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INFLUÊNCIA DA ÉPOCA DE SEMEADURA SOBRE A FENOLOGIA DAS PLANTAS, RENDIMENTO E QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE CHICÓRIA

INFLUENCE OF SEEDING DATES IN PLANT DEVELOPMENT, SEED YIELD AND SEED QUALITY OF ENDIVE

Resumos

RESUMO Foram realizadas semeaduras de chicória, cv. Crespa, nas datas de 25/05, 18/06, 31/07 e 20/08, em 1987 e em 06/05, 30/06, 26/07 e 18/08, em 1988. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições e espaçamento de 0,60m e 0,20m entre fileiras e plantas, respectivamente. Determinaram-se, para cada época, as datas de emergência, pendoamento, floração e maturação das plantas e o rendimento e qualidade das sementes. Também determinou-se a temperatura base de crescimento e a soma térmica para cada um dos subperíodos fenológicos. Os resultados mostraram que as melhores épocas de semeadura ocorrem nos meses de maio e junho, que o fotoperíodo crescente e as temperaturas elevadas aceleram o ciclo, reduzem o crescimento, o desenvolvimento da planta e o rendimento de sementes e que a germinação e o vigor das sementes não apresentam relação com a época de semeadura.

chicória; épocas de semeadura; rendimento de sementes; qualidade de sementes; temperatura base; soma térmica


SUMMARY Endive, cv. Crespa, was seeded in May 25, June 18, July 31 and August 20, in 1987, and in May 06, June 30, July 26 and August 18, in 1988, to determine the influence of seeding dates in plant development, seed yield and quality. It was utilized the block randomized experimental design, with four replications and spacing of 0,60m and 0,20m between rows and plants, respectively. The dates of plant emergence, bolting, flowering and maturity were registered and the rates of germination and vigor were determined. It was also determined the base temperature and the number of day-degrees accumulated in each development stage. The results showed shorter plant cicle and lower plant development and seed yield under long days and high temperatures. The better seeding dates occur in May and June, while seed germination and vigor are not influenced by seeding dates.

endive; seeding dates; seed yield; seed quality; base temperature; day-degrees


INFLUÊNCIA DA ÉPOCA DE SEMEADURA SOBRE A FENOLOGIA DAS PLANTAS, RENDIMENTO E QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE CHICÓRIA

INFLUENCE OF SEEDING DATES IN PLANT DEVELOPMENT, SEED YIELD AND SEED QUALITY OF ENDIVE

Jerônimo Luiz Andriolo1 1 Engenheiro Agrônomo, Prof. Assistente Dept° de Fitotecnia, CCR, UFSM. 97.119 - Santa Maria, RS. Galileo Adeli Buriol2 1 Engenheiro Agrônomo, Prof. Assistente Dept° de Fitotecnia, CCR, UFSM. 97.119 - Santa Maria, RS. James Luiz Berto3 1 Engenheiro Agrônomo, Prof. Assistente Dept° de Fitotecnia, CCR, UFSM. 97.119 - Santa Maria, RS.

RESUMO

Foram realizadas semeaduras de chicória, cv. Crespa, nas datas de 25/05, 18/06, 31/07 e 20/08, em 1987 e em 06/05, 30/06, 26/07 e 18/08, em 1988. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições e espaçamento de 0,60m e 0,20m entre fileiras e plantas, respectivamente. Determinaram-se, para cada época, as datas de emergência, pendoamento, floração e maturação das plantas e o rendimento e qualidade das sementes. Também determinou-se a temperatura base de crescimento e a soma térmica para cada um dos subperíodos fenológicos. Os resultados mostraram que as melhores épocas de semeadura ocorrem nos meses de maio e junho, que o fotoperíodo crescente e as temperaturas elevadas aceleram o ciclo, reduzem o crescimento, o desenvolvimento da planta e o rendimento de sementes e que a germinação e o vigor das sementes não apresentam relação com a época de semeadura.

Palavras-chave: chicória, épocas de semeadura, rendimento de sementes, qualidade de sementes, temperatura base, soma térmica.

