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Tecnologias educacionais para o ensino de história da enfermagem: revisão integrativa

Tecnologías educativas para la enseñanza de la historia de enfermería: revisión integradora

Resumo

Objetivo

Analisar na literatura as tecnologias educacionais para o ensino de história da enfermagem.

Métodos

Revisão integrativa, com busca e seleção em: CINAHL, MEDLINE via PubMed®, Web of Science, SCOPUS, LILACS e BDENF, via BVS. Sete estudos publicados em português, inglês ou espanhol e sem recorte temporal foram incluídos. A análise foi procedida de forma descritiva e duas categorias temáticas foram elencadas: as tecnologias digitais e não digitais para o ensino de história da enfermagem.

Resultados

Nos estudos, identificaram-se tecnologias digitais, como sites, objeto e ambiente virtual de aprendizagem e não digitais, como séries de televisão, literatura de cordel e textos impressos. Houve crescente interesse de pesquisadores pela implementação de tecnologias para o ensino e a aprendizagem da história da enfermagem, sendo expresso pelo aumento do número de produções nos últimos 10 anos.

Conclusão

As tecnologias educacionais digitais e não digitais contribuem para o ensino de história da enfermagem, por serem recursos válidos, seguros, efetivos, atrativos e motivacionais para a aprendizagem ativa, assim como para o desenvolvimento da capacidade crítica e reflexiva na conformação identitária.

Tecnologia educacional; Tecnologia digital; Educação em enfermagem; História da enfermagem; Ensino; Enfermagem

Resumen

Objetivo

Analizar en la literatura las tecnologías educativas para la enseñanza de historia de la enfermería.

Métodos

Revisión integradora, con búsqueda y selección en: CINAHL, MEDLINE vía PubMed®, Web of Science, SCOPUS, LILACS y BDENF, vía BVS. Se incluyeron siete estudios publicados en portugués, inglés o español y sin recorte temporal. El análisis fue realizado de forma descriptiva y se relacionaron dos categorías temáticas: las tecnologías digitales y las no digitales para la enseñanza de la historia de la enfermería.

Resultados

En los estudios se identificaron tecnologías digitales, como páginas web, objeto y ambiente virtual de aprendizaje y no digitales, como series de televisión, literatura de cordel y textos impresos. Hubo un creciente interés de los investigadores por la implementación de tecnologías para la enseñanza y el aprendizaje de la historia de la enfermería, lo que se expresa por el aumento del número de producciones en los últimos 10 años.

Conclusión

Las tecnologías educativas digitales y no digitales contribuyen para la enseñanza de historia de la enfermería, porque son recursos válidos, seguros, efectivos, atractivos y motivacionales para el aprendizaje activo, así como para el desarrollo de la capacidad crítica y reflexiva en la conformación identitaria.

Tecnología educacional; Tecnología digital; Educación en enfermería; Historia de la enfermería; Enseñanza; Enfermería

Abstract

Objective

To analyze the literature in educational technologies for teaching nursing history.

Methods

Integrative review of the literature, with search and selection in CINAHL, MEDLINE via PubMed®, Web of Science, SCOPUS, LILACS, and BDENF via VHL. Seven studies published in Portuguese, English, and Spanish without a time frame were included. We descriptively proceeded with the analysis, and we organized two thematic categories: the digital and non-digital technologies for teaching nursing history.

Results

In the studies, we identified digital technologies, such as websites, virtual learning environments and objects, and non-digital, such as television series, Cordel literature, and printed texts. There was an increasing interest of researchers in the implantation of technologies for teaching nursing history, expressed by the increase in the number of studies in the last ten years.

Conclusion

Digital and non-digital educational technologies contributed to nursing history teaching by being valid, safe, effective, attractive, and motivational for active learning, as well as for the development of the critical and reflective ability in the identity conformation.

Educational technology; Digital technology; Education, nursing; History of nursing; Teacing; Nursing

Introdução

A sustentação epistemológica do ser/fazer do enfermeiro e o desenvolvimento de habilidades, atitudes e competências favoráveis à práxis e à formação identitária são fundamentados no conhecimento da história da enfermagem, o qual ocorre mediante a inclusão desta e priorização no ensino e nos percursos formativos desses profissionais.(11. Oguisso T, Campos PF. Por que e para que estudar a história da Enfermagem? Enferm Foco. 2013;4(1):49-53.)

O ensino de história da enfermagem é primordial para compreender as ideias e os obstáculos vivenciados na consolidação e estruturação da profissão e capacitar o estudante na resolução de problemas, buscando entendimento do passado e possibilidade de melhor problematização das situações do presente.(22. Castro BM, Monteiro IO. A dramatização no contexto da história da Enfermagem: um relato de experiência. Rev Eletr Acervo Saúde. 2019;11(2):1-6.)

