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Reguladores vegetais na batata cv. Monalisa, após a tuberização

Plant regulators in potato cv. Monalisa, after tuberization

Resumos

Foram aplicados na cultura da batata cv. Monalisa, 45 dias após o plantio, retardadores de crescimento: cloreto de mepiquat, nas concentrações de 25, 50 e 100 mg L-1 e cloreto de (2 - cloroetil) trimetilamônia (chlormequat), 250, 500 e 1000 mg L-1, além do controle. O objetivo foi o aumento de produção. O delineamento adotado foi em blocos casualizados, com 7 tratamentos e 4 blocos por tratamento. Os parâmetros analisados a cada 2 semanas após as aplicações foram: área foliar, teor de clorofila total, massa de matéria seca, produção total e classificação dos tubérculos (tipos I, II, III e IV). O tratamento cloreto de mepiquat 25 mg L-1 apresentou maior taxa de degradação de clorofila. Os aumentos na produção de tubérculos do tipo I e II foram verificados com chlormequat (500 e 250 mg L-1) e cloreto de mepiquat (25 mg L-1). Observou-se um aumento na produção total de 3,32% para o tratamento com cloreto de mepiquat (25 mg L-1) e de 12,33% para o tratamento com chlormequat (500 mg L-1). O aumento de produção deve-se, provavelmente à maior atividade fotossintética e força de dreno dos tubérculos (principalmente dos tipos I e II).

Solanum tuberosum; batata; fitorreguladores; chlormequat; cloreto de mepiquat


Fourty five days after planting, plant regulators were sprayed on potato plants. The treatments were a control, 25, 50 and 100 mg L-1 of mepiquat chloride and 250, 500 and 1000 mg L-1 of (2-chloroetyl) trimetylammonium-chloride (chlormequat), with the objective of increasing the production. The experiment was distributed in 4 randomized blocks for each treatment. The main parameters analized were leaf area, chlorophyll rate, dry matter and total yield. The classification of the tubers was also stablished according to their types (I, II, III and IV). Higher chlorophyll degradation rates were observed when mepiquat chloride was used at 25 mg L-1. There was an increase of types I and II tuber yield when chlormequat was sprayed at rates of 250 and 500 mg L-1 and mepiquat chloride at 25 mg L-1. Chlormequat 500 mg L-1 was the most effective treatment and increased total tuber yield by 12.3% and mepiquat chloride 25 mg L-1 increased 3.32% in relation to the control. This increase was probably due to the photossinthetic activity and sink strength of tubers, wich was higher for tubers of types I and II.

Solanum tuberosum; potato; plant regulators; chlormequat; mepiquat chloride


11Trabalho apresentado no 12o Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo, Piracicaba, 1998.

Silvio Tavares2,4*; Antonio Augusto Lucchesi3

2Pós-Graduando do Depto. de Ciências Biológicas - ESALQ/USP.

3Depto. de Ciências Biológicas - ESALQ/USP, C.P. 9 - CEP: 13418-900 - Piracicaba, SP.

4Bolsista da CAPES.

*e-mail: stavares@carpa.ciagri.usp.br

RESUMO: Foram aplicados na cultura da batata cv. Monalisa, 45 dias após o plantio, retardadores de crescimento: cloreto de mepiquat, nas concentrações de 25, 50 e 100 mg L-1 e cloreto de (2 - cloroetil) trimetilamônia (chlormequat), 250, 500 e 1000 mg L-1, além do controle. O objetivo foi o aumento de produção. O delineamento adotado foi em blocos casualizados, com 7 tratamentos e 4 blocos por tratamento. Os parâmetros analisados a cada 2 semanas após as aplicações foram: área foliar, teor de clorofila total, massa de matéria seca, produção total e classificação dos tubérculos (tipos I, II, III e IV). O tratamento cloreto de mepiquat 25 mg L-1 apresentou maior taxa de degradação de clorofila. Os aumentos na produção de tubérculos do tipo I e II foram verificados com chlormequat (500 e 250 mg L-1) e cloreto de mepiquat (25 mg L-1). Observou-se um aumento na produção total de 3,32% para o tratamento com cloreto de mepiquat (25 mg L-1) e de 12,33% para o tratamento com chlormequat (500 mg L-1). O aumento de produção deve-se, provavelmente à maior atividade fotossintética e força de dreno dos tubérculos (principalmente dos tipos I e II).

