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Demografia de Geonoma gamiova em área de extrativismo foliar

Geonoma gamiova demography in an area with leaf harvesting

Resumos

As folhas de Geonoma gamiova Barb. Rodr. são importantes recursos para floriculturas, já que são empregradas principalmente nos arranjos fúnebres. Visando a gerar subsídios para o seu extrativismo sustentável, são apresentados resultados de estudo de estrutura populacional dessa espécie. A pesquisa foi realizada em área de Floresta Ombrófila Densa Submontana onde a espécie é submetida ao extrativismo foliar (Comunidade do Rasgadinho, Mun. Guaratuba, Paraná, 25 45'S e 48 46'W, 30 - 100m de altitude). Detectou-se alta densidade de indivíduos, principalmente nas classes mais jovens, caracterizando um padrão populacional J-invertido. Registrou-se estoque de 448 folhas aptas para comercialização em 0,5ha, com histórico de intensa extração de folhas. Evidenciou-se alto potencial de regeneração e padrão de distribuição agregado (Id>1) para a população estudada. Com base nos dados obtidos, discutiu-se a sustentabilidade da atividade extrativista em questão.

planta ornamental; palmeira; floricultura; manejo florestal


The leaves of Geonoma gamiova Barb. Rodr. are an important resource to floriculture, where they are used specially in funeral floral ornaments. Aiming to generate subsidies to sustainable management of this resource, results from the evaluation of the population structure of this species are presented. The research was performed in Sub-Montane Atlantic forest submitted to leaf harvesting of G. gamiova (Rasgadinho community, Guaratuba Mun., Paraná Brasil; 25 45'S e 48 46'W). It was registered high density of this species, mainly in younger stages, characterizing a J-inverted population. It was found 448 leaves commercially acceptable in the 0.5ha plot with a history of intense leaf harvesting. The population showed a high potential of regeneration and clustered spatial distribution (Id>1). Based on these data, it is discussed the sustainability of the cited harvesting activity.

ornamental plant; palms; floriculture; forest management


ARTIGOS CIENTÍFICOS

CIÊNCIA FLORESTAL

Demografia de Geonoma gamiova em área de extrativismo foliar

Geonoma gamiova demography in an area with leaf harvesting

Marilia de Fátima Ceccon-ValenteI; Raquel Rejane Bonato NegrelleI,1 1 Autor para correspondência.

ILaboratório OIKOS, Departamento de Botânica, Universidade Federal do Paraná (UFPR), CP 19031, 80610-020, Curitiba, PR, Brasil. E-mail: negrelle@ufpr.br

RESUMO

As folhas de Geonoma gamiova Barb. Rodr. são importantes recursos para floriculturas, já que são empregradas principalmente nos arranjos fúnebres. Visando a gerar subsídios para o seu extrativismo sustentável, são apresentados resultados de estudo de estrutura populacional dessa espécie. A pesquisa foi realizada em área de Floresta Ombrófila Densa Submontana onde a espécie é submetida ao extrativismo foliar (Comunidade do Rasgadinho, Mun. Guaratuba, Paraná, 25 45'S e 48 46'W, 30 - 100m de altitude). Detectou-se alta densidade de indivíduos, principalmente nas classes mais jovens, caracterizando um padrão populacional J-invertido. Registrou-se estoque de 448 folhas aptas para comercialização em 0,5ha, com histórico de intensa extração de folhas. Evidenciou-se alto potencial de regeneração e padrão de distribuição agregado (Id>1) para a população estudada. Com base nos dados obtidos, discutiu-se a sustentabilidade da atividade extrativista em questão.

Palavras-chave: planta ornamental, palmeira, floricultura, manejo florestal.

ABSTRACT

The leaves of Geonoma gamiova Barb. Rodr. are an important resource to floriculture, where they are used specially in funeral floral ornaments. Aiming to generate subsidies to sustainable management of this resource, results from the evaluation of the population structure of this species are presented. The research was performed in Sub-Montane Atlantic forest submitted to leaf harvesting of G. gamiova (Rasgadinho community, Guaratuba Mun., Paraná Brasil; 25 45'S e 48 46'W). It was registered high density of this species, mainly in younger stages, characterizing a J-inverted population. It was found 448 leaves commercially acceptable in the 0.5ha plot with a history of intense leaf harvesting. The population showed a high potential of regeneration and clustered spatial distribution (Id>1). Based on these data, it is discussed the sustainability of the cited harvesting activity.

Key words: ornamental plant, palms, floriculture, forest management.

