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A sociabilidade juvenil e a rua: novos conflitos e ação coletiva na cidade

Juvenile sociability and the street: new conflicts and collective action in the city

Resumos

As novas formas de sociabilidade que se gestam entre os jovens, moradores dos bairros periféricos das grandes cidades, nascem principalmente da socialização no mundo da rua, suas esquinas e pontos de encontro, onde desenvolvem relações de amizade e lazer, enfrentam os mecanismos da violência urbana e vivem, na luta pela sobrevivência, o confronto diário com os aparelhos repressivos. Neste espaço buscam construir identidades coletivas e diversas modalidades de sociabilidade. Algumas formas de ação reúnem atividades expressivas em torno da música e da dança de rua, como o RAP - Rhythm and Poetry - na periferia de São Paulo e outras cidades brasileiras. Agrupando jovens, em sua maioria negros e pobres, o RAP por meio da dança e da música, praticadas sobretudo nas ruas, denuncia a exclusão cultural, a violência policial e critica a discriminação sofrida no mundo do trabalho e da escola.

juventude; sociabilidade de rua; ação coletiva; cultura afro-americana


New forms of collective action spring up in the realm of urban life and feature as main actors the young dwellers of the outskirts of cities like São Paulo (Brazil). Brought about from the sociability in the world of the streets, these forms of action structure the young actors around various trends which may result in the formation of gangs, mobs and racist groups - the skinheads - or groups which gather round activities of self expression like music. As from the mid 80s one has seen the springing up and spreading of RAP music groups (Rhythm and Poetry). By means of dance and music, which is carried out in the streets, RAP gathers mostly the poor young black people and points out cultural exclusion, police violence and discrimination at work and school.

juvenilia; urban life; cultural activities; street players


Texto completo disponível em PDF.