SUMMARY

Endive, cv. Crespa, was seeded in May 25, June 18, July 31 and August 20, in 1987, and in May 06, June 30, July 26 and August 18, in 1988, to determine the influence of seeding dates in plant development, seed yield and quality. It was utilized the block randomized experimental design, with four replications and spacing of 0,60m and 0,20m between rows and plants, respectively. The dates of plant emergence, bolting, flowering and maturity were registered and the rates of germination and vigor were determined. It was also determined the base temperature and the number of day-degrees accumulated in each development stage. The results showed shorter plant cicle and lower plant development and seed yield under long days and high temperatures. The better seeding dates occur in May and June, while seed germination and vigor are not influenced by seeding dates.

Key Words: endive, seeding dates, seed yield, seed quality, base temperature, day-degrees.

INTRODUÇÃO

No Brasil, a chicória (Cichorium endivia L.) é uma hortaliça cultivada e consumida em maior escala nas regiões Sudeste e Sul do País, principalmente nos meses de inverno. Segundo BORNE (1989), mais de 80% do volume de produção comercializado no Rio Grande do Sul é produzido no próprio Estado. Entretanto, as sementes utilizadas são provenientes quase que exclusivamente da importação (GUEDES et al, 1988).

São muito escassas, na literatura, as informações concernentes às exigências bioclimáticas da chicória para o seu crescimento e desenvolvimento, bem como sobre a produção e qualidade das sementes. KNOTT (1962) aponta os limites entre 15,4°C e 18,0°C como as temperaturas médias mensais ótimas para o crescimento e qualidade das plantas, com rendimentos médios entre 740kg e 980kg de sementes por hectare, aproximadamente. Geralmente associa-se o comportamento da chicória àquele da alface, que pertence a mesma família botânica e sobre a qual já se tem disponíveis informações quanto às exigências térmicas, fotoperiódicas e lumínicas (RAPPAPORT & WITTWER, 1956; SOFFER & SMITH, 1974; BRUNINI et al, 1976), fertilidade do solo (TOLEDO et al, 1981), produção e qualidade fisiológica de sementes (GLOBERSON, 1981).

Em razão do exposto, o presente trabalho objetiva determinar a influência de quatro épocas de semeadura sobre o desenvolvimento da planta e o rendimento e qualidade fisiológica das sementes de chicória, cultivar Crespa, em Santa Maria, RS.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi instalado no Campo Experimental do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), latitude: 29°41'S, longitude: 53°48'W, altitude: 95m, em solo da Unidade de Mapeamento Santa Maria, classificado como Brunizem Hidromórfico (BRASIL, 1973). O clima do local se enquadra no tipo "Cfa", da classificação de Köeppen (MOTA, 1951).

A cultivar de chicória utilizada foi a Crespa. Os tratamentos constaram de quatro épocas de semeadura (25/05, 18/06, 31/07 e 20/08, em 1987; 06/05, 30/06, 26/07 e 18/08, em 1988), utilizando-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. As parcelas foram formadas por quatro fileiras de plantas, com três metros de comprimento, considerando-se as duas centrais como área útil da parcela. A semeadura (s) foi feita em sementeira e na fase de cinco folhas definitivas, as mudas foram transplantadas no espaçamento de 0,60m entre fileiras por 0,20m entre plantas, com população equivalente a 83.333 plantas por hectare.

Para o preparo do solo efetuou-se lavração seguida pela passagem da enxada rotativa, com posterior encanteiramento. A adubação de manutenção seguiu as recomendações da Análise de Solos, realizada no Laboratório de Análise de Solos da UFSM, nas proporções de 20kg/ha de N, 40kg/ha de P2O5 e 90kg/ha de K2O. As ervas invasoras foram controladas através de capinas manuais. Durante o ciclo das plantas, até o final da fase de floração, o solo foi irrigado sempre que a tensão da água do solo, a 10cm de profundidade, atingiu o valor aproximado de 0,4atm, determinada através de tensiômetro de cápsula porosa, instalado na área experimental .

Observações fenológicas de emergência (E), pendoamento (P), floração (F) e maturação (M), foram realizadas em 10 plantas, selecionadas por sorteio, em cada época de semeadura. As datas de ocorrência de fase foram determinadas pela data média de entrada em fase das dez plantas observadas.

