Análise de políticas, modos de policy-making e intermediação de interesses: uma revisão

Labra, Maria Eliana

doi:10.1590/S0103-73311999000200008

Resumos

O artigo aborda o tema da análise de políticas a partir de contribuições de diversos autores. Os marcos referenciais enfatizam: (1) a ordem social e a regulação do conflito, em particular a dimensão associativa enquanto base institucional adicional à comunidade, ao mercado político/econômico e ao Estado/burocracia; (2) as correntes neo-institucionalistas da escolha racional e do institucionalismo histórico; (3) os enfoques sociológico, regime político, coalizão de atores e sistema internacional; (4) componentes analíticos, como agenda, atores, arenas, processos e produtos; (5) relações entre modos de policy-making e tipos de intermediação de interesses organizados nas teorizações pluralista, neocorporativa e neopluralista.

Análise de policy-making; pluralismo; neocorporativismo; neopluralismo

L' article examine le theme d' analyse du policy-making sur les angles theóriques suivants: (1) L'ordre social et le reglement du conflit, en particulier la dimension associative comme une base institutionnelle supplémentaire à la communauté, le marché économique/politique, et l'État/bureaucracie. (2) Les lignes néo-institutionalistes. (3) Les approches sociologique, du regime politique, des coalitions et du systeme international. (4) Les éléments analytiques tel quels agenda, acteurs, arenes, processus et résultats. (5) Les rapports entre modes de policy-making et types d'interrnédiation des intérêts organisés d'apres les théorizations du pluralisme, néo-corporatisme et néo- pluralisme.

Analyse du policy-making; pluralisme; néo-corporativisme; néo- pluralisme

This article focuses on policy-making analysis from the following theoretical views: (1) Social order and regulation of conflict, particularly the associative dimension as an additional institutional basis to the classical ones, namely, community, economic/political market and state/bureaucracy. (2) Neo- institutionalist currents. (3) Sociological, political regime, coalitions and international system approaches. (4) Analytical elements such as agenda, actors, arenas, processes and outcomes. (5) Pluralist, neocorporatist and neopluralist theorizations and connections between modes of policy-making and organized interest intermediation.

Policy-making analysis; pluralism; neocorporativism; neopluralism

Análise de políticas, modos de policy-making e intermediação de interesses: uma revisão

Policy-making analysis, modes of policy-making and organized interest intermediation: a review

Analyse des poli tiques, modes de policy-makíng, et types d'intermédiation des intérêts organisés: une critique

Maria Eliana Labra

Pesquisadora titular do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. Mestre em Administração Pública. Doutora em Ciência Política

RESUMO

O artigo aborda o tema da análise de políticas a partir de contribuições de diversos autores. Os marcos referenciais enfatizam: (1) a ordem social e a regulação do conflito, em particular a dimensão associativa enquanto base institucional adicional à comunidade, ao mercado político/econômico e ao Estado/burocracia; (2) as correntes neo-institucionalistas da escolha racional e do institucionalismo histórico; (3) os enfoques sociológico, regime político, coalizão de atores e sistema internacional; (4) componentes analíticos, como agenda, atores, arenas, processos e produtos; (5) relações entre modos de policy-making e tipos de intermediação de interesses organizados nas teorizações pluralista, neocorporativa e neopluralista.

Palavras-chave: Análise de policy-making; pluralismo; neocorporativismo; neopluralismo.

ABSTRACT

This article focuses on policy-making analysis from the following theoretical views: (1) Social order and regulation of conflict, particularly the associative dimension as an additional institutional basis to the classical ones, namely, community, economic/political market and state/bureaucracy. (2) Neo- institutionalist currents. (3) Sociological, political regime, coalitions and international system approaches. (4) Analytical elements such as agenda, actors, arenas, processes and outcomes. (5) Pluralist, neocorporatist and neopluralist theorizations and connections between modes of policy-making and organized interest intermediation.

Keywords: Policy-making analysis; pluralism; neocorporativism; neopluralism.

RÉSUMÉ

L' article examine le theme d' analyse du policy-making sur les angles theóriques suivants: (1) L'ordre social et le reglement du conflit, en particulier la dimension associative comme une base institutionnelle supplémentaire à la communauté, le marché économique/politique, et l'État/bureaucracie. (2) Les lignes néo-institutionalistes. (3) Les approches sociologique, du regime politique, des coalitions et du systeme international. (4) Les éléments analytiques tel quels agenda, acteurs, arenes, processus et résultats. (5) Les rapports entre modes de policy-making et types d'interrnédiation des intérêts organisés d'apres les théorizations du pluralisme, néo-corporatisme et néo- pluralisme.

