Acessibilidade / Reportar erro

Influência do "primer" sobre o esmalte na resistência ao cisalhamento de sistemas adesivos

Shear bond strength of two "one-bottle" adhesive systems

Resumos

A proposta deste estudo foi comparar a adesão ao esmalte de dois sistemas adesivos de frasco único com sistemas que usam "primer" e "bond" separadamente, com o objetivo de verificar se a força de adesão da resina composta ao esmalte é influenciada pela presença do "primer" de dentina sobre o esmalte. Foram avaliados quatro sistemas adesivos: ONE STEP (Bisco), PRIME & BOND (Dentsply), SCOTCHBOND MULTI-PURPOSE PLUS (3M) e PROBOND (Dentsply). Molares humanos foram seccionados no sentido ocluso-cervical e divididos em 5 grupos de 9 espécimes cada. Os sistemas utilizados seguiram as orientações do fabricante, com exceção do Grupo IV, que recebeu apenas o "bond" do PROBOND. Uma matriz de teflon cilíndrica (3 mm de diâmetro) foi fixada nas superfícies para limitar a área. A matriz foi preenchida com resina composta Z-100 (3M). Após a termociclagem, foi utilizada uma máquina de teste Wolpert. Os resultados sofreram análise de variância e teste Tukey. A presença do "primer" de dentina sobre o esmalte, quando não recomendada pelo fabricante, diminui a força de adesão da resina composta ao esmalte.

Sistemas adesivos; Adesivos dentinários; Resistência ao cisalhamento


The purpose of this study was to compare the enameling shear bond strength of two "one-bottle" adhesive systems and two systems using primer and bond separately. Four adhesive systems were examined: One-Step (Bisco), Prime & Bond (Dentsply), Scotchbond Multi-Purpose Plus (3M) and Probond (Dentsply). Human molars were sectioned in half and divided into 5 groups with 9 specimens each. Adhesive systems were used following the manufacturer's directions, except for group IV, that only received the bond from ProBond. The teflon cylinder (3 mm diameter) was fixed over the surfaces to limit the area, and the matrix was filled with Z-100 (3M). Samples were stored in water at 37ºC for 24 hours and thermocycled between 5 and 55ºC at 700 cycles. A EZR-30 Wolpert Testing Machine was used to measure shear bond strengths. The analysis of variance and Tukey's tests were used to compare the various groups (p<0,05). There were significant statistical differences between the shear bond strength of two "one-bottle" adhesive systems and Scotchbond Multi-Purpose Plus.

Adhesives systems; Dentin adhesive; Dentin-bonding agents; Shear bond strength


Influência do "primer" sobre o esmalte na resistência ao cisalhamento de sistemas adesivos

Shear bond strength of two "one-bottle" adhesive systems

Eliza Maria Agueda RUSSO* * Profs. Drs., ** Prof. Titular e *** Estagiário "Didático" do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.

Narciso Garone NETTO** * Profs. Drs., ** Prof. Titular e *** Estagiário "Didático" do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.

Rubens Corte Real de CARVALHO* * Profs. Drs., ** Prof. Titular e *** Estagiário "Didático" do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.

Márcio Garcia dos SANTOS*** * Profs. Drs., ** Prof. Titular e *** Estagiário "Didático" do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.

RUSSO, E.M.A.; GARONE NETTO, N.; CARVALHO, R.C.R.; SANTOS, M.G. Influência do "primer" sobre o esmalte na resistência ao cisalhamento de sistemas adesivos. Rev Odontol Univ São Paulo, v. 12, n. 3, p. 261-265, jul./set. 1998.

A proposta deste estudo foi comparar a adesão ao esmalte de dois sistemas adesivos de frasco único com sistemas que usam "primer" e "bond" separadamente, com o objetivo de verificar se a força de adesão da resina composta ao esmalte é influenciada pela presença do "primer" de dentina sobre o esmalte. Foram avaliados quatro sistemas adesivos: ONE STEP (Bisco), PRIME & BOND (Dentsply), SCOTCHBOND MULTI-PURPOSE PLUS (3M) e PROBOND (Dentsply). Molares humanos foram seccionados no sentido ocluso-cervical e divididos em 5 grupos de 9 espécimes cada. Os sistemas utilizados seguiram as orientações do fabricante, com exceção do Grupo IV, que recebeu apenas o "bond" do PROBOND. Uma matriz de teflon cilíndrica (3 mm de diâmetro) foi fixada nas superfícies para limitar a área. A matriz foi preenchida com resina composta Z-100 (3M). Após a termociclagem, foi utilizada uma máquina de teste Wolpert. Os resultados sofreram análise de variância e teste Tukey. A presença do "primer" de dentina sobre o esmalte, quando não recomendada pelo fabricante, diminui a força de adesão da resina composta ao esmalte.

