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Resistência adesiva de resinas compostas à dentina

Adhesive strength between composite resin and dentin substract

Resumos

As pesquisas relacionadas com adesão à dentina, em virtude da ampla aplicabilidade, são de grande interesse para a Odontologia. O objetivo deste estudo foi avaliar, através de ensaios de tração, a resistência adesiva ao substrato dentinário, em função de dois sistemas adesivos (3M e Kerr), dois níveis de rugosidade do substrato dentinário (lixas 220 e 600), duas áreas de colagem (3,14 mm2 - 12,56 mm2), e duas condições de armazenagem (inicial e final). A análise dos resultados evidenciou que: 1) houve diferença estatisticamente significativa entre os dois sistemas adesivos, sendo que o da Kerr apresentou os valores mais elevados de resistência adesiva; 2) diferenças significativas não ficaram evidentes na resistência da adesão entre os dois níveis de rugosidade dentinária; 3) as colagens em áreas menores apresentaram, em nível altamente significativo, maior resistência adesiva; 4) a condição de armazenagem influiu nos resultados dependendo da área e do sistema adesivo.

Dentina; Adesivos dentinários; Resinas compostas; Resistência à tração


There is a wealthy literature on bonding strength of composites to dentine. One of the reasons for the large number of studies is the continuous introduction of new bonding agents in combination with accumulated knowledge about the dentine substrate conditions. The aim of the present study was to compare the "in vitro" tensile bond strengths of two dentine bonding systems (3M and Kerr) applied to different dentine roughness (220 and 600 grit)and two sizes of bonding areas (3,14 mm2 and 12,56 mm2). Different storage conditions (initial and final) were also considered. One hundred and sixty human teeth were randomly allocated in 4 groups. The Kerr system groups and the smallest bonding area groups showed the highest tensile strengths. The storage condition and the substrate roughness did not display a significant influence on bond strengths.

Dentin; Dentin bonding; Composite resins; Tensile agents strength


Materiais Dentários

Resistência adesiva de resinas compostas à dentina

Adhesive strength between composite resin and dentin substract

Joel BIANCHI* * Professores Assistentes e ** Professor Titular da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo - USP.

Leonardo Eloy RODRIGUES FILHO* * Professores Assistentes e ** Professor Titular da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo - USP.

José Fortunato Ferreira SANTOS** * Professores Assistentes e ** Professor Titular da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo - USP.

BIANCHI, J.; RODRIGUES FILHO, L. E.; SANTOS, J. F. F. Resistência adesiva de resinas compostas à dentina. Rev Odontol Univ São Paulo, v. 13, n. 1, p. 51-55, jan./mar. 1999.

As pesquisas relacionadas com adesão à dentina, em virtude da ampla aplicabilidade, são de grande interesse para a Odontologia. O objetivo deste estudo foi avaliar, através de ensaios de tração, a resistência adesiva ao substrato dentinário, em função de dois sistemas adesivos (3M e Kerr), dois níveis de rugosidade do substrato dentinário (lixas 220 e 600), duas áreas de colagem (3,14 mm2 – 12,56 mm2), e duas condições de armazenagem (inicial e final). A análise dos resultados evidenciou que: 1) houve diferença estatisticamente significativa entre os dois sistemas adesivos, sendo que o da Kerr apresentou os valores mais elevados de resistência adesiva; 2) diferenças significativas não ficaram evidentes na resistência da adesão entre os dois níveis de rugosidade dentinária; 3) as colagens em áreas menores apresentaram, em nível altamente significativo, maior resistência adesiva; 4) a condição de armazenagem influiu nos resultados dependendo da área e do sistema adesivo.

UNITERMOS: Dentina; Adesivos dentinários; Resinas compostas; Resistência à tração.

INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas a busca por um material com capacidade adesiva às estruturas dentais tornou-se um dos principais projetos de estudo nos Centros de Pesquisas. A técnica do condicionamento ácido do esmalte já é fato plenamente consagrado4. No entanto, a adesão à dentina (tecido com origem e composição diferentes do esmalte) parece ser bem mais complexa. Desde 1965, BOWEN3 e vários outros pesquisadores buscam solucionar o impasse.

Dentre os diversos fatores envolvidos na resistência da união adesivo/substrato dentinário, os mais citados são: rugosidade do substrato7,19; tratamento químico recebido16,21; teor de umidade presente10,18,21; distância em relação à polpa11,20; sistemas adesivos1,5,17; idade do doador14,25; tempo decorrido entre a exodontia e o uso do dente6,13,17; condições utilizadas na armazenagem (prévia e/ou pós-colagem)2,8. Entre outras, uma das variáveis não padronizadas nos testes diz respeito à área de colagem1,5,10. Devido ao grande número de itens testados e à variabilidade de métodos empregados, os resultados obtidos são conflitantes1,2,5,17. Quanto aos testes de resistência, normalmente aplicados às juntas adesivas, são de tração ou cisalhamento. A proposta desta pesquisa foi a de avaliar a resistência da junta adesivo/dentina, por ensaio de tração, utilizando: dois sistemas adesivos (com as respectivas resinas compostas); dois graus de rugosidade dentinária; duas superfícies de colagem com áreas diferentes e duas condições de armazenagem dos corpos-de-prova.

