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Interrogações a um campo teórico em crise

Questions on a collapsing theoretical field

Resumos

Este artigo tem por base a discussão de alguns conceitos desenvolvidos pela Sociologia do Trabalho e pela Teoria do Processo de Trabalho. Entre eles podem ser destacados a questão da perda da centralidade do trabalho nas sociedades contemporâneas, as dimensões da subjetividade dos trabalhadores e as idéias de controle e consentimento. As indagações presentes no texto foram formuladas durante pesquisa, cuja investigação estava centrada nos trabalhadores da primeira central de matérias-primas de produtos petroquímicos do Brasil, buscando explicar as metáforas que foram construídas para descrever seu trabalho, a empresa e a si mesmos.

Suas práticas e imagens poderiam ser consideradas como o resultado de uma gestão empresarial assentada sobre o consenso e, por isso, completamente bem sucedida. A recusa dessa interpretação acabou por gerar outra maneira de explicação e análise dos dados, processo que acabou por desencadear as interrogações presentes neste texto.

processo de trabalho; subjetividade e trabalho; controle gerencial


This article is based on the discussion of some concepts developed by the Labour Process Theory, specially what can be considered as a loss of centrality of labour in contemporary societies, the workers subjectivity and the ideas of control and consent. The questions proposed in this paper are formulated during the research about the workers of the first State petrochemical enterprise in Brazil, and the metaphors they constructed to describe the place they work, their work conditions and themselves. Their practices and images could be considered as a result of sucessful manegement. The refuse of this hypotheses forced another and unusual form of explanation and the review of the main concepts used by the Labour Process Theory.