A maturação das plantas foi identificada pela secagem das ramificações das mesmas. A colheita foi efetuada manualmente, cortando-se o caule das plantas ao nível do solo. No momento da colheita determinou-se a altura das plantas, o número de ramificações e a altura de inserção da primeira ramificação. Após a colheita, as plantas foram expostas ao sol, durante aproximadamente vinte dias, procedendo-se a seguir a trilha e limpeza das sementes, realizadas manualmente. O rendimento foi determinado através de pesagem, após secagem prévia das sementes até um teor de umidade de 8%. Determinou-se a qualidade fisiológica das sementes, através dos testes de germinação, de acordo com as Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 1980) em vigor, em câmara de envelhecimento precoce, com umidade relativa do ar de 100%, temperatura do ar de 42°C e período de exposição de 48 horas.

A temperatura base de crescimento (tb), para os diferentes subperíodos de desenvolvimento das plantas, foi determinada pelo método da menor variabilidade (ARNOLD, 1959). Para o subperíodo S-E utilizou-se a temperatura média diária do solo, obtida a partir da média aritmética das temperaturas diárias, medidas as 9h e 21h, a 20cm de profundidade. Considerou-se que a temperatura média do solo é aproximadamente constante com a profundidade e que os valores das temperaturas máxima e mínima, na profundidade de 20cm, ocorrem em torno das 9h e 21h, respectivamente (SCHNEIDER, 1979). Para os outros subperíodos utilizou-se a temperatura média diária do ar, obtida a partir da média aritmética da temperatura máxima e mínima, registradas no abrigo meteorológico, a 1, 5m de altura, instalado a aproximadamente 50m da área experimental. A soma dos graus-dia de cada subperíodo foi determinada pelo somatório das diferenças entre a temperatura média diária do solo ou do ar e a temperatura base, desde a data de início até o fim do mesmo. No subperíodo E - P foi determinado também o índice Heliotérmico (GESLIN, 1947).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A duração do ciclo das plantas sofreu redução da primeira para a última época de semeadura (Figura 1), como conseqüência principalmente do aumento da temperatura do ar e do comprimento do dia. O encurtamento do ciclo da primeira para a última época foi de 49 e 70 dias, respectivamente, no ano de 1987/88 e 1988/89. O subperíodo S-E foi aquele que apresentou menor duração entre as épocas, variando de 3 a 8 dias, e o subperíodo E-P a maior duração, variando de 88 a 148 dias. Este último subperíodo foi também aquele que sofreu a maior redução em número de dias entre as diferentes épocas de semeadura. Os subperíodos P-F e F-M apresentaram duração semelhante, o primeiro oscilando de 22 a 38 dias e o segundo de 26 a 38 dias, entre as diferentes épocas de semeadura .


A temperatura base de crescimento (tb) encontrada variou para os diferentes subperíodos e, para um mesmo subperíodo, com o ano considerado (Tabela 1). Isto se deve a múltiplos fatores intervenientes, como a variação da umidade, radiação solar, fotoperíodo, incidência de doenças e subjetividade nos critérios de observação fenológica. Considerando conjuntamente os dados fenológicos de 1987/88 e 1988/89, a tb encontrada foi de 6,0°C, 4,0°C e 11,0°C, respectivamente para os subperíodos S-E, E-P e P-F. Para o subperíodo F-M o método não permitiu a determinação da tb, tanto com os dados fenológicos de 1988/89 como com aqueles de 1987/88 e 1988/89, analisados conjuntamente. Em ambos os casos os valores do desvio-padrão foram sempre crescentes. Isto deve-se certamente à interferência do número de dias encobertos e dos valores elevados da umidade do ar e do solo sobre a duração deste subperíodo, interagindo dessa forma com a temperatura do ar e retardando a maturação das plantas . Esta interação pode ser inferida a partir da relação existente entre o número de dias com chuva ocorridas e a duração do sub-período (Figura 2).


A figura 3 mostra a relação entre a temperatura e a duração dos diferentes subperíodos. Os subperíodos S-E e E-P são os que apresentam maior dependência da temperatura. A duração do subperíodo E-P decresce com o aumento da temperatura até valores limites próximos de 18°C, quando tende a aumentar com a elevação da temperatura. Isto se deve à interação da temperatura com o fotoperíodo, na data de pendoamento das plantas. Os valores do Índice Heliotérmico para este subperíodo, nas diferentes épocas de semeadura, comprovam este fato (Figura 4). A sucessão de valores decrescentes do Índice Heliotérmico, a partir das primeiras épocas de semeadura, mostra a importância dos dias longos e das temperaturas elevadas, que se verifica nas semeaduras realizadas até o final do mês de julho, quando estes mesmos elementos bioclimáticos já não são mais favoráveis e a curva sofre uma inflexão para cima. No caso do subperíodo F-M, observa-se grande variabilidade dos dados, mostrando que outros fatores tiveram influência importante, como o número de dias de chuva (Figura 2).



