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Preparação de rufiões caprinos pela fixação da curvatura caudal da flexura sigmóide do pênis

Preparation of teaser goats by fixation of the caudal curvature of penis sigmoid flexure

Resumos

Foram utilizados 15 caprinos sem raça definida com idade variando entre 06 e 36 meses objetivando testar uma técnica cirúrgica para preparo de rufiões por fixação da curvatura caudal da flexwa sigmóide do pênis. Para avaliação dos resultados, os animais eram colocados na presença de fêmeas em estro, a partir do décimo dia da intervenção cirúrgica, durante um período mínimo de seis meses. Os rufiões, quando testados, não apresentaram alteração da libido e mostraram-se incapazes de exteriorizar o pênis, permitindo concluir que a técnica descrita, além de ser rápida e de fácil execução, pode ser utilizada com eficiência na prática de preparo de rufiões caprinos.

rufião; caprino; cirurgia


In the present study fifteen. undefined breed type bucks, with age varing between six and thirty-six months, were used to test a surgery technique by fixation of the caudal curvature of penis sigmoid flexure for preparation of teaser. To evaluate the results, the teasers buck were placed with goats in oestrus for a minimum period of six months after 10 (ten) days of surgery. During evaluations, the teasers did not present any alteration of the sexual behavior and they were unable to project the penis for outside of the prepuce. There fore, it was concluded that the surgery technique used in these investigation can be easily applied and utilized with effïciency in the preparation of teasers buck.

teaser; bucks; surgery


PREPARAÇÃO DE RUFIÕES CAPRINOS PELA FIXAÇÃO DA CURVATURA CAUDAL DA FLEXURA SIGMÓIDE DO PÊNIS

PREPARATION OF TEASER GOATS BY FIXATION OF THE CAUDAL CURVATURE OF PENIS SIGMOID FLEXURE

Julio Isaac Pinilla De Leon1 1 Médico Veterinário, Msc, Curso de Mestrado em Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Marcos Antonio Lemos Oliveira2 1 Médico Veterinário, Msc, Curso de Mestrado em Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Paulo Fernandes de Lima3 1 Médico Veterinário, Msc, Curso de Mestrado em Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Maria Madalena Pessoa Guerra4 1 Médico Veterinário, Msc, Curso de Mestrado em Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

RESUMO

Foram utilizados 15 caprinos sem raça definida com idade variando entre 06 e 36 meses objetivando testar uma técnica cirúrgica para preparo de rufiões por fixação da curvatura caudal da flexwa sigmóide do pênis. Para avaliação dos resultados, os animais eram colocados na presença de fêmeas em estro, a partir do décimo dia da intervenção cirúrgica, durante um período mínimo de seis meses. Os rufiões, quando testados, não apresentaram alteração da libido e mostraram-se incapazes de exteriorizar o pênis, permitindo concluir que a técnica descrita, além de ser rápida e de fácil execução, pode ser utilizada com eficiência na prática de preparo de rufiões caprinos.

Palavras-chave: rufião, caprino, cirurgia.

SUMMARY

In the present study fifteen. undefined breed type bucks, with age varing between six and thirty-six months, were used to test a surgery technique by fixation of the caudal curvature of penis sigmoid flexure for preparation of teaser. To evaluate the results, the teasers buck were placed with goats in oestrus for a minimum period of six months after 10 (ten) days of surgery. During evaluations, the teasers did not present any alteration of the sexual behavior and they were unable to project the penis for outside of the prepuce. There fore, it was concluded that the surgery technique used in these investigation can be easily applied and utilized with effïciency in the preparation of teasers buck.

Key words: teaser, bucks, surgery.

INTRODUÇÃO

A dificuldade de identificação das matrizes em estro tem sido um fator limitante para a utilização da técnica de inseminação artificial (IA) na espécie caprina. O reconhecimento do cio nas cabras, além de uma cuidadosa observação, requer o uso de fêmeas androgenizadas (BAKER & BOSU, 1980) ou de rufiões (ESPESCHIT, 1986; MACHADO, 1991) como métodos auxiliares.