Mots-clé: Analyse du policy-making; pluralisme; néo-corporativisme; néo- pluralisme.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Recebido em 16/9/99.

Aprovado em 29/10/99.

ANDRADE, R. Processos decisórios na Câmara dos Vereadores e na Assembléia Legislativa de São Paulo. ln: (org.). Processo de Governo no Município e no Estado. São Paulo: Edusp-Fapesp, 1998.
BULL, M. The coquarist ideal-type and political exchange. Political Studies, v. 40, 255-272, 1992.
BOUDON, R. et al. Tratado de Sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.
CAWSON, A. ¿Hay una teoría corporatista del Estado? Zona Abierta. Madrid, n. 67/68, p. 109-136, 1994.
____ . Corporatism and political theory. New York: Basil Blackwell, 1986.
____ . (ed.). Organized Interests and the State: studies in meso-corporatism. London: Sage, 1985.
FRIEDLAND, R.; ALFORD, R. Bringing society back in: symbols, practices, and institutional contradictions. In: DIMAGGIO, Paul; POWELL, Walter (eds.). The New lnstitutionalism in organizational analysis. Chicago: Chicago University Press, 1991.
GRlNDLE, M.; THOMAS, H. W. Policy makers, policy choices and policy outcomes: The political economy of reform in developing countries. Policy Sciences, v. 22, n. 3-4, p. 213:248, 1989.
HELANDER, V. A liberal-corporatist sub-system in action: The income policy system in Finland. ln: LEMBRUCH, G.; SCHMlTTER, C. Patterns of corporatist policymaking. London: Sage, 1982.
lMMERGUT, E. The rules of the game: the logic of health policy-making in France, Switzerland and Sweden. ln: STEINMO et al.(eds.) Structuring politics. Historical institucionalism in comparative analysis. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.
____ . As regras do jogo: a lógica da política de saúde na França, na Suíça e na Suécia. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 3, p. 139-165, 1996.
____ . Health Politics: interests and institutions in Western Europe. Cambridge: Cambridge University Press, 1992.
JOBERT, B. The normative framework of public policy. Political Studies, v. 37, p. 376-386, 1989.
JORDAN, G.; SCHUBERT, K. A preliminary ordering of policy network labels. European Journal of Political Research, v. 21, n. 1-2, p. 9-27, 1992.
KATZENSTElN, P. J. Small States in world markets. Ithaca: ComeU University Press, 1986.
KITSCHELT, H. Four theories of public policy-making and fast breeder reactor development. lnternational Organization, v. 40, n. 1, p. 65-104, 1986.
LABRA, M. E. Poder médico y políticas de salud en Chile Salud y Cambio. Santiago, v. 6, n. 21, p. 5-14, 1996.
____ . Modos de formulación de políticas e intermediación de intereses en el sector salud chileno. Revista de Administración Pública Santiago, v. 2, n. 7, p. 32-53. Santiago, 1995.
____ . Política de interesses na perspectiva neocorporativista: Subsídios para o estudo do setor saúde. ln: GALLO, E. et al. (orgs.) Planejamento criativo. Novos desafios em políticas de Saúde. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1992.
LANGE; REGINI, M. Gli interessi e le istituzioni: Forme di regolazione sociale e politiche pubbliche. ln: (a cura di). Stato e regolazione sociale. Bologna: II Mulino, 1987.
LEMBRUCH, G.; SCHMlTTER, P. C. Patterns of corporatist policy-making. London: Sage, 1982.
LEVl, M. A model, a method, and a map: Rational choice in comparative historical analysis. ln: LICHBACH, M.; ZUCKERMAN, A. (eds.). Compara tive politics: rationality, culture, and structure. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.
LICHBACH, M. L; ZUCKERMAN, A. S. (eds.). Comparative politics: rationality, culture, and structure. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.
LIMONGI, F. O novo institucionalismo e os estudos legislativos. A literatura norte americana recente. BIB, n. 37, p. 3-38, 1° sem., 1994.
