Resumos
Neste estudo, acompanhou-se o desenvolvimento de quatro clones de seringueira [Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müell. Arg.] selecionados pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC 35; 40; 300 e 301) com relação à testemunha RRIM 600, durante os primeiros 24 meses de cultivo. O experimento foi instalado com espaçamento 1,5x1,0m, em delineamento em blocos casualizados, com três repetições e quatro plantas por parcela, em São José do Rio Preto, SP. Foram avaliados o perímetro do caule e o número de lançamentos maduros; a taxa fotossintética e o conteúdo de pigmentos fotossintéticos. Ao final do acompanhamento, o perímetro médio do tronco, a 50cm do calo de enxertia, variou entre 5,85cm (IAC 301) e 10,53cm (IAC 300) e o número médio de lançamentos maduros, de 2,58 (IAC 301) a 3,91 (RRIM 600). No período seco, em idade de 22 meses após o plantio, os valores médios de taxa fotossintética de IAC 40 e IAC 301 (12mol m-2 s-1) foram inferiores aos dos demais clones (15mol m-2 s-1). Os teores de clorofila a, clorofila b e carotenoides totais foram iguais ou superiores aos da testemunha, mas nunca inferiores. Considerando as variáveis analisadas, com exceção do 301, os clones IAC mostram desempenho comparável ao do clone RRIM 600.
Hevea brasiliensis; perímetro do tronco; taxa fotossintética; pigmentos fotossintéticos.
In this study the development of four clones (IAC 35; 40; 300 e 301) of rubber tree [Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müell. Arg.] selected by Instituto Agronômico de Campinas were evaluated during the first 24 months of cultivation. The experiment was laid out in randomized block design with three replications and four plants for parcel following the 1.5mx1.0m spacing at São José do Rio Preto, SP. The clone RRIM 600 was used as check. The variables analyzed were the trunk girth, the number of matured whorl, the photosynthesis rate and the concentrations of chlorophyll a, b, total and carotenoids. At the end of the experiment the values of trunk girth at 0.5m above the budgrafting union varied from 5.85 cm (IAC 301) to 10.53 cm (IAC 300) and the mean number of matured whorl varied from 2.58 (IAC 301) to 3.91 (RRIM 600). During the dry season, when the plants were 22 month old, the mean value of photosynthesis rate of IAC 40 and IAC 301 (12mol m-2 s-1) were lower compared to the other clones (15mol m-2 s-1). The chlorophyll a, b and total carotenoids concentrations were equal or superior to the check, never lower. Considering the variables analyzed, excluding the IAC 301, the other clones show performance comparable to RRIM 600.
Hevea brasiliensis; trunk girth; photosynthetic rate; photosynthetic pigments.
INTRODUÇÃO:
A demanda brasileira por borracha natural para o ano de 2020, estimada em 500 mil
toneladas, frente a uma produção potencial de 250 mil toneladas (IAC, 2013INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS. Programa seringueira. Disponível em:
<http://www.iac.br/areasdepesquisa/seringueira>. Acesso em: 02 maio
2013.
http://www.iac.br/areasdepesquisa/sering...
), deve ser suprida não apenas pela expansão da área
cultivada, mas também pela introdução de novos clones com menor período de imaturidade e
maior produção.
Com vista a compatibilizar as recomendações sobre o material a ser plantado em determinada região ecológica, foram estabelecidos critérios básicos para divisão dos clones em três classes, sendo que os clones podem transitar entre estas de acordo com a produtividade e fase atual de avaliação (GONÇALVES et al. 2001GONÇALVES, P.S. et al. Manual de heveicultura para o Estado de São Paulo. Campinas: Instituto Agronômico (IAC). 2001a. 78p. (Série Tecnologia APTA, 189).a; SAA, 2010SAA. Comissão Técnica da Seringueira e outros. A cultura da seringueira para o Estado de São Paulo. 2.ed. Campinas: CATI. 2010. 163p. (Manual Técnico, 72, Coordenado por Elaine Cristine Piffer Gonçalves). ). Os clones de Classe I, para plantio em grande escala, são reconhecidamente de bom desempenho em muitos locais, mas sugere-se que não excedam 50% da área total de plantio; os de Classe II, para plantio em moderada escala, envolvem clones que, por meio de avaliações do seu desempenho, têm provado seu mérito ao longo do tempo e, em combinação com outros três ou mais, podem ser plantados acima de 50% da área total da plantação; e os de Classe III, divididos em dois grupos, (A) e (B), são recomendados para plantio em escala experimental, em até 15% da área total em blocos agregados. Os do grupo (A) são aqueles que demostraram um bom desempenho em experimentos de avaliação em pequena escala e, em curto prazo. Isso vem sendo confirmado em experimentos de grande escala, enquanto que os clones do grupo (B) são, na sua maioria, clones resultantes de introduções antigas, às vezes com produções pouco inferiores aos clones modernos, mas além de estarem apresentando bom desempenho ao longo do tempo, são possuidores de outros atributos secundários desejáveis, como resistência à antracnose das folhas e à seca do painel. No Planalto Ocidental, que abriga quase 90% dos seringais paulistas, até o momento, os únicos clones recomendados para a Classe I são o PR 255 e o RRIM 600 (SAA, 2010SAA. Comissão Técnica da Seringueira e outros. A cultura da seringueira para o Estado de São Paulo. 2.ed. Campinas: CATI. 2010. 163p. (Manual Técnico, 72, Coordenado por Elaine Cristine Piffer Gonçalves). ), embora, tradicionalmente, apenas o RRIM 600 seja cultivado.