Apesar da relevância posta sobre esse conhecimento, seu ensino ainda encontra grandes desafios. Neste sentido, a utilização de metodologias ativas configura-se como ferramenta relevante a ser empregada pelos docentes, dispensando a simples memorização de fatos e fenômenos, para investimento em aprendizagem ativa com maior compreensão da realidade, despertando a curiosidade e estimulando os estudantes à investigação sobre a gênese da profissão.(33. Pereira IF. Ensinar e aprender História e Epistemologia de Enfermagem: um processo de descoberta. In: Ferreira O, Baixinho C, Silva H, Henriques HR, Ferraz I, Santos LL, Casaleiro T, Moreira V, organizadores. Aprender História da Enfermagem, um processo de descoberta. Lisboa: ESEL; 2018. p. 51-63.)

As metodologias ativas são estratégias educativas centradas no protagonismo do estudante, na relação efetiva e reflexiva, em todo processo de aprendizagem mediado pelo professor.(44. Moran J. Metodologias ativas para uma aprendizagem profunda. In: Bacich L, Moran J. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso; 2018. p.1-25.) Assim, a incorporação de tecnologias no ensino da história de enfermagem pode favorecer também melhor desempenho nos processos educacionais, uma vez que compreendem, em maioria, métodos dinâmicos, interativos e colaborativos, o que demanda dos docentes o repensar das práticas pedagógicas.(55. Schuartz AS, Sarmento HBM. Tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) e processo de ensino. Rev Katálysis. 2020;23(3):429-38.)

Apesar da tecnologia ser constantemente associada ao uso de computadores, recursos multimídia, plataformas de aprendizagem, softwares e aplicativos com o advento da internet,(66. Tavares VS, Melo RB. Possibilities for formal and informal learning in the digital era: what does the digital native youth think? Psicol Esc Educ. 2019;23:e183039.) as definições são amplas, envolvem o conhecimento técnico e científico, bem como a utilização desta para criação de ferramentas, processos e instrumentos usados a partir desse conhecimento.(77. Santos ZM. Tecnologias em saúde – aspectos teóricos-conceituais. Tecnologias em saúde: da abordagem teórica a construção e aplicação no cenário do cuidado. Fortaleza: EdUECE; 2016. p. 12-22)

Na educação, as tecnologias são um conjunto de conhecimentos científicos, técnicos e práticos que cooperam para reorganização e ampliação da qualidade dos processos de ensino,(88. Barbosa FD, Mariano EF, de Sousa JM. Tecnologia e Educação: perspectivas e desafios para a ação docente. Conjecturas. 2021;21(2):38-60.) constituídas por elementos digitais ou não digitais. Entretanto, é preciso conhecê-las e empregá-las, para que sejam instrumentos efetivos da aprendizagem na história da enfermagem ou em qualquer outra área de conhecimento.

Assim, cabe aos docentes de história da enfermagem buscarem estratégias para desenvolver, junto aos estudantes, o desejo de conhecer historicidade, problematizar o presente e vislumbrar o futuro da profissão.(99. Falcon GC, Álvarez SD, Caso LE, Arias GF, Contreras MV, Erdmann AL. Learning experiences in community health of nursing students. Rev Bras Enferm. 2019;72(4):841-7.) Isto é, propor recursos dinâmicos, que aproximem o estudante de elementos históricos, que os ajudem a encontrar os próprios caminhos.(11. Oguisso T, Campos PF. Por que e para que estudar a história da Enfermagem? Enferm Foco. 2013;4(1):49-53.)

Nesse contexto, este estudo se justifica pela carência de revisão literária sobre as tecnologias educacionais no ensino de história da enfermagem, o que permitirá analisá-las para ampliar o corpo de conhecimento sobre o objeto. Além da possibilidade de empregá-las nas modalidades presencial e a distância, e nos diferentes métodos de ensino, de modo a superar a centralização no professor e a transmissão passiva de conteúdos, que não favorecem a conformação da identidade profissional pelo estudante. Outrossim, este estudo integra um macroprojeto, cujo objetivo é a construção de um aplicativo educacional para smartphones sobre a história das entidades de classe da enfermagem.

Ao considerar as potencialidades dos recursos tecnológicos na educação, objetivou-se analisar na literatura as tecnologias educacionais para o ensino de história da enfermagem.