INTRODUÇÃO

Geonoma gamiova Barb. Rodr. (Arecaceae) é uma palmeira de estipes múltiplos formando touceira típica do sub-bosque das encostas da Floresta Atlântica na Costa Sudeste do Brasil, em altitudes menores que 800m, ou raramente até 1.300m (HENDERSON et al., 1997). Devido classificação em espécie seletiva ciófita (REITZ, 1974), é somente constatada nas matas em bom estado de conservação. É uma espécie de hábito arbustivo, com estipes simples e anelados de 2 a 4m de altura, em geral, com 3cm de diâmetro, agrupados em touceiras de três ou mais estipes. Cada estipe apresenta em média oito a 15 folhas, com a lâmina variando entre 50 a 80cm de comprimento (REITZ, 1974).

As palmeiras são reconhecidas fontes de produtos florestais não-madeiráveis (PFNMs). Entre seus diversos recursos, destacam-se o palmito, os frutos e as folhas, que podem ser utilizados para alimentação, moradia, artesanato, vestimenta, entre outros usos (FAO, 1992 e 1995; MOUSSOURIS & REGATO, 1999). Na região do litoral do Paraná, a palmeira Geonoma gamiova, popularmente chamada de palha, é considerada um importante PFNM utilizado pela população rural da APA de Guaratuba (SONDA, 2002; BALZON, 2006). Inicialmente, suas folhas eram utilizadas para cobertura das moradias dos residentes locais. Atualmente, registra-se intenso extrativismo das folhas dessa espécie, que atende demanda de floriculturas da capital do estado e outros centros urbanos, as quais são empregadas principalmente na confecção de arranjos fúnebres (CECCON-VALENTE, 2009).

Para que PFNMs como a palha (G. gamiova) sejam reconhecidos como instrumentos de alta potencialidade para o desenvolvimento sustentável de comunidades rurais e preservação dos ambientes de origem desse recurso, as lacunas no conhecimento dos limites ecológicos do extrativismo devem ser preenchidas. Estudos sobre a autoecologia de outras espécies fonte de PFNMs indicam a relevância de se investigar a demografia e a história de vida dessas espécies (SVENNING & MACIA, 2002; RODRIGUEZ-BURITICÁ et al., 2005; BAULDAUF, 2006; SCHIMIDT et al., 2007).

Mesmo com histórico de uso de muitos anos no litoral do Paraná, praticamente não existe informação sobre a ecologia básica de G. gamiova capaz de subsidiar a sustentabilidade da prática extrativista atual. Por ser um recurso fundamental para o desenvolvimento econômico e social da região rural do litoral do Estado, e existir uma preocupação com a preservação do bioma onde está inserida, torna-se crucial levantar informações botânicas e ecológicas sobre a espécie para que sua exploração possa ser ecologicamente viável. Nesse contexto, apresentam-se resultados de estudo que visou a: a) caracterizar a estrutura populacional de G. gamiova em área submetida ao extrativismo foliar e analisar comparativamente os padrões encontrados em estudos com outras espécies do mesmo gênero; b) avaliar a expectativa do nicho de regeneração vir a participar do componente adulto da população em estudo; c) analisar o estoque de recurso comercialmente disponível na área amostral. Com base nos dados obtidos, discutiu-se a sustentabilidade da atividade extrativista em questão.

MATERIAL E MÉTODOS

A população de G. gamiova estudada localizava-se na comunidade do Rasgadinho, zona rural do município de Guaratuba-PR (25 45'S e 48 46'W, 30 - 100m de altitude). O clima da região escarpada da APA de Guaratuba, onde está inserida a comunidade do Rasgadinho é do tipo Cfa, descrito como clima subtropical úmido com verão quente, segundo a classificação de Köppen. O mês mais quente possui temperatura média superior a 22°C e o mais frio mostra temperatura média inferior a 18°C, constantemente úmido. As chuvas são regulares no decorrer do ano, não apresentando estação seca (IAPAR, 2000). A vegetação encontra-se no domínio da Floresta Ombrófila Densa Submontana (VELOSO et al., 1991). Essa formação do Bioma Mata Atlântica ocupa, para a latitude do local (entre os paralelos 24° e 32°S), as encostas desde 30 a 400m de altitude. Assim, a cobertura típica é florestal, multiestratificada e altamente diversificada, com um dossel que pode atingir 30 ou até 35m (RODERJAN et al., 2002).

Para realização deste estudo, em julho de 2008, foi demarcada área amostral de 0,5ha, subdividida em 50 parcelas de 100m2 em local de contínua ação extrativista pela comunidade, há cerca de 20 anos. Para a caracterização da estrutura da população, foram coletados dados referentes à altura e estádio de desenvolvimento de cada indivíduo da área amostral. Para a amostragem das plântulas, foram selecionadas cinco parcelas aleatoriamente, totalizando 10% da área (0,05ha). Por ser uma palmeira de estipes múltiplos, considerou-se a touceira como indivíduo e a cada uma das suas ramificações denominou-se estipe. Os estipes foram classificados nos seguintes estádios de desenvolvimento, baseados na altura e características morfológicas: Plântulas - estipes individuais ou em touceiras, com folhas não pinadas e sem estipe exposto; Jovens - estipes com até 1m de altura, geralmente em touceiras, com pelo menos uma folha pinada, com ou sem estipe exposto; Adultos não-reprodutivos - estipes com altura superior a 1m, com estipe exposto e sem evidência de atividade reprodutiva, geralmente em touceiras; Adultos reprodutivos - estipes com evidência de atividade reprodutiva, geralmente em touceiras. Essas touceiras foram classificadas de acordo ao estádio do estipe em estádio mais avançado de desenvolvimento, podendo apresentar estipes de todas as outras classes anteriores a esta.