A utilização de rufiões caprinos em programas de IA, além de indicar o estado de receptividade sexual das cabras, estimula o aparecimento do estro, suas manifestações externas e a ovulação (SHELTON, 1960; LAMONT, 1963; CHEMINEAU, 1983; EAST, 1986), enquanto que cabras androgenizadas, embora tão eficientes quanto os machos na detecção do estro, não estimulam seu aparecimento e tampouco contribuem para indução da ovulação (SIGNORET, 1975).

As técnicas de desvio do óstio prepucial fixando-o lateralmente na pele da região ventro-lateral do abdômen em bovinos (ROMMEL, 1961; JÖCHLE et al, 1973), ovinos (JOHN & NARASIMHAN, 1980) e caprinos (POMPERMAYER, et al., 1993) e fixação da túnica albugínea do pênis na parede ventro-abdominal em ovinos (CASTRO, 1983; SCULL et al., 1990) foram criadas no sentido de impedir a realização da cópula para reduzir os riscos de gestações indesejáveis, bem como de transmissão de doenças venéreas.

Este trabalho foi executado com o objetivo de estudar o desempenho e a viabilidade técnica funcional de rufiões caprinos preparados por fixação da flexura sigmóide do pênis.

MATERIAIS E MÉTODOS

Foram utilizados 15 caprinos sem raça definida (SRD) com idade variando entre seis e 36 meses, clinicamente sadios. Anteriormente ao ato cirúrgico, os animais foram submetidos a monta natural com o objetivo de descartar aqueles portadores de anomalias do trato genital ou da libido que impedissem ou dificultassem a realização da cópula.

Cada animal, em jejum de 16 horas, recebeu por via intramuscular, o cloridrato de xilazinaa como agente tranquilizante na dose de 0,2 mg/kg de peso corporal. Após contenção em decúbito dorsal, foi realizada a tricotomia e anti-sepsia do campo operatório com solução de álcool iodado a 3%. Foi administrado cloridrato de lidocaínab sem vaso constrictor como anestésico local através do método de infiltração subcutânea e profunda na linha de incisão.

Para a intervenção cirúrgica, foi utilizado o material rotineiro de diérese, hemostasia, síntese e auxiliar, dividindo-se a técnica cirúrgica em quatro tempos operatórios: incisão da pele, localização e tração da flexura sigmóide do pênis (Flexura sigmoidea penis), fixação da curvatura caudal da flexura sigmóide do pênis e síntese da pele. O procedimento cirúrgico constou inicialmente de uma incisão na pele, cerca de dois centímetros de extensão em sentido crâneo caudal, na linha média perineal (Raphe perinei), iniciando três centímetros da face caudal da base do escroto (Scrotum). O tecido subcutâneo e os músculos semi-membranáceos foram afastados por divulsão até a localização da flexura sigmóide do pênis, sendo esta exteriorizada através da incisão e tracionada no sentido caudal, afastando-se a glande (Glans) do óstio prepucial (Ostium preputiale).

A túnica albugínea (Tunica albuginea) da face lateral do pênis {Penis), a nível da curvatura caudal da flexura sigmóide foi escarificada com bisturi, onde recebeu três pontos simples separados com fio de algodão n° 00c, passando superficialmente pelo corpo cavernoso (Corpus cavernosum penis), preservando-se a uretra (Urethra) e fixando a curvatura caudal da flexura sigmóide (Figura 1). A síntese da pele foi realizada por meio de sutura de Wolff com fio de algodão n° 00.


O tratamento pós-operatório constou de uma única administração, por via intramuscular, de cloridrato de oxitetraciclinad na dose recomendada pelo laboratório. A sutura da pele foi retirada no décimo dia após o ato cirúrgico.