Métodos

Revisão integrativa da literatura, realizada conforme Whittemore e Knafl,(1010. Whittemoore R, Knafl K. The integrative review: update methodology. J Adv Nurs. 2005;52(5):546-53.)cuja questão de pesquisa foi estruturada pela estratégia PICo:(1111. Lockwood C, Porrit K, Munn Z, Rittenmeyer L, Salmond S, Bjerrum M, et al. Chapter 2: Systematic reviews of qualitative evidence. Aromataris E, Munn Z. JBI Manual for Evidence Synthesis. Australia: JBI; 2020 [cited 2020 Nov 11]. Available from https://synthesismanual.jbi.global
https://synthesismanual.jbi.global...
) (P)-tecnologias educacionais, (I)-ensino, (Co)-história da enfermagem. Assim, este estudo foi norteado pela pergunta: “Quais as tecnologias educacionais usadas para o ensino de história da Enfermagem?”. Realizaram-se as buscas nas bases de dados Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE via PubMed®), Web of Science, SciVerse Scopus (SCOPUS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de dados de Enfermagem (BDENF), via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), de agosto de 2020 a janeiro de 2021. Para condução das buscas, selecionaram-se descritores controlados e não controlados, após consulta aos vocabulários List of Headings do CINAHL Information Systems, Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MeSH). Realizou-se a combinação com o emprego dos operadores booleanos OR e AND. O quadro 1 apresenta a estratégia de busca adotada na CINAHL, que manteve a padronização e adequação para cada uma das demais bases pesquisadas.

Quadro 1
Estratégias de busca adotada na CINAHL

Incluíram-se estudos publicados na íntegra, em português, inglês ou espanhol, sem recorte temporal. Excluíram-se editoriais, dissertações, teses, reflexões e revisões da literatura. Ademais, os estudos duplicados foram excluídos, mantendo-se os registros nas bases específicas para enfermagem, seguidas das multidisciplinares. Realizou-se o acesso às bases pelo Portal de Periódicos da CAPES, e seguiram-se as etapas de busca: identificação, triagem, elegibilidade e inclusão, realizadas por dois revisores, de forma independente. Para constituição e organização do banco de dados, assim como para exclusão dos registros duplicados, utilizou-se do gerenciador de referências EndNote®. A busca totalizou 645 produções. Excluíram-se 163 por duplicidade, resultando em 482 para leitura de títulos e resumos. Após aplicação dos critérios de elegibilidade, constituiu-se a amostra com sete estudos. A figura 1 descreve o percurso realizado para identificação, triagem, elegibilidade e inclusão, apoiada no Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA).(1212. Liberati A, Altman DG, Tetzlaff J, Mulrow C, Gøtzsche P, Ioannidis JP, et al. The PRISMA statement for reporting systematic reviews and meta-analyses of studies that evaluate health care interventions: explanation and elaboration. BMJ. 2009;339:b2700.)

Figura 1
Fluxograma da seleção dos estudos primários incluídos na revisão integrativa

Para coleta de dados, utilizou-se de formulário validado pela Rede de Enfermagem em Saúde Ocupacional (RedENSO).(1313. Marziale MH. Instrumento para recolección de datos revisión integrativa. São Paulo: RedENSO; 2015 [citado 2020 Nov 11]. Disponível em: http://gruposdepesquisa.eerp.usp.br/sites/redenso/wp-content/uploads/sites/9/2019/09/Instrumiento_revision_litetarura_RedENSO_2015.pdf
http://gruposdepesquisa.eerp.usp.br/site...
) A classificação da qualidade metodológica ocorreu pela identificação do Nível de Evidência (NE), baseado nos pressupostos de Melnyk e Fineout-Overholt.(1414. Melnik BM, Fineout-overholt E. Evidence-based practice in nursing & healthcare. 3rd ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2014. 624 p.)A análise, síntese e apresentação das tecnologias educacionais para o ensino de história da enfermagem foram feitas de forma descritiva. Para tanto, construiu-se quadro sinóptico com aquelas identificadas nos artigos, o que possibilitou a elaboração de duas categorias temáticas. A categorização emergiu da compreensão de que as tecnologias digitais têm como base a linguagem digital, utilizam-se dos hipertextos e das hipermídias, e rompem com a estrutura serial e hierárquica na articulação dos conhecimentos, o que possibilita novas relações entre conteúdos, espaços, tempo e pessoas diferentes.(1515. Kenski VM. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas: Editora Papirus; 2012. 141 p.)

Por se tratar de revisão, a apreciação por Comitê de Ética em Pesquisa não foi necessária. Entretanto, os aspectos éticos e legais, no que se refere à autoria, foram mantidos.