O comportamento de um clone pode variar em função das diferentes regiões agroecológicas.
Assim, o estudo da sua expressão fenotípica em um dado local de cultivo é de fundamental
importância, sendo que a idade entre 12 e 24 meses é crítica para esta avaliação, pois,
neste intervalo, são observados os maiores valores de incremento relativo do perímetro
do caule (GONÇALVES et al., 1994GONÇALVES, P.S. et al. Desempenho de novos clones de seringueira da
série IAC II. Seleções promissoras para a Região do Planalto do Estado de São Paulo.
Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.29, n.8, p.1215-1224, 1994. Disponível em:
<http://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/4167>. Acesso em: 01
maio 2013.
http://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab...
). O perímetro é o
parâmetro utilizado para decidir o grau de maturidade do plantio para o início da
sangria. No Brasil, adota-se o valor mínimo de 45cm a 1,30m acima do solo (SAA, 2010SAA. Comissão Técnica da Seringueira e outros. A cultura da seringueira
para o Estado de São Paulo. 2.ed. Campinas: CATI. 2010. 163p. (Manual Técnico, 72,
Coordenado por Elaine Cristine Piffer Gonçalves). ).
Como em qualquer cultura, a fotossíntese governa a produtividade da seringueira. Assim,
variáveis que indiquem a eficiência do processo fotossintético, especialmente sob
condições desfavoráveis, como o período seco, podem ser usados como ferramentas na
seleção de genótipos de Hevea (RODRIGO,
2007RODRIGO, V.H.L. Ecophysiological factors underpinning productivity of
Hevea brasiliensis. Brazilian Journal of Plant Physiology, v.19, n.4, p.245-255,
2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04202007000400002&
lng=en&nrm=iso&tlng=en>. Acesso em: 20 maio 2012. doi:
10.1590/S1677-04202007000400002.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=s...
).
Em face da necessidade de estudos que ofereçam subsídios para incentivar a implantação de novos clones e otimizar as áreas utilizadas para a heveicultura, este trabalho teve como objetivo acompanhar variáveis biométricas e fisiológicas do desenvolvimento de quatro clones de classe II, selecionados pelo Instituto Agronômico de Campinas, IAC (IAC 35, IAC 40, IAC 300 e IAC 301), a fim de identificar os que apresentam comportamento equivalente ao do tradicional clone RRIM 600 nas condições de cultivo de São José do Rio Preto, durante os primeiros 24 meses de desenvolvimento.
MATERIAL E MÉTODOS:
Foram utilizadas mudas de seringueira de enxertos dos clones IAC 35, IAC 40, IAC 300,
IAC 301 e RRIM 600 (testemunha), enxertados sobre plantas provenientes de sementes de
polinização aberta do clone GT 1. O cultivo foi realizado na UNESP, campus de São José
do Rio Preto, SP, em solo do tipo Argissolo Vermelho-Amarelo, com textura arenosa média,
em fase de relevo suave ondulado, variação Lins Marília. As plantas receberam os tratos
culturais convencionais relativos à adubação química e controle fitossanitário (GONÇALVES et al., 2001aGONÇALVES, P.S. et al. Manual de heveicultura para o Estado de São
Paulo. Campinas: Instituto Agronômico (IAC). 2001a. 78p. (Série Tecnologia APTA,
189).) e regas semanais durante o
primeiro ano (depois disso, as plantas ficaram sujeitas às condições de campo). O
espaçamento utilizado foi de 1,5m entre linhas de 1,0m entre plantas, sendo cada parcela
experimental constituída por quatro plantas, em delineamento experimental de blocos
casualizados com cinco tratamentos (clones) e três repetições (blocos). Os experimentos
foram conduzidos entre julho de 2006 e junho de 2008, durante os primeiros 24 meses após
o plantio (MAP). Durante o período em estudo, comparando-se o período entre 0 e 12 MAP
(meses após o plantio) com o período dos 13 aos 24 MAP (CIIAGRO, 2010CIIAGRO (CENTRO INTEGRADO DE INFORMAÇÕES AGROMETEREOLÓGICAS). Balanço
hídrico. Disponível em: <http://www.ciiagro.sp.gov.br/ciiagroonline>. Acesso
em: 08 mar. 2010.
http://www.ciiagro.sp.gov.br/ciiagroonli...