labour process; subjectivity and labour; management control


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Notas

  • 1
    Este texto constituiu-se a partir de um conjunto de interrogações colocadas pela análise dos dados coletados na pesquisa realizada para a elaboração de tese de doutoramento (ver Rizek, 1994RIZEK, Cibele Saliba. (1994) O trabalho e suas metáforas: as representações simbólicas dos trabalhadores petroquímicos paulistas. São Paulo, 1994. Tese de doutoramento. Departamento de Sociologia, FFLCH-USP.).
  • 2
    Diante da crise mundial que tem lugar desde os anos setenta, várias respostas foram colocadas. Ao absenteísmo e baixa qualidade do trabalho, contrapõem-se o toyotismo e a automação, a desregulamentação e "modernização", o reavivamento das relações de mercado e de sua capacidade de seleção, vinculados às propostas neoliberais, o que acabou por recolocar essa questão em novos termos. Ver Oliveira (1988)OLIVEIRA, F. (1988) O surgimento do anti-valor. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, nº 22, outubro..
  • 3
    Essa afirmação, por sua vez, faz recordar uma obra brasileira, marcadamente enraizada no final dos anos oitenta (cf. Sader, 1988).
  • 4
    Sem querer estender demais essa discussão, quem quer que leia os capítulos do primeiro volume de O Capital, relativos ao processo de trabalho na indústria mecanizada, não pode enxergar naquela caracterização um trabalhador que permaneça detendo saberes ou mesmo persista com alguma possibilidade de ser sujeito do processo. Esse papel, Marx deixa claro, muda de mãos. Não é mais o trabalho vivo que submete o trabalho morto, mas o contrário: é o trabalho morto e cristalizado na máquina que detém o controle do trabalho vivo, no momento mesmo em que as ferramentas mudam de mãos. Marx, ao teorizar sobre o trabalho industrial, tinha como horizonte a construção da força de trabalho como mercadoria, empreendida nas suas relações com o capital.
  • 5
    Ver a esse respeito a discussão que faz Arendt (1991)ARENDT, H. (1991) A vida do espírito, o pensar, o querer, o julgar. Rio de Janeiro, Relume-Dumará..
  • 6
    ver a esse respeito a discussão estabelecida em Ewald (1986)EWALD, François. (1986) L' Etat providence. Paris, Bernard Grasset..
  • 7
    Deste ponto de vista é importante observar que a PQU, assim como outras empresas do Pólo de Capuava mantém um programa de visitas das famílias dos trabalhadores à empresa nos finais de semana. Na Unipar esse programa tem o sugestivo nome de open house. Nas duas empresas - PQU e Unipar - os objetivos são os mesmos: demonstrar às mulheres e filhos dos trabalhadores as "maravilhas" técnicas, bem como integrá-los ao clima de trabalho "amistoso e cordial" que nelas se desenvolve.
  • 8
    Trata-se especialmente de um momento de ruptura violenta na forma pela qual se estruturavam as relações entre empresa e trabalhadores. Esse momento aconteceu por ocasião de um acidente com vítimas provocado pela explosão de um dos fornos da empresa. O resultado dessa explosão configurou-se em um processo, movido pelo sindicato contra a empresa, no qual revelaram-se os conteúdos e formas da irresponsabilidade patronal pela defesa da vida e da produção. Esse acidente, ocorrido em julho de 1992, rompe formas de consentimento e de representação dos trabalhadores construídas ao longo de 20 anos de funcionamento da empresa.
  • 9
    Alguns exemplos podem e devem ser citados. Desse ponto de vista, vale a pena recuperar o trabalho de Regina Morel que aponta temas bastante conectados com os que foram tratados na busca de caracterização dos trabalhadores petroquímicos: orgulho profissional, valorização do passado, uma forma "paternalista" de gestão, o caráter pioneiro da empresa, a perda deste estatuto, etc. Entretanto, não é por acaso que a valorização do passado, no caso dos petroquímicos da primeira central de matérias-primas do país se dê pela imagem materna da empresa, o que também pode ser verificado em entrevistas reproduzidas no trabalho citado: "Se no primeiro momento, o entrevistado parece reproduzir a idéia da 'Companhia-mãe', num segundo momento opera-se uma inversão: a ênfase com que, posteriormente, procurou valorizar a sua competência e esforço pessoais, opõe-se ao discurso da 'dádiva'" (Morel, 1989, p. 448). O mesmo caráter de pioneirismo, a idéia - nesse caso mais claramente colocada - do Estado-patrão, as descrições de uma fábrica militarizada permeiam, com semelhanças bastante evidentes, as análises de José Ricardo Ramalho sobre a Fábrica Nacional de Motores, a FNM. Aqui, o que se ressalta é a mesma imagem da prisão que, ainda que com ênfases diversas, recobre representações das duas situações de trabalho (cf. Ramalho, 1986).
  • 10
    A esse respeito, excelentes contribuições podem ser destacadas, como as de José Sérgio Leite Lopes, em seus dois livros (1978 e 1988).
  • 11
    Cabe lembrar aqui o que Helena Hirata chamou, em alguns de seus textos, de condicionantes sociais das transformações da base técnica ou de modelos de gestão. Essa questão é tão mais importante quanto mais se considera o que são os espaços de trabalho no Brasil, quais são as condições reais de sua utilização, como se constituem em lugares em que a cidadania acontece pelo avesso, mesmo nos chamados setores dinâmicos e modernos da economia brasileira.