Palavras-chave:Solanum tuberosum, batata, fitorreguladores, chlormequat, cloreto de mepiquat

Plant regulators in potato cv. Monalisa, after tuberization

ABSTRACT: Fourty five days after planting, plant regulators were sprayed on potato plants. The treatments were a control, 25, 50 and 100 mg L-1 of mepiquat chloride and 250, 500 and 1000 mg L-1 of (2-chloroetyl) trimetylammonium-chloride (chlormequat), with the objective of increasing the production. The experiment was distributed in 4 randomized blocks for each treatment. The main parameters analized were leaf area, chlorophyll rate, dry matter and total yield. The classification of the tubers was also stablished according to their types (I, II, III and IV). Higher chlorophyll degradation rates were observed when mepiquat chloride was used at 25 mg L-1. There was an increase of types I and II tuber yield when chlormequat was sprayed at rates of 250 and 500 mg L-1 and mepiquat chloride at 25 mg L-1. Chlormequat 500 mg L-1 was the most effective treatment and increased total tuber yield by 12.3% and mepiquat chloride 25 mg L-1 increased 3.32% in relation to the control. This increase was probably due to the photossinthetic activity and sink strength of tubers, wich was higher for tubers of types I and II.

Key words:Solanum tuberosum, potato, plant regulators, chlormequat, mepiquat chloride

INTRODUÇÃO

Verifica-se pelos dados da FAO (1996) que, tanto na Europa como nos países asiáticos, a batata é alimento fundamental. No Brasil, a cultura da batata ocupa área de cultivo em torno de 188.000 ha, com produtividade média de 14,3 ton.ha-1, sendo que as áreas de produção estão concentradas nas regiões Sul e Sudeste (Anuário Estatístico do Brasil, 1996). No Estado de São Paulo, as principais regiões produtoras são Sorocaba e Campinas, representando em torno de 90% da área total. São regiões consideradas cinturões verdes e a cultura da batata vem sendo utilizada para rotação de culturas com: milho, cana-de-açúcar, trigo, etc. A produtividade média paulista é de 19,3 ton.ha-1 (Anuário Estatístico do Brasil, 1996).

Paula (1986), verificou no cultivar Achat, que o máximo crescimento vegetativo da planta foi alcançado entre 40 e 50 dias após a emergência. Observou também que desta fase até o final do ciclo, ocorreu o crescimento dos tubérculos. Essa informação levou à escolha da época de aplicação dos retardadores de crescimento em estudo.

Com relação à produção, Nunes et al. (1995) obtiveram aumento de 30% na produção de tubérculos para mercado, com aplicação de 1,0 mg L-1 de DAA-6 (brassinosteróide sintético) aos 44 dias após plantio (DAP). Reddy et al. (1991) conseguiram produção de 35,69 ton.ha-1, quando usaram misturas de fitoreguladores (giberelinas, citocininas, auxinas e traços de nutrientes) na dose de 7,5 l.ha-1 aos 40 DAP, comparado com o controle que produziu 24,84 ton.ha-1. Segundo os autores, esse aumento de produção está associado com o aumento do número de hastes/raízes e número de folhas e tubérculos/planta.

Rex (1992) em ensaio de campo, com aplicações de chlormequat nas doses de 920 g. i.a.ha-1 mais uma segunda aplicação de 230 g. i.a. ha-1, duas semanas após a primeira aplicação, verificou redução na produção de tubérculos e aumento no número de tubérculos pequenos. Shadeque & Pandita (1982), conseguiram aumento de produção com aplicações de chlormequat na dose de 500 mg L-1 aos 50 DAP. Sekhon & Singh (1985) obtiveram aumento de producão de tubérculos sementes com aplicação de chlormequat na dose de 600 ml.ha-1 , cinco semanas após plantio.

Guinazu et al. (1988) relacionaram o efeito de chlormequat com a inibição de síntese de giberelinas livres e o estímulo de formas conjugadas nas raízes, uma vez que não houve redução no volume radicular.