MATERIAL E MÉTODO

Foram empregados 160 dentes humanos extraídos, conservados em solução alcoólica (70%) à temperatura ambiente.

O experimento foi conduzido sob quatro fatores, cada um com dois níveis (dezesseis condições experimentais, com dez repetições cada):

• Sistemas adesivos: Scotchbond MP (3M), com a resina composta Z-100 (3M); Optibond (Kerr) com a resina composta Herculite XRV (Kerr).

• Superfícies: as superfícies dentinárias foram preparadas sob duas rugosidades, com lixas d’água de granulação 220 (mais abrasiva) e 600 (menos abrasiva).

• Áreas: as superfícies das áreas de colagem na união corresponderam aos diâmetros de 2 e 4 mm (áreas de 3,14 mm2 e 12,56 mm2).

• Condições de armazenagem: em um dos níveis a armazenagem foi por 2 horas, antes do arrancamento, à temperatura de 370°C e umidade relativa de 100% (condição inicial). No outro nível os corpos-de-prova ficaram sob condições como no anterior, depois foram imersos em água a 370°C por 48 horas e, a seguir, termociclados em 50°C e 55°C (700 ciclos), com permanência de um minuto em cada banho (condição final). A seguir foram feitos os ensaios de arrancamento.

Sequência da obtenção dos corpos de prova: os dentes foram incluídos em blocos de resina acrílica, obtidos através de um molde de silicona de adição tipo "massa" com o formato de um paralelogramo, deixando exposta a face vestibular ou lingual (Figura 1).

FIGURA 1
– Dente embutido em R. A. A. Q.: A) vista lateral; B) vista de topo.

O esmalte foi removido com discos abrasivos até expor a superfície da dentina, que foi preparada com as correspondentes lixas, seguindo-se o armazenamento em água destilada à temperatura de 37°C por 30 dias.

Após esse período, a dentina foi limpa com algodão embebido em hipoclorito de sódio a 5%, lavada com água por 10 segundos e seca suavemente com jatos de ar por 2 segundos, procurando conservar a dentina úmida. A seguir, aplicação e polimerização dos sistemas adesivos segundo orientação dos fabricantes. Na seqüência, foram colocadas as resinas compostas, com o auxílio de moldes de silicona com formato tronco-cônico de 2 tamanhos: com 4,5 mm de altura, 4 ou 6 mm de diâmetro na base maior, e as bases menores com as medidas correspondentes às áreas de colagem (Figura 2).

FIGURA 2
– Molde de silicona (corte transversal).

O preenchimento do molde, apoiado no dente incluído, foi feito em 3 camadas fotopolimerizadas por 40 segundos cada.

Após a obtenção do "botão" tronco-cônico de resina composta e retirada do molde, foram removidos possíveis excessos do adesivo na região da colagem com instrumentos manuais afiados; a seguir, nova exposição à luz por 80 segundos ao redor do cone de resina composta; em seqüência foram feitas as armazenagens.

O arrancamento dos "botões" após as devidas armazenagens foi feito numa máquina de ensaios Wolpert, empregando-se garras e juntas universais e velocidade de 0,5 cm/min (Figura 4).

FIGURA 4
– Detalhe do aprisionamento do corpo-de-prova.

Os valores das cargas de ruptura, obtidos em Kp, foram transformados em valores de tensão (MPa). Os dados foram submetidos à análise de variância, estabelecendo-se valores críticos para contrastes de médias, pelo Teste de Tukey.

TABELA 1
- Médias (MPa) de resistência adesiva correspondente aos fatores principais e indicação de significância

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Através da Análise de Variância foi possível observar que os fatores sistemas adesivos e área de colagem mostraram valores significativamente diferentes entre os seus respectivos níveis (0,1%); os fatores rugosidade da superfície e condição de armazenagem não demonstraram valores estatisticamente diferentes entre seus respectivos níveis; duas interações apresentaram diferenças significativas (5%). Na Tabela 1, podem ser visualizadas as médias de resistência adesiva para os fatores principais.

O sistema adesivo Optibond + Herculite XRV apresentou melhor desempenho, média de 13,43 MPa, do que o sistema Scotchbond + Z100, com média 8,66 MPa. Os valores de resistência adesiva obtidos neste estudo, quando comparados aos existentes na literatura1,5,6, mostram-se bem menores, porém, o tipo de ensaio empregado foi diferente. Nos testes de ruptura por cisalhamento há uma elevada interferência de fatores relativos à retenção micromecânica, provavelmente responsáveis por aqueles valores mais elevados.

