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Uso da cinza da casca de arroz como carga em matrizes de poliamida 6 e poliamida 6.6

Study of the use of rice husk ash as filler in polyamide 6 and polyamide 6.6 matrices

Resumos

Este trabalho avalia a utilização da cinza da casca de arroz como carga estrutural em poliamida 6 e poliamida 6.6. Estas matrizes poliméricas são importantes plásticos de engenharia com aplicações em várias áreas. Fez-se uma comparação das propriedades mecânicas de resistência à tração, resistência à flexão, resistência ao impacto e a propriedade térmica de fio incandescente entre compostos de poliamida 6 e poliamida 6.6, com 30% de cinza da casca de arroz, e compostos de poliamidas com 30% de talco. Os resultados das propriedades mecânicas e térmica mostraram um comportamento semelhante entre as poliamidas com 30% de cinza da casca de arroz e as poliamidas com 30% de talco. Assim sendo, o uso da cinza da casca de arroz é uma alternativa viável para a substituição do talco como carga, como foi comprovado ao confeccionar um conector elétrico injetado com poliamida 6.6 com 30% de cinza da casca de arroz. Portanto, este trabalho contribui para a diminuição de um problema ambiental, possibilitando o uso da cinza da casca de arroz em processos industriais.

Cinza da casca de arroz; poliamida 6; poliamida 6.6; carga


This work evaluates the technical viability of the use of rice husk ash as filler in polyamide 6 and polyamide 6.6 which are one of the main engineering plastics with applications in several areas. A comparison was made among the mechanical properties of tensile strength, flexural strength, impact strength and the thermal property of glow wire of polyamide 6 and polyamide 6.6 compounds with 30% of rice husk ash and the compounds of these polyamides with 30% of talc. The results of mechanical and thermal properties showed a similar behavior among the polymeric matrices of polyamide with 30% of rice husk ash and 30% of talc. This was verified by the manufacturing of an electric connector injected with polyamide 6.6 with 30% of rice husk ash. Thus, the use of rice husk ash is a viable alternative for the substitution of talc as filler. So, this work contributes for minimizing an environmental problem by enabling the use of rice husk ash in productive processes.

Rice husk ash; polyamide 6; polyamide 6.6; filler


ARTIGO TÉCNICO CIENTÍFICO

Uso da cinza da casca de arroz como carga em matrizes de poliamida 6 e poliamida 6.6

Study of the use of rice husk ash as filler in polyamide 6 and polyamide 6.6 matrices

Waldir P. FerroI; Leonardo G. A. e SilvaI; Hélio WiebeckII

IInstituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, CNEN, SP

IIDepartamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, EPUSP

Autor para correspondência Autor para correspondência: Leonardo G. A. e Silva Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares Av. Prof. Lineu Prestes 2242 CEP: 05508-000, São Paulo, SP, Brasil E-mail: lgasilva@ipen.br

RESUMO

Este trabalho avalia a utilização da cinza da casca de arroz como carga estrutural em poliamida 6 e poliamida 6.6. Estas matrizes poliméricas são importantes plásticos de engenharia com aplicações em várias áreas. Fez-se uma comparação das propriedades mecânicas de resistência à tração, resistência à flexão, resistência ao impacto e a propriedade térmica de fio incandescente entre compostos de poliamida 6 e poliamida 6.6, com 30% de cinza da casca de arroz, e compostos de poliamidas com 30% de talco. Os resultados das propriedades mecânicas e térmica mostraram um comportamento semelhante entre as poliamidas com 30% de cinza da casca de arroz e as poliamidas com 30% de talco. Assim sendo, o uso da cinza da casca de arroz é uma alternativa viável para a substituição do talco como carga, como foi comprovado ao confeccionar um conector elétrico injetado com poliamida 6.6 com 30% de cinza da casca de arroz. Portanto, este trabalho contribui para a diminuição de um problema ambiental, possibilitando o uso da cinza da casca de arroz em processos industriais.

Palavras-chave: Cinza da casca de arroz, poliamida 6, poliamida 6.6, carga.