Zakaryan & Virabyan (1976) verificaram que o uso de chlormequat inibia a síntese de clorofilas a e b durante o período inicial de desenvolvimento, atrasando a degradação de clorofilas durante o período final de desenvolvimento.

Os retardadores de crescimento atuam ao nível de meristema subapical, inibindo a síntese de giberelinas endógenas. O objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos de cloreto (2-cloroetil) trimetilamônia e cloreto de mepiquat (grupo dos retardadores), no final da tuberização e na produção de tubérculos do cultivar Monalisa.

MATERIAL E MÉTODOS

Campo experimental

O ensaio foi conduzido em área física, com altitude de 580 m, localizada no município de Sumaré, Estado de São Paulo. Utilizou-se o cultivar Monalisa (Solanum tuberosum L) sendo o plantio realizado em nível, no espaçamento de 0,80 m entre linhas e 0,30 m entre plantas. O ensaio constou de sete tratamentos com quatro repetições, num total de 28 parcelas. Cada parcela constituiu-se de quatro linhas com 5,0 m de comprimento, totalizando 16,0 m2. Todas as parcelas foram isoladas por três linhas de bordadura. A TABELA 1, mostra a relação dos tratamentos efetuados e suas respectivas concentrações aplicadas. Os reguladores vegetais foram aplicados aos 45 dias após plantio, através do uso de barra de pulverização com 4 metros, conectada por uma mangueira à um recipiente sob pressão de 70 pol2

Avaliações

Foram efetuadas avaliações durante o ensaio após aplicação dos reguladores vegetais, em intervalos de duas semanas, avaliações quanto à: área foliar, teor de clorofila total e massa de matéria seca. Para as determinações de teores de clorofila (gramas de clorofila por m2 de área foliar), utilizou-se do clorofilômetro portátil, ("Spad - 502") e após 4 semanas da aplicação, avaliou-se a quantidade de clorofila degradada. A área foliar foi determinada utilizando-se o medidor de área foliar ("Area Metter - 3100"), sendo a leitura dada em cm2 de área foliar, posteriormente transformada em dm2.

Realizou-se a colheita aos 105 dias após plantio, ou seja, 60 dias após aplicação dos reguladores vegetais, determinando-se a produção total, comercial e classificação dos tubérculos quanto ao tipo de semente (ton.ha-1), média de 20 plantas por tratamento.

O delineamento estatístico foi em blocos casualizados, com 4 blocos por tratamento e analizados pelo teste de Tukey para a comparação das médias.

Determinações em laboratório

Realizou-se a desidratação de todos os órgãos da planta (raízes, tubérculos, hastes e folhas), até peso constante, em estufas à temperatura de 65oC e ventilação forçada. Logo após, determinou-se a massa de matéria seca de todos os órgãos (raízes, tubérculos, hastes e folhas), através do uso de balança de precisão.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Área foliar

A TABELA 2, apresenta o resultado de área foliar (dm2), para o cultivar Monalisa, após duas e quatro semanas da pulverização com reguladores vegetais. Não se observou diferenças significativas entre os tratamentos, com relação à área foliar; apesar da redução obtida 2 semanas após aplicação com os tratamentos com cloreto de mepiquat (100 mg L-1) e chlormequat (500 e 1000 mg L-1) e após 4 semanas da aplicação com cloreto de mepiquat (100 mg L-1) e chlormequat (500 mg L-1). De acordo com Stallknecht (1983), o uso de chlormequat, proporcionou uma redução na expansão foliar.

Teor de clorofila

Verificou-se, em relação ao teor de clorofila, que não houve diferenças significativas dos tratamentos com fitorreguladores em relação ao controle. Observou-se que a aplicação de 25 mg L-1 de cloreto de mepiquat apresentou um teor de clorofila degradada maior que os demais tratamentos (TABELA 3), porém não afetou a produção final (TABELA 5).

Zakaryan & Virabyan (1976), encontraram resultados semelhantes para aplicação de chlormequat no final do desenvolvimento vegetativo. Os resultados obtidos demonstraram que aplicações de retardadores vegetais podem não estimular a fotossíntese diretamente, mas podem afetar a taxa de assimilação líquida estimulando provavelmente a força de dreno do tubérculo, como se verifica na produção de tubérculos do tipo I e II (TABELA 5). Dyson & Humphries, citados por Stallknecht (1983) apresentaram resultados semelhantes em batata cultivar Majestic.