UNITERMOS: Sistemas adesivos; Adesivos dentinários; Resistência ao cisalhamento.

INTRODUÇÃO

A técnica de condicionamento ácido introduzida por BUONOCORE3, em 1955, permitiu a remoção de uma delgada camada de esmalte, tornando a superfície porosa, pela dissolução seletiva de cristais. A superfície obtida é capaz de determinar uma ligação melhor para os materiais adesivos. A retenção depende fundamentalmente de um entrelaçamento mecânico.14 Agentes de união de baixa viscosidade, compostos de dimetacrilato sem carga ou BIS-GMA, penetram nas microirregu-laridades do esmalte condicionado, promovendo a adesão do material.4

O esmalte, quando condicionado com ácido, apresenta alta força de adesão com a resina composta.5 Esta força está na faixa de 16-24 MPa.1, 2. O desenvolvimento de uma adesão forte e durável com a dentina, entretanto, tem sido obtido mais arduamente. Vários fatores têm colaborado para que isto ocorra. Entre eles, é de grande importância a presença e a natureza do esfregaço, assim como o modo como esta camada é tratada antes de ser realizado o procedimento restaurador.5

Em 1984 foi introduzido um "primer" para ser aplicado em dentina. O argumento para sua utilização era que um pré-tratamento desta dentina com uma solução aquosa de HEMA e glutaraldeído aumentaria a eficácia da adesão de resinas compostas a esta estrutura.11

Em 1991 foi sugerido que se realizasse modificação da camada de esfregaço a fim de se obter maior adesão da resina composta à dentina.10 Em seguida, foi proposta a sua remoção através da utilização de ácidos. Esse tratamento seria capaz de abrir os túbulos dentinários e expor as fibras colágenas6,16, aumentando a penetrabilidade do material. Entretanto, a remoção do esfregaço com ácido, associada à desidratação da dentina, pode causar contração das fibras colágenas, com decréscimo da penetrabilidade do adesivo através delas.12

Após o condicionamento ácido, para a manutenção da integridade estrutural do colágeno, deve ser aplicado, na dentina ligeiramente umedecida, um "primer" contendo monômeros hidrofílicos.15 Dessa forma, os novos sistemas adesivos promovem a remoção do esfregaço, desmineralizam a superfície da dentina13 e utilizam um "primer" de dentina antes da aplicação da resina fluida. Alguns fabricantes indicam a utilização do "primer" apenas em dentina.

Do ponto de vista clínico, como o "primer" é um monômero hidrofílico de muito baixa viscosidade, é virtualmente impossível prevenir que este "primer" flua pelas margens do esmalte, quando da sua colocação em dentina.17

A proposta deste estudo foi comparar a adesão ao esmalte de dois sistemas adesivos de frasco único com sistemas que usam "primer" e "bond" separadamente, avaliando se a força de adesão da resina composta ao esmalte é influenciada pela presença do "primer" de dentina sobre o esmalte.

