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Diabetes mellitus associado a dermatopatia em cão: relato de caso

Diabetes mellitus associated with dermatopathy in a dog: case report

Resumos

Relata-se o caso de um canino, Poodle, fêmea de 12 anos, apresentando poliúria, polidipsia, polifagia, alopecia progressiva e cegueira. Ao exame clínico, observou-se caquexia, alopecia simétrica bilateral em tronco, dorso, membros e abdômen, pele hiperpigmentada, adelgaçada e hipotônica, associados à seborréia, ceratoconjuntivite seca, piodermite interdigital e catarata bilateral. Na avaliação laboratorial, constatou-se hiperglicemia, glicosúria e anemia, configurando-se inicialmente um quadro de diabetes mellitus. Para investigação de um provável hiperadrenocorticismo como doença primária, foi realizada a avaliação da função da adrenal, utilizando-se o teste de supressão com dexametasona na dose de 0,01mg/kg/IV, cujos resultados (basal=3,4mig/dl e 8 horas após dexametasona = 1,5mig/dl) mostraram-se normais. Após instituição da terapia com insulina observou-se diminuição da poliúria/polidipsia, aumento de peso corpóreo e total recobertura pilosa após três meses de tratamento. Conclui-se que o quadro dermatológico foi decorrente das alterações metabólicas relacionadas à deficiência de insulina, fato este raro segundo a bibliografia compilada.

cão; diabetes; pele; alopecia; dermatologia


A 12 year-old female toy Poodle was presented with polyria, polydipsia, polyphagya, progressive alopecia and blindness. The animal was cachetic, with simmetric bilateral alopecia of the torso, abdomen and limbs. The skin was hyperpigmented, thin and hypotonic with seborhea and interdigital pioderma. The dog also had keratoconjuntivitis sicca and bilateral cataracts. Hyperglicemia, glicosuria and anemia were confirmed by laboratory exams and a working diagnosis of Diabetes meilitus was established. A low-dose dexamethasone (0,01mg/kg/IV) supression test was performed to rule out hyperadrenocorticism and was normal (basal value = 3.4mu/dl and 8 hours post-dexamethasone = 1.5,mug/dl). Insulin therapy was initiated and resulted in remission of all clinical signs, with body weight recovery, polyuria and polydipsia resolution and complete hair coat regrowth within 3 months. We concluded that the dermatosis in this case was associated to metabolic alteration related to insulin deficiency.

dog; diabetes; skin; alopecia; dermatology


DIABETES MELLITUS ASSOCIADO A DERMATOPATIA EM CÃO - RELATO DE CASO

DIABETES MELLITUS ASSOCIATED WITH DERMATOPATHY IN A DOG- CASE REPORT

Mônica Vicky Bahr Arias1 1 Médico Veterinário, Mestre, Professor Assistente, Departamento de Anatomia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina, Caixa Postal 6001, 86051-970 - Londrina, PR. Autor para correspondência. Márcia Marques Jericó2 1 Médico Veterinário, Mestre, Professor Assistente, Departamento de Anatomia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina, Caixa Postal 6001, 86051-970 - Londrina, PR. Autor para correspondência.

- RELATO DE CASO -

RESUMO

Relata-se o caso de um canino, Poodle, fêmea de 12 anos, apresentando poliúria, polidipsia, polifagia, alopecia progressiva e cegueira. Ao exame clínico, observou-se caquexia, alopecia simétrica bilateral em tronco, dorso, membros e abdômen, pele hiperpigmentada, adelgaçada e hipotônica, associados à seborréia, ceratoconjuntivite seca, piodermite interdigital e catarata bilateral. Na avaliação laboratorial, constatou-se hiperglicemia, glicosúria e anemia, configurando-se inicialmente um quadro de diabetes mellitus. Para investigação de um provável hiperadrenocorticismo como doença primária, foi realizada a avaliação da função da adrenal, utilizando-se o teste de supressão com dexametasona na dose de 0,01mg/kg/IV, cujos resultados (basal=3,4mg/dl e 8 horas após dexametasona = 1,5mg/dl) mostraram-se normais. Após instituição da terapia com insulina observou-se diminuição da poliúria/polidipsia, aumento de peso corpóreo e total recobertura pilosa após três meses de tratamento. Conclui-se que o quadro dermatológico foi decorrente das alterações metabólicas relacionadas à deficiência de insulina, fato este raro segundo a bibliografia compilada.