ABSTRACT

This work evaluates the technical viability of the use of rice husk ash as filler in polyamide 6 and polyamide 6.6 which are one of the main engineering plastics with applications in several areas. A comparison was made among the mechanical properties of tensile strength, flexural strength, impact strength and the thermal property of glow wire of polyamide 6 and polyamide 6.6 compounds with 30% of rice husk ash and the compounds of these polyamides with 30% of talc. The results of mechanical and thermal properties showed a similar behavior among the polymeric matrices of polyamide with 30% of rice husk ash and 30% of talc. This was verified by the manufacturing of an electric connector injected with polyamide 6.6 with 30% of rice husk ash. Thus, the use of rice husk ash is a viable alternative for the substitution of talc as filler. So, this work contributes for minimizing an environmental problem by enabling the use of rice husk ash in productive processes.

Keywords: Rice husk ash, polyamide 6, polyamide 6.6, filler.

Introdução

Para atender uma demanda de produtos cada vez maior são desenvolvidos novos processos visando o aumento da produtividade e a respectiva redução de custos, exercendo uma pressão cada vez maior sobre o meio ambiente uma vez que para se obter as matérias-primas necessárias à produção desses bens de consumo o homem é obrigado a interferir diretamente na natureza.

O alarme sobre o impacto das atividades antrópicas sobre o meio ambiente foi dado fazendo com que as empresas instituíssem a estratégia da "atuação responsável" visando reduzir o impacto ambiental das atividades industriais[1].

Nessa linha, os órgãos de pesquisa têm uma participação fundamental na prospecção de novos processos que visam reaproveitar e ou reciclar os resíduos provenientes não só dos processos industriais como os gerados na agricultura e na sociedade civil em geral.

Neste sentido, este trabalho procura dar uma contribuição para o aproveitamento da casca de arroz usando sua cinza em processos industriais, um resíduo agrícola que traz sérios transtornos ao meio ambiente quando descartado sem os controles adequados, e com grande quantidade gerada por essa cultura em todo o mundo.

Dentre os processos industriais, o desenvolvimento de novos plásticos, blendas, compostos e compósitos têm um papel de destaque. Devido a sua fácil processabilidade, boa resistência mecânica, boa resistência à temperatura e ciclos produtivos cada vez menores permite a produção em escala de peças e componentes que até então eram produzidos em metal, com maior produtividade e custos reduzidos[2].

Sendo os principais termoplásticos de engenharia, em termos de volume de material consumido mundialmente para estas aplicações, as poliamidas (PA 6 e PA 6.6) devem esta posição à combinação excelente de boas propriedades físicas e mecânicas, que incluem grande resistência à abrasão, coeficiente de atrito baixo, resistência ao impacto e resistência a solventes[3]. Devem também ao seu custo relativamente competitivo em virtude da grande capacidade de produção mundial dos seus monômeros, fabricados principalmente para atender o grande consumo das fibras têxteis. A área de aplicações dos diversos tipos de PA 6 e PA 6.6 não modificados/reforçados é bastante ampla, apresentando aplicações de engenharia tais como na indústria automobilística (principal área de consumo da PA 6.6 nos EUA), indústria elétrica (principal área de consumo da PA 6 na Europa), indústria de construção e móveis e na engenharia mecânica leve e de precisão.

Paralelamente ao desenvolvimento de novos materiais são elaboradas novas cargas com o objetivo de proporcionar a esses polímeros melhor estabilidade dimensional, melhores propriedades de resistência elétrica, mecânica e ao calor, entre outras.

Os materiais mais utilizados para propiciar as características mencionadas anteriormente são as fibras de vidro e de carbono, as cargas minerais (CM) como o carbonato de cálcio precipitado, o talco e a micro esfera de vidro.

As cargas minerais são substâncias que alteram a resistência a altas e baixas temperaturas. Além disso, proporcionam ótima estabilidade dimensional (diminuição da contração na moldagem) e diminuição na absorção de água. Devido ao seu preço relativamente baixo, pode reduzir custos, dependendo da percentagem utilizada na composição da resina[4,5].

