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Aglutininas anti-leptospíricas em cães na área de influência do centro de controle de zoonoses, Pelotas, RS, Brasil, no ano de 1995

Leptospiral agglutinins in dogs, in the influence area of the center for control of zoonoses, Pelotas city, RS, Brazil, 1995

Resumos

Durante o ano de 1995, usando a técnica de soroaglutinação microscópica com antígenos vivos, para diagnóstico de leptospirose, foram examinadas 425 amostras sangüíneas provenientes de cães da área de influência do Centro de Controle de Zoonoses de Pelotas. Foram detectadas 148 (34,8%) amostras positivas, com título igual ou maior a 1:100, para os seguintes sorovares; L. canicola (58,1%), L. icterohaemorrhagiae (20,9%), L. copenhageni (11,4%), L. grippotyphosa e L. castellonis (2,7%), L andamana, L. autumnalis e L. pyrogenes (1,4%). Houve maior ocorrência da infecção nos meses de março, agosto, setembro, outubro e novembro, coincidindo com o registro de temperaturas mais elevadas e maiores precipitações pluviométricas, um mês antes de cada surto, caracterizando que estes dois fatores são importantes para a manutenção das leptospiras a nível ambiental.

leptospirose; cães


During the year of 1995 we examined 425 serum samples from dogs in the area of influence of the Center for Zoonosis Control, performing the microscopic agglutination test for diagnosis of leptospirosis. Of these, 148 (34.8%) gave positive reactions with titers equal or higher than 1:100, for the following serovars: L. canicola (58.1%), L. icterohaemorrhagiae (20.9%), L. copenhageni (11.4%), L. grippotiphosa and L. castellonis (2.7%) L. andamana and L. autumnalis and L. pyrogenes with (1.4%). The prevalence of infection was higher in March, August, September, October and November, which coincided, with the higher temperatures and pluvial precipitation observed the month before the outbreaks. This observation stress the importance of these two factors for the survival of leptospira in the environment.

leptospirosis; dogs


AGLUTININAS ANTI-LEPTOSPÍRICAS EM CÃES NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES, PELOTAS, RS, BRASIL, NO ANO DE 1995

LEPTOSPIRAL AGGLUTININS IN DOGS, IN THE INFLUENCE AREA OF THE CENTER FOR CONTROL OF ZOONOSES, PELOTAS CITY, RS, BRAZIL, 1995

Marilda Oliveira Avila1 1 Médico Veterinário, aluna do Curso de Pós-graduação em Sanidade Animal da Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Loren Renata Iribarrem Furtado1 1 Médico Veterinário, aluna do Curso de Pós-graduação em Sanidade Animal da Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Maristela Mariano Teixeira1 1 Médico Veterinário, aluna do Curso de Pós-graduação em Sanidade Animal da Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Rosa Lia Ienckzack Rosado2 1 Médico Veterinário, aluna do Curso de Pós-graduação em Sanidade Animal da Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Luís Fernando da Silva Martins3 1 Médico Veterinário, aluna do Curso de Pós-graduação em Sanidade Animal da Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Claudiomar Soares Brod3 1 Médico Veterinário, aluna do Curso de Pós-graduação em Sanidade Animal da Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).

RESUMO

Durante o ano de 1995, usando a técnica de soroaglutinação microscópica com antígenos vivos, para diagnóstico de leptospirose, foram examinadas 425 amostras sangüíneas provenientes de cães da área de influência do Centro de Controle de Zoonoses de Pelotas. Foram detectadas 148 (34,8%) amostras positivas, com título igual ou maior a 1:100, para os seguintes sorovares; L. canicola (58,1%), L. icterohaemorrhagiae (20,9%), L. copenhageni (11,4%), L. grippotyphosa e L. castellonis (2,7%), L andamana, L. autumnalis e L. pyrogenes (1,4%). Houve maior ocorrência da infecção nos meses de março, agosto, setembro, outubro e novembro, coincidindo com o registro de temperaturas mais elevadas e maiores precipitações pluviométricas, um mês antes de cada surto, caracterizando que estes dois fatores são importantes para a manutenção das leptospiras a nível ambiental.

