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Atividade física de idosos e fatores associados à pré-fragilidade

Resumos

OBJETIVO: Investigar a pré-fragilidade e os fatores associados a essa condição, considerando o nível de atividade física dos idosos. MÉTODOS: Estudo quantitativo transversal. A amostra foi calculada com base na estimativa da proporção populacional e constituída por 195 idosos usuários de uma Unidade Básica de Saúde. Os dados foram coletados mediante questionário sociodemográfico/clínico e nível de atividade física. RESULTADOS: Dos 195 sujeitos participantes da pesquisa, 73 possuíam diminuição do nível de atividade física, sendo classificados em condição de pré-fragilidade para esse componente. CONCLUSÃO: A pré-fragilidade para atividade física possui moderada prevalência e associou-se à faixa etária e ao uso de medicamentos, entre eles anti-hipertensivos e anti-inflamatórios.

Atividade motora; Idoso fragilizado; Enfermagem; Enfermagem geriátrica; Enfermagem de atenção primária


OBJECTIVE: To investigate pre-frailty and factors associated with this condition, considering the levels of physical activity of the elderly. METHODS: Cross-sectional quantitative study. The sample was calculated based on the estimated population proportion and comprised 195 older adults receiving care at a Basic Health Unit. Data were collected by means of a sociodemographic/clinical profile questionnaire and a second questionnaire regarding physical activity. RESULTS: Among the 195 subjects participating in the study, 73 had a decreased level of physical activity and were classified as being in a condition of pre-frailty for this component. CONCLUSION: Pre-frailty for physical activity presented a moderate prevalence and was associated with the age range and the use of medication, such as antihypertensive and anti-inflammatory drugs.

Motor activity; Frail elderly; Nursing; Geriatric nursing; Primary care nursing


ARTIGO ORIGINAL

Atividade física de idosos e fatores associados à pré-fragilidade

Maria Helena Lenardt; Jéssica Rocha Sousa; Nathalia Hammerschmidt Kolb Carneiro; Susanne Elero Betiolli; Dâmarys Kohlbeck de Melo Neu Ribeiro

Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil

Autor correspondente Autor correspondente : Nathalia Hammerschmidt Kolb Carneiro Rua XV de Novembro, 1299, Curitiba, PR, Brasil. CEP: 80.060-000 nathalia.kolb@gmail.com

RESUMO

OBJETIVO: Investigar a pré-fragilidade e os fatores associados a essa condição, considerando o nível de atividade física dos idosos.

MÉTODOS: Estudo quantitativo transversal. A amostra foi calculada com base na estimativa da proporção populacional e constituída por 195 idosos usuários de uma Unidade Básica de Saúde. Os dados foram coletados mediante questionário sociodemográfico/clínico e nível de atividade física.

RESULTADOS: Dos 195 sujeitos participantes da pesquisa, 73 possuíam diminuição do nível de atividade física, sendo classificados em condição de pré-fragilidade para esse componente.

CONCLUSÃO: A pré-fragilidade para atividade física possui moderada prevalência e associou-se à faixa etária e ao uso de medicamentos, entre eles anti-hipertensivos e anti-inflamatórios.

Descritores : Atividade motora; Idoso fragilizado; Enfermagem; Enfermagem geriátrica; Enfermagem de atenção primária

Introdução

O cuidado gerontológico de enfermagem tem como objetivo prolongar a vida dos idosos e, como meta fundamental, acrescentar aos anos vividos a menor limitação possível na capacidade funcional. Para os indivíduos que alcançam 100 anos de idade, espera-se, declínio acentuado da capacidade funcional em comparação à saúde dos idosos mais jovens; entretanto, observa-se que acima de 25% dos centenários são independentes. Isso significa que nem todos os idosos são frágeis, mas que há um grupo dessa população propenso à síndrome da fragilidade.(1)

Segundo autores norte-americanos, a síndrome da fragilidade pode ser caracterizada por meio de cinco componentes biológicos passíveis de mensuração: perda de peso não intencional, diminuição da velocidade da marcha, autorrelato de fadiga/exaustão, redução da força de preensão e do nível de atividade física. Dessa maneira, indivíduos que não apresentam esses marcadores são considerados idosos não frágeis; aqueles que apresentam um ou dois componentes são pré-frágeis; e os que apresentam três ou mais dessas características são frágeis.(2)