A distribuição espacial da população foi avaliada a partir das coordenadas espaciais (x;y) de cada indivíduo e cálculo do Índice de Morisita (Id), considerando-se: Id=1, distribuição aleatória; Id>1, distribuição agrupada; Id<1, distribuição uniforme. Aplicou-se o teste de significância de Id utilizando o teste Qui-quadrado (KREBS, 1989).

Para verificar se as classes que compõem o nicho de regeneração viriam a participar do componente adulto da população em estudo, avaliou-se o Potencial de Regeneração Natural (PRN) da população, de acordo a NEGRELLE (1995). O PRN da espécie foi obtido pela soma dos valores do potencial de regeneração das classes etárias consideradas (PRN=PRplântula+PRjovem+PRimaturo).

O cálculo do potencial de regeneração das distintas classes etárias (PRx) teve como base a densidade relativa (DR) e a frequência relativa (FR) de plântulas, jovens e adultos não-reprodutivos, conforme detalhado a seguir:

PRx=(DRx+FRx)/2;

DRx=(DAx/N)x100, sendo N= número total de indivíduos amostrados;

DAx=Nx sendo Nx= número total de indivíduos amostrados na classe etária x;

FRx=(FAx/∑FA)x100, sendo ∑FA= somatório das frequências absolutas de todas as classes etárias;

FAx=(Px/Pt)x100, sendo Px= número de parcelas em que a classe etária x foi registrada, Pt= número total de parcelas=50.

Para mensurar e analisar o estoque de recurso comercialmente disponível, foram coletados dados referentes ao número de folhas em ponto de corte de todos os estipes dos indivíduos da área amostral, exceto plântulas, e quantificado o número de estipes com sinais de extração foliar em cada classe. Segundo o método de coleta dos extratores da comunidade, as folhas em ponto de corte apresentam no mínimo 30cm de comprimento (desde a abertura do primeiro folíolo até o término do último) e devem estar livres de fungos ou danos na superfície. Os estipes com danos de extrativismo eram facilmente reconhecidos pela permanência dos pecíolos com sinal de corte.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

A densidade populacional de Geonoma gamiova foi de 6.578 touceiras (8.318 estipes) por hectare na área de estudo. A maior parte das touceiras de G. gamiova encontrava-se nos estádios iniciais de desenvolvimento: jovem (27%) e plântula (67%), o que caracteriza uma população com curva de distribuição das classes em "J" invertido ou exponencial negativa (Tabela 1). Todas as classes etárias apresentaram padrão de distribuição agregado (Id>1) (Tabela 2), com ocorrência em toda a área amostral.

O Potencial de regeneração natural encontrado para os indivíduos da classe plântula foi de 49%, ou seja, os indivíduos dessa classe apresentavam alta probabilidade de virem a participar do componente adulto. Contudo, comparando-se os valores de densidade registrados para plântulas e adultos reprodutivos, evidenciou-se alta taxa de mortalidade, sendo este processo também evidenciado pela diminuição do Potencial de Regeneração natural nos estádios mais avançados de desenvolvimento dos indivíduos (Tabela 1).

Foram registradas 448 folhas em ponto de corte, ou seja, comercialmente disponíveis na área amostral. A maioria destas foi registrada nos estipes jovens (91%, n=409), com menor incidência nos estipes adultos não-reprodutivos (7%, n=31) e reprodutivos (2%, n=8).

Do total de estipes amostrados, exceto plântulas, 28% apresentou sinal de extração. Dentre estes, os estipes com maior taxa de sinal de extração foram os adultos reprodutivos (74%), seguido pelos adultos não-reprodutivos (60%) e jovens (22%). No entanto, apesar de apresentarem menor porcentagem, em números absolutos, a classe jovem possuía a maior quantidade de estipes com sinal de extrativismo.

