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Ovulações múltiplas em éguas abatidas em Pelotas-RS

Multiple ovulation in slaughtered mares - Pelotas-RS

Resumos

O presente trabalho descreve a frequência de ovulações múltiplas em 3631 éguas, abatidas em Pelotas - RS, durante o período de janeiro de 1988 a setembro de 1989, com a predominância de sangue da raça Crioula. A maior frequência de ovulações múltiplas ocorreu no mês de fevereiro (19%), diminuindo progressivamente até setembro (0,4%). Este resultado mostra que o fotoperíodo exerce uma influência positiva sobre a atividadc ovariana, inclusive no que tange ao número de ovulações por ciclo. A frequência média geral de ovulações múltiplas foi 7,1% (257/3631). A taxa média de ovulações duplas foi de 6,5% (235/3631), tripla de 0,5% (19/3631) e quádrupla, 0,1% (3/3631). Os meses de dezembro a abril mostraram as maiores frequências sobre o total das ovulações múltiplas (65,5%). Estas informações podem representar um importante subsídio ao manejo reprodutivo da raça crioula, visando controlar o sério problema que as gestações gemelares representam na espécie equina.

ovulações múltiplas; éguas; fertilidade; raça Crioulo


This paper describes the frequency of multiple ovulations in 3631 mares, slaughtered in Pelotas - RS, predominantly from Crioulo breed. The higher frequency of multiple ovulation ocurred in February (19%), decreasing progressively up to September (0.4%). This result shows that the photoperiod has a positive influence on the ovarian activity, even on the number of ovulations per cycle. The overall mean of multiple ovulation was 7.1% (257/3631). Double ovulations ocurred in 6.5% (235/3631), triple in 0.5% (19/3631) and quadruple in 0.1% (3/3631). The months from December to April presented the highest frequencies over all multiple ovulations (65.5%). These observations may represent an importante support to reproductive management of the Crioulo breed in order to control the serious problem that represents twin pregnancies in equine.

multiple ovulations; mares; fertility; Crioulo breed


OVULAÇÕES MÚLTIPLAS EM ÉGUAS ABATIDAS EM PELOTAS-RS

MULTIPLE OVULATION IN SLAUGHTERED MARES - PELOTAS-RS

Claudio Alves Pimentel1 1 Médico Veterinário, Professor Titular, Departamento de Patologia Animal, Faculdade de Veteriária (UFPel). 96010-900 - Pelotas, RS. Autor para correspondência. Adriana Kroef Tarouco2 1 Médico Veterinário, Professor Titular, Departamento de Patologia Animal, Faculdade de Veteriária (UFPel). 96010-900 - Pelotas, RS. Autor para correspondência. Anelise Maria Harnmes3 1 Médico Veterinário, Professor Titular, Departamento de Patologia Animal, Faculdade de Veteriária (UFPel). 96010-900 - Pelotas, RS. Autor para correspondência.

RESUMO

O presente trabalho descreve a frequência de ovulações múltiplas em 3631 éguas, abatidas em Pelotas - RS, durante o período de janeiro de 1988 a setembro de 1989, com a predominância de sangue da raça Crioula. A maior frequência de ovulações múltiplas ocorreu no mês de fevereiro (19%), diminuindo progressivamente até setembro (0,4%). Este resultado mostra que o fotoperíodo exerce uma influência positiva sobre a atividadc ovariana, inclusive no que tange ao número de ovulações por ciclo. A frequência média geral de ovulações múltiplas foi 7,1% (257/3631). A taxa média de ovulações duplas foi de 6,5% (235/3631), tripla de 0,5% (19/3631) e quádrupla, 0,1% (3/3631). Os meses de dezembro a abril mostraram as maiores frequências sobre o total das ovulações múltiplas (65,5%). Estas informações podem representar um importante subsídio ao manejo reprodutivo da raça crioula, visando controlar o sério problema que as gestações gemelares representam na espécie equina.

Palavras-chave: ovulações múltiplas, éguas, fertilidade, raça Crioulo.

SUMMARY

This paper describes the frequency of multiple ovulations in 3631 mares, slaughtered in Pelotas - RS, predominantly from Crioulo breed. The higher frequency of multiple ovulation ocurred in February (19%), decreasing progressively up to September (0.4%). This result shows that the photoperiod has a positive influence on the ovarian activity, even on the number of ovulations per cycle. The overall mean of multiple ovulation was 7.1% (257/3631). Double ovulations ocurred in 6.5% (235/3631), triple in 0.5% (19/3631) and quadruple in 0.1% (3/3631). The months from December to April presented the highest frequencies over all multiple ovulations (65.5%). These observations may represent an importante support to reproductive management of the Crioulo breed in order to control the serious problem that represents twin pregnancies in equine.