Resultados

As evidências disponíveis sobre as tecnologias educacionais para o ensino de história da enfermagem emergiram da amostra final de sete produções,(1616. Orkiszewski P, Pollitt P, Leonard A, Lane SH. Reaching millennials with nursing history. Creat Nurs. 2016;22(1):60-4.

17. Mcallister M, Rogers I, Brien DL. Illuminating and inspiring: using television historical drama to cultivate contemporary nursing values and critical thinking. Contemp Nurse. 2015;50(2-3):127-38.

18. Bezerra KC, Rocha AC, Moreira CB, Bernardo EB, Catunda HL, Mendes IC. Literatura de cordel: tecnologia educativa sobre a história da Enfermagem no Ceará. Rev Enferm UFPE On Line. 2014;8(8):2925-31.

19. Masson VA, Ribeiro RL, Hipólito MC, Tobase L. Construction of virtual learning objects for teaching the history of nursing. Rev Min Enferm. 2014;18(3):764-9.

20. Camacho AC. A construção da disciplina de história da Enfermagem na educação à distância: relato de experiência. Rev Enferm UFPE On Line. 2011;5(2):295-300.

21. Blanco-Soto E, Lazo-Javalera F, Matus-Miranda R. Aplitud para la lectura critica de textos teóricos de Historia de la enfermaria por alunos de licenciatura. Rev Enferm IMSS. 2005;13(2):77-82.
-2222. Lewenson SB. Integrating nursing history into the curriculum. J Prof Nurs. 2004;20(6):374-80.) apresentadas segundo título, ano, país, delineamento, nível de evidência e tecnologia educacional (Quadro 2). Verificou-se crescente interesse pelas tecnologias favoráveis ao ensino-aprendizagem da história da enfermagem, expresso pelo predomínio de produções nos últimos dez anos.(1616. Orkiszewski P, Pollitt P, Leonard A, Lane SH. Reaching millennials with nursing history. Creat Nurs. 2016;22(1):60-4.

17. Mcallister M, Rogers I, Brien DL. Illuminating and inspiring: using television historical drama to cultivate contemporary nursing values and critical thinking. Contemp Nurse. 2015;50(2-3):127-38.

18. Bezerra KC, Rocha AC, Moreira CB, Bernardo EB, Catunda HL, Mendes IC. Literatura de cordel: tecnologia educativa sobre a história da Enfermagem no Ceará. Rev Enferm UFPE On Line. 2014;8(8):2925-31.

19. Masson VA, Ribeiro RL, Hipólito MC, Tobase L. Construction of virtual learning objects for teaching the history of nursing. Rev Min Enferm. 2014;18(3):764-9.
-2020. Camacho AC. A construção da disciplina de história da Enfermagem na educação à distância: relato de experiência. Rev Enferm UFPE On Line. 2011;5(2):295-300.) Identificaram-se produções originárias do Brasil,(1818. Bezerra KC, Rocha AC, Moreira CB, Bernardo EB, Catunda HL, Mendes IC. Literatura de cordel: tecnologia educativa sobre a história da Enfermagem no Ceará. Rev Enferm UFPE On Line. 2014;8(8):2925-31.

19. Masson VA, Ribeiro RL, Hipólito MC, Tobase L. Construction of virtual learning objects for teaching the history of nursing. Rev Min Enferm. 2014;18(3):764-9.
-2020. Camacho AC. A construção da disciplina de história da Enfermagem na educação à distância: relato de experiência. Rev Enferm UFPE On Line. 2011;5(2):295-300.)dos Estados Unidos,(1616. Orkiszewski P, Pollitt P, Leonard A, Lane SH. Reaching millennials with nursing history. Creat Nurs. 2016;22(1):60-4.,2222. Lewenson SB. Integrating nursing history into the curriculum. J Prof Nurs. 2004;20(6):374-80.) da Austrália(1717. Mcallister M, Rogers I, Brien DL. Illuminating and inspiring: using television historical drama to cultivate contemporary nursing values and critical thinking. Contemp Nurse. 2015;50(2-3):127-38.) e do México.(2121. Blanco-Soto E, Lazo-Javalera F, Matus-Miranda R. Aplitud para la lectura critica de textos teóricos de Historia de la enfermaria por alunos de licenciatura. Rev Enferm IMSS. 2005;13(2):77-82.)Quanto ao delineamento, sobressaiu-se a abordagem qualitativa, vista em relatos de experiência,(1616. Orkiszewski P, Pollitt P, Leonard A, Lane SH. Reaching millennials with nursing history. Creat Nurs. 2016;22(1):60-4.,1818. Bezerra KC, Rocha AC, Moreira CB, Bernardo EB, Catunda HL, Mendes IC. Literatura de cordel: tecnologia educativa sobre a história da Enfermagem no Ceará. Rev Enferm UFPE On Line. 2014;8(8):2925-31.

