos casos na região anterior do maxilar superior (46%) (Gráfico4).

GRÁFICO 3
- Distribuição das anomalias dentárias de acordo com sua localização nos arcos superior e inferior.

GRÁFICO 4 - Anomalias dentárias de acordo com a região afetada

Com relação às complicações mais comuns associadas, observou-se impactação (41%), perda de espaço no arco (36%), giroversão (18%) e desvio do trajeto eruptivo (5%), ocasionadas pela presença de anomalias de número como supranumerários e erupção ectópica de molares permanentes (Tabela 2).

O tratamento compreendeu cirurgia associada a tratamento ortodôntico (48,7%), principalmente nos casos de supranumerários; observação clínica e radiográfica (36%), nos casos de anodontia e anquilose; apenas tratamento ortodôntico (12,8%), para o problema de erupção ectópica, e protético (2,5%) em um paciente com oligodontia (Tabela 3).

DISCUSSÃO

A prevalência de anomalias dentárias encontradas nesta pesquisa (11,4%) aproxima-se dos resultados obtidos por McKIBBEN; BREARLEY14 em 1971 (7,5%), que avaliaram 1.500 crianças de 03 a 12 anos, e é superior aos achados de BUENVIAJE; RAPP4 em 1984 (5,4%), cuja amostra compreendeu 2.439 crianças de 02 a 12 anos.

Como relatado por LAI; SEOW11 em 1989, as anomalias de número, como a anodontia e os dentes supranumerários, são as mais comuns que ocorrem no homem. O presente estudo apóia essa afirmativa, uma vez que, das 37 crianças com anomalia, 21 (56,7%) apresentavam anomalias de número.

A prevalência de anodontia, que foi de 2,7% (9crianças afetadas), é comparável à dos estudos de BYRD5 (1943) e GLAVAM; SILVA8 (1994) e menor do que a observada por CLAYTON6 (1956); GLENN9 (1964); MULLER et al.15 (1970); McKIBBEN; BREARLEY14 (1971) e BUENVIAJE; RAPP4 (1984). Entretanto, no presente estudo, a maioria dos casos encontrados afetava os 2os pré-molares inferiores bilateralmente, o que está de acordo com estudos prévios4,5,9,11,14.

Quanto aos dentes supranumerários, a prevalência de 3,7% encontrada é semelhante à observada por GLAVAM; SILVA8 em 1994 e superior a de outros estudos4,5,6,14. Essa discrepância pode estar relacionada a diferenças raciais, faixa etária da amostra e métodos de diagnóstico, que são os fatores mais importantes a influenciar os resultados14. Estudos baseados apenas no exame visual podem proporcionar dados bem abaixo da prevalência real10. Em relação à localização, 91,6% dos dentes supranumerários estavam presentes na região da pré-maxila, o que também está em concordância com os achados de outros pesquisadores4,5,14,19.

Como relatado em outros trabalhos6,11,12,14, o presente estudo não encontrou diferenças significativas entre os sexos com relação à prevalência de anomalias dentárias em crianças.

Das anomalias de forma, 100% dos casos compreendiam a ocorrência de dilaceração coronária e/ou radicular afetando incisivos centrais supe riores permanentes. Analisando-se as fichas de anamnese, observou-se que os casos estavam associados a traumatismo na região ântero-superior em idade muito precoce, o que confirma os achados de ANDREASEN; RAVN1 (1971) e de ZILBERMAN et al.21 (1992), que observaram a ocorrência de 4,7% de casos de dilaceração radicular envolvendo incisivos sucessores de dentes decíduos traumatizados.

Considerando-se as anomalias de erupção, 1,5% da amostra apresentava ectopia de 1os molares permanentes superiores, resultado que aproxima-se da prevalência relatada na literatura por PULVER16 em 1968 (2% a 4,3%). Quanto à anquilose, a porcentagem de crianças afetadas foi cerca de 1%, o que também está em concordância com estudos de VIA20 (1964), que encontrou prevalência de 1,3%.

Emrelação às anomalias de tamanho, estas foram as de menor freqüência na amostra (0,3%), prevalência similar à encontrada por CLAYTON6 (1956) e BUENVIAJE; RAPP4 (1984).