Quanto ao fator rugosidade do substrato, não foi possível verificar a presença de diferenças significativas entre os valores encontrados. O significado da rugosidade, na resistência adesiva, é admitido como sendo relativo por alguns pesquisadores7,15,19.

No que concerne à área de colagem, o valor mais elevado foi obtido para a menor área usada (3,14 mm2). A literatura mostra uma certa negligência metodológica quanto a este item, daí o desencontro de resultados obtidos em diferentes pesquisas1,10,11. Dentre as hipóteses que podem ser levantadas para explicar a diferença significativa detectada entre os valores adesivos com as áreas estudadas, podem ser citadas: 1) a menor área abrange um substrato bastante homogêneo no que respeita à composição, diâmetro e orientação dos túbulos e quantidade da porção orgânica, ao passo que as áreas maiores envolvem substrato mais heterogêneo18,23,24; 2) a junta adesiva formada por uma área menor sofre menores tensões, como aquelas causadas pela contração de polimerização e variações térmicas9,22.

Para o fator condição de armazenagem, a análise estatística não apresentou diferença entre os níveis. No entanto, cabe ressaltar que foi verificada uma tendência à redução dos valores adesivos na condição final de armazenagem, fato este também observado em outros estudos2,5,12,17.

As Tabelas 2 e 3 apresentam as médias das interações significativas, e os respectivos valores críticos para contraste.

TABELA 2
- Médias correspondentes a áreas e condições de armazenagem (MPa), e valor crítico para contraste

Na Tabela 2, fica evidente que a resistência adesiva dos espécimes com menor área de colagem sofreu mais intensamente os efeitos causados pela condição de armazenagem.

Na Tabela 3, é possível visualizar que o fator armazenagem influenciou de modo bastante específico nos sistemas adesivos e nas áreas de colagem estudadas. Considerando-se a área menor no sistema Kerr, nota-se uma diminuição significativa na resistência adesiva na condição final de armazenagem e, para a área maior, a interferência foi praticamente nula. No sistema 3M, não foi observada diferença significativa na resistência adesiva tanto nos níveis de áreas como nos de armazenagem.

TABELA 3
- Médias correspondentes à interação sistemas adesivos, áreas e condições de armazenagem (MPa), e valor crítico para contraste

A comparação dos resultados encontrados nesta investigação com aqueles observados na literatura nem sempre foi possível e eventualmente não seria apropriada, pois nossas condições experimentais foram bastante específicas.

CONCLUSÕES

De acordo com a metodologia experimental e procedimentos estatísticos observados nesta investigação, as seguintes conclusões parecem válidas:

1. entre os dois sistemas adesivos estudados, houve significativa predominância de um deles, com valores de resistência adesiva cerca de 1,5 vez mais elevado;

2. a rugosidade superficial do substrato dentinário não teve influência significativa sobre a capacidade adesiva dos sistemas estudados, nem sobre suas correspondentes interações;

3. a área da superfície dentinária na união adesiva foi um fator altamente significativo sobre os valores da resistência de adesão; os corpos-de-prova com área menor apresentaram capacidade adesiva cerca de 1,4 vez maior do que aqueles com área maior;

4. a condição de armazenagem influiu nos resultados dependendo da área e do sistema adesivo.

BIANCHI, J.; RODRIGUES FILHO, L. E.; SANTOS, J. F. F. Adhesive strength between composite resin and dentin substract. Rev Odontol Univ São Paulo, v. 13, n. 1, p. 51-55, jan./mar. 1999.

There is a wealthy literature on bonding strength of composites to dentine. One of the reasons for the large number of studies is the continuous introduction of new bonding agents in combination with accumulated knowledge about the dentine substrate conditions. The aim of the present study was to compare the "in vitro" tensile bond strengths of two dentine bonding systems (3M and Kerr) applied to different dentine roughness (220 and 600 grit)and two sizes of bonding areas (3,14 mm2 and 12,56 mm2). Different storage conditions (initial and final) were also considered. One hundred and sixty human teeth were randomly allocated in 4 groups. The Kerr system groups and the smallest bonding area groups showed the highest tensile strengths. The storage condition and the substrate roughness did not display a significant influence on bond strengths.

UNITERMS: Dentin; Dentin bonding; Composite resins; Tensile agents strength.

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Recebido para publicação em 24/04/98

Reformulado em 05/11/98

Aceito para publicação em 18/01/99

  • 1
    ABDALLA, A. I.; DAVIDSON, C. L. Shear bond strenght and microleakage of new dentin bonding systems. Am J Dent, v. 6, n. 6, p. 295-198, Dec. 1993.
  • 2
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  • 4
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  • 6
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  • 8
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  • 12
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  • *
    Professores Assistentes e
    **
    Professor Titular da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo - USP.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      02 Dez 1999
    • Data do Fascículo
      Jan 1999

    Histórico

    • Recebido
      24 Abr 1998
    • Revisado
      05 Nov 1998
    • Aceito
      18 Jan 1999
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