19. Masson VA, Ribeiro RL, Hipólito MC, Tobase L. Construction of virtual learning objects for teaching the history of nursing. Rev Min Enferm. 2014;18(3):764-9.
-2020. Camacho AC. A construção da disciplina de história da Enfermagem na educação à distância: relato de experiência. Rev Enferm UFPE On Line. 2011;5(2):295-300.)estudo de caso(1717. Mcallister M, Rogers I, Brien DL. Illuminating and inspiring: using television historical drama to cultivate contemporary nursing values and critical thinking. Contemp Nurse. 2015;50(2-3):127-38.) e método descritivo,(2222. Lewenson SB. Integrating nursing history into the curriculum. J Prof Nurs. 2004;20(6):374-80.) com classificação do nível de evidência VI. Ademais, um artigo utilizou abordagem quantitativa, estudo quase-experimental, com nível de evidência V.(2121. Blanco-Soto E, Lazo-Javalera F, Matus-Miranda R. Aplitud para la lectura critica de textos teóricos de Historia de la enfermaria por alunos de licenciatura. Rev Enferm IMSS. 2005;13(2):77-82.)

Quadro 2
Síntese das produções incluídas

As evidências foram organizadas em duas categorias temáticas: Tecnologias educacionais digitais para o ensino de história da enfermagem e Tecnologias educacionais não digitais para o ensino de história da enfermagem.

Discussão

Tecnologias educacionais digitais para o ensino de história da enfermagem

Identificou-se em três artigos o emprego de tecnologias educacionais digitais: site,(1616. Orkiszewski P, Pollitt P, Leonard A, Lane SH. Reaching millennials with nursing history. Creat Nurs. 2016;22(1):60-4.) OVA(1919. Masson VA, Ribeiro RL, Hipólito MC, Tobase L. Construction of virtual learning objects for teaching the history of nursing. Rev Min Enferm. 2014;18(3):764-9.) e AVA(2020. Camacho AC. A construção da disciplina de história da Enfermagem na educação à distância: relato de experiência. Rev Enferm UFPE On Line. 2011;5(2):295-300.) para o ensino de história da enfermagem.

Os sites ou websites caracterizam-se pelo acesso à internet de uma página ou um agrupamento de páginas que relacionam-se entre si por um endereço eletrônico.(2323. Alencar DC, Pereira MC, Andrade EM. Tecnologia a distância para educação permanente de enfermeiros. Rev Cubana Enferm. 2017;33(4):e1037.) Os OVA são pequenos recursos tecnológicos, reutilizáveis, contendo informações que possibilitam a aprendizagem mediante material educativo com conteúdo didático, permeado pela interdisciplinaridade, interatividade, além de complementos e exercícios.(2424. Antonio Jr W. Objetos virtuais de aprendizagem como recursos digitais educacionais. Pedagog Foco. 2016;11(5):53-65.)

Os AVA são espaços multimídias na internet, em que se realizam as ações educacionais, sendo possível a publicação, o armazenamento e a distribuição de conteúdo e atividades, bem como interação entre alunos e equipe de apoio.(2525. Filatro A. Como preparar conteúdos para EAD. São Paulo: Saraiva; 2018. 192 p.)

Essas tecnologias fazem parte do dia a dia de adolescentes e jovens que as têm como parte da vida e as usam para acessar informações gerais ou compreender assuntos escolares.(66. Tavares VS, Melo RB. Possibilities for formal and informal learning in the digital era: what does the digital native youth think? Psicol Esc Educ. 2019;23:e183039.)Nesta perspectiva, no ano de 2018, 51,4% dos alunos que ingressaram no ensino superior, o qual se incluíram alunos de enfermagem, com idades inferiores a 24 anos.(2626. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Sinopse estatística da Educação Superior 2018. Brasília (DF): INEP; 2019 [citado 2020 Nov 11]. Disponível em: http://inep.gov.br/sinopses-estatisticas-da-educacao-superior
http://inep.gov.br/sinopses-estatisticas...
) Esses dados mostram que esses alunos são, em maioria, adolescentes e jovens, nativos digitais e acessam o conhecimento mediante as novas tecnologias de informação e comunicação.(2727. Stecz SS. Transformações na educação – novas tecnologias, audiovisual e o nativo digital como mito. Rev Travessias. 2019;13(1):41-55.)