), a temperatura média e o excedente hídrico foram bastante
próximos (respectivamente, 24,78 e 24,57°C, e 633 e 644mm), e o déficit hídrico foi
menor no primeiro período (338 e 447mm, respectivamente).
O perímetro do caule foi determinado a 10cm acima do calo de enxertia aos 3, 12 e 24
MAP, para todas as plantas de cada parcela, e calculado o índice relativo de crescimento
(IRC) entre as avaliações sucessivas. Aos 24 MAP também foi determinado o perímetro a
50cm acima do calo de enxertia e o número de lançamentos maduros, embora todas as
plantas apresentassem lançamentos imaturos. A extração dos pigmentos aos 12 e 24 MAP,
bem como a determinação dos teores de clorofilas a, b
e total foram realizadas conforme citado por RICHARDSON
et al. (2002)RICHARDSON, A.D. et al. An evaluation of noninvasive methods to estimate
foliar chlorophyll content. New Phytologist, v.153, n.1, p.185-194. Disponível em:
<http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1046/j.0028-646X.2001.00289.x/pdf>
Acesso em: 19 jan 2015.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.10...
e, a determinação dos carotenoides totais, segundo HENDRY & PRICE, (1993HENDRY G.A.F; PRICE, A.H. Stress indicators: chlorophylls and
carotenoids. In: HENDRY, G.A.F.; GRIME, J.P. (Eds.). Methods in comparative plant
ecology. London: Chapman Hall, 1993. p.148-152. ). Também foi determinada a
relação clorofila a/clorofila b. Em cada bloco, foram
examinadas três plantas, sendo retirado de cada uma delas o par de folíolos laterais de
uma mesma folha totalmente expandida e em bom estado fitossanitário.
A taxa fotossintética foi avaliada com um analisador portátil de trocas gasosas
(Analytical Development Company Lt, Hoddesdon, UK, modelo LCA-4) utilizando-se dois
procedimentos distintos, de acordo com a idade do plantio. Aos 9 e 13 MAP, foram
realizadas, para duas plantas de cada bloco, curvas de resposta da fotossíntese líquida
(A) em relação a valores decrescentes de radiação fotossinteticamente ativa (RFA), com
as folhas mantidas presas à planta durante todo o tempo de obtenção da curva. Os dados
foram ajustados empregando-se o software Microcal Origin 3.5, segundo a equação
modificada por PRADO & MORAES e citada por CAVALCANTE
& CONFORTO (2006CAVALCANTE, J.R.; CONFORTO, E.C. Fotossíntese e relações hídricas de
duas cultivares jovens de seringueira. Revista Brasileira de Botânica, v.29, n.4,
p.701-108, 2006. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042006000400019&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>.
Acesso em: 20 maio 2012. doi: 10.1590/S0100-84042006000400019.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=s...
), para determinação da taxa fotossintética máxima
estimada (Amax). As curvas realizadas aos 13 MAP, apesar da precipitação ocorrida no mês
de julho, foram subsequentes a um mês sem chuvas e, quando um pequeno déficit hídrico já
estava se instalando, foram então consideradas representativas do início do período
seco. Na idade de 22 MAP, devido ao maior porte das plantas, foi determinada a taxa
fotossintética líquida em folhas intactas de ramos destacados, em avaliações por dois
dias consecutivos, no horário das 8h30min. Em cada bloco, foram examinadas seis folhas,
provenientes de três plantas distintas.
Antes das análises, os valores de fotossíntese e do teor de pigmentos foram convertidos em x. Esses dados e os de biometria foram submetidos à análise de variância pelo teste F a 5% de significância e, em seguida, ao teste de Tukey para comparação entre médias com 5% de probabilidade de erro. A comparação entre o teor de pigmentos aos 12 e 24 MAP foi feita usando o teste t de Student para comparação entre médias com 5% de probabilidade, segundo ZAR (1999ZAR, J.H. Biostatistical analysis. New Jersey: Prentice. 1999. 663p.).
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Os valores médios relativos ao desenvolvimento vegetativo são mostrados na tabela 1.