MATERIAL E MÉTODO

Foram avaliados, neste estudo, quatro sistemas adesivos: ONE STEP (Bisco), PRIME & BOND (Dentsply), PROBOND (Dentsply) e SCOTCHBOND MULTI-PURPOSE PLUS (3M). Para este último será utilizada a abreviatura SBMPP. Molares humanos, recém-extraídos e mantidos em soro fisiológico, foram seccionados no sentido ocluso-cervical, utilizando-se disco de carborundum em peça de mão reta, com refrigeração, de modo a obter-se quarenta e cinco superfícies de esmalte. Estas foram divididas em cinco grupos, com nove corpos de prova cada. Foram, em seguida, inseridos em resina acrílica, em tubo de PVC. As superfícies de esmalte foram aplainadas através do uso de lixa d'água 200, 320, 400, seguido do uso de lixa d'água 600, apoiada em uma superfície plana sob água corrente, em forma de 8; foram condicionadas com ácido fosfórico a 37%, por 15 segundos, lavadas por 30 segundos em água corrente e secas com jato de ar. Os sistemas adesivos foram utilizados de acordo com as instruções dos fabricantes, exceto o grupo IV, que recebeu apenas aplicação do "Bond" do PROBOND. Uma matriz de teflon cilíndrica, com 3 mm de diâmetro e 4 mm de altura, foi fixada sobre as superfícies de esmalte, limitando a área a ser restaurada. A matriz foi preenchida em três camadas, com resina composta Z-100 (3M), obtendo-se um cilindro de resina composta perpendicular à superfície do esmalte. As camadas foram inseridas, utilizando-se uma espátula de inserção no 1, e cada camada foi fotoativada por 40 segundos, com aparelho fotoativador XL 1500 (3M). Os espécimes foram estocados em água destilada, a 37° C, por 24 horas. Após este período, os corpos de prova foram submetidos à ciclagem térmica. Foram realizados 700 ciclos em água, a 5° C e 55° C, com banhos de imersão de um minuto cada, em máquina para ciclagem térmica fabricada pela Ética do Brasil. Em seguida, um teste de cisalhamento foi realizado, em uma máquina de teste Wolpert, tipo EZR-30, utilizando-se um aparato em forma de lâmina de faca, que exercia força sobre a interface dente/resina composta, a uma velocidade de 0,5 mm/minuto.

Os resultados colhidos sofreram análise de variância e teste Tukey (p<0,05), para saber se houve diferença estatística na força de adesão dos diferentes sistemas adesivos. Os resultados em MPa estão indicados na Tabela 1.

RESULTADOS

Os resultados em MPa estão indicados na Tabela 1.

Os resultados obtidos foram submetidos a análise de variância e teste Tukey (p<0,05), para constatar se houve diferença estatística na força de adesão dos diferentes sistemas adesivos.

DISCUSSÃO

De posse dos resultados, preocupamo-nos em observar se as médias dos valores da resistência ao cisalhamento dos sistemas adesivos, mensurados em MPa, eram ou não diferentes entre si, segundo as condições experimentais utilizadas. Assim, convencionamos o nível de significância de 5%, com critério de confiança depositada nos resultados da pesquisa. De acordo com estas condições, o teste estatístico conhecido como análise de variância permite tomar uma única decisão geral quanto à presença de diferença significativa entre três ou mais médias que buscamos comparar.

A Tabela 2 mostra a análise de variância dos valores da resistência ao cisalhamento dos sistemas adesivos, mensurados em MPa e o teste "F" ao nível de 95% de confiança.

Pela análise da Tabela 2, podemos verificar que o efeito principal foi significante ao nível de 95% de confiança. Assim, podemos afirmar, com 95% de certeza, que existe diferença entre as médias obtidas dos valores de resistência ao cisalhamento dos sistemas adesivos, mensurados em MPa; entretanto, não podemos saber qual ou quais médias diferem entre si. Assim, aplicamos o teste de Tukey ao nível de 95% de confiança para saber quais médias diferem entre si.

Na Tabela 3, temos as médias obtidas dos valores de resistência ao cisalhamento dos sistemas adesivos, mensurados em MPa e o teste de Tukey ao nível de 95% de confiança.

Pela análise da Tabela 3, podemos verificar que existe diferença estatisticamente significante entre as médias dos adesivos ONE STEP (15,95 MPa) e SBMPP (25,74 MPa), sendo que este último apresentou uma resistência maior ao cisalhamento. O adesivo PRIME & BOND (19,94 MPa) também mostrou-se diferente estatisticamente, em relação ao SBMPP (25,74 MPa), sendo que este último apresentou resistência maior ao cisalhamento. O adesivo PROBOND, com utilização do "primer" + "bond" (19,44 MPa), também mostrou-se estatisticamente diferente em relação ao SBMPP, sendo que este último apresentou resistência maior ao cisalhamento. Não podemos afirmar que existe diferença estatisticamente significante entre o PROBOND __ com a utilização apenas do "bond" (20,67 MPa) __ e o adesivo SBMPP (25,74 MPa).

A técnica de condicionamento ácido, acompanhada do uso de um sistema adesivo composto por um "primer" de dentina e uma resina fluida, tornou-se uma rotina nos procedimentos restauradores, quando se utiliza resina composta. Porém, uma dúvida que ainda existe é se a aplicação do "primer" de dentina sobre a superfície do esmalte condicionado interfere na força de adesão da restauração com resina composta ao dente.

