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Editorial

EDITORIAL

Em Saúde e Sociedade têm sido particularmente valorizados artigos que fazem a interface da saúde com a área de humanas/sociais, com ineditismo nas formas de abordagem de temas mais gerais da saúde pública e/ou em temas pouco tratados nos outros periódicos da área, como minorias étnicas, exclusão social, determinantes sociais e ambientais e suas relações com a saúde.

Por conta deste perfil, é relevante sua ampla penetração, não só no meio acadêmico, como no âmbito de serviços de saúde e de áreas correlatas no Brasil e em outros países de perfil de saúde semelhante. Tendo como objetivo garantir sua maior divulgação e visibilidade, esforços têm sido feitos aumentar sua publicidade e divulgação em meio eletrônico. Até este ano, só os volumes dos últimos 10 anos estavam on line. Em 2007, todos os números, desde a criação do periódico, foram digitalizados e colocados on line com elaboração de abstracts, que não eram exigidos anteriormente. Foram também feitos avanços para que os artigos, os revisores e os membros do Conselho de Editores tivessem maior abrangência nacional e iniciou-se um processo de internacionalização, que deve ganhar maior fôlego no próximo ano. As estratégias para internacionalização do periódico têm sido: pontualidade na publicação, atendimento aos requisitos das bases internacionais mais importantes e inclusão de pesquisadores estrangeiros no Conselho de Editores.

A indexação em novas bases internacionais também tem sido uma meta perseguida, agora que a indexação pela SciELO foi recomendada pelo Comitê Consultivo da Bireme e está em fase de finalização. Como resultado, a procura da revista por autores de todo país, e mesmo de fora do país, tem aumentado sobremaneira, o que tem permitido uma política seletiva mais rígida e uma ampliação de número de artigos publicados. Em dois anos, ampliou-se o número de 16 artigos ao ano, com publicação semestral, para aproximadamente 45 artigos ao ano, com publicação quadrimestral. Para 2008, os planos são de aproximadamente 60 artigos ao ano, com publicação trimestral.

Neste número, o tema em discussão é o dos determinantes sociais e ambientais da saúde, abordados em dois artigos de autores da Organização Mundial da Saúde, que nos trazem as reflexões e a visão daquela prestigiosa instituição, e um de pesquisadoras da Faculdade de Saúde Pública da USP, que discutem os dois anteriores à luz da teoria sociológica.

Alguns dos artigos tratam das tentativas de universalização do sistema de saúde e de atingir a integralidade, sob o enfoque econômico, social, do Programa Saúde da Família e também sob a ótica da inclusão dos portadores de deficiências e de transtornos mentais.

Aspectos de informação, comunicação e sociabilidade entre pesquisadores e pesquisados em suas interrelações com saúde são abordados em outros artigos.

Outro tema bastante antigo, mas também atual e crescentemente presente na agenda da saúde pública brasileira é o das zoonoses, tratado em alguns dos artigos deste número. Igualmente presente se faz a interrelação saneamento saúde e uma discussão da importância do conceito de Biossegurança para a saúde coletiva.

Assim, a riqueza de enfoques de saúde pública, mais uma vez, está contemplada neste número 16-3 da revista.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    15 Fev 2008
  • Data do Fascículo
    Dez 2007
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