MARCH, J.; OLSEN, J. The new institucionalism: organizational factors in political life. The American Political Science Review, v. 78, p. 734-749, 1984.
MAY, P. J. Policy learning and failure. Journal of Public Policy, v. 12, n. 2, p. 331 354,1992.
OFFE, C. The attribution of public status to interest groups: observations on the West Germany case. In: BERGER, Suzanne (ed.). Organizing Interest in Western Europe Cambridge: Cambridge University Press, 1981.
____ . A atribuição de status público aos grupos de interesse. In: OFFE, C. Capitalismo desorganizado. São Paulo: Brasiliense, 1985.
OLSON, M. The logic of collective action. Cambridge: Harvard: University Press, 1965.
PETERS, G. B. Institutional Theory in Political Science. The New Institutionalism. Londres / Nova Iorque: Printer: 1998.
REGINI, M. Changing relationships between labour and the state in Italy. In: LEHMBRUCH, G.; SCHMITTER, C. (e"ds.). Patterns of corporatist policy-making London: Sage, 1982.
SANTOS, F. Patronagem e poder de agenda na política brasileira. Dados, v. 40, n. 3, p. 465-492,1997.
____ . Microfundamentos do clientelismo político no Brasil: 1959-1963. Dados, v. 38, n. 3, p. 459-496, 1995.
____ . Clientelismo como escolha racional. In: REIS, E.; ALMEIDA, M. H.; FRY. P. (orgs.). Pluralismo, espaço social e pesquisa. São Paulo: Hucitec, 1995.
SCHMITTER, P. C. Reflections on where the theory of neocorporatism has gone and where the praxis of neocorporatism may be going. In: LEMBRUCH, G.; SCHMITTER, C. (eds.). Patterns of corporatist policy-making London: Sage, 1982.
____ . Still a century of corporatism? Review of Politics, v. 36, p. 85-131, 1974.
____ . Interest intermediation and regime governability in contemporary Westem Europe and North America. In: BERGER, S. (org.). Organized interests in Western Europe. Cambridge: Cambride University Press, 1981.
SMITH, M. Pluralismo, pluralismo reformado y neopluralismo. Zona Abierta. Madrid, n. 67/68, p. 137-170, 1994.
STARR, P. La transformación social de la Medicina en los Estados Unidos de América México: Fondo de Cultura Econámica, 1991.
STEINMO, S.; THELEN, K. Historical institucionalism in comparative analysis. In: STEINMO, S.; THELEN, K; LONGSTHRETH, F. (eds.). Structuring politics. Historical institutionalism in comparative analysis. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.
STONE, D A. The limits of professional power. National health care in the Federal Republic of Germany. Chicago / London: The University of Chicago Press, 1980.
STREECK, W.; SCHMITTER, C. (eds.). Private interest government. Beyond market and the State. London: Sage, 1985.
________ . Community, market, state - and associations? The prospective contribution of interest governance to social order. In: (eds.). Private interest government. Beyond market and the State. London: Sage, 1985.
TSEBELIS, G. Processo decisório em sistemas políticos: veto players no presidencialismo, parlamentarismo, multicameralismo e pluripartidarismo. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 12, n. 34, p. 89-117, 1997.
VIANA, A. L. Enfoques metodológicos em políticas públicas: Novos referenciais para os estudos sobre políticas sociais. In: CANESQUI, A. M. (org.). Ciências Sociais e Saúde São Paulo: Hucitec-Abrasco, 1997.
____ . Abordagens metodológicas em políticas públicas. Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro, v. 24, n. 4, p. 5-43, 1995.
WEAVER, R. K; ROCKMAN, B. Do institutions matter? Government capabilities in the US and abroad. Washington, D.e.: The Brookings Institution, 1993.
VICKERSTAAF, S. Industrial training in Britain: the dilemmas of a neo-corporatist policy. In: CAWSON, A. (ed.). Organized interests and the State: studies in meso-corporatism. London: Sage, 1985.
WILFORD. Path dependency, or why history makes it difficult but not impossib1e to reform health care systems in a big way. Journal of Public Policy, v. 14, n. 3, p. 251-283, 1994.