Palavras-chave: cão, diabetes, pele, alopecia, dermatologia.

SUMMARY

A 12 year-old female toy Poodle was presented with polyria, polydipsia, polyphagya, progressive alopecia and blindness. The animal was cachetic, with simmetric bilateral alopecia of the torso, abdomen and limbs. The skin was hyperpigmented, thin and hypotonic with seborhea and interdigital pioderma. The dog also had keratoconjuntivitis sicca and bilateral cataracts. Hyperglicemia, glicosuria and anemia were confirmed by laboratory exams and a working diagnosis of Diabetes meilitus was established. A low-dose dexamethasone (0,01mg/kg/IV) supression test was performed to rule out hyperadrenocorticism and was normal (basal value = 3.4m/dl and 8 hours post-dexamethasone = 1.5,mg/dl). Insulin therapy was initiated and resulted in remission of all clinical signs, with body weight recovery, polyuria and polydipsia resolution and complete hair coat regrowth within 3 months. We concluded that the dermatosis in this case was associated to metabolic alteration related to insulin deficiency.

Key words: dog, diabetes, skin, alopecia, dermatology.

INTRODUÇÃO

O diabetes mellitus é uma endocrinopatia relativamente comum em cães e gatos, associada à deficiência, absoluta ou relativa, de insulina (LING et al., 1977; MILNE, 1989) o que por sua vez acarreta alterações no metabolismo de carbohidratos, lipídios e proteínas (ALLEN, 1987; LILLEY, 1988). As alterações mais comumente relatadas incluem polidípsia, poliúria, polifagia, perda de peso e cegueira causada por catarata (LING et al. 1977; CHASTAIN & GANJAM, 1986; NELSON, 1994; FELDMAN & NELSON, 1996). Laboratorialmente, o diabetes mellitus é caracterizado principalmente pelas hiperglicemia e glicosúria constatadas (ALLEN, 1987; FELDMAN & NELSON, 1996). São descritas algumas complicações decorrentes da diabetes na espécie canina, como por exemplo neuropatias, glomerulonefropatias, retinopatias e alterações gastrintestinais (CHASTAIN & CANJAM, 1986; NELSON, 1994). Nos seres humanos, o diabetes mellitus está associado a complicações vasculares, infecções fúngicas e bacterianas, neuropatias, prurido, alopecia, xantomatose e deficiente cicatrização de ferimentos (SCOTT et al, 1995). Segundo WHITE (1992), as lesões cutâneas associadas ao diabetes em cães são incomuns, sendo descritos casos de piodermite, síndrome seborréico, adelgaçamento da pele, alopecia em graus variáveis, demodiciose e xantomatose.

CHASTAIN & GRAHAM (1978) relataram quadro dermatológico em cão com diabetes mellitus, com a presença de pústulas circunscritas por um anel eritematoso disposto nas regiões abdominal, cervical, cefálica e na face medial de membros, sendo diagnosticado como xantomatose. Também, CAMY (1988) descreveu um caso de cão apresentando sinais clínicos compatíveis com diabetes mellitus e alopecia dorsolombar não pruriginosa, onde ocorreu a recobertura pilosa após cinco semanas de tratamento com insulina. TURNWALD et al. (1989) descreveram quadro semelhante ao eritema necrolítico migratório, também conhecido como síndrome hepato-cutânea, caracterizado pela presença de placas eritematosas e de lesões cutâneas ulcerativas em cão apresentando diabetes mellitus e cirrose hepática.

Embora o diabetes mellitus seja considerado uma doença endócrina bastante comum, o objetivo deste é o de chamar a atenção dos clínicos médicos veterinários para a possibilidade de cães diabéticos apresentarem manifestações cutâneas secundárias que mimetizem aquelas evidenciadas em outras endocrinopatias quais sejam: alopecia bilateral simétrica e ausência de prurido, tornando-se então, obrigatória a realização de provas de avaliação endócrina, notadamente da função adrenal, dada a semelhança entre as várias manifestações clínicas do hiperadrenocorticismo e da diabetes mellitus.