Key words: multiple ovulations, mares, fertility. Crioulo breed.

INTRODUÇÃO

Um interessante aspecto da fisiologia reprodutiva da égua é a elevada frequência de ovulações duplas, que, segundo GINTHER (1979), podem chegar a 44%. Essas observações geralmente são documentadas com maior incidência, quando o material experimental é proveniente de matadouro do que quando resulta do exame indireto (palpação retal) já que, nesta segunda metodologia, há uma dependência da habilidade do técnico que realiza a palpação.

Geralmente as éguas ovulam um folículo por cada período de estro, porém, um segundo ou terceiro podem ovular durante o mesmo ciclo estral. O intervalo entre as ovulações é comumente de 24 horas (sincrônicas) e quando excedem este período são denominadas assincrônicas (HUGHES et al., 1972; STABENFELDT et al., 1975 e GREENHOFF & KENNEY, 1975).

As incidências de ovulações múltiplas encontradas na literatura são bastante divergentes. Valor tão elevado como o que WARSZAWSKY et al. (1972) encontraram (42,8%), contrastam com os relatados por BELLING (1983) que cita limites entre 1,1 % e 20%. Estas diferenças, segundo GINTHER (1986), podem ser atribuídas a fatores como raça, repetibilidade, "status reprodutivo" e idade, assim como, o tipo de metodologia empregada, seja por material de matadouro, palpação retal ou, ainda, pela ultra-sonografia. O mesmo autor, compilando vários estudos, cita uma maior incidência (15 a 22%) para as raças Puro Sangue Inglês e éguas de Tração, menor para as raças Appaloosa e Póneis (8a 11%) e intermediária para a raça Standardbread (Troteadores) (13 a 15%). Para a raça Árabe, GINTHER (1982), fazendo uma revisão sobre gestação em éguas, relata que a ocorrência de ovulações duplas não é comum e DESKUR (1985), encontrou uma incidência de apenas 0,8%.

A repetibilidade tem sido relatada em determinadas linhas familiares (GINTHER et al., 1982), bem como para certas éguas individualmente (GINTHER et al., 1982; HENRY et al., 1982).

GINTHER et al. (1982), encontraram que a taxa de ovulações duplas foi mais reduzida nas éguas com o "potra ao pé" (6%) do que as categorias virgem e vazia no ano anterior (16%). HENRY (1981), observou uma correlação positiva entre a idade das éguas e a incidência de ovulações múltiplas (P < 0,001).

O efeito da estação ou mês sobre a taxa de ovulações duplas ou nascimento de gêmeos, foi relatada por HUGHES et al. (1972) e LOY (1980), respectivamente. HENRY (1981), apesar de não ter encontrado um efeito significativo, observou uma maior incidência, aparente, nos meses de abril, agosto e setembro e menor em janeiro.

A principal consequência esperada de uma ovulação múltipla é a ocorrência de gestação gemelar, entretanto, há uma disparidade entre a frequência média de ovulações múltiplas registradas na bibliografia (NEELY et al., 1983) de 16% e a ocorrência de partos gemelares de l a 2% (GINTHER & DOUGLAS, 1982). Segundo ROBERTS (1986), 95% das éguas que apresentam ovulação múltipla perdem um ou ambos embriões numa fase bem precoce da gestação. As éguas que conseguem levar adiante uma gestação gemelar, geralmente abortam entre 8 e 10 meses. Quando levam a gestação a termo, um ou ambos fetos morrem por debilidade resultante de uma provável má nutrição do feto por insuficiência placentária (NEELY et al., 1983). O resultado é sempre negativo, pois perde-se um ano de produção da égua, quando ocorre o aborto ou morte do(s) potro(s) durante o parto; pode haver distocia, risco de vida para a égua, ou então infertilidade e, muitas vezes, esterilidade (ROBERTS, 1971).

Considerando-se os malefícios decorrentes da ovulação múltipla na espécie equina, é objetivo deste trabalho documentar a frequência desse fenômeno fisiológico em éguas de matadouro, onde predominam animais da raça Crioula, criados no Rio Grande do Sul, Brasil (latitude 27° a 34° S).