Palavras-chave: leptospirose, cães.

SUMMARY

During the year of 1995 we examined 425 serum samples from dogs in the area of influence of the Center for Zoonosis Control, performing the microscopic agglutination test for diagnosis of leptospirosis. Of these, 148 (34.8%) gave positive reactions with titers equal or higher than 1:100, for the following serovars: L. canicola (58.1%), L. icterohaemorrhagiae (20.9%), L. copenhageni (11.4%), L. grippotiphosa and L. castellonis (2.7%) L. andamana and L. autumnalis and L. pyrogenes with (1.4%). The prevalence of infection was higher in March, August, September, October and November, which coincided, with the higher temperatures and pluvial precipitation observed the month before the outbreaks. This observation stress the importance of these two factors for the survival of leptospira in the environment.

Key words: leptospirosis, dogs.

INTRODUÇÃO

A leptospirose é uma enfermidade infecto-contagiosa que acomete o homem, e os animais domésticos e silvestres, não apresentando nos cães um quadro característico, pois na dependência do sorovar infectante, os sinais clínicos poderão ser vagos ou inaparentes (HUTTER et al., 1972). A avaliação clínica de animais enfermos, revela, na maioria dos casos, evidências de anorexia, depressão, vômitos, melena e a icterícia, que, embora ocorra com relativa freqüência, não é um sinal patognomônico na leptospirose canina. As análises laboratoriais revelam uremia, elevação da creatinina e da fosfatase alcalina. Apesar do quadro clínico descrito, a letalidade na espécie é baixa, variando com o sorovar infectante (HARTMAN, 1986).

Os sorovares de leptospiras mais importantes para os cães são, L. icterohaemorrhagiae, que também é o agente causal da moléstia de Weill no homem; e L. canicola, que ao acometer cães, ocasiona entre outros sinais clínicos, o comprometimento renal (HARTMAN, 1986). A icterícia e lesões hemorrágicas tão comuns na leptospirose causada pela L. icterohaemorrhagiae, só raramente aparece em infecções causadas por outros sorovares (ALSTON & BROOM, 1958).

Outros sorovares também ocorrem em cães, encontrando-se na literatura citações de isolamento de L. australis, L. bataviae, L. autumnalis, L. hebdomadis e L. menadencis (KOLOCHINE et al., 1957); além de L. sejroe isolado por TRIBIC & PAUNOVIC em 1955, na Austrália; e o isolamento de L. pyrogenes na Argentina (AGUIRRE, 1969). Paralelamente, estes e outros pesquisadores realizando inquéritos sorológicos, observaram reações positivas para outros sorovares de leptospiras que não L. icterohaemorrhagiae e L. canicola. Deste modo, foram encontrados soros reagentes para L. hebdomadis, L. autumnalis (YAMAMOTO, 1951), L. saxkoebing e L australis (DAVIES, 1957 & KOLOCHINE et al., 1957), L. grippotyphosa, L. ballun, L. bratislava (ANDERSON, 1993; HARTMAN, 1984). No Brasil, à semelhança do que ocorre em outros países, a maioria das pesquisas sobre leptospirose em cães limitam-se ao isolamento dos sorovares L. icterohaemorrhagiae e L. canicola (AZEVEDO & SANTOS, 1945).

A primeira verificação no Brasil, de cães com reações positivas para outros sorovares de leptospiras, se deve a CASTRO et al.. (1962), que encontraram animais reagentes para os sorovares L. pomona, L. tarassovi, L. hyos, L. sejroe, L. australis e L. bataviae, além de L. icterohaemorrhagiae e L. canicola que ocorreram em maior percentagem, ao examinarem 279 amostras de soro canino frente a oito antígenos.

Embora a leptospirose seja uma doença de distribuição mundial, cada região geográfica se caracteriza pelos sorovares que contém, os quais são determinados por sua ecologia. A leptospirose tem alta prevalência em países tropicais, onde há grandes precipitações pluviais e o solo é neutro ou alcalino. A temperatura ideal para a sobrevivência de leptospiras patogênicas no meio ambiente é em torno de 28° C, e pH em torno de 7,2 a 7,4 (ACHA, 1986).