Apesar das diferenças significativas entre os clones, um elemento comum entre eles foi
um maior IRC do perímetro do tronco no segundo intervalo de mensurações. O desempenho
diferencial dos clones em anos diferentes também foi relatado por GONÇALVES et al. (2002)GONÇALVES, P.S. et al. Desempenho de clones de seringueira da série IAC
300 na região do planalto de São Paulo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.37, n.2,
p.131-138, 2002. Disponível em:
<http://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/6319>. Acesso em: 08
dez. 2013. doi: 10.1590/S0100-204X2002000200003.
http://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab...
para outros clones IAC, cultivados em região
próxima (município de Pindorama, a 65km na direção sul), confirmando a existência de uma
variabilidade dentro da população estudada. O efeito das condições locais sobre o
desenvolvimento desses clones IAC é evidenciado quando são examinados os resultados
obtidos aos 24 meses de idade, no cultivo realizado em Votuporanga (SP), distante 80km
no sentido norte, onde foi verificado desempenho similar para IAC 40 e IAC 300, mas
superior para IAC 301, uma vez que as plantas alcançaram os perímetros médios de 10,42;
8,13 e 10,68cm, respectivamente (GONÇALVES et al.,
2001bGONÇALVES, P.S. et al. Desempenho de clones de seringueira da série IAC
300 selecionados para a região noroeste do Estado de São Paulo. Pesquisa Agropecuária
Brasileira, v.36, n.4, p.589-599, 2001b. Disponível em:
<http://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/6171/3236>. Acesso em:
08 dez. 2013. doi: 10.1590/S0100-204X2001000400001.
http://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab...
). Quanto ao clone IAC 35, seu desempenho em Jaú (SP), distante 230km na
direção sul, cuja média foi de 15,0cm (GONÇALVES et al.,
1994GONÇALVES, P.S. et al. Desempenho de novos clones de seringueira da
série IAC II. Seleções promissoras para a Região do Planalto do Estado de São Paulo.
Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.29, n.8, p.1215-1224, 1994. Disponível em:
<http://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/4167>. Acesso em: 01
maio 2013.
http://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab...
), foi superior ao do estudo atual.
: Valores médios do perímetro do caule (PC, em cm) avaliado em diferentes meses após o plantio (MAP) e índice relativo de crescimento (IRC) entre duas avaliações sucessivas; porcentagem do perímetro com relação à testemunha (%P) e número de lançamentos maduros (LM) aos 24 MAP para cinco clones de seringueira, cultivados em São José do Rio Preto, SP.
Nas condições de São José do Rio Preto, o clone IAC 40 mostrou, aos 12 MAP, resultados
superiores ao de outros clones aos 16 MAP, para os quais foram verificados perímetros
entre 5,28cm (RRIM 701) e 5,47cm (GT 1), medidos 10cm acima do calo de enxertia (CAVALCANTE & CONFORTO, 2002CAVALCANTE, J.R.; CONFORTO, E.C. Desempenho de cinco clones jovens de
seringueira na região do Planalto Ocidental Paulista. Bragantia, v.61, n.3,
p.237-245, 2002. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052002000300005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>.
Acesso em: 20 maio 2012. doi: 10.1590/S0006-87052002000300005.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=s...
). Quando comparados
entre si, os resultados apontam para um menor crescimento do IAC 301, sem indicativo de
uma recuperação ao nível da testemunha, face ao seu menor IRC nos dois períodos
avaliados.
O incremento vegetativo resulta do desempenho fotossintético das folhas, que, numa copa
com lançamentos maturos e imaturos, estão em variados estádios de desenvolvimento.
Folhas de seringueira apresentam fotossíntese com ganho líquido somente a partir da
idade de 37 dias (MIGUEL et al., 2007MIGUEL, A.A. et al. Photosynthetic behaviour during the leaf ontogeny of
rubber tree clones [Hevea brasiliensis (Wild. ex. Adr. de Jus) Müell. Arg.], in
Lavras, MG. Ciência e Agrotecnologia, v.31, n.1, p.91-97, 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542007000100014.&lng=pt&nrm=iso>.
Acesso em: 02 maio 2013. doi: 10.1590/S1413-70542007000100014.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=s...
), sendo que
os lançamentos maduros são as fontes disponíveis para suprir a demanda fotossintética
dos demais drenos. Nessa variável biométrica, também se observa menor desempenho do IAC
301 com relação à testemunha, mas não com relação aos demais clones IAC. A diferença
entre os clones pode ser atribuída à eficiência dos materiais no uso dos recursos de
produção disponíveis, como, por exemplo, no investimento para a produção de pigmentos
fotossintéticos (Tabela 2). Nas duas idades
avaliadas, os teores de pigmentos dos clones IAC foram iguais ou superiores em relação à
testemunha.
Valores médios (mg de pigmentos g-1 de matéria fresca) do teor de clorofila a (Chla), clorofila b (Chlb), relação entre clorofilas (Chla/Chlb), clorofila total (Chl T) e carotenoides totais (Car T) em cinco clones de seringueira, em diferentes meses após o plantio (MAP), cultivados em São José do Rio Preto, SP.