A capacidade de exposição do pênis e o comportamento sexual dos rufiões foram avaliados frente a fêmeas em estro, durante um período mínimo de seis meses, a partir do décimo dia do ato cirúrgico (Tabela 1).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A pré-medicação com cloridrato de xilazina e a anestesia local por infiltração, conforme descritas neste trabalho, foram suficientes para a contenção dos animais e realização da cirurgia, corroborando os achados de JOHN & NARASIMHAN (1980) e CASTRO (1983) em suínos e POMPERMAYER et al (1993) em caprinos.

A contenção dos animais em decúbito dorsal e o acesso cirúrgico facilitaram sobremaneira a localização, exposição e a fixação da curvatura caudal da flexura sigmóide do pênis. A incisão realizada na linha mediana perineal provocou pequena hemorragia que foi facilmente controlada. Todavia, as incisões praticadas na parede abdominal e no prepúcio, nas técnicas que promovem desvio lateral do pênis, além de extensas e bastante cruentas, podem colocar em risco a cicatrização da ferida cirúrgica como referiram-se OSTROWSKI & RUTTER (1974) e CASTRO et al. (1988). Outra vantagem da incisão na linha média perineal é não promover a desvalorização da pele para o aproveitamento industrial, já que produz uma cicatriz reduzida na linha de corte. O acesso cirúrgico à flexura sigmóide empregado no presente trabalho, estão de acordo com as indicações de STRAUB & KENDRICK (1965), SBERNARDORI (1974) e EURIDES & PIPPI (1983).

A retração e fixação da curvatura caudal da flexura sigmóide manteve a glande afastada do óstio prepucial, impedindo a exteriorização do pênis quando da ação dos músculos retratores do prepúcio e do pênis, fato que tornou desnecessária, por medida de segurança, a realização de vasectomia ou de epididimectomia como foi associada às técnicas descritas por SMITH (1963) e AANES & RUPP (1984). Ao contrário das técnicas que apenas interrompem as vias do ejaculado como a vasectomia (WEAVER, 1967; BECK, 1973; ESPESCHIT et al., 1990) e a epididimectomia caudal (BECK, 1973; VIEIRA, 1984), a fixação da curvatura caudal da flexura sigmóide do pênis impediu a realização do ato sexual o que deve contribuir para evitar a transmissão de doenças venéreas através do coito que é uma das grandes vantagens dos programas de IA.

Os métodos de preparação de rufiões que provocam o desvio lateral do pênis (ROMMEL, 1961; SHIPILOV, 1964; GRABOWSKY & RUTKOIAK, 1969; CARNEIRO, 1973; JÖCHLE et al., 1973; JOHN & NARASIMHAM, 1980; POMPERMAYER et al, 1993), oclusão do óstio prepucial (SMITH, 1963; AMSTUTZ, 1970), estenose do óstio prepucial (BIERBERLY & BIERBERLY, 1973; WENKOFF, 1975) e da lâmina interna do prepúcio (AANES & RUPP, 1984), podem ocasionar a formação de edema, retenção de urina na cavidade prepucial e infecção local. Neste trabalho, os animais recuperaram-se sem anormalidades, não sendo observadas alterações no local da intervenção cirúrgica durante o pós-operatório e no período de observação em serviço. Por outro lado, a amputação parcial do pênis proposta por STRAUB & KENDRICK (1965) e FRAZER (1973), além da possibilidade de provocar retenção de urina, predispõe a freqüentes hemorragias da túnica albugínea e do corpo cavernoso, especialmente durante os períodos de excitação sexual. No método de fixação da curvatura caudal da flexura sigmóide do pênis, empregado neste experimento, não existiu a preocupação que tiveram ALVARENGA (1976), VIEIRA (1984) e POMPERMAYER et al. (1993) quanto ao ângulo de desvio do pênis para evitar o acúmulo de urina na cavidade prepucial, traumatismo peniano no momento da monta e possibilidade de realização da cópula, uma vez que o pênis não sofreu desvio e foi mantido na sua posição original com a urina fluindo normalmente.

