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Psicologia clínica, psicoterapia e o estudante de psicologia

Clinical psychology, psychotherapy and psychology students

Resumos

Este artigo tem por objetivo revisar a bibliografia sobre o estudante de Psicologia e seus interesses pela Psicologia Clínica e pela Psicoterapia. O estudo mostra que os calouros iniciam a graduação com um modelo de Psicologia Clínica e mantêm esta perspectiva durante o curso, seguindo a direção da profissão no Brasil. O interesse pela Psicologia Clínica, pela Psicoterapia e pela Psicanálise, coloca o alunado frente à questão da psicoterapia pessoal, estimulado pelos professores e colegas, como ferramenta importante para o crescimento. A revisão bibliográfica foi realizada nas bases de dados Scielo e PsycInfo, e em revistas das bibliotecas da UFRGS e PUCRS.

Psicologia Clínica; Psicoterapia; estudantes de Psicologia


This article reviews literature concerning psychology students and their interest in clinical psychology and psychotherapy. Freshmen enter the undergraduate course for a psychology degree with a model of clinical psychology and maintain such perspective during the course, following the direction of Brazilian Psychology as a profession. The interest in clinical psychology, in psychotherapy, and in psychoanalysis (in Rio Grande do Sul) directs students to personal psychological treatment which is stimulated by professors and peers, understood as an important tool for personal/professional development. Scielo and PsicInfo as well as journal from the libraries of UFRGS and PUCRS based the literature review.

Clinical Psychology; Psychotherapy; Psychology students


PESQUISAS TEÓRICAS

Psicologia clínica, psicoterapia e o estudante de psicologia

Clinical psychology, psychotherapy and psychology students

Cláudia Hyala Mansilha Grupe Meira; Maria Lúcia Tiellet Nunes

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Cláudia Hyala Mansilha Grupe Meira Rua General Oscar Miranda, 160/202 Porto Alegre - RS, CEP 90440-160 E-mail: claudiameira@uol.com.br

RESUMO

Este artigo tem por objetivo revisar a bibliografia sobre o estudante de Psicologia e seus interesses pela Psicologia Clínica e pela Psicoterapia. O estudo mostra que os calouros iniciam a graduação com um modelo de Psicologia Clínica e mantêm esta perspectiva durante o curso, seguindo a direção da profissão no Brasil. O interesse pela Psicologia Clínica, pela Psicoterapia e pela Psicanálise, coloca o alunado frente à questão da psicoterapia pessoal, estimulado pelos professores e colegas, como ferramenta importante para o crescimento. A revisão bibliográfica foi realizada nas bases de dados Scielo e PsycInfo, e em revistas das bibliotecas da UFRGS e PUCRS.

Palavras-chave: Psicologia Clínica; Psicoterapia; estudantes de Psicologia.

ABSTRACT

This article reviews literature concerning psychology students and their interest in clinical psychology and psychotherapy. Freshmen enter the undergraduate course for a psychology degree with a model of clinical psychology and maintain such perspective during the course, following the direction of Brazilian Psychology as a profession. The interest in clinical psychology, in psychotherapy, and in psychoanalysis (in Rio Grande do Sul) directs students to personal psychological treatment which is stimulated by professors and peers, understood as an important tool for personal/professional development. Scielo and PsicInfo as well as journal from the libraries of UFRGS and PUCRS based the literature review.

Key words: Clinical Psychology; Psychotherapy; Psychology students.

Introdução: O presente artigo tem como proposta realizar uma revisão de literatura sobre o estudante de Psicologia e seu interesse pela Psicologia Clínica e pela Psicoterapia e avaliar quais as condições em que ocorre a sua formação como Psicoterapeuta. Muitos seriam os motivos que levam os estudantes à escolha da Psicologia como futura profissão e, em especial, da Psicologia Clínica.

Para Magalhães, Straliotto, Keller e Gomes (2001), o atendimento clínico em consultório é a atuação profissional desejada pelos alunos que iniciam o curso de Psicologia e, também, pelos profissionais já formados que buscam uma nova área de atuação. Contudo, estes autores igualmente afirmam serem ainda insuficientes os dados para se ter uma compreensão aprofundada de tal "fascínio".

Por outro lado, Carvalho e Kavano (1982) asseveram que: "o que fascina os psicólogos na área clínica é a possibilidade de penetrarem no outro, conhecê-lo, estabelecendo com ele um certo tipo de relação" (p.11). Porém, é bem evidente que são necessários mais estudos para se poder ter um conhecimento melhor dessa situação.