A seringueira é uma espécie adaptada à elevada luminosidade. Portanto, é esperado que
apresente menor proporção de fotossistema II, mais rico em clorofila b,
do que de fotossistemas I (NAKAZONO et al.,
2001NAKAZONO, E.M. et al. Crescimento inicial de Euterpe edulis Mart. em
diferentes regimes de luz. Revista Brasileira de Botânica, v.24, n.2, p.173-179,
2001. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042001000200007&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>.
Acesso em: 20 maio 2012. doi: 10.1590/S0100-84042001000200007.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=s...
). Desse modo, justifica-se a maior influência da clorofila
a para o conteúdo total de clorofilas, apesar das diferenças
significativas no conteúdo de clorofila b na idade de 12 MAP. A relação
entre a clorofila a e a clorofila b (Chla/Chlb) não
diferiu entre os clones, mas mostrou um decréscimo nas plantas de mais idade (em média,
de 4,70 aos 12 MAP para 3,17 aos 24 MAP). Apesar disso, os valores são superiores ao
índice médio de 2,5, verificado por SENEVIRATHNA et al.
(2003SENEVIRATHNA, A.M.W.K. et al. Growth, photosynthetic performance and
shade adaptation of rubber (Hevea brasiliensis) grown in natural shade. Tree
Physiology, v.23, n.10, p.705-712, 2003. Disponível em:
<http://treephys.oxfordjournals.org/content/23/10/705.full.pdf+html?sid=d31e52e6-9666-4f92-9f90-664cba02c226>.
Acesso em: 08 maio 2013. doi: 10.1093/treephys/23.10.705.
http://treephys.oxfordjournals.org/conte...
) para plantas com idade de oito meses, que foram cultivadas sob menor
radiação que a do estudo atual.
Outro mecanismo que as plantas dispõem para adaptação à elevada radiação consiste na
acumulação de carotenoides, os quais previnem a injúria fotooxidativa dos pigmentos do
cloroplasto (GONÇALVES et al., 2005GONÇALVES, J.F.C. et al. Growth, photosynthesis and stress indicators in
young rosewood plant (Aniba rosaeodora Ducke) under different light intensities.
Brazilian Journal of Plant Physiology, v.17, n.3, p.325-334, 2005. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1677-04202005000300007&lng=en&nrm=iso&tlng=en>.
Acesso em: 20 maio 2012. doi: 10.1590/S1677-04202005000300007.
http://www.scielo.br/scielo.php?
...
). Embora o
clone IAC 35 tenha mostrado uma redução de 21,8% no teor médio desse pigmento, todos os
valores observados foram superiores aos obtidos em folhas sombreadas de sete clones
adultos de seringueira (1,04mg por grama de massa fresca, segundo CONFORTO et al., 2011CONFORTO, E.C. et al. Comparação entre folhas sombreadas de sete clones
adultos de seringueira. Revista Ceres, v.58, n.1, p.29-34, 2011. Disponível em:
<http://www.ceres.ufv.br/ceres/revistas/V58N001P10109.pdf>. Acesso em: 20 maio
2012.
http://www.ceres.ufv.br/ceres/revistas/V...
). Os resultados de MIGUEL et al. (2007MIGUEL, A.A. et al. Photosynthetic behaviour during the leaf ontogeny of
rubber tree clones [Hevea brasiliensis (Wild. ex. Adr. de Jus) Müell. Arg.], in
Lavras, MG. Ciência e Agrotecnologia, v.31, n.1, p.91-97, 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542007000100014.&lng=pt&nrm=iso>.
Acesso em: 02 maio 2013. doi: 10.1590/S1413-70542007000100014.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=s...
) apontaram que o teor de pigmentos
fotossintéticos varia em função da ontogenia foliar, entre clones e em função do clima.
Os resultados atuais ainda permitem sugerir uma variação clonal durante a ontogenia da
planta, uma vez que, com exceção do clone IAC 35, os demais clones mostraram aumento
significativo entre o primeiro e o segundo ano de cultivo (Tabela 2). Quanto à influência das condições climáticas, os autores
citados mencionam que o período chuvoso aumentaria a variação clonal, mas, em função do
intervalo adotado entre as medidas (devido ao seu caráter destrutivo), não foi possível
quantificar esse efeito.
O conteúdo de pigmentos não necessariamente está diretamente relacionado com a
eficiência fotossintética das plantas (MIGUEL et al.,
2007MIGUEL, A.A. et al. Photosynthetic behaviour during the leaf ontogeny of
rubber tree clones [Hevea brasiliensis (Wild. ex. Adr. de Jus) Müell. Arg.], in
Lavras, MG. Ciência e Agrotecnologia, v.31, n.1, p.91-97, 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542007000100014.&lng=pt&nrm=iso>.
Acesso em: 02 maio 2013. doi: 10.1590/S1413-70542007000100014.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=s...