As tecnologias digitais reconfiguraram o ensino de história da enfermagem, tornando-se estímulos para a aprendizagem. São inovadoras, cativam a atenção dos estudantes, além de serem facilitadoras no ensino presencial ou a distância.(1616. Orkiszewski P, Pollitt P, Leonard A, Lane SH. Reaching millennials with nursing history. Creat Nurs. 2016;22(1):60-4.,1919. Masson VA, Ribeiro RL, Hipólito MC, Tobase L. Construction of virtual learning objects for teaching the history of nursing. Rev Min Enferm. 2014;18(3):764-9.) Além disso, são propulsoras para continuidade da aprendizagem e servem como recurso para construção do conhecimento além da sala de aula.(1616. Orkiszewski P, Pollitt P, Leonard A, Lane SH. Reaching millennials with nursing history. Creat Nurs. 2016;22(1):60-4.,1919. Masson VA, Ribeiro RL, Hipólito MC, Tobase L. Construction of virtual learning objects for teaching the history of nursing. Rev Min Enferm. 2014;18(3):764-9.

20. Camacho AC. A construção da disciplina de história da Enfermagem na educação à distância: relato de experiência. Rev Enferm UFPE On Line. 2011;5(2):295-300.
-2121. Blanco-Soto E, Lazo-Javalera F, Matus-Miranda R. Aplitud para la lectura critica de textos teóricos de Historia de la enfermaria por alunos de licenciatura. Rev Enferm IMSS. 2005;13(2):77-82.)Assim, a possibilidade de utilização da comunicação síncrona e/ou assíncrona transforma as relações educativas, de modo a favorecer a interação e a colaboração no processo de ensino-aprendizagem da história da enfermagem.

Na perspectiva da atual educação, tornam-se imprescindíveis novos métodos de apresentar a história da enfermagem, pois, normalmente, os registros históricos ocorreram nos formatos mais tradicionais, que podem ser invisíveis para essa geração dos estudantes.(1616. Orkiszewski P, Pollitt P, Leonard A, Lane SH. Reaching millennials with nursing history. Creat Nurs. 2016;22(1):60-4.) Buscam romper com o ensino tradicional de repassar, demonstrar e repetir, ao dinamizar o ensino e possibilitar a utilização de métodos ativos de aprendizagem.(2828. Silveira MS, Cogo AL. The contributions of digital technologies in the teaching of nursing skills: an integrative review. Rev Gaucha Enferm. 2017;38(2):e66204.)São, portanto, pertinentes, por instigarem mudanças no processo ensino-aprendizagem, de modo a contribuir com o desenvolvimento de sujeitos ativos e críticos.(2929. Bittencourt PA, Albino JP. O uso das tecnologias digitais na educação do século XXI. Rev Ibero-Am Estud Educ. 2017;12(1):205-14.)

Nesse sentido, a apropriação das tecnologias educacionais digitais constitui desafio para os docentes. Em se tratando de AVA, inclui transitar na mídia on-line, conhecer o hipertexto característico dessa tecnologia, bem como acompanhar a interatividade como possibilidade de modificação do processo clássico de comunicação.(2020. Camacho AC. A construção da disciplina de história da Enfermagem na educação à distância: relato de experiência. Rev Enferm UFPE On Line. 2011;5(2):295-300.) Os docentes demandam conhecimento das estratégias, dos recursos didáticos e das ferramentas digitais para expandir as interações com os estudantes nos ambientes presenciais e virtuais de aprendizagem.(3030. Chavaglia SR, Barbosa MH, Santos AS, Duarte RD, Contim D, Barduchi RI. Didactic strategies identified by nursing students. Cogitare Enferm. 2018;23(3):e53876.)

No atual contexto pandêmico da COVID-19, as tecnologias educacionais digitais se tornaram imprescindíveis em todos os cenários de ensino-aprendizagem, de modo que professores e estudantes foram desafiados e estimulados a aprender-ensinar utilizando-as. A pandemia, desta forma, acelerou a adoção dessas tecnologias e ocasionou o desenvolvimento de espaços de aprendizagem em curto espaço de tempo, bem como delineou diferentes métodos de ensino: mistos, semipresenciais e híbrido.(3131. Lira AL, Adamy EK, Teixeira E, Silva FV. Nursing education: challenges and perspectives in times of the COVID-19 pandemic. Rev Bras Enferm. 2020;73(supl 2):e20200683.)

Observa-se, contudo, a carência de estudos que tratem especialmente do ensino de história da enfermagem, mediada pelas tecnologias digitais em tempos de COVID-19. Reforça-se, assim, que interações mediadas pelas tecnologias digitais precisam acontecer ativamente entre professores e estudantes de enfermagem, os quais devem redefinir os respectivos processos de trabalho.(3232. Gama LN, Tavares CM. Education and media: contemporary implications in the academic routine. Texto Contexto Enferm. 2015;24(2):593-9.)