A instauração da síndrome da fragilidade nos idosos representa estado de saúde vulnerável, como a baixa tolerância aos estressores físicos e psicológicos, o que aumenta o risco de quedas, a incapacidade funcional, a dependência nas atividades de vida diária e, em 5 anos, pode levar a um prognóstico de morte antecipada.(2)

A baixa tolerância aos estressores físicos e psicológicos pode repercutir na prática das atividades físicas, e sua redução representa um efeito importante na síndrome da fragilidade. Para alguns autores, a atividade física está associada à qualidade de vida e a melhores indicadores de saúde, sendo considerada fator determinante no envelhecimento.(3) Desse modo, pode contribuir para a preservação da função motora e do bem-estar psicológico do idoso, auxiliar na prevenção e no tratamento de algumas doenças e, ainda, potencializar o desenvolvimento das atividades de vida diária.(4)

A necessidade da prática de atividades físicas realizadas por idosos tem sido tema de interesse para pesquisas, devido à importância da mobilidade na manutenção da independência e da autonomia. Considerando que a redução das atividades é um indicador de fragilidade e que a existência desse componente do fenótipo sugere a condição prévia à síndrome, torna-se necessário investigar a prevalência desse marcador nos idosos da comunidade.

Diante do exposto e da ausência de estudos nacionais que avaliam a síndrome da fragilidade pelo fenótipo de Fried e colaboradores, o objetivo do presente estudo foi investigar a pré-fragilidade e os fatores associados a essa condição, considerando o nível de atividade física dos idosos.

Métodos

Tratou-se de estudo quantitativo transversal, realizado em uma Unidade Básica de Saúde, na cidade de Curitiba, estado do Paraná, região sul do Brasil. Os critérios de inclusão foram: (a) ter idade igual ou superior a 60 anos; (b) obter pontuação superior ao ponto de corte na aplicação da testagem cognitiva do Miniexame do Estado Mental (MEEM), sendo 13 pontos para analfabetos, 18 para média e baixa escolaridade, e 26 pontos para alta escolaridade.(5,6) Foram excluídos os idosos com diagnósticos prévios de doenças ou défice mentais graves que impedissem a participação nas entrevistas.

O tamanho da amostra foi determinado com base na estimativa da proporção populacional. Foram considerados grau de confiança de 95% (α=0,05), variância de 0,12 e erro amostral fixado em cinco pontos percentuais. Acrescentaram-se, ao tamanho da amostra, 10% pelas possibilidades de perdas e recusas, o que resultou em um plano amostral constituído por 203 idosos.

A amostra foi recrutada por conveniência e os indivíduos foram convidados a participar do estudo na ordem de chegada ao serviço. Em ambiente reservado, realizou-se o teste para o rastreamento de alteração cognitiva dos idosos.

Foi aplicado o questionário sociodemográfico e clínico, construído especificamente para a presente pesquisa, e o questionário de Nível de Atividade Física para Idosos CuritibAtiva,(7) validado no ano de 2009.

As variáveis sociodemográficas investigadas incluíram: gênero, faixa etária, estado civil, com quem reside, escolaridade e situação financeira. As variáveis clínicas foram: problemas de saúde, uso de medicamentos, quais medicamentos, sentimento de solidão, queda, hospitalização, tabagismo, etilismo, uso de bengala e lentes corretivas.

O questionário de Nível de Atividade Física para Idosos CuritibAtiva contém 20 questões: sete sobre atividades físicas sistemáticas; sete no domínio tarefas domésticas ou de trabalho pesado; e seis acerca das atividades sociais e de lazer.(7) As perguntas referem-se à frequência e ao tempo de atividades realizadas na última semana, e a precisão do questionário é dada pela pontuação, conforme a seguinte classificação: inativo (zero a 32); pouco ativo (33 a 82); moderadamente ativo (83 a 108); ativo (109 a 133); muito ativo (≥ 134). Foi considerada marcador de fragilidade a classificação compatível com o grupo inativo e pouco ativo.

O período de coleta dos dados ocorreu de setembro de 2010 a março de 2011. Os dados foram organizados e armazenados no software Excel® 2007. Para a análise dos resultados, utilizou-se o software Epi-Info versão 6.04. Aplicaram-se estatística descritiva, por meio da distribuição da frequência absoluta e relativa, média e desvio padrão, e testes não paramétrico (qui-quadrado) de associação de variáveis. Os resultados foram considerados estatisticamente significativos quando p<0,05.

O desenvolvimento do estudo atendeu as normas nacionais e internacionais de ética em pesquisa envolvendo seres humanos.