Em geral, as espécies do gênero Geonoma são naturalmente muito abundantes no sub-bosque de florestas tropicais (RODRIGUEZ-BURITICÁ et al., 2005; SOUZA & MARTINS, 2006). A densidade de G. gamiova na área de estudo está muito próxima do encontrado para outras espécies sob pressão ou não de extrativismo (SVENNING & MACIA, 2002; RODRIGUEZ-BURITICÁ et al., 2005; SOUZA & MARTINS, 2006). Estudos conduzidos com espécies cujas folhas também são extraídas, indicam que esse grupo tem um grande potencial para ser fonte de PFNM, devido à alta densidade. Porém, é necessário que seja realizado um manejo apropriado respeitando a dinâmica de regeneração natural da espécie e dos ecossistemas em que está inserida (SVENNING & MACIA, 2002; RODRIGUEZ-BURITICÁ et al., 2005).

O padrão de distribuição diamétrica em J invertido registrado para a população estudada caracteriza-se pela diminuição da frequência, à medida que aumenta o tamanho da classe (SCOLFORO et al., 1998) e sugere que uma população estável e auto-regenerativa, havendo um equilíbrio entre mortalidade e recrutamento dos indivíduos. Padrões de crescimento inicial lentos também podem resultar em distribuições na forma de J invertido, devido à permanência dos indivíduos por longo período de tempo na mesma classe (WEBB et al., 1972).

A distribuição espacial agregada encontrada na população estudada também é descrita para outras palmeiras clonais (BAROT et al., 1999, SVENNING, 2001). Essa característica, associada à alta densidade, pode subsidiar plantios e repovoamentos da espécie na área de estudo, dado que, para permitir a viabilidade econômica extrativa, sem prejudicar as demandas crescentes de mercado e causar impacto negativo ao ambiente, há necessidade de conservação da espécie, bem como a domesticação e o estabelecimento de unidades de cultivo (HOMMA, 2008).

No entanto, mesmo em situação de cultivo, o impacto causado pelo extrativismo é geralmente difícil de ser avaliado em nível populacional, visto que não é um processo destrutivo para os indivíduos. Em geral, as consequências da retirada de folhas de palmeiras de sub-bosque têm sido estudadas a nível fisiológico ou em respostas individuais. O corte de folhas em geral estimula a produção de novas folhas e as atividades reprodutivas frequentemente são suspensas, devido à realocação de nutrientes para produzir nova área fotossintética (ANTEN et al., 2003). Portanto, sugere-se proteção de indivíduos "porta sementes" (FREITAS & PINARD, 2008), ou seja, poupar parte da população do extrativismo para que forneçam sementes em quantidade suficiente para a regeneração natural da espécie.

Além disso, a recuperação de grande área fotossintética é particularmente dificultosa, visto a baixa intensidade luminosa no interior da floresta, o que implica baixas taxas de produção foliar e de crescimento do estipe (CHAZDON, 1991e 1992). Essa limitação à luz sugere que estas palmeiras têm lenta recuperação frente às perdas, o que significa que monitoramentos em longo prazo são necessários para apurar com precisão os danos causados pela remoção de folhas em populações manejadas.

Sabendo-se que a área estudada já foi altamente impactada por extrativismo, sendo hoje local de coleta complementar, os valores de estoque natural em função da corrente demanda são preocupantes. As demais áreas ainda sujeitas à intensa coleta, em certo período de tempo (<15 anos), podem vir a ter o mesmo cenário da área estudada. Nessa perspectiva, pode-se fazer o seguinte cálculo lógico: um extrator local geralmente retira, no mínimo, 1000 folhas por dia e, se em 0,5ha foram registradas 448 folhas em ponto de corte, então seria necessário uma área de aproximadamente 1ha por dia para cada extrator atingir sua meta de corte. Mesmo que esse extrator venha a diversificar suas atividades e trabalhe apenas quatro dias por semana com o corte de palha, ainda haveria demanda de 16ha por mês para cada um desses extratores. Na comunidade do Rasgadinho, moram 20 extratores, cuja atividade extrativista demandaria 320ha por mês. Considerando-se o tempo de reposição foliar de oito meses (CECCON-VALENTE, 2009), seriam necessários 2.560ha para os extratores poderem realizar rodízio e continuar fornecendo a quantia de 80.000 folhas por semana.

Nessa lógica, é bastante visível a situação eminente de alto impacto ambiental, tanto sobre o recurso alvo quanto seu entorno. Igualmente preocupante é o impacto socioeconômico para a comunidade extratora frente à decrescente disponibilidade do recurso em áreas cada vez mais longínquas.

CONCLUSÃO

O padrão de distribuição diamétrica J invertido registrado para a população de G. gamiova sugere uma população estável e auto-regenerativa. No entanto, os valores de estoque natural de folhas em função da demanda são preocupantes.

Registrou-se alta probabilidade da expressiva diminuição do recurso, assim como efeito deletério na população frente ao extrativismo, ação que necessita cuidadoso monitoramento.

Recebido 02.12.11

Aprovado 07.11.12

Devolvido pelo autor 07.06.13

CR-6425

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  • 1
    Autor para correspondência.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      19 Jul 2013
    • Data do Fascículo
      Jul 2013
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