Na pesquisa "Redesenhando a Psicologia", realizada por Silva (1988, segundo Freitas, 2001), foram investigados junto aos calouros de Psicologia, desde o primeiro dia de aula, na disciplina "Psicologia, Ciência e Profissão", seus interesses pelo curso e as imagens dos alunos sobre o papel do psicólogo. Os resultados demonstraram que os calouros entendem a Psicologia como sendo a Psicologia Clínica, porém como um modelo elitista e individualista; eles destacaram ter interesse pela profissão, pela possibilidade de ajudar os outros e curiosidade em conhecer melhor o ser humano. Aparece também a idéia de o psicólogo ter soluções quase mágicas para os problemas. Tais resultados estão de acordo com outras pesquisas realizadas no Brasil, conforme demonstra levantamento realizado por Magalhães e cols. (2001), em que os autores afirmam que os motivos mais relatados pelos estudantes sobre a escolha da profissão de psicólogo foram a possibilidade de conhecer o ser humano e ajudá-lo" (p. 14).

A demasiada valorização do psicólogo como profissional liberal e autônomo está presente desde o momento em que os alunos iniciam sua formação acadêmica, pois já entram para a Universidade com esta definição de atuação profissional, o que acontece por ser esta, também, uma das maneiras mais fortes de definir a profissão para o público externo (Dimenstein, 2000).

Do ponto de vista histórico, desde a década de setenta, pesquisas revelam que a concepção de Psicologia voltada à clínica decorre do fato de esta atuação ter uma identificação maior pela sociedade. Mello (1975) afirma que dentre as áreas de atuação da Psicologia, a clínica estabeleceu-se rapidamente como sendo a mais nobre e marcou de modo intenso não somente os currículos, como também o imaginário social em termos da figura do psicólogo.

O perfil de atuação dos psicólogos na cidade de São Paulo, já na década de 80, apontava para a área clínica como a mais concorrida entre aqueles que trabalhavam em um único domínio, concentrando mais do que a quarta parte dos casos. No que diz respeito ao estado de São Paulo, independente do ano do término do curso, a área de atividade principal mais citada também era a clínica (média de 57,1%), seguida por outras três, a saber: organizacional (21,6%), escolar (11,8%) e ensino da Psicologia (7,1%). No interior, ocorria uma inversão entre estas duas últimas, com proporções de 13,4 e 12,8%, respectivamente (Sindicato dos Psicólogos no Estado de São Paulo e CRP 6ª Região, 1984).

Alguns dados demonstram que o psicólogo, quando não trabalha em consultório, tem dificuldade em definir sua identidade profissional (Branco, 1998).

Uma pesquisa realizada junto a psicólogos registrados no Conselho Federal de Psicologia (2001), que teve como objetivo identificar a sua realidade profissional, demonstra que a Psicologia Clínica continua sendo a principal área de atuação da maioria dos profissionais, perfazendo um total de 54,9% dos casos, seguidos pelas da Psicologia da Saúde e Organizacional com 12,6 % e 12,4 %, respectivamente. O atendimento em consultórios particulares ainda é o mais freqüente, com 45,4% dos profissionais exercendo suas atividades nestes locais, seguido por atuação em empresas, com 12,5% dos casos (CFP, 2001).

Ferreira Neto (2004), ao analisar os motivos que levam à escolha da profissão, aponta a clínica como sendo o que indica maior preferência, e isto devido ao fato de existir uma identificação entre a Psicologia e a clínica, face ao modelo do profissional liberal, com atuação privada.

De acordo com Piccinini, Pessin, Stortz e Jotz (1989), não se pode negar que algumas áreas da Psicologia, como clínica e trabalho, por serem mais estruturadas e definidas, proporcionam melhores condições para uma identificação profissional por parte dos graduandos. Sugerem os autores que os estudantes entram na graduação com um modelo de Psicologia direcionado para a clínica e tendem a manter esta perspectiva durante o curso, conforme já haviam argumentado Carvalho e Kavano (1982) e Carvalho (1984, segundo Campos, Largura & Jankovic, 1999).

O estudo de Campos, Largura e Jankovic (1999), que visou avaliar a influência da graduação em Psicologia na escolha da área de atuação profissional de 44 alunos de uma instituição de ensino superior no estado de São Paulo, demonstrou a influência deste curso no determinar a opção dos estudantes que se volta para a área clínica e psicanalítica.

Nas diferentes áreas de atuação do psicólogo, observa-se a influência da Psicologia Clínica, pois, muitas vezes, características essencialmente clínicas são utilizadas, nem sempre de forma adequada, em outras áreas do conhecimento psicológico. Um exemplo clássico é o que se passa na área escolar que, de acordo com Toresan (1999, segundo Campos, Largura & Jankovic, 1999), mostra que os profissionais atuam, muitas vezes, com o enfoque clínico-terapêutico, com foco no diagnóstico e no indivíduo e não na relação ensino/aprendizagem.