), a qual depende também, em grande parte, da sua capacidade de utilizar o
recurso luminoso, especialmente sob condições de restrição hídrica no solo (OSORIO et al, 2013OSÓRIO, M.L. et al. Photosynthesis, energy partitioning, and metabolic
adjustments of the endangered Cistaceae species Tuberaria major under high
temperature and drought. Photosynthetica, v.51, n.1, p.75-84, 2013. Disponível em:
<http://link.springer.com/journal/11099/51/1/page/1>. Acesso em: 08 maio 2013.
doi: 10.1007/s11099-012-0080-0.
http://link.springer.com/journal/11099/5...
), o que permite avaliar até que
ponto o comportamento dos clones são equivalentes (CAVALCANTE & CONFORTO, 2006CAVALCANTE, J.R.; CONFORTO, E.C. Fotossíntese e relações hídricas de
duas cultivares jovens de seringueira. Revista Brasileira de Botânica, v.29, n.4,
p.701-108, 2006. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042006000400019&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>.
Acesso em: 20 maio 2012. doi: 10.1590/S0100-84042006000400019.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=s...
).Os valores referentes à taxa fotossintética
são mostrados na tabela 3. Todos os clones mostraram redução da taxa fotossintética
máxima no período seco, em comparação com o período úmido. A redução foi de 13% para o
clone RRIM 600, 21% para IAC 35, 23% para IAC 40, 15% para IAC 300 e 4% para IAC 301.
Esse comportamento foi verificado para outros clones e em diferentes idades. Em plantas
de 18 meses de idade, a variação foi de, aproximadamente, 26% para os clones RRIM 600,
GT 1 e IAN 873 e de 44% para RRIM 701 e PB 235 (CAVALCANTE & CONFORTO, 2002CAVALCANTE, J.R.; CONFORTO, E.C. Desempenho de cinco clones jovens de
seringueira na região do Planalto Ocidental Paulista. Bragantia, v.61, n.3,
p.237-245, 2002. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052002000300005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>.
Acesso em: 20 maio 2012. doi: 10.1590/S0006-87052002000300005.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=s...
). Em plantas de 22 meses, foi de 22% para o
clone Fx 3864 e 32% para RRIM 600 (CAVALCANTE &
CONFORTO, 2006CAVALCANTE, J.R.; CONFORTO, E.C. Fotossíntese e relações hídricas de
duas cultivares jovens de seringueira. Revista Brasileira de Botânica, v.29, n.4,
p.701-108, 2006. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042006000400019&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>.
Acesso em: 20 maio 2012. doi: 10.1590/S0100-84042006000400019.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=s...
). Essas reduções podem ser decorrentes da menor disponibilidade
de água, que levaria a uma restrição da abertura estomática e da taxa de transpiração
(CAVALCANTE & CONFORTO, 2002CAVALCANTE, J.R.; CONFORTO, E.C. Desempenho de cinco clones jovens de
seringueira na região do Planalto Ocidental Paulista. Bragantia, v.61, n.3,
p.237-245, 2002. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052002000300005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>.
Acesso em: 20 maio 2012. doi: 10.1590/S0006-87052002000300005.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=s...
); de
alterações nas fases fotoquímica e bioquímica da fotossíntese (OSÓRIO et al., 2013OSÓRIO, M.L. et al. Photosynthesis, energy partitioning, and metabolic
adjustments of the endangered Cistaceae species Tuberaria major under high
temperature and drought. Photosynthetica, v.51, n.1, p.75-84, 2013. Disponível em:
<http://link.springer.com/journal/11099/51/1/page/1>. Acesso em: 08 maio 2013.
doi: 10.1007/s11099-012-0080-0.
http://link.springer.com/journal/11099/5...
), bem como de uma menor demanda por
fotoassimilados neste período.
No estudo atual, a diferença na intensidade das respostas indica que os clones IAC 35 e IAC 40 sofreram maior influência do período seco que a testemunha RRIM 600. Com relação ao clone IAC 301, embora não tenha sido examinado, é possível sugerir que tenha alocado fotoassimilados para o desenvolvimento da raiz, garantindo maior eficiência durante o período seco, em detrimento do aumento do perímetro (Tabela 1).
Aos 22 MAP, novamente dentro do período seco, a taxa fotossintética dos clones IAC 40 e
301 foi estatisticamente inferior à da testemunha. Embora os estudos de LARCHER (2000LARCHER, W. Ecofisiologia vegetal. Trad. Carlos Henrique B. A. Prado.
São Carlos: RiMa. 2000. 521p.) apontem que as seringueiras possam
alcançar taxas fotossintéticas de até 20 a 24 mol m-2 s-1, dados
da taxa fotossintética para estes ou outros clones IAC não estão disponíveis na
literatura. Os valores observados, contudo, foram superiores aos obtidos para clones na
idade de 24 meses, sob condições de seca, em Lavras (MG), cujo valor médio foi ao redor
de 4,1 mol m-2 s-1 (OLIVEIRA et
al., 2006OLIVEIRA, C.R.M. et al. Trocas gasosas de cafeeiros (Coffea arabica L.)
e seringueiras (Hevea brasiliensis Müell. Arg.) em diferentes sistemas de cultivo na
região de Lavras, MG. Revista Árvore, v.30, n.2, p.197-206, 2006. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622006000200006&lng=pt&nrm=iso>.
