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Utilização de recurso tecnológico como agente facilitador do trabalho de enfermagem

The utilization of technological resources as a facilitator agent for nursing work

Utilización de recursos tecnológicos como agentes facilitadores del trabajo de enfermería

Resumos

Atualmente recursos tecnológicos vêm sendo empregados no sentido de facilitar a execução de diversas atividades laborais, entre eles encontra-se o elevador de pacientes impossibilitados, cujo uso viso evitar o desgaste físico ao trabalhador de enfermagem. Os objetivos deste estudo foram averiguar o motivo da não utilização de tal recurso disponível em uma clínica de neurologia e elaborar um roteiro de orientação e treinamento para sua utilização. Os resultados apontam como motivo da não utilização; o desconhecimento do manuseio adequado, a falta de orientação e o treinamento dos trabalhadores de enfermagem. É apresentado o roteiro para treinamento incluindo o procedimento técnico.

trabalho de enfermagem; saúde do trabalhador


Nowadays technological resources are being employed to facilitate several work activities. This includes patient's elevator which is essential for their moving for their moving and transportation without causing excessive physical stress for the nursing group. The objectives of this study were to investigate the reason for the lack of use of this type of orientation and training. The results showed us that cause for non utilization of this resource was the lack of training of the nursing team. The guidelines for teaching and training are presented.

nursing work; occupation health


Actualmente son usados recursos tecnológicos para facilitar la ejecución de diferentes actividades laborales, entre los cuales se encuentra el ascensor de pacientes imposibilitados, que evita el desgaste físico excesivo del trabajador de enfermería. Los objetivos de este trabajo fueron averiguar el motivo de la utilización de este recurso disponible en una clínica de neurología y elaborar una guía de orientación y entrenamiento para su uso. Los resultados indicaran que el motivo de la no utilización del ascensor es la falta de entrenamiento de los trabajadores de enfermería. En anexo se presenta la guía de entrenamiento.

trabajo de enfermería; salud del trabajador


ARTIGO ORIGINAL

Utilização de recurso tecnológico como agente facilitador do trabalho de enfermagem

The utilization of technological resources as a facilitator agent for nursing work

Utilización de recursos tecnológicos como agentes facilitadores del trabajo de enfermería

Cristiane BelliniI; Maria Helena GarciaI; Maria Helena Palucci MarzialeII

IEnfermeiras do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

IIProfessor Doutor do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

RESUMO

Atualmente recursos tecnológicos vêm sendo empregados no sentido de facilitar a execução de diversas atividades laborais, entre eles encontra-se o elevador de pacientes impossibilitados, cujo uso viso evitar o desgaste físico ao trabalhador de enfermagem. Os objetivos deste estudo foram averiguar o motivo da não utilização de tal recurso disponível em uma clínica de neurologia e elaborar um roteiro de orientação e treinamento para sua utilização. Os resultados apontam como motivo da não utilização; o desconhecimento do manuseio adequado, a falta de orientação e o treinamento dos trabalhadores de enfermagem. É apresentado o roteiro para treinamento incluindo o procedimento técnico.

Descritores: trabalho de enfermagem, saúde do trabalhador

ABSTRACT

Nowadays technological resources are being employed to facilitate several work activities. This includes patient's elevator which is essential for their moving for their moving and transportation without causing excessive physical stress for the nursing group. The objectives of this study were to investigate the reason for the lack of use of this type of orientation and training. The results showed us that cause for non utilization of this resource was the lack of training of the nursing team. The guidelines for teaching and training are presented.

Descriptors: nursing work, occupation health

RESUMEN

Actualmente son usados recursos tecnológicos para facilitar la ejecución de diferentes actividades laborales, entre los cuales se encuentra el ascensor de pacientes imposibilitados, que evita el desgaste físico excesivo del trabajador de enfermería. Los objetivos de este trabajo fueron averiguar el motivo de la utilización de este recurso disponible en una clínica de neurología y elaborar una guía de orientación y entrenamiento para su uso. Los resultados indicaran que el motivo de la no utilización del ascensor es la falta de entrenamiento de los trabajadores de enfermería. En anexo se presenta la guía de entrenamiento.

Descriptores: trabajo de enfermería, salud del trabajador

INTRODUÇÃO

Atualmente, a enfermagem passa por uma situação caracterizada pelo abandono de muitos profissionais, devido a vários fatores, entre eles destacam-se as más condições de trabalho e a baixa remuneração. Tal situação vem se refletindo na qualidade da assistência de enfermagem e na satisfação de seus profissionais.