Datas de Publicação

Publicação nesta coleção
04 Nov 2008
Data do Fascículo
Dez 1999

Histórico

Aceito
29 Out 1999
Recebido
16 Set 1999

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

[1] ANDRADE, R. Processos decisórios na Câmara dos Vereadores e na Assembléia Legislativa de São Paulo. ln: (org.). Processo de Governo no Município e no Estado. São Paulo: Edusp-Fapesp, 1998.

[2] BULL, M. The coquarist ideal-type and political exchange. Political Studies, v. 40, 255-272, 1992.

[3] BOUDON, R. et al. Tratado de Sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.

[4] CAWSON, A. ¿Hay una teoría corporatista del Estado? Zona Abierta. Madrid, n. 67/68, p. 109-136, 1994.

[5] ____ . Corporatism and political theory. New York: Basil Blackwell, 1986.

[6] ____ . (ed.). Organized Interests and the State: studies in meso-corporatism. London: Sage, 1985.

[7] FRIEDLAND, R.; ALFORD, R. Bringing society back in: symbols, practices, and institutional contradictions. In: DIMAGGIO, Paul; POWELL, Walter (eds.). The New lnstitutionalism in organizational analysis. Chicago: Chicago University Press, 1991.

[8] GRlNDLE, M.; THOMAS, H. W. Policy makers, policy choices and policy outcomes: The political economy of reform in developing countries. Policy Sciences, v. 22, n. 3-4, p. 213:248, 1989.

[9] HELANDER, V. A liberal-corporatist sub-system in action: The income policy system in Finland. ln: LEMBRUCH, G.; SCHMlTTER, C. Patterns of corporatist policymaking. London: Sage, 1982.

[10] lMMERGUT, E. The rules of the game: the logic of health policy-making in France, Switzerland and Sweden. ln: STEINMO et al.(eds.) Structuring politics. Historical institucionalism in comparative analysis. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.

[11] ____ . As regras do jogo: a lógica da política de saúde na França, na Suíça e na Suécia. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 3, p. 139-165, 1996.

[12] ____ . Health Politics: interests and institutions in Western Europe. Cambridge: Cambridge University Press, 1992.

[13] JOBERT, B. The normative framework of public policy. Political Studies, v. 37, p. 376-386, 1989.

[14] JORDAN, G.; SCHUBERT, K. A preliminary ordering of policy network labels. European Journal of Political Research, v. 21, n. 1-2, p. 9-27, 1992.

[15] KATZENSTElN, P. J. Small States in world markets. Ithaca: ComeU University Press, 1986.

[16] KITSCHELT, H. Four theories of public policy-making and fast breeder reactor development. lnternational Organization, v. 40, n. 1, p. 65-104, 1986.

[17] LABRA, M. E. Poder médico y políticas de salud en Chile Salud y Cambio. Santiago, v. 6, n. 21, p. 5-14, 1996.

[18] ____ . Modos de formulación de políticas e intermediación de intereses en el sector salud chileno. Revista de Administración Pública Santiago, v. 2, n. 7, p. 32-53. Santiago, 1995.

[19] ____ . Política de interesses na perspectiva neocorporativista: Subsídios para o estudo do setor saúde. ln: GALLO, E. et al. (orgs.) Planejamento criativo. Novos desafios em políticas de Saúde. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1992.

[20] LANGE; REGINI, M. Gli interessi e le istituzioni: Forme di regolazione sociale e politiche pubbliche. ln: (a cura di). Stato e regolazione sociale. Bologna: II Mulino, 1987.

[21] LEMBRUCH, G.; SCHMlTTER, P. C. Patterns of corporatist policy-making. London: Sage, 1982.

[22] LEVl, M. A model, a method, and a map: Rational choice in comparative historical analysis. ln: LICHBACH, M.; ZUCKERMAN, A. (eds.). Compara tive politics: rationality, culture, and structure. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.

[23] LICHBACH, M. L; ZUCKERMAN, A. S. (eds.). Comparative politics: rationality, culture, and structure. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.

[24] LIMONGI, F. O novo institucionalismo e os estudos legislativos. A literatura norte americana recente. BIB, n. 37, p. 3-38, 1° sem., 1994.

[25] MARCH, J.; OLSEN, J. The new institucionalism: organizational factors in political life. The American Political Science Review, v. 78, p. 734-749, 1984.

[26] MAY, P. J. Policy learning and failure. Journal of Public Policy, v. 12, n. 2, p. 331 354,1992.