Resultados

Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, a amostra final constitui-se de 195 sujeitos. Do total de idosos, 73 (37,4%) apresentaram diminuição do nível de atividade física, tendo sido classificados em condição de pré-fragilidade para esse componente.

Observa-se, na tabela 1, maior número de mulheres (n=39), predominância da faixa etária de 60 a 69 anos (n=33), de casados (n=36) e daqueles que possuem ensino fundamental incompleto (n=50). A variável "idade" apresentou-se significativa para diminuição da atividade física (p=0,007).

Na tabela 2, observa-se alto número de idosos com problemas de saúde (n=67) e que utilizam medicamentos (n=70), sendo essa variável significativa para o estudo (p=0,026). A doença mais referida pelos idosos foi a cardiovascular (n=55), seguida pela osteomuscular (n=30).

Apontam-se, na tabela 3, as principais classes de medicamentos utilizados pelos idosos, destacando os anti-hipertensivos (n=59) e os anti-inflamatórios (n=32), que foram significativos ao estudo, com valores de p=0,025 e p=0,023, respectivamente. Acerca da quantidade de medicamentos utilizados, observou-se alto índice de idosos que faziam uso de cinco ou mais medicamentos (n=20).

Discussão

Os limites dos resultados do presente estudo referem-se a característica do instrumento utilizado, o qual mede o nível de atividade física do idoso pelo autorrelato e o desenho de pesquisa, estudo transversal, que não permite o estabelecimento da relação de causa e efeito.

Identificar o idoso que está no estágio anterior à fragilidade aumenta as possibilidades de redução dos fatores de risco para essa condição. É possível que as intervenções de cuidado gerontológico de enfermagem possam minimizar o ritmo do declínio da capacidade funcional e ampliar as opções de recursos tecnológicos para o cuidado à saúde.

Dos 73 idosos avaliados como pré-frágeis, houve prevalência do gênero feminino. Resultado semelhante foi observado em estudo que teve por objetivo investigar as relações entre fragilidade e atividades físicas.(8) Nesse estudo, os homens (50,68%) apresentaram-se mais ativos em relação às mulheres (42,74%).

A prática de atividade física pode, ainda, estar ligada a uma série de fatores externos e não somente fisiológicos, como às oportunidades, aos valores culturais associados a gênero, motivação, opção, entre outros.(8)

Referente à idade, dos 195 idosos estudados, 33 dos que se encontram na faixa etária de 60 a 69 anos apresentaram redução do nível de atividade física, enquanto que 74 da mesma faixa etária realizavam-nas rotineiramente. Por sua vez, o número de idosos longevos (80 anos ou mais), com pré-fragilidade para atividade física (n=14), correspondeu ao dobro do quantitativo de longevos, que não apresentaram essa condição (n=7). Isso significa que quanto mais elevada a idade, maior a probabilidade de o idoso de se tornar pré-frágil para o componente atividade física (p=0,007).

À medida que o indivíduo envelhece, ocorre declínio progressivo do metabolismo celular e do funcionamento dos principais sistemas fisiológicos. O sistema musculoesquelético é acometido pela sarcopenia, processo de redução da massa muscular, que diminui a força muscular, a mobilidade, o equilíbrio e a tolerância aos exercícios. Esse processo predispõe os idosos às quedas e à inatividade física.(9)

Resultados semelhantes ao perfil clínico dos idosos pré-frágeis (Tabela 2), foram encontrados em estudo realizado na cidade de Campinas, estado de São Paulo, região sudeste do Brasil, cujo objetivo foi investigar as relações entre fragilidade e medidas de atividade física.(8) Neste estudo, 84,02% dos homens e 91,04% das mulheres referiram ter, pelo menos, uma doença.

Os problemas de saúde podem ser um fator de risco associado à perda da capacidade funcional, bem como podem trazer limitações ao indivíduo idoso, resultando no agravamento ou no surgimento de novos problemas.(10) A prática de atividades físicas preserva a independência nas atividades de vida diária, e contribui para redução e controle de fatores de risco para doenças cardiovasculares e doenças isquêmicas do coração.(11)

Dessa maneira, pode-se explicar o alto número de idosos que possuem pré-fragilidade para atividade física associada a problemas de saúde. A elevada presença de doenças cardiovasculares e osteomusculares pode representar um fator impeditivo para a prática de atividades físicas por parte dos idosos. No entanto, o desenho transversal utilizado neste trabalho não permite o estabelecimento do que é causa e do que é consequência entre pré-fragilidade para atividade física e problemas de saúde.