A enfermagem é uma das profissões que contribui para preservar e melhorar a vida e a saúde, sendo sua essência o cuidar do homem afetado em suas necessidades bio-psico-sociais. Apesar disso, o trabalhador de enfermagem pouco tem se preocupado com sua saúde e enfrenta problemas relativos à sua proteção.

Encontramos muitos profissionais que desconhecem os direitos de proteção que lhes são atribuídos por lei e continuam a exercer suas atividades em ambientes inadequados, realizando atividades inseguras e, sobretudo, sujeitos a excessiva carga de trabalho.

Durante a execução de suas atividades, os trabalhadores de enfermagem deparam-se com elevado dispêndio de carga física e mental, os quais devem ser considerados.

Em nossa atuação profissional, em uma unidade de internação de neurologia nos deparamos com uma série de dificuldades, relacionadas às condições de trabalho. Entre elas, destacamos a freqüente necessidade de movimentação de pacientes acometidos por patologias com comprometimento neurológico, muitas vezes, em estado de coma, em seus diversos graus e ainda com pacientes cuja capacidade física está alterada, devido as paresias e plegías.

Considerando o esforço físico necessário para a movimentação desses pacientes, toma-se de grande valia a utilização de recursos tecnológicos facilitadores de tais atividades.

Contamos, na unidade de internação, com o equipamento denominado elevador de pacientes, popularmente conhecido como "guincho" o qual pode facilitar a movimentação e transporte de pacientes com segurança e menor esforço físico.

Entretanto, observamos, que o referido recurso tecnológico, não vem sendo utilizado com freqüência. Esta situação nos levou a investigar junto aos trabalhadores de enfermagem, da referida unidade, o motivo de tal ocorrência.

Na literatura brasileira, nos últimos quinze anos, somente encontramos descrito o estudo realizado por BECH & CUNHA (1985) sobre o transporte de pacientes, com uso de elevação e transferência com leito móvel, o qual utilizou o recurso como agente facilitador para a atividade de transporte de pacientes.

Recorremos a outras áreas do saber no intuito de buscar embasamento teórico sobre o tema. Com base em pesquisas ergonômicas que estudam as relações de adaptação existentes entre o homem e seu trabalho, ou seja, estabelecem parâmetros para permitir a adaptação do trabalho às características psicofísiológicas do trabalhador, de modo a proporcionar-lhe, o máximo de segurança e desempenho eficiente, estruturamos esta pesquisa.

Segundo o renomado ergonomista LAVILLE (1977), a postura corporal adotada pelo trabalhador pode aumentar ou diminuir o esforço físico de um trabalho, pois ela submete-se às características anatômicas e fisiológicas do corpo humano, ligando-se às limitações específicas do equilíbrio e obedecendo às leis da física e bio-mecânica.

KNOPLICH (1983) define postura como arranjo das partes do corpo e considera a boa postura quando existe um equilíbrio entre as estruturas de suporte, os músculos e os ossos, os quais a protegem contra uma agressão ou deformidade progressiva.

A postura corporal incorreta pode causar sérias alterações na musculatura e na constituição ósseo-articular, podendo causar sérias deformidades no trabalhador, ao longo dos anos. A postura corporal adequada é sempre desejável na medida que ela evita problemas de saúde e é importante para o bom rendimento do trabalho.

Segundo MACIEL (1986) vários estudos vêm sendo realizados, a fim de orientar o trabalhador a se posicionar durante a execução de suas atividades laborais, mas só isso, segundo os ergonomistas, não é suficiente, existe a necessidade de modificar o trabalho, a fim de que o trabalhador possa se posicionar de forma confortável, levando-se em conta, ainda, variação de movimentação e a permanência de tempo em cada posição.

RIPOLLES (1991) descreve que uma atividade de trabalho deve ser concebida e efetuada de maneira a se evitar tensões inúteis da musculatura, articulações, ligamentos e dos aparelhos circulatório e respiratório. Os esforços musculares executados devem estar contidos dentre os limites fisiológicos satisfatórios, ou seja, os movimentos corporais devem seguir um ritmo natural, devendo haver harmonia entre a postura, os movimentos e o esforço corporal.

Algumas pesquisas, relacionadas à postura corporal do trabalhador de enfermagem começam a ser realizadas: ALEXANDRE (1987; 1992); MARZIALE et al. (1991); BERNARDINA et al. (1995), as quais tem demonstrado que esses profissionais posicionam-se inadequadamente quando da execução de suas atividades laborais.