  • Trabalho apresentado no Simpósio Problemas Ambientais Rurais e Urbanos da América Latina no 48º Congresso Internacional de Americanistas. Estocolmo, 4 a 9 de julho de 1994.
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    Vários trabalhos reconstituíram, sob perspectivas diversas, os movimentos populares da cidade de São Paulo. Alguns detiveramse no exame das manifestações que surgiram a partir da década de 70, examinando problemas diversos como moradia, saúde, educação, entre outros. A este respeito consultar (Camargo, 1976CAMARGO, Candido Procópio. (1976) São Paulo 1975. Crescimento e Pobreza. São Paulo, Loyola.; Singer & Brant, 1980SINGER, Paul & BRANT, Vinícius (orgs.). (1980) São Paulo: o povo em movimento. Rio de Janeiro, Vozes/CEBRAP. ; Gohn, 1982GOHN, Maria da Glória. (1982) Reivindicações populares urbanas. São Paulo, Cortez., 1985______. (1985) A força da periferia. Rio de Janeiro, Vozes., 1991______. (1991) Movimentos sociais e luta pela moradia . São Paulo, Loyola.; Krischke, 1984KRISCHKE, Paulo (org.). (1984) Terra de habitação X Terra de espoliação. São Paulo, Cortez.; Brant, 1989BRANT, Vinicius (coord.). (1989) São Paulo. Trabalhar e viver. São Paulo, Brasiliense.; Jacobi, 1989JACOBI, Pedro. (1989) Movimentos sociais e políticas públicas. São Paulo, Cortez.; Kowarick, 1988KOWARICK, Lúcio (org.). (1988) As lutas sociais e a cidade. Rio de Janeiro, Paz e Terra.; Sposito, 1993aSPOSITO, Marilia Pontes. (1992) Indagações sobre a educação de jovens filhos de migrantes. Travessia, São Paulo,vol. 5, no 12.).
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    O tema da juventude enquanto agente revitalizador aparece nas formulações de Mannheim (1954)MANNHEIM, Karl. (1954) Diagnostic of our time. London, Routledge & Kegan..
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    O trabalho de Márcia Regina da Costa analisa os “carecas do subúrbio”, outra modalidade de ação coletiva de jovens na cidade de São Paulo (Costa, 1993COSTA, Márcia Regina. (1993) Os “carecas do subúrbio”. Rio de Janeiro, Vozes.).
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    Para Lopes & Gottschalk, é preciso considerar a heterogeneidade de situações de pobreza e o impacto diferenciado da conjuntura sobre a mesma (1990). Os ciclos recessivos tendem a afetar mais rapidamente as condições de vida das famílias que se situam entre os segmentos mais miseráveis. Com a recessão, em 1990, as taxas de desemprego das famílias mais pobres na Grande São Paulo chegam a 19%, ao passo que a média da região é de 9, 6% (Fundação Seade, 1993FUNDAÇÃO SEADE. (1993) Pesquisa das condições de vida na região metropolitana de São Paulo: principais resultados. São Paulo.).
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    Não obstante a constante incorporação da população jovem e adolescente na PEA (População Economicamente Ativa), também ocorre um envelhecimento na sua estrutura etária durante os anos 80, em contraste com a juvenilização observada no decênio anterior. Este envelhecimento decorre não só do refluxo da “onda jovem” da década de 70, mas do alargamento da faixa que caracteriza o início da idade adulta (25-35 anos). Para Madeira e Bercovich a noção de “onda jovem” significa o alargamento das faixas etárias de 15-24 anos no conjunto da população brasileira como decorrência de três fatores combinados: fecundidade, mortalidade e migrações. Após o refluxo da onda jovem nos anos 80, observa-se que os primeiros 5 anos da década de 90 trazem novamente este fenômeno no estado de São Paulo. Em termos relativos as autoras apontam para o “crescimento de 46% e 51% respectivamente nas décadas de 60 e 70 e somente 8, 6% durante os anos 80, devendo voltar a crescer 34% na próxima década” (Madeira & Bercovich, 1992MADEIRA, Felicia & BERCOVICH, Alicia. (1992) A “Onda Jovem” e seu impacto na População Economicamente Ativa de São Paulo. Planejamento e políticas públicas. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, nº 8, dezembro., p. 6).
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    Os dados sobre o trabalho de crianças e adolescentes da região metropolitana de São Paulo indicam efeitos diferenciais da crise econômica em seus picos recessivos sobre a mesma faixa etária: o contingente de crianças e adolescentes ativos (10 a 17 anos) é mais afetado nas crises ou na desaceleração do que o conjunto da PEA (1981/1984, 1986/ 1988). Mas, ao mesmo tempo, essa parcela é a que mais rapidamente reage às condições favoráveis do mercado (1984/1986). No período posterior a 1986 os adolescentes (15 a 17 anos) foram os menos afetados pelos ciclos recessivos (Cervini & Burger, 1991CERVINI, Ruben & BURGER, Freda. (1991) O menino trabalhador no Brasil urbano dos anos 80. In : O trabalho e a rua: crianças e adolescentes no Brasil urbano dos anos 80. São Paulo, UNICEF/FLACSO/CBPIA/CORTEZ.).
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    Essa diferença de percepção e eventuais crises no relacionamento familiar não significam necessariamente a existência de um conflito entre gerações que incidiria sobre a oposição reconhecida de modelos culturais de comportamento, como se observou na geração dos anos 60, mais rapidamente afetada pelo processo de modernização. A estruturação de orientações diversas para o comportamento, a partir do consumo ou do trabalho, que podem conviver ou entrar em conflito no âmbito do grupo familiar, certamente demanda investigações mais pormenorizadas sobre o grau em que afeta o processo de socialização secundária e o peso da família na conformação da identidade do jovem.
  • 8
    É preciso reconhecer que as necessidades de consumo, muitas vezes impostas aos jovens, podem interferir nas representações e relações com o mundo das ocupações e da atividade profissional. A predominância de relações tipicamente instrumentais, que enfatizam os benefícios materiais advindos da ocupação, resultariam no menor investimento pessoal e afetivo na própria atividade enquanto aprendizado de um ofício ou etapa de uma carreira. Esse tipo de comportamento foi também observado por Dubet em sua pesquisa sobre os jovens alunos do curso secundário na França (Dubet, 1991DUBET, François. (1991) Les lycéens. Paris, Seuil.).