Guilherme Valle, psicólogo clínico e membro da diretoria do Conselho Regional de Psicologia do Paraná, quando entrevistado por Anzolin e Silveira (2003) sobre a Psicologia, afirmou na época ser necessário modificar a idéia que se tem do psicólogo como o profissional na clínica psicanalítica, pois este pode atuar em diferentes áreas que não somente na da Psicologia Clínica e no referencial Psicanalítico. Mesmo assim, o entrevistado lembra pesquisas, embora não as cite, nas quais observa maior concentração de profissionais na área clínica como profissionais liberais e na área da educação.

O interesse pela Psicologia Clínica pelos estudantes de Psicologia e, mais especificamente, pela Psicoterapia é, em grande parte, influenciado pelo corpo docente, que exerce estímulo direto no encaminhamento do seu aluno. No estudo realizado por Gomes, Teixeira, Crescente, Fachel, Sehn e Klarmann (1996), é enfatizada esta idéia: muitas vezes; é por influência dos professores que os estudantes procuram tratamento psicoterapêutico como parte da sua formação profissional, e, mostram-se favoráveis a eles por serem incentivados na graduação. Esses autores ainda apontam diferenças interessantes entre as crenças de estudantes e não-estudantes de Psicologia sobre Psicoterapia, bem como entre estudantes do início do curso e aqueles que já estão no final: os iniciantes estariam mais receptivos a diferentes orientações em tratamentos psicológicos, ou mesmo, ainda nem se sentiriam interessados em se tratar; já os dos últimos semestres expressariam os efeitos do curso em suas crenças sobre o tratamento e a escolha de uma abordagem específica. Ao fazerem comparações entre estudantes de Psicologia e os de outros cursos universitários (não especificados no artigo), Gomes e cols. (1996) afirmam que os alunos de Psicologia consultam um psicoterapêuta cerca de 25% a mais do que os que pertencem a outras graduações.

A característica teórico/técnica dos cursos se reflete no encaminhamento que o aluno dá a sua futura profissão. Neste aspecto, a formação profissional exerce um papel fundamental na construção dessas crenças e técnicas que, embora se justifiquem sob o ponto de vista de algumas teorias, muitas vezes acabam realimentando uma prática profissional inflexível a mudanças (Gomes & cols., 1996).

Franco (2001) diz que, durante a formação acadêmica, o aluno de Psicologia poderá viver momentos de ansiedade pela carga emocional desencadeada pelo próprio curso. No início da graduação as leituras técnicas e os estudos de caso analisados em sala de aula poderão mobilizar alguns alunos. Já nos últimos anos, os estágios e o seu contato com os pacientes tendem a aumentar a ansiedade pelas exigências que este período impõe a eles de que assumam uma postura profissional e integrem o que foi aprendido na teoria com a prática. Na verdade, em ambas as situações - na teoria ou na prática - durante todo o período do curso, existem fatores que podem acarretar angústias e conflitos, associados à história de vida de cada um.

Rodrigues (2000), comentando um outro aspecto da formação, diz que, no estágio, ao vivenciar as diversas áreas de atuação da Psicologia sob a supervisão de um docente, confrontando a teoria com a prática, mas também interagindo com diferentes profissionais e descobrindo o seu jeito de lidar com as situações variadas que se apresentam, o aluno poderá ter condições de diminuir seu vínculo de dependência com o supervisor acadêmico. Contudo, de acordo com Teixeira e Nunes (1999), o estudante tende a aproveitar a experiência dos modelos proporcionados por supervisores e psicoterapêutas.

Tomando por base a visão do aluno, tem-se o trabalho de Yamaguchi (1996) em que ela retrata sua experiência como estagiária de Psicologia Clínica, e fala da importância da Psicoterapia, dizendo que é preciso fazê-la para ser psicoterapeuta, uma vez que esta é a oportunidade de rever as próprias dificuldades para, então, poder trabalhar com as dos pacientes, ou seja, é uma condição necessária para que o estudante de Psicologia possa assumir uma verdadeira postura profissional.

Na pesquisa de Baptista, Yoshimoto, Monello, Baptista e Berti (1998), que aborda um outro tema ao avaliar os níveis e fontes de estresse em alunos de Psicologia, a porcentagem encontrada dos que se submetem à Psicoterapia é alta, sugerindo um interesse destes em ter algum contato com este aspecto da futura profissão e também a tendência ao modelo clínico de orientação psicanalítica, em cujo processo a Psicoterapia pessoal é fundamental.