Existem medidas educativas que podem minimizar tal problemática entre elas destacamos o oferecimento de curso de treinamento relativo a técnicas de levantar e carregar pesos e adoção de postura corporal adequada no trabalho. Entretanto, a utilização de recursos tecnológicos muito pode facilitar o trabalho de enfermagem, principalmente no que se refere à atividade de transporte e mudança de decúbito de pacientes acamados, os quais ocasionam desgaste físico desnecessário aos trabalhadores.

O elevador de pacientes tem se mostrado como recurso facilitador no trabalho de enfermagem devido às inúmeras vantagens que oferece, entre as quais destacamos: menor desgaste energético; necessidade de aplicação de menor força muscular; possibilidade de transportar e promover a mudança de decúbito, bem como a troca de roupa de cama individualmente em pacientes impossibilitados de colaboração. Ressaltamos ainda que para o paciente este recurso constitui-se em uma maneira segura e confortável de movimentação.

Considerando a existência do referido recurso tecnológico na clínica onde trabalhamos e diante de nossa percepção sobre a não utilização do mesmo, motivamo-nos em realizar esta pesquisa que teve como objetivos: averiguar o motivo da não utilização do elevador de pacientes pelos enfermeiros, técnicos, auxiliares e atendentes de enfermagem da unidade de neurologia de um hospital universitário do interior do estado de São Paulo e estabelecer uma estratégia para a utilização da referido recurso tecnológico.

METODOLOGIA

O presente estudo é descritivo exploratório, foi realizado em um hospital universitário do interior do estado de São Paulo.

Local: Unidade de internação da clínica de neurologia com capacidade de 20 leitos, para o atendimento a pacientes distribuídos nas sub-especialidades; 05 leitos para pacientes portadores de doenças neuromusculares; 02 leitos para pacientes acometidos por epilepsia, 02 leitos para pacientes com acometimentos neurovasculares, 01 leito para pacientes com patologias extrapiramidais e 10 leitos para neurologia geral.

População: Estavam alocados na unidade de internação quando da realização deste estudo 39 trabalhadores, sendo: 07 enfermeiros, 02 técnicos; 25 auxiliares e 05 atendentes de enfermagem. Os referidos trabalhadores apresentavam tempo de serviço na unidade compreendido entre 09 meses e 25 anos.

Amostra: A amostra foi composta por 28 trabalhadores sendo: 05 enfermeiros, 01 técnico, 17 auxiliares e 05 atendentes de enfermagem, os quais prestavam assistência de enfermagem na referida unidade de internação.

Critério de Seleção da amostra: participaram da amostra todos os trabalhadores escalados na unidade no mês de maio de 1993 e que concordaram em participar do estudo. Foram excluídos da amostra os trabalhadores em licença saúde e férias.

MATERIAL E MÉTODO

Para coleta de dados referentes à não utilização do elevador de pacientes pelos trabalhadores da equipe de enfermagem, foi elaborado um roteiro de entrevista estruturada, contendo perguntas abertas o qual apresentamos no Anexo 1 Anexo 1 .

O referido roteiro foi avaliado quanto à clareza, objetividade e conteúdo por três enfermeiras que efetuaram sugestões referentes à clareza das perguntas, as quais foram acatadas.

As entrevistas foram realizadas pela autora e uma das co-autoras desta pesquisa, durante o mês de maio de 1993, nos turnos manhã, tarde e noite, obedecendo à escala de horários dos trabalhadores da unidade de neurologia.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

O resultados foram tabulados e apresentados em percentuais.

Os resultados obtidos pelas entrevistas apontaram que 100% dos enfermeiros, técnicos, auxiliares e atendentes de enfermagem da unidade de internação de neurologia conheciam o elevador de pacientes e desses apenas 3,5% nunca o haviam utilizado.

Dos 96,5% sujeitos que utilizaram o equipamento 5,6% o fizeram apenas uma vez durante todo o tempo de trabalho na unidade e 90,9% o utilizaram com a freqüência média mensal de duas vezes.

Em relação à utilização do equipamento obtivemos que apenas 14% dos sujeitos o manusearam de maneira adequada. Salientamos que esse grupo era composto por trabalhadores com tempo de serviço compreendido entre 6 e 13 anos, e que o "elevador de pacientes" estava disponível na unidade aproximadamente há 5 anos.

Observamos que 82,5% dos trabalhadores não utilizaram o "elevador de pacientes" de maneira adequada, sendo característica dessa inadequação: desconhecimento das finalidades do equipamento; dificuldades no manejo da alavanca hidráulica e posicionamento dos acessórios.