A técnica testada neste experimento, foi baseada no método de fixação da curvatura caudal da flexura sigmóide do pênis de bovinos descrito por EURIDES & PIPPI (1983) e, em linhas gerais, está de acordo com a técnica de preparo de rufiões bovinos por fixação da túnica albugínea do pênis empregada por BELLING (1961) em bovinos e por CASTRO (1983) e SCULL et al. (1990) em ovinos. Entretanto, pelo método citado, a fixação do pênis é realizada a nível da parede ventro-abdominal num ponto médio entre a base do escroto e o óstio prepucial, enquanto que no trabalho apresentado, a fixação do pênis é provocada a nível da curvatura caudal da flexura sigmóide na região perineal.

O fio de algodão n° 00 utilizado para a sutura da curvatura caudal da flexura sigmóide e da pele, mostrou-se seguro e não provocou, aparentemente, alterações macroscópicas indesejáveis, estando de acordo com os achados de EURIDES & PIPPI (1983) e CASTRO (1983). Já SBERNARDORI (1974) e SCULL et al. (1990) empregaram, com bons resultados, categute, no entanto, BELLING (1961) e FORGASON (1963) empregaram para fixar a túnica albugínea do pênis à parede ventro-abdominal, fio metálico n° 1-0, observando, em alguns casos, irritação mecânica dos tecidos.

Durante o período de observação, a libido dos rufiões manteve-se inalterada, correspondendo ao comportamento sexual observado no pré-operatório, resultado este também verificado por BELLING (1961), FORGASON (1963), EURIDES & PIPPI (1983) e SCULL et al. (1990) em rufiões incapacitados de expor o pênis, por ROMMEL (1961) e POMPERMAYER et al. (1993) em animais com desvio do pênis e por BECK (1973) e LOFSTEDT (1982) em rufiões preparados através da interrupção das vias do ejaculado.

CONCLUSÕES

1. A pré-medicação com cloridrato de xilazina, seguida de anestesia local por infiltração subcutânea e profunda na linha de incisão, é um processo anestésico seguro e de fácil aplicação para preparação de rufiões caprinos.

2. O traumatismo causado pela intervenção cirúrgica é mínimo e o fio de algodão n° 00, utilizado para a fixação da curvatura caudal da flexura sigmóide do pênis e da pele, além de, aparentemente, não interferir no processo de cicatrização apresenta baixo custo.

3. A técnica de fixação da curvatura caudal da flexura sigmóide, impede a exteriorização do pênis, não altera a libido e não provoca danos que desvalorizem a pele, quando de seu aproveitamento industrial, é de fácil e rápida execução e pode ser utilizada na prática de preparo de rufiões caprinos.

FONTES DE AQUISIÇÃO

a - Rompun: Solução a 2%. Bayer do Brasil, Departamento Veterinário. Rua Domingos Jorge, 1000, São Paulo, SP.

b - Xylocaína: Solução a 2%, sem vaso constrictor. Astra Química do Brasil. Rua Antônio Tavares, 300, São Paulo, SP.

c - Fio de algodão urso: J. e P. Cia Brasileira de linhas de Coser, São Paulo, SP.

d - Terramicina LA: Laboratórios Pfizer Ltda., Rod. Pres. Dutra, Km 225, Guarulhos, SP.

2 Médico Veterinário, Professor Adjunto, Msc, Doutor, Departamento de Medicina Veterinária (DMV), UFRPE, Rua César Loureiro, 40, apto. 101, Casa Forte, 52060-350, Recife, PE. Autor para correspondência.

3 Médico Veterinário, Professor Adjunto, MsC, DMV, UFRPE.

4 Médico Veterinário, Professora Assistente, MsC, DMV, UFRPE.

Recebido para publicação 29.12.95. Aprovado em 03.04.96.

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  • 1
    Médico Veterinário, Msc, Curso de Mestrado em Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      25 Set 2008
    • Data do Fascículo
      Ago 1996

    Histórico

    • Aceito
      03 Abr 1996
    • Recebido
      29 Dez 1995
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