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    Na sociedade brasileira, as relações entre o mundo das relações pessoais e familiares - a casa - e a vida na rua foram analisadas por Roberto DaMatta (1985)DAMATTA, Roberto. (1985) A casa e a rua. São Paulo, Brasiliense.. Algumas características do universo socializador do mundo da rua há algumas décadas na cidade do Rio de Janeiro são apresentadas por Vanilda Paiva (1992)PAIVA, Vanilda. (1992) Violência e pobreza: a educação dos pobres. In: ZALUAR, Alba (org.). Violência e educação. São Paulo, Livros do Tatu/Cortez.. As relações entre o mundo do crime e a rua são examinadas por Alba Zaluar (1985ZALUAR, Alba. (1985) A máquina e a revolta. Rio de Janeiro, Paz e Terra., 1992______. (1992) Nem líderes nem heróis: a verdade da história oral. In: ________ (org.). Violência e educação. São Paulo, Livros do Tatu/ Cortez. e 1993______. (1993) Quando o malandro dança . Natureza, História e Cultura. Cadernos de Sociologia. Porto Alegre, PPGS/UFRGS.).
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    Em 1994 a mídia definitivamente consagra o RAP, mediante sua incorporação em filmes publicitários para a TV ou trilhas sonoras de programas de partidos políticos.
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    Em São Paulo os RACIONAIS constituem o primeiro grupo que nasce na periferia e alcança repercussão intensa nos circuitos jovens, sendo considerados produtores de um RAP essencialmente político e agressivo, voltado para a denúncia do racismo. Outros, como os ESCOPETAS, participantes de apresentações em salões de bailes na periferia, se consideram desenvolvendo um estilo calcado no humor e na crítica dos costumes.
  • 12
    Depoimento de integrantes dos grupos DMN e RACIONAIS, entrevistados em 1992 e 1993, respectivamente.
  • 13
    Os grupos que se formaram no final dos anos 80 já contam com jovens com mais de 20 anos. São raros aqueles que conseguem sua profissionalização, ou seja, que sobrevivem apenas das apresentações como é o caso dos RACIONAIS. Seus integrantes começaram como office-boys mas, apesar do sucesso, continuam morando na periferia da cidade. Uma parcela se apresenta nos bailes em fins de semana, porém continua a trabalhar, outros sequer se apresentam em salões, se restringindo aos grupos de rua no bairro e a algumas perfomances ou espetáculos em praças públicas.
  • 14
    Em um encontro realizado em fins de 1992, em uma escola pública do centro da cidade de São Paulo, estiveram presentes mais de 60 grupos e 15 posses. Uma das posses, localizada em conjunto habitacional no extremo leste da cidade, existente desde 1991, ao comemorar seu segundo aniversário, em abril de 93, registrou a presença de mais de 250 grupos de RAP.
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    Alguns grupos mais ciosos de sua independência preferem não integrar as posses. Um fenômeno interessante ocorreu na região do ABC paulista, onde rapidamente o RAP se disseminou e provocou a formação de inúmeras posses. O grau de conflitividade foi intenso, provocando a sua dissolução em nome de uma convivência mais pacífica entre os vários grupos existentes.
  • 16
    É muito comum a prática de concursos nos bailes para os grupos emergentes, pois os vencedores acabam por conseguir a possibilidade de gravação de uma música numa coletânea que integra um novo disco produzido por gravadoras de pequeno porte.
  • 17
    Esta distribuição das atividades e sua denominação foi realizada por um membro de uma das posses entrevistadas, Conceitos de Rua, na zona sul da cidade.
  • 18
    O caráter menos conflitivo das crews frente às tradicionais gangues urbanas decorre, segundo Toop, dos elementos competitivos característicos do RAP nos EUA (1991). Há uma linha feminina no RAP em São Paulo que critica o “machismo” dos grupos masculinos. Essas divergências foram tratadas no conjunto das músicas compostas pelas “facções” em disputa. A existência de grupos femininos abre outras perspectivas de análise, pois enquanto fenômeno, o RAP é predominantemente masculino, chegando mais tardiamente a mobilizar mulheres jovens que, no entanto, consideram o movimento portador de características “machistas”, comuns no interior das relações sociais mais amplas. Não é estranho, por exemplo, que nas performances de rua as mulheres sejam, na maior parte das vezes, apenas observadoras.
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    As relações entre o movimento RAP e os grupos organizados de militantes negros merecem uma análise especial que não pode ser desenvolvida nos limites deste artigo.
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    Para Ortiz (1993)ORTIZ, Renato. (1993) Cultura e mega-sociedade mundial. Lua Nova. São Paulo, nº 28/29., a globalização da cultura pode significar um processo de desterritorialização. Estas não seriam as dimensões presentes no desenvolvimento do RAP em São Paulo.
  • 21
    Esta é a descrição do antropólogo que busca caracterizar os pedaços e trajetos a partir de um passeio pelo centro histórico da cidade de São Paulo: “do largo São Bento desce-se para a estação do Metrô. Espaço moderno, contrastando com o entorno da superfície. Além do vaivém dos passageiros, um grupo se destaca, já que lá está dançando. É um bando de adolescentes, hip hops, totalmente à vontade em sua dança-ginástica- performance: só garotos, as poucas meninas apreciando, os mais destros ocupando o espaço central numa seqüência ordenada, enquanto os ‘aprendizes’ exercitam-se quase em isolamento, num canto” (Magnani, 1992MAGNANI, José Guilherme. (1992) Da periferia ao centro: pedaços e trajetos. Revista de Antropologia. São Paulo, Departamento de Antropologia, FFLCH/USP, vol. 35.).
  • 22
    Frases do encarte do último LP do grupo Public Enemy.
  • 23
    No segundo semestre de 1992, dois grupos de RAP - RACIONAIS e DMN - realizaram apresentações seguidas de debates em 37 escolas públicas municipais como parte de um conjunto de iniciativas destinadas a aproximar a escola de seus usuários. A conjuntura favorável, propiciada por uma administração municipal progressista, certamente facilitou o desenvolvimento da atividade, que foi interrompida em janeiro de 1993, com a posse do novo governo (Sposito, 1993b______. (1993b) Violência coletiva, jovens e educação: dimensões do conflito social na cidade. (mimeo). Texto apresentado no XIII Congresso Internacional de Antropologia, México, agosto.).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jan-Dec 1993

Histórico

  • Recebido
    Ago 1994
Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Av. Prof. Luciano Gualberto, 315, 05508-010, São Paulo - SP, Brasil - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: temposoc@edu.usp.br