A soma dos graus-dia acima da tb foi de 43,8; 1297,3 e 296,8, respectivamente para os subperíodos S-E, E-P e P-F. Estimando-se a tb do subperíodo F-M, com base na semelhança do número de dias de duração do subperíodo P-F, como semelhante àquela este subperíodo ( tb = 11,0°C ) a soma dos graus-dia do mesmo foi de 382,8.

A altura média da planta, nas diferentes épocas de semeadura (Tabela 2, Figura 5), indica existir associação (r2 = 0,85) com a duração do subperíodo emergência-pendoamento. Isso pode ser explicado pelo balanço entre o crescimento vegetativo e a diferenciação floral, pois os fotossintatos são utilizados preferencialmente no crescimento apical da planta, até que sobrevenham as condições favoráveis à diferenciação (MITCHELL, 1979). Os valores referentes à altura da primeira ramificação foram mais elevados na segunda e terceira épocas, 1987/88, e na segunda época, em 1988/89, e os menores na última época, nos dois anos. O número de ramificações por planta foi mais baixo na última época, no ano de 1987/88, e não mostrou relação com as épocas de semeadura no segundo ano de experimentação.


O rendimento de sementes evidenciou redução da primeira para a última época (Tabela 2), apresentando também relação com a altura da planta (r2 = 0,75) (Figura 5). Isso ocorreu porque nas semeaduras mais precoces houve um período de tempo mais longo antes do surgimento das condições favoráveis à floração das plantas, provocando um maior crescimento vegetativo das mesmas, confirmando observações semelhantes mostradas por MITCHELL (1979). O rendimento máximo de sementes constatado na primeira época de semeadura (1.124kg/ha) é superior àqueles registrados em países tradicionalmente produtores (KNOTT, 1962).

Os valores das médias referentes à germinação das sementes apresentaram variação entre as épocas, tendo ocorrido os menores valores no segundo ano (Tabela 2). Baixos valores foram constatados também nas médias de vigor, nos dois anos de experimentação. GLOBERSON (1981) observou que a qualidade fisiológica das sementes da alface está relacionada com o peso das mesmas e mostra que sementes colhidas antes da maturação completa se caracterizam por baixos valores de germinação e vigor. O mesmo autor recomenda ainda que para se obter sementes com elevado padrão de qualidade fisiológica é necessário realizar diversas colheitas ao longo do período de maturação das plantas. Dessa forma, é provável que os baixos níveis de qualidade fisiológica obtidos neste trabalho estejam relacionados, principalmente, com a baixa precisão na determinação do ponto de maturação e colheita das plantas, sendo recomendável a utilização de métodos mais precisos, a fim de alcançar padrões de qualidade satisfatórios.

CONCLUSÕES

- A época de semeadura exerce influência sobre a duração dos subperíodos, o crescimento das plantas e o rendimento de sementes . Fotoperíodo crescente e temperaturas elevadas aceleram o ciclo, reduzem o crescimento das plantas e o rendimento de sementes . As melhores épocas de semeadura ocorrem nos meses de maio e junho.

- A qualidade fisiológica das sementes não mostra relação com a época de semeadura.

2Engenheiro Agrônomo, Prof. Titular Dept° de Fitotecnia, CCR, UFSM. 97.119 - Santa Maria, RS.

3Engenheiro Agrônomo, Bolsista da FAPERGS.

Aprovado para publicação em 26.06.91.

  • ARNOLD, D.C.V. The determination and significance of the above temperature in a linear heat unit sistem. Proc Amer Soc Hort Sci, v. 74, p. 430-445, 1959.
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  • GESLIN, H. Étude des lois de croissance d'une plante en fonction des facteurs du climat Contribuition à l'étude du blé. Paris: Imprémerie Nationale, 1947.
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    Engenheiro Agrônomo, Prof. Assistente Dept° de Fitotecnia, CCR, UFSM. 97.119 - Santa Maria, RS.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      25 Set 2014
    • Data do Fascículo
      Ago 1991

    Histórico

    • Aceito
      26 Jun 1991
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