Tecnologias educacionais não digitais para o ensino de história da enfermagem

Relataram-se experiências exitosas em estudos que utilizaram a série histórica de televisão,(1717. Mcallister M, Rogers I, Brien DL. Illuminating and inspiring: using television historical drama to cultivate contemporary nursing values and critical thinking. Contemp Nurse. 2015;50(2-3):127-38.) literatura de cordel(1818. Bezerra KC, Rocha AC, Moreira CB, Bernardo EB, Catunda HL, Mendes IC. Literatura de cordel: tecnologia educativa sobre a história da Enfermagem no Ceará. Rev Enferm UFPE On Line. 2014;8(8):2925-31.)e textos de referência com guias de leituras.(2121. Blanco-Soto E, Lazo-Javalera F, Matus-Miranda R. Aplitud para la lectura critica de textos teóricos de Historia de la enfermaria por alunos de licenciatura. Rev Enferm IMSS. 2005;13(2):77-82.)

A série histórica de televisão instiga a problematização para promover o raciocínio crítico e o entendimento da profissão pelas reflexões e discussões de como os fatos históricos se traduzem na prática profissional, a partir do entendimento do que ocorreu antes.(1717. Mcallister M, Rogers I, Brien DL. Illuminating and inspiring: using television historical drama to cultivate contemporary nursing values and critical thinking. Contemp Nurse. 2015;50(2-3):127-38.)

A literatura de cordel se mostrou como tecnologia lúdica no ensino de história da enfermagem, com boa aceitação pelos estudantes, ressaltando-se a criatividade, o ineditismo e a leveza, além de resgatar a valorização da literatura popular.(1818. Bezerra KC, Rocha AC, Moreira CB, Bernardo EB, Catunda HL, Mendes IC. Literatura de cordel: tecnologia educativa sobre a história da Enfermagem no Ceará. Rev Enferm UFPE On Line. 2014;8(8):2925-31.) O emprego dos materiais impressos, acompanhado do guia de leitura, da construção escrita dos argumentos e dos pontos de vista que embasaram o trabalho individual, juntamente com a discussão em grupo, promoveu a participação e o aumento da capacidade para leitura crítica de textos históricos da enfermagem.(2121. Blanco-Soto E, Lazo-Javalera F, Matus-Miranda R. Aplitud para la lectura critica de textos teóricos de Historia de la enfermaria por alunos de licenciatura. Rev Enferm IMSS. 2005;13(2):77-82.) Essa leitura crítica favorece as reflexões sobre o cenário atual da enfermagem.

Essas tecnologias foram incorporadas no contexto das metodologias ativas, sendo os estudantes protagonistas da própria aprendizagem, resultantes do envolvimento e motivação deles. Embora as metodologias ativas sejam favorecidas pelas tecnologias, sobressaindo-se as digitais, não se pode reduzi-las ao uso destas. Assim, tem-se que as tecnologias não digitais e digitais não são excludentes, mas complementares no processo ensino-aprendizagem. A escolha de determinado tipo de tecnologia depende dos objetivos determinados no processo educacional, de modo que ela é auxiliar nesse processo, e não o objeto, nem a substância, nem a finalidade.(1515. Kenski VM. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas: Editora Papirus; 2012. 141 p.)

Nessa perspectiva, as tecnologias digitais e não digitais no ensino de história da enfermagem apresentam-se como meios para apoiar a conformação de uma identidade profissional sólida para o futuro enfermeiro, capaz de repercutir na práxis. Desse modo, responder satisfatoriamente às necessidades sociais de saúde da população e às da própria enfermagem, como campo científico e profissional. Possibilita, assim, perceber como a enfermagem desconstrói e constrói a própria história, rompe antigos paradigmas e fortalece outros mais coerentes com seu entendimento, como ideia e corpo político e social.(3333. Padilha MI, Borenstein MS, Santos I. Enfermagem: história de uma profissão. 3a ed. São Caetano do Sul: Difusão Editora; 2020. 616 p.)

O entendimento da enfermagem contemporânea requer revisitar o passado pelo ensino de história da enfermagem e, assim, perceber a profissão a partir dos diferentes contextos sociais, econômicos e políticos. A história não pode ser visualizada de forma isolada e restrita como um conjunto de acontecimentos narrados de modo descritivo e cronológico, mas deve ser considerada na forma integral, correlacionando com a enfermagem e, portanto, entendida a conformação e identidade da profissão.