Estudos realizados mostram controvérsia sobre a influência da aplicação do "primer" sobre o esmalte condicionado. GWINNETT7,em 1989, testou a força de adesão ao esmalte de três sistemas adesivos dentinários e relatou que, quando o "primer" foi aplicado antes da colocação do agente de união, houve um decréscimo da força de adesão. A análise ao MEV mostrou que, quando o "primer" foi aplicado, a morfologia da superfície de esmalte condicionado mostrou alteração significativa, já não estando limpa, pois ocorreu oclusão das microporosidades, havendo uma diminuição da adesão da resina composta.

HADAVI et al.8, em 1993, avaliaram a resistência ao cisalhamento das resinas compostas ao esmalte, quando utilizaram "primers" e adesivos dentinários ou apenas adesivos. Nesta pesquisa, o emprego do "primer" antes do adesivo reduziu a resistência de união adesiva. Essa redução foi de 33 a 44% dos valores obtidos, quando do emprego apenas do adesivo.

REIFEIS et al.13 (1995) mostraram que o "primer" de dentina não causou diminuição na força de adesão de resinas compostas ao esmalte. Relatam ainda que o "primer" à base de HEMA aumenta a molhabilidade do agente de adesão na superfície do dente, o que pode melhorar a adesão ao esmalte.

HANSON et al.9 (1991) compararam, na adesão ao esmalte, três adesivos: SBMPP, OPTIBOND e PROBOND, com e sem aplicação de "primer" sobre o esmalte condicionado. Concluíram que existe diferença estatisticamente significante na força de adesão, quando se utilizava ou não o "primer" de dentina sobre o esmalte, e que a aplicação desse "primer" não afetava negativamente a força de união do esmalte à resina composta.

WORONKO et al.17 (1996), em estudo feito com os adesivos SBMPP, PROBOND, ALLBOND2 e SYNTAC, mostraram que o único adesivo que apresentou redução estatisticamente significante com a aplicação do "primer" de dentina em esmalte foi o SBMPP, apesar de todos os sistemas adesivos terem mostrado resultados superiores, quando não se aplicou o "primer" em esmalte. Uma das hipóteses do estudo para que isto tenha ocorrido é que o SBMPP era o único sistema adesivo que utilizava o ácido maléico a 10%, enquanto os outros adesivos utilizavam o ácido fosfórico em concentrações de 32 ou 37%. Além disso, foi observado que a fratura da maioria dos corpos de prova foi coesiva. Isto pode indicar que todos os sistemas adesivos utilizados, com ou sem "primer", estavam aptos a produzir uma máxima adesão ao esmalte condicionado.

CONCLUSÕES

Os resultados permitem-nos concluir que:

  1. as instruções do fabricante quanto à utilização dos materiais restauradores devem ser seguidas rigorosamente. No caso do SBMPP, em que o fabricante recomenda a aplicação do "primer" e do "bond" em esmalte, pode-se observar que essa técnica não comprometeu a união à estrutura dental;

  2. no PROBOND, para o qual o fabricante recomenda a aplicação do "primer" em dentina, verificou-se que sua presença em esmalte é capaz de reduzir a força de união, quando comparado apenas com a aplicação do "bond";

  3. quanto aos adesivos de frasco único, os resultados não nos permitem afirmar que a presença do "primer" e do "bond" juntos, em esmalte, seja responsável pela menor força de união obtida. Esses materiais são bastante fluidos e esse fato pode, talvez, interferir nos resultados;

  4. novos trabalhos, utilizando adesivos de frasco único aplicados em mais camadas, devem ser realizados para comparar os resultados.

RUSSO, E.M.A.; GARONE NETTO, N.; CARVALHO, R.C.R.; SANTOS, M.G. Shear bond strength of two "one-bottle" adhesive systems. Rev Odontol Univ São Paulo, v. 12, n. 3, p. 261-265, jul./set. 1998.