Cabe ressaltar que o tempo de serviço médio dos trabalhadores na unidade era de 7 anos, o que mostra uma familiarização com as atividades desenvolvidas na unidade e o livre acesso ao recurso tecnológico.

Os dados supra mencionados sugerem que a disponibilidade do equipamento e a familiarização dos trabalhadores com as atividades e o ambiente de trabalho não foram motivos para a não utilização do elevador de pacientes.

Com relação à orientação e/ou treinamento recebido para a utilização do equipamento obtivemos que apenas 7% dos trabalhadores referiram ter recebido orientações e treinamento do representante da indústria fabricante do equipamento, 35% dos sujeitos receberam orientações de como utilizar o equipamento feita pela enfermeira chefe da unidade e 58% dos sujeitos responderam não ter recebido nenhum tipo de orientação ou treinamento.

Diante dos dados obtidos, observamos que o principal motivo da não utilização do recurso tecnológico foi a não capacitação do pessoal de enfermagem.

Consideramos que a não utilização com freqüência do referido equipamento se deu por desconhecimento do trabalhador da sua real utilidade, bem como, dos benefícios que ele proporciona minimizando o esforço físico dispendido para realização do cuidado de enfermagem, uma vez, que tal procedimento não acarreta riscos para o paciente e para o trabalhador.

A situação ora experenciada nos leva a refletir como os trabalhadores de enfermagem estão interagindo com o avanço tecnológico, cujo emprego no setor saúde foi considerado pela OFICINA SANITÁRIA PANAMERICANA (1979), como um dos caminhos viáveis para o alcance da saúde para todos no ano 2000.

Próximos ao ano 2000 encontramos ainda, trabalhadores de enfermagem docilmente aceitando utilizar recursos tecnológicos sem conhecê-lo e não refletindo a respeito dos efeitos de sua utilização sobre a assistência prestada ao paciente e em seu próprio trabalho.

A formação de recursos humanos é essencial para a adequada utilização da tecnologia em enfermagem, pois a transposição pura e simples da tecnologia pode acarretar sérios problemas no assistir ao paciente (MARZIALE, 1994).

O pessoal de enfermagem não deve apenas consumir de tecnologia, deve estar engajados no processo de criação e de avaliação das tecnologias utilizadas em seu campo de atuação, para que possam ser obtidos avanços na prestação da assistência de enfermagem.

Além, da orientação e treinamento, segundo LEOPARDI (1993), o pessoal de enfermagem deve fazer a avaliação do uso da tecnologia, com vistas a promover informações para a decisão sobre os modos de assistir ao paciente com segurança, eficácia (técnica, social e política), eficiência e em relação ao custo/benefício.

Com vistas a solucionar o problema diagnosticado neste estudo a seguir apresentamos um roteiro para orientação e treinamento do pessoal de enfermagem, no qual incluímos a descrição, por nós elaborada, do procedimento técnico de manuseio do elevador de pacientes.

ROTEIRO

Orientação e treinamento de manuseio do elevador de pacientes"

1. Plano de trabalho

Instrutor: um enfermeiro

Treinandos: grupos de quatro trabalhadores da mesma função

Período: dois períodos de duas horas

Local: sala de aula e enfermarias da unidade de internação.

2. Plano de execução

Objetivos do treinamento.

Este treinamento tem por objetivo promover orientação referente ao manuseio do "elevador de pacientes", um recurso facilitador da atividade de movimentação e transporte de pacientes que proporciona menor desgaste físico, principalmente, na realização desta atividade de enfermagem com pacientes impossibilitados de cooperação e ou obesos.

Conteúdo:

O treinamento visa fornecer informações relativas aos fenômenos anatômicos e fisiológicos que envolvem a postura no trabalho (anatomia da coluna vertebral, mecânica, corporal, gasto energético e condições ergonômicas para o levantamento e transporte de cargas) e subsídios para que o trabalhador de enfermagem reflita e reconheça os riscos provenientes da atividade de levantamento e transporte de pesos em seu trabalho cotidiano.

Apresentação do equipamento:

3. Procedimentos técnico de manuseio do elevador de pacientes

- Reunir o elevador de pacientes com seus acessórios (assento e encosto);

- Levá-lo à enfermaria;

- Explicar o procedimento ao paciente;

- Lavar as mãos;

- Abrir a base do elevador;

- Encaixar a base do elevador de acordo com as dimensões da cama, maca ou cadeira;

- Colocar as tiras acessórias de encosto na região torácica e a tira acessória de assento na região sacra do paciente. Solicitar ao paciente consciente que coloque as mãos no trapézio e orientá-lo para não fletir a cabeça;

- Travar a alavanca hidráulica e em seguida acioná-la com movimentos suaves até a altura desejada;

- Direcionar o elevador de pacientes para o local onde o paciente irá ser transportado;

- Transportar o paciente até a cadeira, maca ou cama e posicioná-lo confortavelmente;

- Destravar a alavanca;

- Soltar a alavanca suavemente;

- Retirar os acessórios;

- Recompor a unidade do paciente;

- Providenciar a limpeza dos acessórios com água o sabão;

- Lavar as mãos;

- Anotar o procedimento no prontuário do paciente.