Acesso em: 02 maio 2013. doi: 10.1590/S0100-67622006000200006.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=s...
), bem como para um grupo de clones na idade de 18 meses (RRIM 701,
IAN 873, PB 235 e GT 1) cultivados em São José do Rio Preto (SP) que, mesmo durante o
período úmido, mais favorável para as trocas gasosas, mostrou valor médio para a taxa
fotossintética de 9,45 mol m-2 s-1 (CAVALCANTE & CONFORTO, 2002CAVALCANTE, J.R.; CONFORTO, E.C. Desempenho de cinco clones jovens de
seringueira na região do Planalto Ocidental Paulista. Bragantia, v.61, n.3,
p.237-245, 2002. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052002000300005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>.
Acesso em: 20 maio 2012. doi: 10.1590/S0006-87052002000300005.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=s...
). Assim, a eficiência fotossintética dos
clones IAC foi superior ao de clones tradicionais, tanto na região do presente estudo
quanto em outra região.
CONCLUSÃO:
Nas condições de cultivo deste experimento, ao final de 24 meses de observações, considerando o perímetro do caule, número de lançamentos maduros e a taxa fotossintética, os clones IAC 35, 40 e 300 mostram desempenho similar ao do tradicional clone RRIM 600.
- CAVALCANTE, J.R.; CONFORTO, E.C. Desempenho de cinco clones jovens de seringueira na região do Planalto Ocidental Paulista. Bragantia, v.61, n.3, p.237-245, 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052002000300005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 20 maio 2012. doi: 10.1590/S0006-87052002000300005.
» https://doi.org/10.1590/S0006-87052002000300005.» http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052002000300005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt - CAVALCANTE, J.R.; CONFORTO, E.C. Fotossíntese e relações hídricas de duas cultivares jovens de seringueira. Revista Brasileira de Botânica, v.29, n.4, p.701-108, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042006000400019&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 20 maio 2012. doi: 10.1590/S0100-84042006000400019.
» https://doi.org/10.1590/S0100-84042006000400019.» http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042006000400019&lng=en&nrm=iso&tlng=pt - CIIAGRO (CENTRO INTEGRADO DE INFORMAÇÕES AGROMETEREOLÓGICAS). Balanço hídrico. Disponível em: <http://www.ciiagro.sp.gov.br/ciiagroonline>. Acesso em: 08 mar. 2010.
» http://www.ciiagro.sp.gov.br/ciiagroonline - CONFORTO, E.C. et al. Comparação entre folhas sombreadas de sete clones adultos de seringueira. Revista Ceres, v.58, n.1, p.29-34, 2011. Disponível em: <http://www.ceres.ufv.br/ceres/revistas/V58N001P10109.pdf>. Acesso em: 20 maio 2012.
» http://www.ceres.ufv.br/ceres/revistas/V58N001P10109.pdf - GONÇALVES, J.F.C. et al. Growth, photosynthesis and stress indicators in young rosewood plant (Aniba rosaeodora Ducke) under different light intensities. Brazilian Journal of Plant Physiology, v.17, n.3, p.325-334, 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1677-04202005000300007&lng=en&nrm=iso&tlng=en>. Acesso em: 20 maio 2012. doi: 10.1590/S1677-04202005000300007.
» https://doi.org/10.1590/S1677-04202005000300007.» http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1677-04202005000300007&lng=en&nrm=iso&tlng=en - GONÇALVES, P.S. et al. Desempenho de novos clones de seringueira da série IAC II. Seleções promissoras para a Região do Planalto do Estado de São Paulo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.29, n.8, p.1215-1224, 1994. Disponível em: <http://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/4167>. Acesso em: 01 maio 2013.
» http://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/4167 - GONÇALVES, P.S. et al. Manual de heveicultura para o Estado de São Paulo. Campinas: Instituto Agronômico (IAC). 2001a. 78p. (Série Tecnologia APTA, 189).
- GONÇALVES, P.S. et al. Desempenho de clones de seringueira da série IAC 300 selecionados para a região noroeste do Estado de São Paulo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.36, n.4, p.589-599, 2001b. Disponível em: <http://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/6171/3236>. Acesso em: 08 dez. 2013. doi: 10.1590/S0100-204X2001000400001.
» https://doi.org/10.1590/S0100-204X2001000400001.» http://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/6171/3236 - GONÇALVES, P.S. et al. Desempenho de clones de seringueira da série IAC 300 na região do planalto de São Paulo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.37, n.2, p.131-138, 2002. Disponível em: <http://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/6319>. Acesso em: 08 dez. 2013. doi: 10.1590/S0100-204X2002000200003.