The purpose of this study was to compare the enameling shear bond strength of two "one-bottle" adhesive systems and two systems using primer and bond separately. Four adhesive systems were examined: One-Step (Bisco), Prime & Bond (Dentsply), Scotchbond Multi-Purpose Plus (3M) and Probond (Dentsply). Human molars were sectioned in half and divided into 5 groups with 9 specimens each. Adhesive systems were used following the manufacturer's directions, except for group IV, that only received the bond from ProBond. The teflon cylinder (3 mm diameter) was fixed over the surfaces to limit the area, and the matrix was filled with Z-100 (3M). Samples were stored in water at 37ºC for 24 hours and thermocycled between 5 and 55ºC at 700 cycles. A EZR-30 Wolpert Testing Machine was used to measure shear bond strengths. The analysis of variance and Tukey's tests were used to compare the various groups (p<0,05). There were significant statistical differences between the shear bond strength of two "one-bottle" adhesive systems and Scotchbond Multi-Purpose Plus.

UNITERMS: Adhesives systems; Dentin adhesive; Dentin-bonding agents; Shear bond strength.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BARKMEIER, W.W.; SHAFFER, S.E.; GWINNETT, A.J. Effects of 15 vs. 60 seconds enamel acid conditioning on adhesion and morphology, Operat Dent, v. 11, n,3, p. 111-116, Summer 1986.

2. BOWEN, R.L.; COBB, E.N. A method of bonding to dentin and enamel, J Am Dent Assoc, v. 107, n. 5, p. 734-736, Nov. 1983.

3. BUONOCORE, M.G. A simple method of increasing the adhesion of acrylic filling materials to enamel surfaces. J Dent Res, v. 34, n. 6, p. 849-853, Dec. 1955.

4. BUONOCORE, M.G.; MATSUI, A.; GWINNETT, A.J. Penetration of resin dental materials into enamel surfaces with reference to bonding. Arch Oral Biol, v. 13, n. 1, p. 61-70, Jan. 1968.

5. BURKE, F.J. The four generations of dentin bonding. Am J Dent, v. 8, n. 2, p. 88-92, Apr. 1995.

6. ERICKSON, R.L. Surface interactions of dentin adhesive materials. Operat Dent, p. 81-94, 1992. Suplemento n. 5.

7. GWINNETT, A.J. A scanning electron microscopy study of dentin and enamel surfaces treated with three new resin adhesive systems. Compend Contin Educ Dent, v. 10, n. 3, p. 145-153, Mar. 1989.

8. HADAVI, F. The effect of dentin primer on the shear bond strength between composite resin and enamel. Operat Dent, v. 18, n. 2, p. 61-65, Summer 1993.

9. HANSON, R.A.; HOLTAN, J.R.; PONZIO, P.; HARDIE, N.A.; LUA, M.J. Dentin primer on etched enamel. Effects of shear bond strength. J Dent Res, v. 74, n. 31, 1995. Número especial.

10. JOYNT, R.B.; DAVIS, E.L.; WIECZKOWSKI JR.G.; YU, X.Y. Dentin bonding agents and the smear layer. Operat Dent, v. 16: p. 186-191, 1991.

11. MUNKSGAARD, E. C.; ASMUSSEN, E. Bond strength between dentin and restorative resin mediated by mixtures of HEMA and glutaraldehyde. J Dent Res, v. 63, n. 8, p. 1087-1089, Aug. 1984.

12. NAKABAYASHI, N.; WATANABE, A.; GENDUSA, N.J. Dentin adhesion of "modified" 4-META/MMA-TBB resin function of HEMA. Dent Mater, v. 8, n. 4, p. 259-264, July 1992.

13. REIFEIS, P.E.; COCHRAN, M.A.; MOORE, B.K. An in vitro shear bond strength study of enamel/dentin bonding systems on enamel. Operat Dent, v. 20, n. 5, p. 174-179, Sept./Oct. 1995.

14. TEN CATE, A.R. Histologia bucal: desenvolvimento, estrutura e função. 2. ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1988. 395 p.

15. VAN MEERBEEK, B.; INOKOSHI, S.; BRAENI, M.; LAMBRECHTS, P. Morphological aspects of the resin-dentin interdiffusion zone with different dentin adhesive system. J Dent Res, v. 71, n. 8, p. 1530-1540, Aug. 1992.

16. WIECZKOWSKI JR.G.; YU, X.Y.; DAVIS, E.L.; JOYNT, R.B. Microleakage in various dentin bonding agent/composite resin system. Operat Dent, p. 62-67, 1992. Suplemento n. 5.

17. WORONKO, G.A.; ST. GERMAIN, H.A.; MEIERS, J.C. Effect of dentin primer on the shear bond strength between composite resin and enamel. Operat Dent, v. 21, n. 3, p. 116-121, May/June 1996.