[27] OFFE, C. The attribution of public status to interest groups: observations on the West Germany case. In: BERGER, Suzanne (ed.). Organizing Interest in Western Europe Cambridge: Cambridge University Press, 1981.

[28] ____ . A atribuição de status público aos grupos de interesse. In: OFFE, C. Capitalismo desorganizado. São Paulo: Brasiliense, 1985.

[29] OLSON, M. The logic of collective action. Cambridge: Harvard: University Press, 1965.

[30] PETERS, G. B. Institutional Theory in Political Science. The New Institutionalism. Londres / Nova Iorque: Printer: 1998.

[31] REGINI, M. Changing relationships between labour and the state in Italy. In: LEHMBRUCH, G.; SCHMITTER, C. (e"ds.). Patterns of corporatist policy-making London: Sage, 1982.

[32] SANTOS, F. Patronagem e poder de agenda na política brasileira. Dados, v. 40, n. 3, p. 465-492,1997.

[33] ____ . Microfundamentos do clientelismo político no Brasil: 1959-1963. Dados, v. 38, n. 3, p. 459-496, 1995.

[34] ____ . Clientelismo como escolha racional. In: REIS, E.; ALMEIDA, M. H.; FRY. P. (orgs.). Pluralismo, espaço social e pesquisa. São Paulo: Hucitec, 1995.

[35] SCHMITTER, P. C. Reflections on where the theory of neocorporatism has gone and where the praxis of neocorporatism may be going. In: LEMBRUCH, G.; SCHMITTER, C. (eds.). Patterns of corporatist policy-making London: Sage, 1982.

[36] ____ . Still a century of corporatism? Review of Politics, v. 36, p. 85-131, 1974.

[37] ____ . Interest intermediation and regime governability in contemporary Westem Europe and North America. In: BERGER, S. (org.). Organized interests in Western Europe. Cambridge: Cambride University Press, 1981.

[38] SMITH, M. Pluralismo, pluralismo reformado y neopluralismo. Zona Abierta. Madrid, n. 67/68, p. 137-170, 1994.

[39] STARR, P. La transformación social de la Medicina en los Estados Unidos de América México: Fondo de Cultura Econámica, 1991.

[40] STEINMO, S.; THELEN, K. Historical institucionalism in comparative analysis. In: STEINMO, S.; THELEN, K; LONGSTHRETH, F. (eds.). Structuring politics. Historical institutionalism in comparative analysis. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.

[41] STONE, D A. The limits of professional power. National health care in the Federal Republic of Germany. Chicago / London: The University of Chicago Press, 1980.

[42] STREECK, W.; SCHMITTER, C. (eds.). Private interest government. Beyond market and the State. London: Sage, 1985.

[43] ________ . Community, market, state - and associations? The prospective contribution of interest governance to social order. In: (eds.). Private interest government. Beyond market and the State. London: Sage, 1985.

[44] TSEBELIS, G. Processo decisório em sistemas políticos: veto players no presidencialismo, parlamentarismo, multicameralismo e pluripartidarismo. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 12, n. 34, p. 89-117, 1997.

[45] VIANA, A. L. Enfoques metodológicos em políticas públicas: Novos referenciais para os estudos sobre políticas sociais. In: CANESQUI, A. M. (org.). Ciências Sociais e Saúde São Paulo: Hucitec-Abrasco, 1997.

[46] ____ . Abordagens metodológicas em políticas públicas. Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro, v. 24, n. 4, p. 5-43, 1995.

[47] WEAVER, R. K; ROCKMAN, B. Do institutions matter? Government capabilities in the US and abroad. Washington, D.e.: The Brookings Institution, 1993.

[48] VICKERSTAAF, S. Industrial training in Britain: the dilemmas of a neo-corporatist policy. In: CAWSON, A. (ed.). Organized interests and the State: studies in meso-corporatism. London: Sage, 1985.

[49] WILFORD. Path dependency, or why history makes it difficult but not impossib1e to reform health care systems in a big way. Journal of Public Policy, v. 14, n. 3, p. 251-283, 1994.

Brasil

Brasil

Análise de políticas, modos de policy-making e intermediação de interesses: uma revisão

Analyse des poli tiques, modes de policy-makíng, et types d'intermédiation des intérêts organisés: une critique

Policy-making analysis, modes of policy-making and organized interest intermediation: a review

Resumos

Datas de Publicação

Histórico