A presença de anomalias de desenvolvimento pode provocar várias complicações, como erupção retardada ou não erupção de dentes, falta de espaço e giroversões17, fato comprovado neste estudo, em que 84,8% dos casos diagnosticados (na sua maioria, anomalias de número e erupção) estavam associados a problemas de maloclusão. Deve-se salientar que a faixa etária mais abrangida pelo estudo, em ambos os sexos, foi a de 08 a 11 anos, o que justificaria a alta incidência de problemas oclusais encontrada nesta pesquisa. Uma vez que essas anomalias, em grande parte, ocorrem durante os estágios de iniciação e proliferação dos germes dentários7, o diagnóstico das mesmas em uma fase tardia de sua evolução promoveu o estabelecimento da maloclusão.

Como o desenvolvimento da dentição permanente é fortemente influenciado pela dentição decídua e algumas dessas patologias são assintomáticas e de evolução lenta, podendo muitas vezes passar despercebidas e trazer prejuízos para o paciente tanto em nível ósseo quanto dentário2, recomenda-se que a melhor maneira de prevenir a ocorrência desses problemas são o diagnóstico e a intervenção precoces, sendo a indicação do exame radiográfico panorâmico essencial ainda na idade de cinco anos, de modo a reduzir o número de filmes intra-orais necessários e a radiação emitida.

Portanto, a radiografia para o paciente infantil deve ter a finalidade de complementar o exame clínico, assegurando um diagnóstico acurado e fornecendo a base para um ótimo atendimento4. Desse modo, evitam-se traumas cirúrgicos extensos e tratamentos ortodônticos prolongados, obtendo-se, assim, prognóstico mais favorável para esses casos.

CONCLUSÕES

Com base nos resultados apresentados, concluiu-se que:

1. A prevalência de anomalias dentárias verificadas na amostra foi de 11,4%, afetando crianças de 08 a 11 anos e sem diferença significativa entre os sexos.

2. As anomalias mais freqüentes foram as de número (6,5%), seguidas pelas de forma (2,7%), de erupção (2,5%) e de tamanho (0,3%).

3. O arco superior foi o mais afetado (74%), tendo a região ântero-superior a maior concentração de casos (46%).

4. As complicações mais encontradas foram: impactação (41%), perda de espaço (36%), giroversão (18%) e desvio do trajeto eruptivo (5%).

5. O tratamento cirúrgico associado ao ortodôntico foi o mais indicado (48,7%), seguido pela observação clínica/radiográfica (36%) e pelo tratamento ortodôntico isolado (12,8%) e protético (2,5%).

COUTINHO, T. C. L.; TOSTES, M. A.; SANTOS, M. E. O.; BASTOS, V. A. S. Dental anomalies in children: a radiographic survey. Rev Odontol Univ São Paulo, v.12, n.1, p.51-55, jan./mar. 1998.

This study embraced the identification of the most frequent dental anomalies observed by X-ray analysis of 324 patients (04-12 years old), of both sexes, treated at the Fluminense Federal University, School of Dentistry, between 1992 and 1996, related with: sex, site of occurrence, treatment, and clinical complications. A prevalence of 11.4% was found, affecting 08 to 11 year-old children, with no difference between sexes. Anomaly of number was the mostly observed type (6.5%). The great majority of cases (46%) were in the premaxillary region. The most common clinical complications were: tooth impaction (41%), loss of space (36%), inverted teeth (18%), and atypical paths of eruption (5%). Surgical intervention followed by orthodontic treatment was the mostly recommended treatment (48.7%). The importance of X-ray use on the early diagnosis of these anomalies in children is stressed.

UNITERMS: Dental anomalies; Radiography, dental; Pediatric dentistry.

Recebido para publicação em 03/06/97

Aceito para publicação em 11/12/97

  • 1
    ANDREASEN, J. O.; RAVN, J. J. The effect of traumatic injuries to primary teeth on their permanent successors. II. A clinical and radiographic follow-up study of 213 teeth. Scand J Dent Res, v.79, n.4, p.284-294, Aug. 1971.
  • 2
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  • 3
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  • 4
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  • 5
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  • 6
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  • 8
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  • 11
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  • 20
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  • 21
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  • *
    Especialista e Mestre em Odontopediatria pela UFRJ, Professora do Curso de Atualização em Odontopediatria da FO-UFF e Coordenadora do Estágio da Disciplina de Odontopediatria da FO-UFF.
    **
    Mestre em Odontopediatria pela UFRJ, Professora Assistente de Odontopediatria da FO-UFF e Doutoranda em Odontopediatria pela USP.
    ***
    Mestre em Odontopediatria pela UFRJ e Professora Adjunta de Odontopediatria da FO-UFF
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      10 Mar 1999
    • Data do Fascículo
      Jan 1998

    Histórico

    • Aceito
      11 Dez 1997
    • Recebido
      03 Jun 1997
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