CONCLUSÕES

Embora a unidade de internação estudada disponha de um recurso tecnológico que auxilia o trabalho da enfermagem no que se refere à movimentação dos pacientes, este recurso tem sido pouco utilizado pelos trabalhadores face ao desconhecimento do seu adequado manuseio devido a falta de orientação e treinamento.

Diante da crescente evasão dos trabalhadores de enfermagem na instituição estudada, a utilização de recursos tecnológicos facilitadores do trabalho torna-se a cada mais necessária, bem como a promoção de medidas educativas relativas a maneiras de execução do trabalho de enfermagem, visando a minimizar a fadiga. Portanto, nosso projeto futuro é retreinar o pessoal de enfermagem de clínica de neurologia quanto a adequada utilização do elevador de pacientes enfocando os benefícios que ele pode proporcionar à saúde desses trabalhadores e a assistência prestada ao paciente, além de estimar a reflexão para aspectos importantes da utilização da tecnologia em enfermagem tais como: conhecimento sobre o recurso a ser usado, custo/benefício, impacto sobre a assistência e o trabalho propriamente dito e formas de avaliação.

ANEXO 1

Nome do Funcionário:

Função:

Data:

1. Você conhece o elevador de pacientes (guincho)?

2. Você já utilizou?

3. Com que freqüência você o utiliza?

4. De que, maneira você utiliza?

5. O que você achou da utilização?

6. Você recebeu orientação e/ou treinamento para utilização do elevador de pacientes? Qual? De quem?

  • 01. ALEXANDRE, N.M.C. Avaliação de determinados aspectos ergonômicos no transporte de pacientes Ribeirão Preto, 1987. 314 p. Dissertação (Mestrado) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.
  • 02. ALEXANDRE, N.M.C. et al. Aspectos ergonômicos e posturais em centro de materiais. Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, v. 26, n. 1 p. 87-94, mar, 1992.
  • 03. BECH, J.; CUNHA, M.A. Transporte de pacientes com uso de elevação e transferência com o leito móvel. Enfoque, São Paulo, v. 13, n. 1 p. 12-3, jul. 1985.
  • 04. BERNARDINA, L.D.; MARZIALE, M.H.P.; CARVALHO, E.C. Postura corporal adotada pelos membros da equipe de Enfermagem durante procedimento de colheita de sangue, administração de medicação endovenosa e soroterapia. Rev. Esc. Enfermagem. USP, São Paulo, v. 29, n. 3 p. 317-330, 1995.
  • 05. KNOPLICH, J. Enfermidades da coluna vertebral São Paulo: Panamed, 1983.
  • 06. LAVILLE, A. Ergonomia São Paulo: EPU/EDUSP, 1977.
  • 07. LEOPARDI, M.T. Avaliação de tecnologia em enfermagem Florianópolis, 1993. 19 p (apostilado)
  • 08. MACIEL, R.I. A intervenção ergonômica. FUNDACENTRO: Atual. Prev. Acident., São Paulo, v. 17, n. 194, p. 12-3, fev. 1986.
  • 09. MARZIALE, M.H.P. et. al. A postura coproral adotada pela enfermeira durante a execução de seu trabalho. Rev. Brás. Saúde Ocup., São Paulo, v. 19, n. 73, p. 20-25, abr/jun, 1991.
  • 10. MARZIALE, M.H.P. Tecnologia em enfermagem Material didático do curso de graduação da EERP-USP, 1994 (apostilado).
  • 11
    11. OFICINA SANITARIA PANAMERICANA. Importancia y el papel de la tecnología apropiada en la extensión e cobertura para alcanzar la meta "salud para todos en el ano 2000": Problemas y área prioritarias, 1979. 11 p. (mimeografiado).
  • 12. RIPOLLES, M.R. Temas de Ergonomia Madrid: Depart. de Pretencion MAPFRE - Mutua Patronal, 1991. 194p.

Anexo 1

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    12 Jun 2006
  • Data do Fascículo
    Jul 1996
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