MATERIAL E MÉTODOS

O presente trabalho dispõe de dados de 20 meses de observações. Foram examinadas genitálias de 3631 éguas de janeiro de 1988 a setembro de 1989. Foram coletados, semanalmente, os tratos reprodutivos, incluindo ovários, oviductos, útero e cérvix, de 4016 éguas abatidas no Frigorífico Equus, situado na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul (latitude 27° a 34° S). Esses animais eram procedentes do Estado do Rio Grande do Sul, com raça predominante da cruza Crioula. As genitálias foram coletadas imediatamente após o abate e examinadas nas dependências do frigorífico.

Do total de éguas, as gestantes, as imaturas, as jumentas e as mulas não foram consideradas para a avaliação. Nas restantes foram avaliados os ovários, útero e cérvix. Durante o exame macroscópico as genitálias foram identificadas em ordem sequencial e por datas. Os ovários foram dissecados, liberados do oviducto, bursa e ligamentos suspensórios, identificados em esquerdo e direito, de acordo com a posição ventral do ligamento intercomual e então foram seccionados longitudinalmente, através da fossa ovulatória, para verificação da presença e número de corpos lúteos (CL's).

As ovulações foram classificadas em simples (presença de um CL em um dos ovários) ou múltiplas (duplas, triplas e quádruplas, segundo a presença de 2, 3 ou 4 CL's em um ou ambos os ovários). Fez-se também o registro da localização destes CL's entre os ovários esquerdo e direito.

Análise Estatística

Foram estabelecidas as frequências de éguas com um corpo lúteo (taxa de ovulação simples) e éguas com mais de um corpo lúteo (taxa de ovulação múltipla).

O estudo do efeito do mês sobre as taxas de ovulações múltiplas, foi realizado pela análise de regresão harmônica (Amaral, 1968).

RESULTADOS

As incidências das ovulações simples e múltiplas estão contidas na Tabela 1. Houve um efeito significativo (P < 0,0001) do mês sobre as taxas de ovulações múltiplas. A equação que descreve a curva de ovulações múltiplas, por mês no decorrer do ano, é:

Y = 7,3833 + 7,2441 sen (30i + 21,406).

Observou-se uma prevalência de ovulações simples (29,6%) em relação às múltiplas (7,1%) (Tabela 1), sendo que estas últimas foram mais comumente bilaterais (171/257, Tabela 2).

Os meses de maior e menor incidência de ovulação simples foram janeiro (65,3%) e agosto (2,4%), respectivamente. Para ovulações múltiplas o mês de maior incidência foi fevereiro (19%) e o de menor foi setembro (0,4%).

Do total de 257 ovulações múltiplas, 235 (91,44%) foram duplas, 19 (7,4%) triplas e 3 (1,17%) quádruplas.

Em relação à distribuição das ovulações simples e múltiplas entre os ovários, se observou uma atividade do ovário esquerdo de 45% (597/1332) e do direito de 42% (553/1332) (Tabela 2).

A frequência de ovulações triplas e quádruplas, do total de ovulações foi de 1,43% (19/1332) e 0,23% (3/1332), respectivamente.