O cão, entre os animais domésticos a nível urbano, é a principal fonte de infecção da leptospirose humana, e vive em contato estreito com o homem, podendo eliminar leptospiras vivas através da urina durante vários meses, mesmo sem apresentar nenhum sinal clinico. O presente estudo teve como objetivo avaliar a freqüência de cães sorologicamente positivos à leptospirose, nas diferentes épocas do ano, na área de influência do Centro de Controle de Zoonoses de Pelotas, e a potencialidade dos mesmos como prováveis fontes de infecção para o homem.

MATERIAIS E MÉTODOS

Durante o ano de 1995, foram analisados através da técnica de soroaglutinação microscópica com antígenos vivos (FAINE, 1982), 425 soros caninos com suspeita clínica de leptospirose, foram enviados por veterinários ou proprietários ao laboratório do Centro de Controle de Zoonoses de Pelotas, localizado na região sul do Estado do Rio Grande do Sul. A bateria de antígenos utilizada no diagnóstico, constituí-se de oito sorovares que ocorrem com maior freqüência na região (L. autumnalis, L. andamana, L. canicola, L. castellonis, L. copenhageni, L. icterohaemorrhagiae, L. grippotyphosa e L. pyrogenes).

Inicialmente, os soros foram examinados numa diluição de 1:100, sendo posteriormente titulados, conforme o grau de aglutinação. Considerou-se como título final de um soro, a diluição do mesmo que aglutinou 50% ou mais das leptospiras usadas como antígenos, quando examinadas em campo escuro, com aumento de 150 vezes.

RESULTADOS

Dos 425 soros examinados encontraram-se 148 (34,8%) reagentes positivos com título igual ou maior do que l: 100. Os sorovares encontrados foram: L. canicola (58,1%); L. icterohaemorrhagiae (20,9%); L. copenhageni (11,4%); L. grippotyphosa e L. castellonis cada um com 2,7% dos reagentes; L. andamana, L. autumnalis e L. pyrogeness, cada um com 1,4% dos reagentes. Os títulos aglutinantes variaram entre l: 100 e l: 1600, sendo que 29,7% das reações foi de 1:100; 25,4% de 1:200, 25,4% de 1:400; 14,4%de l:800e 5,1% de 1:1600.

Quando comparou-se a distribuição dos diagnósticos positivos no transcorrer do ano de 1995, observou-se que a maior concentração mensal de casos ocorreu nos meses de março, agosto, setembro e novembro, coincidindo com as temperaturas mais elevadas (média mensal das máximas) e com as maiores precipitações pluviométricas (precipitação total), conforme pode ser visualizado na Figura 1.


DISCUSSÃO

Diferentes estudos sobre pesquisa de aglutininas específicas no soro de animais suspeitos, com a finalidade de demonstrar a enfermidade em cães, relatam freqüências muito variáveis como 14,1% (CASTRO et al., 1962); 16% (HERRER, 1967); 84,5% (SILVA et al., 1973). No presente trabalho, encontrou-se uma taxa de 34,8% que pode ser considerado um valor alto, uma vez que, a nível urbano, o cão é uma das principais fontes de infecção da leptospirose humana, devido ao seu convívio estreito com o homem. O fato dos resultados de estudos semelhantes realizados anteriormente diferirem, talvez possa explicar, de algum modo, que a ocorrência de leptospirose varia de acordo com a região, topografia, temperatura, precipitações pluviométricas, bem como demais fatores ambientais.