Essa identidade profissional se reflete nas atitudes e forças de liderança dos enfermeiros, e aponta a realização de si, bem como o reconhecimento social e coletivo da enfermagem, cuja construção dá-se dentro das instituições, durante os processos de socialização na educação e no trabalho.(3434. Dubar C. A construção de si pela atividade de trabalho: a socialização profissional. Cad Pesquisa. 2012;42(146): 351-67.)Assim, é preciso que os professores de história da enfermagem reforcem o uso das metodologias ativas com adoção de tecnologias digitais ou não digitais, como vídeos, fotografias, slides, jornais, arquivos, livros didáticos, registros hospitalares, museus, internet, diários pessoais, sites, entrevistas, que os auxiliem a fomentar a aprendizagem, a valorizar e a tornar significativa a história da enfermagem, perante as grades curriculares da graduação e pós-graduação.(2222. Lewenson SB. Integrating nursing history into the curriculum. J Prof Nurs. 2004;20(6):374-80.)

A educação formal, cada vez mais, ocorre em espaço ampliado de aprendizagem, que inclui o espaço físico da sala de aula e o digital, e integra as diferentes tecnologias. Cabe ao professor o equilíbrio na interação individual e coletiva, pela comunicação face a face e digital.(3535. Moran J. Mudando a educação com metodologias ativas. Coleção mídias contemporâneas. Convergências midiáticas, educação e cidadania: aproximações jovens. São Paulo: USP; 2013 [citado 2020 Nov 11]. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf
http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/...
) Logo, contribui para formação de consciência crítico-reflexivo acerca da profissão, do desenvolvimento e compromisso social, nos diferentes espaços de protagonismo do aluno no processo ensino-aprendizagem da história da enfermagem.

Essa disciplina ocupa períodos de forma aleatória nos cursos de enfermagem, pequenos espaços que sobram no início ou final dos conteúdos, tidos como nobres, como as disciplinas assistenciais, que focam na prática profissional a ser exercida.(11. Oguisso T, Campos PF. Por que e para que estudar a história da Enfermagem? Enferm Foco. 2013;4(1):49-53.) Assim, a sobrecarga acadêmica se tornou limitação para o maior desenvolvimento de leitura crítica de textos acerca da história da enfermagem, uma vez que os estudantes priorizaram as demais disciplinas curriculares.(2121. Blanco-Soto E, Lazo-Javalera F, Matus-Miranda R. Aplitud para la lectura critica de textos teóricos de Historia de la enfermaria por alunos de licenciatura. Rev Enferm IMSS. 2005;13(2):77-82.)

Estimar a história da enfermagem é torná-la visível por aqueles que dela fazem parte, sejam como estudantes ou profissionais. Isto posto, é preciso apreciar o ensino de história da enfermagem, que passa despercebido, como se não fosse importante e não houvesse necessidade de pauta de discussão.(3333. Padilha MI, Borenstein MS, Santos I. Enfermagem: história de uma profissão. 3a ed. São Caetano do Sul: Difusão Editora; 2020. 616 p.)

Observou-se como limitação do estudo a carência de artigos sobre tecnologias educacionais para o ensino de história da enfermagem. Além disso, a amostra selecionada apresenta baixo nível de evidência, o que dificulta estabelecer relações de causa e efeito entre as tecnologias identificadas. Infere-se que novos estudos sobre validação e avaliação dessas tecnologias pelos sujeitos envolvidos no ensino-aprendizagem de história da enfermagem são necessários.

Conclusão

Evidenciou-se que as tecnologias digitais e não digitais para o ensino de história da enfermagem constituem recursos interessantes e motivadores. Ademais, contribuem, favoravelmente, para a aprendizagem ativa e o desenvolvimento da capacidade crítica, o que torna o estudante protagonista da construção do próprio conhecimento, ao promover a conformação da identidade profissional. Além disso, o emprego dessas tecnologias educacionais cresceu nos dez últimos anos, apresentando potencialidades para o ensino em diferentes contextos, como as modalidades presencial e remota. Enfatiza-se, ainda, que as tecnologias digitais e não digitais cooperam com o ensino de história da enfermagem e são recursos complementares e auxiliares no processo ensino-aprendizagem, e não um fim em si mesmas.

Agradecimentos

À Profa. Dra. Benevina Maria Vilar Teixeira Nunes (In Memoriam).

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Editado por

Editor Associado (Avaliação pelos pares): Thiago da Silva Domingos (https://orcid.org/0000-0002-1421-7468) Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    12 Dez 2022
  • Data do Fascículo
    2022

Histórico

  • Recebido
    12 Out 2021
  • Aceito
    25 Abr 2022
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