  • 12
    Se o ponto de partida desta discussão é a obra de Braverman, é importante frisar que o que este autor pretendeu, e realizou com bastante sucesso, foi uma atualização dos pressupostos marxistas em face da realidade do capitalismo monopolista, momento em que tenderia a ocorrer uma extensa fragmentação e especialização do trabalho, no interior de um processo de desqualificação. Para este autor, o móvel central da organização e do controle gerencial do processo de trabalho é a separação entre concepção e execução das tarefas da produção. Para os trabalhadores, isso significa alienação, para o capital, um problema relativo à gerência. Braverman assimila ainda taylorismo, controle gerencial e avanço tecnológico, o que lhe permite pensar na introdução de formas mais avançadas de maquinaria como um elemento que tanto compôs como complementou o taylorismo, tendo acrescentado à desqualificação e fragmentação do trabalho a criação de um aparato de concepção. Cabe ainda notar que o autor se filia a uma leitura do marxismo a partir da qual os aspectos "subjetivos" seriam considerados como parte integrante do desenvolvimento da consciência de classe. (cf. Ramalho, 1991, p. 33).
  • 13
    Cabe aqui referir ao quanto é discutível a idéia de que não é possível mensurar, para o capital, a extração de mais valia. Afinal, essa afirmação de Burawoy parece enredar da mesma maneira capitalistas, gerências e trabalhadores em um mesmo e idêntico processo de obscurecimento ou fetichização de suas relações.
  • 14
    Ver Littler, Edwards, Thompson e outros em Knights (1990)KNIGHTS, D. & WILLMOT, H. (orgs.) (1990) Labour process theory. London, McMillan..
  • 15
    Cabe explicar o que Knights chama de essencialismo. Trata-se especialmente da afirmação clássica de Marx referida ao processo pelo qual há uma essência humana que se objetiva e se produz pela transformação deliberada da natureza, processo pelo qual e no qual também e concomitantemente se produzem os próprios homens.
  • 16
    Aqui é importante ressaltar que a leitura que o autor faz de Foucault, apelando a seus trabalhos em uma busca de um sujeito e de uma subjetividade ausentes causa estranheza, no mínimo, e perplexidade, no máximo. Se, de um lado, cabe fazer a crítica ao essencialismo a partir de Foucault, por outro lado é preciso notar, como faz J. C. Bruni, apenas para citar um exemplo, que o sujeito foucaultiano é um sujeito silenciado, calado por saberes e poderes que falam (e são ouvidos) em seu nome (cf. Bruni, 1989).
  • 17
    Para uma crítica às concepções de C. Déjours, ver especialmente Doray (1989)DORAY, Bernard. (1989) Da produção à subjetividade - referências para uma dialética das formas. In: SILVEIRA, Paulo & DORAY, Bernardo (orgs.). Elementos para uma teoria marxista da subjetividade. São Paulo, Edições Vértice.. Assim, o autor afirma: "A visão ontológica que emana da obra de C. Déjours remete a essência humana a uma abstração biológica e a história e a socialidade a uma questão de meio ambiente. Ao procurar na biologia segredos que ela é incapaz de desvendar, o autor acaba por empobrecer o próprio sentido das prodigiosas descobertas que passa em revista". (p.83)
  • 18
    Como se pode constatar no trecho que se segue: "No debate acadêmico recente, o conceito de fordismo é usada tanto em nível de planta industrial (para se referir ao processo de trabalho) quanto em nível de sociedade (para se referir ao que a escola regulacionista chama de um regime de acumulação). Nesse artigo, o fordismo está relacionado ao primeiro nível, ou seja, uma prática de organização de trabalho, encontrada tipicamente na produção em massa semi-automatizada" (cf. Carvalho & Schmitz, 1990CARVALHO, R. Q. & SCHMITZ, H. (1990) O fordismo está vivo no Brasil. Novos Estudos Cebrap, nº 29, julho.).
  • 19
    A distinção discreto/contínuo, forma e propriedade tem sido elaborada para dar conta de diferenças e heterogeneidades fundamentais para se compreender os processos de trabalho em si. Pode-se mesmo dizer, por exemplo, que o grande impacto da flexibilização e da micro informatização sobre o trabalho industrial ao longo dos anos 80, se dá nas indústrias de processos de trabalho discreto, como a metal-mecânica, já que elas se caracterizavam mais tipicamente pelo fordismo, além de abrigar, no seu interior, ofícios que enfrentaram um duro e inconcluso processo de diluição ou desaparecimento. As indústrias de processo contínuo, ao contrário, principalmente as indústrias petroquímicas, bastante estudadas pela sua novidade no quadro de sua inserção regional na Bahia e pela intensa mobilização de trabalhadores que lá teve lugar, sofrem o impacto das novas tecnologias de formas bastante diversas, já que se constituíram desde sempre como extremamente poupadoras de mão de obra, além de terem no seu interior poucas carreiras fundamentais, do ponto de vista produtivo, já bastante desligadas de qualquer reminiscência de ofícios. Assim, formas diversas de subsunção do trabalho à gestão do capital, configuram impactos de natureza diversa.
  • 20