A maioria dos idosos pré-frágeis (n=70) utilizava medicamentos, e essa variável associou-se significativamente ao nível de atividade física (p=0,026). Apesar de existirem estudos nacionais e internacionais, que avaliam a atividade física no contexto da síndrome da fragilidade, esses se limitam a mostrar a relação entre os componentes do fenótipo, revelar a prevalência de idosos que realizam atividades físicas nos diferentes domínios (lazer, trabalho, esporte e atividade doméstica) e, ainda, determinar o diferencial entre os pontos positivos e negativos dos treinos aeróbicos e de força.(8,12-14) Desse modo, torna-se difícil a comparação desse dado com os disponíveis na literatura, bem como justificar o resultado significativo obtido entre as duas variáveis.

Sugere-se que essa relação positiva possa ser explicada, em parte, pelos efeitos colaterais dos medicamentos utilizados pelos idosos (sono, indisposição e alterações na pressão arterial), que podem interferir nas atividades realizadas ou no ânimo para realizá-las. Como consequência, esse indivíduo pode não se sentir propenso a realizar as atividades diárias ou aquelas que exijam uma disposição maior para sua efetivação.

Além disso, a polifarmácia esteve presente em 20 idosos desta investigação. O crescimento do uso de medicamentos deve-se ao aumento de doenças crônicas e das sequelas que acompanham o avançar da idade.(15) Dessa maneira, quanto mais medicamentos o idoso ingerir, além de maior risco de interação entre as medicações, existe a potencialização dos efeitos colaterais, sugerindo que ambos os motivos influenciam na prática de atividades dos idosos.

Quanto aos tipos de medicamentos mais utilizados, 59 faziam uso de anti-hipertensivos e 32 de anti-inflamatórios. O uso dessas medicações obteve significância para o estudo com valores de p=0,025 e p=0,023, respectivamente.

O sedentarismo pode ser considerado um dos principais fatores que afetam os níveis da pressão arterial. Sabe-se que a prática de atividade física pode contribuir para o controle da mesma, bem como ser útil na implementação do tratamento não farmacológico da hipertensão arterial. Quando supervisionada, a atividade física pode manter os níveis tensionais basais em idosos sob tratamento não farmacológico.(16)

Segundo revisão internacional da literatura, cujo objetivo foi avaliar a relação entre atividade física, doenças cardiovasculares e doenças inflamatórias, as pessoas sedentárias, quando comparadas a indivíduos ativos, possuem maior risco de desenvolver problemas cardíacos.(17) Podem, ainda, apresentar maior quantidade de marcadores inflamatórios, justificando, em parte, o valor significativo obtido no presente estudo. Além disso, entende-se que a presença de doenças inflamatórias, associadas quase sempre a presença de dor, dificulta a realização de atividade física pelos idosos.

Conclusão

Infere-se que a pré-fragilidade para atividade física no presente estudo possui moderada prevalência (37,4%) e está relacionada à faixa etária e ao uso de medicamentos. Quanto maior a idade do idoso, maior a probabilidade dele se tornar pré-frágil para esse componente. A utilização de fármacos merece olhar atento para a posologia e tempo de tratamento, como tentativa de minimizar o ritmo do declínio funcional e desfecho para fragilidade. Dessa maneira, não faltam elementos para deduzir que é fundamental o incentivo à atividade física, desde a tenra idade e no continuum do processo de envelhecimento.

Agradecimentos

Pesquisa realizada com o apoio da Fundação Araucária – FA Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná – protocolo 18239, convênio 005/2011.

Colaborações

Lenardt MH; Sousa JR; Carneiro NHK; Betiolli SE e Ribeiro DKMN declaram que contribuíram com a concepção do projeto, análise e interpretação dos dados. Colaboraram com a redação do artigo, revisão crítica relevante do conteúdo intelectual e aprovação final da versão a ser publicada.

Submetido 15 de Maio de 2013

Aceito 6 de Junho de 2013

Conflitos de interesse: não há conflitos de interesse a declarar.

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  • Autor correspondente :

    Nathalia Hammerschmidt Kolb Carneiro
    Rua XV de Novembro, 1299, Curitiba, PR, Brasil. CEP: 80.060-000
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      31 Jul 2013
    • Data do Fascículo
      2013

    Histórico

    • Recebido
      15 Maio 2013
    • Aceito
      06 Jun 2013
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