RELATO DO CASO

Um canino, da raça Poodle, fêmea de 12 anos de idade, foi trazido à clínica particular por apresentar há quatro meses poliúria, polidipsia, polifagia e perda de pêlos. Ao exame físico, constatou-se caquexia, hepatomegalia, alopecia simétrica bilateral em tronco e membros, pele hiperpigmentada e hipotônica. Foram constatadas, também, manifestações sintomáticas e lesões de seborréia, queratoconjuntivite seca, piodermite interdigital e catarata bilateral. Foram realizados hemograma, urinálise, dosagem de uréia, glicemia e fosfatasa alcalina, cujos resultados estão na Tabela l. Constatou-se anemia macrocítica normocrômica, leucocitose neutrofílica com desvio à esquerda, hiperglicemia e glicosúria de jejum, sem cetonúria, configurando-se, portanto, de início um quadro dediabetes mellitus não cetoacidótica. Para investigar se o hiperadrenocorticismo era a doença de base, foi realizado um teste da função adrenal através da utilização do teste de supressão com dexametasona em dose baixa (0,01mg/kg/IV), cujos resultados se mostraram normais, tanto em condição basal como após o uso da dexametasona (Tabela 2).

Foi instituído tratamento medicamentoso com insulina NPH na dose de l Ul/kg de peso, correção alimentar e controle de glicosúria através do uso de glicofita. Após 3 semanas realizou-se curva glicêmica, constatando-se que a hiperglicemia persistia, sendo o proprietário orientado a aplicar a insulina duas vezes ao dia, alimentando o animal no mesmo horário das aplicações. Observou-se diminuições da poliúria, polidipsia, polifagia e ganho de peso corpóreo um mês e meio após a instituição do tratamento. A total recobertura pilosa foi constatada após três meses de tratamento com insulina. Passados cinco meses, realizou-se nova determinação do cortisol basal e daquele pós supressão, com dose baixa de dexametasona, dispondo-se os valores novamente dentro dos parâmetros de normalidade (Tabela 2). O paciente foi monitorado durante dois anos, até vir a óbito por complicações decorrentes de insuficiência cardíaca.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

SCOTT et al. (1995), quando abordam endocrinopatias com reflexos no tegumento, afirmam que as mudanças provocadas pelo excesso ou pela deficiência de determinados hormônios podem alterar a foliculogênese, o processo de pigmentação e a epidermopoiese. Assim, as manifestações cutâneas clássicas das endocrinopatias incluiriam as alopecia bilateral simétrica, hiperpigmentação, a repilação lenta, ou ausente, associadas a ausência de prurido. Dentre as várias doenças endócrinas que acometem a espécie canina, o hiperadrenocorticismo, o hipotireoidismo, os distúrbios relacionados aos hormônios sexuais e ao hormônio de crescimento quase, invariavelmente, se mostram atrelados a estas alterações. O diabetes mellitus em cães é considerado como uma endocrinopatia de parcos reflexos tegumentares, à exceção daqueles relacionados à imunossupressão e ao metabolismo protéico e lipídico inadequados, sendo uma minoria os animais que apresentam lesões alopécicas extensas (FELDMAN & NELSON, 1966).

Segundo FELDMAN & NELSON (1996), as similaridades entre o dibetes mellitus e o hiperadrenocorticismo são muitas e o principal dilemado clínico veterinário quando se defronta com o quadro de diabetes mellitus diagnosticado é estabelecer se existe concomitantemente, uma hiperfunção adrenal, haja visto a possibilidade de que o excesso de cortisol pode levar à uma insuficiência na secreção de insulina. Esse diagnóstico diferencial torna-se especialmente necessário quando o cão diabético apresenta situação de resistência insulínica ou, como se observou no presente relato de caso, exibe manifestações dermatológicas que são bastante comuns aos animais com síndrome de Cushing.

As semelhanças entre as duas doenças são inúmeras, incluindo-se como principais sintomas clínicos polidpsia, poliúria e polifagia, bem como alguns dados da análise laboratorial como hiperfosfatasemia, hiperglicemia e não raro, bacteriúria. As alterações detectadas ultrasonográfica e radiologicamente também podem ser similares (FELDMAN & NELSON, 1996). Confrontando-se os dados obtidos na avaliação laboratorial do paciente aqui apresentado àqueles esperados em animais com hiperadrenocorticismo, pode-se caracterizar os resultados de hemograma da Poodle (anemia macrocítica normocrômica e leucocitose neutrofílica com desvio à esquerda) como pouco comuns àqueles dos hiperadrenocorticóides, onde com freqüência se constatam eritrocitose moderada, leucocitose com desvio à direita, eosinopenia e linfopenia (CHASTAIN & GANJAM, 1986; FELDMAN & NELSON, 1996). Na urinálise de pacientes com secreção excessiva de cortisol observa-se freqüentemente a hipostenúria (85% dos casos), infecção do trato urinário (50%) e, em menor freqüência, a glicosúria em 5 a 10% casos; (PETERSON et al., 1981; FELDMAN, 1995). No cão, ora apresentado, a única alteração de relevância foi a presença de glicosúria, não obstante serem também freqüentes nos animais diabéticos as alterações urinárias de origem infecciosa e, nos casos de cetoacidose, a cetonúria (NELSON, 1995).