    Ver a esse respeito Oliveira, O. et alii (1993).
  • 21
    Ver especialmente, entre outros, Leite (1990)LEITE, M. P. (1990) A vivência operária da automação microeletrônica. São Paulo, 331 p. Tese de doutoramento. FFLCH-USP.. Embora o objetivo deste texto não se estenda a uma discussão da questão da qualificação, é necessário precisar que o termo polivalência não se confunde com o que se pode reconhecer como "multi-skill". Para uma melhor caracterização desta diferença, ver Salerno (1991)SALERNO, M. (1991) Flexibilidade, organização e trabalho operário: elementos para a análise da produção na indústria. São Paulo, 232 p. Tese de doutoramento. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo..
  • 22
    As formas de resistência operária à polivalência aconteceram ou, pelo menos, tornaram-se visíveis em empresas onde a mobilização dos trabalhadores reconhecidamente se constituiu como parte do cotidiano fabril. Nem sempre é possível caracterizar uma percepção imediata da transformação dos conteúdos do trabalho no sentido da transformação do princípio "um homem, um posto, uma tarefa". Entretanto, sob a fórmula "trabalho igual, salário igual" escondeu-se um dos eixos dessa resistência que se vinculava a uma outra maneira de valorização e de autovalorização dos trabalhadores. A transformação de conteúdos e tarefas dos postos de trabalho é um dos elementos de mais difícil negociação com o patronato, mesmo quando há condições de se negociar princípios da organização do trabalho (ver Leite, 1990SALERNO, M. (1991) Flexibilidade, organização e trabalho operário: elementos para a análise da produção na indústria. São Paulo, 232 p. Tese de doutoramento. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.).
  • 23
    É interessante notar que a "questão feminina", ou as descobertas que transformam o gênero em uma dimensão presente em todas as esferas da vida, permeiam também os estudos que têm por objeto a linguagem, como se pode perceber pela citação abaixo:
    "(...) sem dúvida o maior estímulo ao estudo sócio-histórico da linguagem na passado recente - à análise do poder do discurso, por sua presença ou ausência, para definir, coagir ou permitir; para vitimizar ou transformar em bode expiatório, para exercer hegemonia e organizar o consenso; para fazer, desfazer e refazer mundos vividos - tem sido o feminismo. (...) A erudição feminista (...) expôs os calços ideológicos da usurpação masculina da autoridade lingüística (o direito de falar), além da exclusão tradicional das mulheres do debate. Revelou a operação de padrões duplos que não são menos lingüísticos do que sexuais. Os estudos feministas chamaram a atenção para as intermináveis, sub-reptícias e assustadoramente banais operações de discriminação lingüística no lar, no casamento, nas escolas e empregos e no domínio público" (cf. Porter, 1993).
  • 24
    É interessante notar, principalmente, que a chamada "questão feminina" quando tematizada, quer nas dimensões relativas à esfera do trabalho, quer nos estudos sobre os movimentos sociais tenha colocado, em conjunto com todos os outros sujeitos que adquirem visibilidade através de seu aparecimento na cena pública, a necessidade de uma desconstrução e de uma reconstrução de conceitos e de enfoques teóricos. A partir de novos (ou finalmente visíveis) fenômenos que irrompem na cena pública, como ruptura que se dá no tecido histórico, impõe-se à reflexão a necessidade de interrogar as matrizes por meio das quais a sociologia clássica construiu os princípios que desvendavam as relações sociais. O vínculo entre estas três questões - as ciências sociais, os movimentos sociais e as questões de gênero, é tematizado por meio de uma interrogação a respeito da tensão existente entre a constituição interna, identitária, de sujeitos coletivos e a linguagem sociológica em Paoli (1991, p. 108).
  • 25
    Esta sugestão deve ser referida a Castoriadis (1983)CASTORIADIS, Cornelius. (1983) A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro, Paz e Terra.. Ver também Boutet (1993)BOUTET, J. (1993) Activité de langage et activité de travail. Futur antérieur - paradigmes de travail, Paris, L'Harmattan, nº 16, 1993/2..
  • 26
    Ver especialmente Paoli, Sader & Telles (1983)PAOLI, M. C., SADER, E. & TELLES, V. S. (1983) Pensando a classe operária: os trabalhadores sujeitos ao imaginário acadêmico. Revista Brasileira de História, São Paulo, Marco Zero, nº 6. e Sader (1983)SADER, E. (1988) Quando novos personagens entram em cena. Rio de Janeiro, Paz e Terra..
  • 27
    A esse respeito ver Offe (1989)OFFE, Clauss. (1989) Capitalismo desorganizado. Transformações contemporâneas do trabalho e da política. São Paulo, Brasiliense. e Rosanvallon (1988)ROSANVALLON, P. (1988) La question syndicale. Hachette, Calmann-Lévy..
  • 28
    Esse enfoque tem sido desenvolvido a partir de Lefort e Arendt por vários autores, entre os quais M. C. Paoli e V. S. Telles.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jan-Dec 1994

Histórico

  • Recebido
    Mar 1995
Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Av. Prof. Luciano Gualberto, 315, 05508-010, São Paulo - SP, Brasil - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: temposoc@edu.usp.br