Recebido para publicação em 26/06/97

Reformulado em 01/10/97

Aceito para publicação em 03/12/97

  • 1
    BARKMEIER, W.W.; SHAFFER, S.E.; GWINNETT, A.J. Effects of 15 vs. 60 seconds enamel acid conditioning on adhesion and morphology, Operat Dent, v. 11, n,3, p. 111-116, Summer 1986.
  • 2
    BOWEN, R.L.; COBB, E.N. A method of bonding to dentin and enamel, J Am Dent Assoc, v. 107, n. 5, p. 734-736, Nov. 1983.
  • 3
    BUONOCORE, M.G. A simple method of increasing the adhesion of acrylic filling materials to enamel surfaces. J Dent Res, v. 34, n. 6, p. 849-853, Dec. 1955.
  • 4
    BUONOCORE, M.G.; MATSUI, A.; GWINNETT, A.J. Penetration of resin dental materials into enamel surfaces with reference to bonding. Arch Oral Biol, v. 13, n. 1, p. 61-70, Jan. 1968.
  • 5
    BURKE, F.J. The four generations of dentin bonding. Am J Dent, v. 8, n. 2, p. 88-92, Apr. 1995.
  • 6
    ERICKSON, R.L. Surface interactions of dentin adhesive materials. Operat Dent, p. 81-94, 1992. Suplemento n. 5.
  • 7
    GWINNETT, A.J. A scanning electron microscopy study of dentin and enamel surfaces treated with three new resin adhesive systems. Compend Contin Educ Dent, v. 10, n. 3, p. 145-153, Mar. 1989.
  • 8
    HADAVI, F. The effect of dentin primer on the shear bond strength between composite resin and enamel. Operat Dent, v. 18, n. 2, p. 61-65, Summer 1993.
  • 10
    JOYNT, R.B.; DAVIS, E.L.; WIECZKOWSKI JR.G.; YU, X.Y. Dentin bonding agents and the smear layer. Operat Dent, v. 16: p. 186-191, 1991.
  • 11
    MUNKSGAARD, E. C.; ASMUSSEN, E. Bond strength between dentin and restorative resin mediated by mixtures of HEMA and glutaraldehyde. J Dent Res, v. 63, n. 8, p. 1087-1089, Aug. 1984.
  • 12
    NAKABAYASHI, N.; WATANABE, A.; GENDUSA, N.J. Dentin adhesion of "modified" 4-META/MMA-TBB resin function of HEMA. Dent Mater, v. 8, n. 4, p. 259-264, July 1992.
  • 13
    REIFEIS, P.E.; COCHRAN, M.A.; MOORE, B.K. An in vitro shear bond strength study of enamel/dentin bonding systems on enamel. Operat Dent, v. 20, n. 5, p. 174-179, Sept./Oct. 1995.
  • 14
    TEN CATE, A.R. Histologia bucal: desenvolvimento, estrutura e função. 2. ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1988. 395 p.
  • 15
    VAN MEERBEEK, B.; INOKOSHI, S.; BRAENI, M.; LAMBRECHTS, P. Morphological aspects of the resin-dentin interdiffusion zone with different dentin adhesive system. J Dent Res, v. 71, n. 8, p. 1530-1540, Aug. 1992.
  • 16
    WIECZKOWSKI JR.G.; YU, X.Y.; DAVIS, E.L.; JOYNT, R.B. Microleakage in various dentin bonding agent/composite resin system. Operat Dent, p. 62-67, 1992. Suplemento n. 5.
  • 17
    WORONKO, G.A.; ST. GERMAIN, H.A.; MEIERS, J.C. Effect of dentin primer on the shear bond strength between composite resin and enamel. Operat Dent, v. 21, n. 3, p. 116-121, May/June 1996.
  • *
    Profs. Drs.,
    **
    Prof. Titular e
    ***
    Estagiário "Didático" do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      10 Nov 1999
    • Data do Fascículo
      Jul 1998

    Histórico

    • Revisado
      10 Jan 1997
    • Recebido
      26 Jun 1997
    • Aceito
      03 Dez 1997
    Universidade de São Paulo Avenida Lineu Prestes, 2227 - Caixa Postal 8216, Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, 05508-900 São Paulo SP - Brazil, Tel.: (55 11) 3091-7861, Fax: (55 11) 3091-7413 - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: pob@edu.usp.br