Na avaliação da bioquímica sérica, observaram-se níveis elevados de fosfatase alcalina. Sabe-se que nas condições de hipercortisolismo este aumento nos valores da fofatase alcalina se deve em grande parte à produção exagerada de uma isoenzima específica, denominada de fosfatase alcalina esteróide-induzida, que se comporta espectrofotometricamente como a fosfatase alcalina originária do epitélio biliar, podendo-se diferenciá-las entre si através da inativação prévia do soro pelo calor (FELDMAN & NELSON, 1996). Entretanto, embora as concentrações de fosfatase alcalina esteróide induzida estejam elevados em 95% dos casos de hiperadrenocorticismo, estes resultados não são específicos, sendo esta alteração isoenzimática também constatada em condições mórbidas outras como o diabetes mellitus e/ou lipidose hepática (TESKE et al, 1989).

A avaliação da função adrenal por meio da utilização do teste de supressão com dose baixa de dexametasona (0,01mg/kg/VI), com colheitas, basal e a 8 horas após administração de droga, é uma das mais confiáveis manobras laboratoriais estabelecidas para o diagnóstico de hiperadrenocorticismo, identificando, corretamente, cerca de 97% dos casos (FIELDMAN & NELSON, 1996). Contudo, doenças não adrenais, notadamente o diabetes mellitus descompensado, podem apresentar resultados anormais nos testes, como achado de valores interpretados como falso-positivos. Os valores normais em ambas as avaliações da atividade adrenal, observados no caso clínico ora relatado, atestaram a condição adequada da função adrenal. Mais ainda, cotejando-se os resultados das duas provas de função pôde-se observar que os valores da segunda prova são menores do que os da primeira, devendo-se provavelmente este fato a boa resposta clínica obtida após a instituição da terapia, como consequência da diminuição do estresse orgânico.

Com todas as evidências laboratoriais apontando para a ocorrência isolada de diabetes mellitus, as manifestações cutâneas do paciente em foco podem ser reputadas exclusivamente às alterações metabólicas relacionadas à deficiência de insulina, manifestações sintomáticas estas de baixa freqüência em cães diabéticos, como atestam os raros relatos de casos encontrados na literatura compilada (CHASTAIN & GRAHAM, 1978, CAMY, 1988, TURNWALD et al, 1989). Para SCOTT et al. (1995) a alopecia simétrica bilateral, a pele hipotônica, adelgaçada e hiperpigmentada por vezes observadas são consequentes ao intenso catabolismo protéico que se instala, enquanto que a seborréia se deve à anormalidades no metabolismo lipídico, sendo que estas alterações podem ou não retroceder quando se restaura a normoglicemia. Ainda, segundo CAMY (1988), a alopecia se deve ao espessamento da membrana basal, ocasionada por lesões vasculares e sebáceas, associadas as alterações na biossíntese de colágeno e de glicoproteínas.

O reestabelecimento do pelame normal três meses após a instituição da insulinoterapia aliados ao resultados dos exames laboratoriais corroboram o diagnóstico de diabetes mellitus com dermatose responsiva à insulina.

2 Médico Veterinário autônomo, Doutor, Clínica Veterinária Alto da Lapa, São Paulo, SP.

Recebido para publicação em 28.11.96. Aprovado em 23.04.97

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  • 1
    Médico Veterinário, Mestre, Professor Assistente, Departamento de Anatomia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina, Caixa Postal 6001, 86051-970 - Londrina, PR. Autor para correspondência.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      14 Maio 2008
    • Data do Fascículo
      Dez 1997

    Histórico

    • Aceito
      23 Abr 1997
    • Recebido
      28 Nov 1996
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