DISCUSSÃO

Um aspecto interessante da fisiologia reprodutiva da égua é a alta frequência de ovulações múltiplas que, segundo GINTHER (1979), pode atingir até 44%. Pela Tabela 1, podemos observar que a incidência de ovulações múltiplas durante o ano foi de 7,1%. Este resultado é concordante com os resultados obtidos por SILVA et al. (1988; 6,97%), porém mais baixo que o relatado por ARTHUR (1958; 18,5%), OSBORNE (1966; 14,5%), RESENDE (1974; 34,5%), WARSZAWSKY et al. (1972; 42,8%), SALTIEL et al. (1982; 11,9%), HENRY (1981; 21,5%) e WESSON & GINTHER (1981; 10%), estudos estes, onde foi utilizado material de matadouro. Estas diferenças, segundo GINTHER (1986), podem ser atribuídas a fatores tais como raça, idade, repetibilidade e "status" reprodutivo, uma vez que a mesma metodologia foi empregada. HENRY (1981) constatou que a incidência de ovulações múltiplas pode variar com a idade ou raça. Nesse trabalho, a influência da idade não foi significativa dentro das raças, entretanto, ao considerar todos os animais (raças diferentes), um aumento gradual significativo (P < 0,005) foi notado nas éguas com mais idade. Quando todas as idades foram combinadas, os índices de ovulações múltiplas foram significativamente (P < 0,005) diferentes entre raças (HENRY, 1981). Além da raça e idade, deve-se considerar que algumas éguas, individualmente, podem ovular dois folículos e gestarem gêmeos com mais frequência do que outras (BURKHARDT, 1948; GINTHER, 1986). HENRY (1981), comenta que diferentes sistemas de manejo, incluindo alimentação, podem contribuir para a variabilidade observada nas taxas de ovulações múltiplas. A diferença encontrada neste trabalho, em relação ao relatado pelos autores já citados, poderia ser devida ao fato de que compreendiam animais de diferentes raças que não a Crioula, submetidos a diferentes sistemas de manejo e alimentação. Já a semelhança do resultado obtido por SILVA et al. (1988), pode ter sido devida ao fato de que 70% das éguas examinadas em seu estudo eram procedentes da mesma região onde se realizou o presente trabalho. Um efeito dos meses do ano (Tabela 1) sobre a incidência de ovulações múltiplas foi observado (P < 0,0001) e a variação das percentagens mensais foi semelhante a taxa de ovulação geral observada por TAROUCO (1992), indicando que os mesmos fatores que determinam a estacionalidade na taxa de ovulação também influenciam os índices de ovulação múltipla. Uma influência negativa do inverno (fotoperíodo mais curto e temperaturas mais baixas) sobre esta taxa, está de acordo com as observações de BURKHARDT (1948), ARTHUR (1958), ARTHUR (1969), HUGHES et al.(1972) e SALTIEL et al. (1982). Os índices mais elevados se concentraram nos meses de dezembro a abril e os mais baixos, de maio a novembro (Tabela 1), observação esta, que pode proporcionar um importante subsídio para o criador de animais da raça Crioula que pretendem elevar a eficiência reprodutiva, controlando, através do manejo reprodutivo (estabelecimento da estação reprodutiva) a possível frequência de gestações gemelares. O conhecimento da frequência de ovulações múltiplas em animais com predominância da raça Crioula, pode também contribuir para a identificação de possíveis causas de infertilidade na raça, já que a principal causa de abortos na espécie equina é a gestação gemelar e desse aborto, podem resultar alterações inflamatórias genitais além de outras lesões.

As taxas de ovulações múltiplas mais elevadas foram registradas durante o verão (Tabela 1). Já, OSBORNE (1966), encontrou índices maiores durante a primavera (GREENHOFF & KENNEY, 1975), enquanto HENRY (1981), no Hemisfério Norte, concluiu que não houve influência da estação sobre a incidência de ovulações múltiplas, embora o segundo autor tenha observado uma tendência aparente de taxas maiores no verão (abril, agosto e setembro) e menores durante o inverno (Janeiro). A prevalência de ovulações duplas sobre triplas e quádruplas (Tabela 1), considerando o total de ovulações múltiplas também obedeceu a estacionalidade (Tabela 1) e sua percentagem total de ocorrência, concorda com o reportado por OSBORNE (1966) com 95% duplas, 4,8% triplas e 0,25% quádruplas, por HENRY (1981) com 94,2% duplas, 5,6% triplas e 0,2% quádruplas, e por SALTIEL et al. (1982) com 88,5% duplas e 11,5% triplas. Numa população de éguas com predominância da raça Crioula, como a deste trabalho, a frequência de ovulações múltiplas foi mais baixa do que a menor frequência considerada para Pôneis, 8 a 10% (GINTHER, 1986), e pode representar um importante aspecto no que se refere à seleção e manejo reprodutivo, já que esta é uma característica indesejável e possivelmente hereditária (ROBERTS, 1971).

2Médico Veterinário, MSc. (autônomo)

3Médico Veterinário, MSc, Professor Assistente do Departamento de Zootecnia, Faculdade de Agronomia, UFPel.

Recebido para publicação em 05.07.94. Aprovado em 11.01.95

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  • 1
    Médico Veterinário, Professor Titular, Departamento de Patologia Animal, Faculdade de Veteriária (UFPel). 96010-900 - Pelotas, RS. Autor para correspondência.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      20 Out 2009
    • Data do Fascículo
      1995

    Histórico

    • Aceito
      11 Jan 1995
    • Recebido
      05 Jul 1994
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