A interpretação de títulos baixos nas reações positivas exige muito cuidado, pois segundo FARINA, 1968, títulos de 1:100 ou 1:200 podem aparecer no início da doença bem como tardiamente, em alguns casos. Por outro lado, SANTA ROSA, 1970, salienta que título de 1:100 é suficiente para confirmar o diagnóstico, e ALSTON & BROOM, 1958, afirmam que um título de 1:300 é altamente significativo em animais suspeitos em que não há indícios de infecção anterior. Ao adotar-se o critério de SANTA ROSA, 1970, encontrou-se 34,8% (148/425) de confirmação diagnostica, entretanto, se fosse utilizado o critério ALSTON & BROOM, 1958, teria-se uma taxa de infecção geral de 15,6%, (66/425) mesmo assim, altamente significativa.

Outro critério cauteloso a ser utilizado na interpretação dos resultados, relaciona-se com o fato de o animal ser ou não vacinado, pois a mesma além de se constituir dos sorovares icterohaemorrhagiae e canicola, pode alcançar títulos sorológicos de até 1:400, por um período pós-vacinal de até 4 meses (SMITH et al.., 1994). Se não houvesse nenhuma informação sob suspeita clínica, descartando-se as possíveis reações vacinais, teria-se seguramente 6,8% (29/425) da população total, frente a um processo infeccioso ativo, e conseqüentemente um risco potencial evidente de transmissão, tanto para os outros animais como para o homem. HERRER, 1967, realizando estudo semelhante em 445 amostras sorológicas provenientes de cães da cidade de Lima no Peru, encontrou que a incidência da leptospirose foi maior nos meses de março, outubro, novembro e dezembro, coincidindo com as épocas de maior temperatura e precipitação pluviométrica na região. HARTMAN, 1984, na Holanda, verificou que a incidência de infecção causada pelos sorovares L. icterohaemorrhagiae e L. canicola foi maior durante o verão e outono.

O ambiente físico, biológico e econômico-social influenciam à ocorrência de leptospirose. Quanto ao ambiente físico, a ocorrência de leptospirose está diretamente relacionada com o aumento de temperatura e precipitação pluviométrica, como observado na Figura 1. Quanto ao ambiente biológico, ainda que não tenha sido realizada a investigação epidemiológica dos casos positivos, sabe-se que a transmissão inter-animal é facilitada, quando as taxas de infecção na população geral são altas. Quando o agente da enfermidade em estudo, pode ser mantido em diferentes reservatórios domésticos e/ou silvestres, principalmente roedores, que possuem uma taxa de infecção de cerca de 70%, a contribuição para o aumento da contaminação ambiental é ainda maior (TORTEN, 1979). Quanto ao ambiente econômico-social, apesar da leptospirose já ter sido considerada como uma enfermidade profissional, atualmente está relacionada com o status econômico, haja visto, face a crise econômica dos países de terceiro mundo, a situação de miséria em que vive grande parte da população, aumentando a proliferação de roedores, bem como facilitando o convívio destes com os animais domésticos e com o próprio homem.

CONCLUSÃO

Os resultados encontrados indicam que, na área de influência do Centro de Controle de Zoonoses de Pelotas, os sorovares L. icterohaemorrhagiae e L. canicola ainda podem ser considerados como os que infectam com maior freqüência os cães. A elevada freqüência encontrada, adotando-se como enfermos, animais com títulos iguais ou superiores a 1:100, está diretamente associada a componentes do ambiente físico, biológico e econômico-social, demonstrando que estes fatores são importantes para a manutenção das leptospiras a nível ambiental, e conseqüentemente para a ocorrência de infecção canina, podendo ocorrer a infecção no homem.

2 Médico Veterinário, Centro de Controle de Zoonoses, Prefeitura Municipal de Pelotas.

3 Médico Veterinário, Professor do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva da Faculdade de Veterinária, UFPel. Centro de Controle de Zoonoses, Prédio 42, Campus Universitário, 96010-900, Pelotas, RS. E-mail:snitram@ufpel.tche.br. Autor para correspondência.

Recebido para publicação em 01.04.97. Aprovado em 16.07.97

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  • 1
    Médico Veterinário, aluna do Curso de Pós-graduação em Sanidade Animal da Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      19 Out 2007
    • Data do Fascículo
      Mar 1998

    Histórico

    • Recebido
      01 Abr 1997
    • Aceito
      16 Jul 1997
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