» https://doi.org/10.1590/S0100-204X2002000200003.» http://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/6319 - HENDRY G.A.F; PRICE, A.H. Stress indicators: chlorophylls and carotenoids. In: HENDRY, G.A.F.; GRIME, J.P. (Eds.). Methods in comparative plant ecology. London: Chapman Hall, 1993. p.148-152.
- INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS. Programa seringueira. Disponível em: <http://www.iac.br/areasdepesquisa/seringueira>. Acesso em: 02 maio 2013.
» http://www.iac.br/areasdepesquisa/seringueira - LARCHER, W. Ecofisiologia vegetal. Trad. Carlos Henrique B. A. Prado. São Carlos: RiMa. 2000. 521p.
- MIGUEL, A.A. et al. Photosynthetic behaviour during the leaf ontogeny of rubber tree clones [Hevea brasiliensis (Wild. ex. Adr. de Jus) Müell. Arg.], in Lavras, MG. Ciência e Agrotecnologia, v.31, n.1, p.91-97, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542007000100014.&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 02 maio 2013. doi: 10.1590/S1413-70542007000100014.
» https://doi.org/10.1590/S1413-70542007000100014.» http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542007000100014.&lng=pt&nrm=iso - NAKAZONO, E.M. et al. Crescimento inicial de Euterpe edulis Mart. em diferentes regimes de luz. Revista Brasileira de Botânica, v.24, n.2, p.173-179, 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042001000200007&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 20 maio 2012. doi: 10.1590/S0100-84042001000200007.
» https://doi.org/10.1590/S0100-84042001000200007.» http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042001000200007&lng=en&nrm=iso&tlng=pt - OLIVEIRA, C.R.M. et al. Trocas gasosas de cafeeiros (Coffea arabica L.) e seringueiras (Hevea brasiliensis Müell. Arg.) em diferentes sistemas de cultivo na região de Lavras, MG. Revista Árvore, v.30, n.2, p.197-206, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622006000200006&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 02 maio 2013. doi: 10.1590/S0100-67622006000200006.
» https://doi.org/10.1590/S0100-67622006000200006.» http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622006000200006&lng=pt&nrm=iso - OSÓRIO, M.L. et al. Photosynthesis, energy partitioning, and metabolic adjustments of the endangered Cistaceae species Tuberaria major under high temperature and drought. Photosynthetica, v.51, n.1, p.75-84, 2013. Disponível em: <http://link.springer.com/journal/11099/51/1/page/1>. Acesso em: 08 maio 2013. doi: 10.1007/s11099-012-0080-0.
» https://doi.org/10.1007/s11099-012-0080-0.» http://link.springer.com/journal/11099/51/1/page/1 - RICHARDSON, A.D. et al. An evaluation of noninvasive methods to estimate foliar chlorophyll content. New Phytologist, v.153, n.1, p.185-194. Disponível em: <http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1046/j.0028-646X.2001.00289.x/pdf> Acesso em: 19 jan 2015.
» http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1046/j.0028-646X.2001.00289.x/pdf - RODRIGO, V.H.L. Ecophysiological factors underpinning productivity of Hevea brasiliensis. Brazilian Journal of Plant Physiology, v.19, n.4, p.245-255, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04202007000400002& lng=en&nrm=iso&tlng=en>. Acesso em: 20 maio 2012. doi: 10.1590/S1677-04202007000400002.
» http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04202007000400002& lng=en&nrm=iso&tlng=en - SAA. Comissão Técnica da Seringueira e outros. A cultura da seringueira para o Estado de São Paulo. 2.ed. Campinas: CATI. 2010. 163p. (Manual Técnico, 72, Coordenado por Elaine Cristine Piffer Gonçalves).
- SENEVIRATHNA, A.M.W.K. et al. Growth, photosynthetic performance and shade adaptation of rubber (Hevea brasiliensis) grown in natural shade. Tree Physiology, v.23, n.10, p.705-712, 2003. Disponível em: <http://treephys.oxfordjournals.org/content/23/10/705.full.pdf+html?sid=d31e52e6-9666-4f92-9f90-664cba02c226>. Acesso em: 08 maio 2013. doi: 10.1093/treephys/23.10.705.
» https://doi.org/10.1093/treephys/23.10.705.» http://treephys.oxfordjournals.org/content/23/10/705.full.pdf+html?sid=d31e52e6-9666-4f92-9f90-664cba02c226 - ZAR, J.H. Biostatistical analysis. New Jersey: Prentice. 1999. 663p.
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
15 Maio 2015 -
Data do Fascículo
Jul 2015
Histórico
-
Recebido
26 Jun 2014 -
Aceito
27 Nov 2014