Massa de matéria seca

Observou-se que a aplicação de 500 mg L-1 de chlormequat apresentou redução significativa para massa da matéria seca (MMS) da parte aérea em relação ao controle, após duas semanas (TABELA 4). Porém, não se observou o mesmo resultado na avaliação quatro semanas após a aplicação.

Após duas e quatro semanas da aplicação com retardadores vegetais, não se verificou diferenças significativas para a MMS do sistema radicular (TABELA 4). Guinazu et al. (1988), relacionaram o efeito do chlormequat com a inibição de síntese de giberelinas livres e o estímulo para as formas conjugadas, uma vez que não houve diferença no volume de raízes.

Produção e classificação dos tubérculos

A TABELA 5, apresenta os resultados de produção de tubérculos em ton.ha-1, obtidos no 105o dia após o plantio. Com relação à produção total, verificou-se diferenças significativas ao nível de 5% de probabilidade entre os tratamentos.

A aplicação com cloreto de mepiquat (50 mg L-1 e 100 mg L-1) e chlormequat (1000 mg L-1) reduziram a produção total e comercial em relação ao controle.

De acordo com Stallknecht (1983), a aplicação com chlormequat pode aumentar o número de tubérculos, dependendo da concentração e época de aplicação. O estímulo no aumento de produção de tubérculos foi notado em aplicações tardias (64 DAP) com chlormequat (1000 mg L-1), porém no presente ensaio, a concentração estimulante foi com chlormequat (500 mg L-1) aos 45 DAP, a qual não diferiu do controle.

Na produção comercial (excluindo-se os tubérculos tipo IV), não se observou diferenças significativas em relação ao controle para aplicações com cloreto de mepiquat (25 mg L-1) e chlormequat (250 mg L-1 e 500 mg L-1). Notou-se porém, que pulverizações com cloreto de mepiquat (50 mg L-1 e 100 mg L-1) e com chlormequat (1000 mg L-1) reduziram a produção em relação ao controle (TABELA 5).

A tendência ao aumento de produção de tubérculos comerciais verificada em relação ao controle foi de 13,47% para a aplicação com chlormequat (500 mg L-1) e 7,29% com cloreto de mepiquat (25 mg L-1). Shadeque & Pandita (1982), conseguiram resultados de produção semelhantes aos do presente ensaio quando aplicaram chlormequat na concentração de 500 mg L-1 aos 50 DAP.

Quanto à classificação dos tubérculos não se verificaram diferenças significativas para tubérculos do tipo I em relação ao controle, sendo que entre eles, chlormequat (500 mg L-1) foi superior ao cloreto de mepiquat (100 mg L-1) e chlormequat (1000 mg L-1). Sekhon & Singh (1985), conseguiram aumentar a produção de tubérculos sementes, em aplicação com chlormequat na concentração de 600 mg L-1 aos 35 DAP. Isso demonstra que a época de aplicação é um fator importante para alcançar o objetivo desejado. As aplicações com cloreto de mepiquat (25 mg L-1) e chlormequat (500 mg L-1), não diferiram do controle, na produção de tubérculos do tipo II, porém foram superiores aos tratamentos com cloreto de mepiquat (50 mg L-1) e chlormequat (1000 mg L-1). Para os tubérculos do tipo III e tipo IV, não se verificou diferenças significativas entre as aplicações (TABELA 5).

CONCLUSÕES

Do ponto de vista econômico, o incremento de 12,33% na produção total verificado no tratamento com chlormequat (500 mg L-1), justifica o seu uso uma vez que houve uma maior concentração de tubérculos do tipo I e II.

Concentrações elevadas com cloreto de mepiquat e com chlormequat tenderam reduzir a produção de tubérculos sementes na cultura da batata.

Recebido para publicação em 20.11.98

Aceito para publicação em 22.04.99

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  • 1
    Trabalho apresentado no 12
    o Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo, Piracicaba, 1998.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      11 Jan 2000
    • Data do Fascículo
      Out 1999

    Histórico

    • Aceito
      22 Abr 1999
    • Recebido
      20 Nov 1998
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