De acordo com Valle, em entrevista a Anzolin e Silveira (2003), o desafio da formação do psicólogo é fazer com que o entendimento do auto-cuidado seja uma constante. O autor considera que o profissional da Psicologia trabalha com situações limites e é imprescindível que cuide de sua saúde mental, razão porque afirma:

"O psicólogo precisa pensar na sua saúde mental e na necessidade de fazer terapia pessoal, o que não pode ser imposto. Mas deve-se associar o tratamento pessoal a um valor tão forte que o próprio aluno busque sua terapia e entenda que, para se colocar como um psicólogo, para trabalhar no crescimento das pessoas e nos relacionamentos, é preciso que ele mesmo se desenvolva pessoalmente" ( p.13).

Assim, parte-se do princípio de que como a formação profissional do psicólogo não é distinta da pessoal e os dois repertórios estão em estreita relação, a psicoterapia pessoal para a formação do aluno seria uma experiência importante, e que traz um impacto através das atitudes daí decorrentes que irão contribuir de forma ímpar para a profissional (Moura, 1999). Desse modo, os estudantes de Psicologia são incentivados a se submeterem ao tratamento psicológico como condição desejável e que implementa a sua formação. Essa combinação de interesse e incentivo talvez explique o crescimento quanto a sua busca pela Psicoterapia.

Aguirre, Herzberg, Pinto, Becker, Carmo e Santiago (2000) mencionam que a formação da atitude clínica, no aluno de Psicologia, engloba a psicoterapia pessoal do estudante, o conhecimento teórico e a prática clínica supervisionada. Estes fatores estão intimamente ligados, uma vez que os conhecimentos teóricos só podem ser internalizados e processados em uma psicoterapia pessoal que torne possível o conhecimento do mundo interno e a utilização dos recursos pessoais na investigação e compreensão dos processos psíquicos.

Haley (1998) afirma que no aprendizado da Psicoterapia é necessário integrar a teoria com a prática, sendo um dependente do outro, incluindo, também, a supervisão como ponto crucial para um bom resultado; ele diz que o aprendizado da Psicoterapia não significa somente assimilar um conjunto de habilidades, porque o instrumento de trabalho é o próprio terapeuta, que, por vezes, pode se apresentar falho. Neste sentido, aparece a importância da psicoterapia pessoal e da supervisão.

De acordo com Aguirre e cols. (2000), a atitude clínica é uma experiência subjetiva desenvolvida ao longo dos atendimentos dos pacientes. É caracterizada por esta prática, somada ao conhecimento teórico, às experiências pessoais, às fantasias sobre o papel do psicólogo, e também pela psicoterapia pela qual passou ou passa o psicoterapêuta. Com isso vai se construindo o pensamento clínico, que tem início na graduação e se estende por toda a vida dos indivíduos que escolhem esta área profissional.

De outro lado, é importante salientar, como comenta Hanns (2004), que a prática da psicoterapia aborda temas decisivos na vida de quem necessita e procura por esse tipo de ajuda. Afirma-se ainda que ela não se destina apenas a auxiliar os casos agudos, mas também as pessoas que estão passando por fases transitórias: mudanças de vida, problemas matrimoniais, conflitos com filhos, adaptação à aposentadoria, fracasso profissional, e que poderão ter seus sintomas agravados e sofrerem prejuízos se forem tratadas de forma inadequada, ou por terapeutas sem a preparação necessária para este tipo de atendimento.

O estudante que se trata pode ser visto como o paciente que, na concepção de Bollas (1992), tenha passado por uma boa análise - conhecerá os problemas principais que cerceiam sua personalidade e irá compreender como esses problemas foram elaborados; também terá uma percepção de que o seu self verdadeiro foi libertado para um estabelecimento e uma articulação adicionais.

Ser psicoterapeuta é algo de profundo. Ajudar alguém a se ver, a se conhecer, a tomar posse de si mesmo é algo que, sem uma profunda humildade, dificilmente poderá acontecer. A responsabilidade e a complexidade da tarefa de responder terapeuticamente ao pedido de ajuda de outro ser humano justificam a necessidade de maior consciência do futuro profissional sobre a concepção a respeito do que é ser psicoterapeuta e sua implicação de ordem prática na qualidade da sua formação profissional (Faleiros, 2004).

Artigo recebido em 28/04/2005, aceito para publicação em 15/12/2005.

Artigo derivado de dissertação de Mestrado P.P.G.P. -PUCRS - Auxílio Capes.

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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      09 Fev 2009
    • Data do Fascículo
      Dez 2005

    Histórico

    • Recebido
      28 Abr 2005
    • Aceito
      15 Dez 2005
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