O talco com grandes aplicações na indústria automobilística, mecânica e eletrônica, confere estabilidade dimensional superior ao produto acabado. Além disso, reduz a absorção de água e a contração na moldagem, aumentando a resistência à deflexão térmica. Tem a desvantagem de alterar o acabamento superficial da peça. O talco é adicionado aos termoplásticos por simples mistura mecânica, pois existem agentes de ligação (silanos) que servem como ponte entre o talco e o polímero, melhorando muito o desempenho do produto acabado[4-8].

A casca de arroz (CA) é um revestimento ou capa protetora formada durante o crescimento dos grãos de arroz. Removidas durante o refino do arroz, estas cascas possuem baixo valor comercial, pois o SiO2 e as fibras contidas não possuem valor nutritivo e por isso não são usadas na alimentação humana ou animal[9]. Há alguns anos, quase todo esse material ia parar nas lavouras e fundo de rios, num descarte prejudicial e criminoso. Na indústria do arroz tem-se, como subproduto mais volumoso, as cascas, as quais poderiam ser aproveitadas de diversas maneiras. Uma das aplicações é sua queima em termoelétrica para geração de energia produzindo cinza como resíduo.

A combustão da CA gera cinzas com formas estruturais variáveis (amorfa e/ou cristalina) que dependem tanto do tipo de equipamento e queima usado (processo artesanal a céu aberto, grelhas, processo industrializado por leito fluidizado com ou sem controle da temperatura), como do tempo e da temperatura de queima, a CA queimada em condições controladas (temperatura máxima de 1000 °C), ao atingir 800 °C com um patamar de queima de duas horas, gera cinza residual constituída de sílica em forma cristalina de quartzo. Para temperaturas no intervalo de 450 a 700 °C, com patamar de três a quatro horas, obteve-se sílica no estado amorfo.

A sílica amorfa é um material de fácil moagem e, quando moída é altamente reagente. Suas propriedades principais são a baixa condutividade térmica e a elevada resistência ao choque térmico. Desta forma é um componente desejável na composição de produtos cerâmicos como refratários e isolantes térmicos, que sofrerão intensa ação do calor e variação brusca de temperatura[9,10].

O objetivo principal deste trabalho foi estudar o uso da cinza da casca de arroz (CCA) como uma carga, já que ela é constituída em 96% de dióxido de silício e compará-la com o talco que é a carga mineral mais utilizada para conferir estabilidade dimensional de peças injetadas com este composto.

Essa comparação foi feita a partir da elaboração de compostos formados por 30% de cinza da casca de arroz refinada e poliamidas 6 (PA 6) e 6.6 (PA 6.6) respectivamente, e os formados por 30% de talco e poliamidas 6 (PA 6) e 6.6 (PA 6.6) respectivamente, medindo as suas propriedades mecânicas de resistência à tração, resistência à flexão e resistência ao impacto e a propriedade térmica de fio incandescente, teste voltado para a aplicação de produtos da indústria de componentes elétricos.

Vale salientar que este trabalho é inédito não havendo estudos sobre o tema estudado com poliamidas. Existem alguns trabalhos em que se usa a cinza da casca de arroz como carga em polímeros e em outros materiais[11-15].

Materiais e Métodos

A poliamida 6 e poliamida 6.6 utilizadas na realização deste trabalho foram fornecidas pela Radici Plastics Ltda., e a casca de arroz para a produção da cinza foi proveniente de beneficiadores de arroz da região de São José do Rio Pardo, no Estado de São Paulo.

O processo de queima da casca inteira foi realizado em duas fases. Na primeira fase, a casca foi aquecida em um forno, a uma temperatura entre 300 e 350 °C, e foi mantida assim por 40 minutos para a volatilização de toda água e hidrocarbonetos. Só após a eliminação de todos os voláteis, a temperatura foi elevada a 600 °C por uma hora ou até completar-se a combustão, assim, obteve-se uma cinza de cor negra. Esta cor negra é devido à presença de carbono residual. Após o tratamento térmico para redução da matéria orgânica presente na CA a cinza foi moída para reduzir o tamanho das partículas e aumentar a área superficial[8,9].

Foram injetados corpos-de-prova para caracterização dos compostos de PA 6 e PA 6.6 utilizando como carga 30% de talco e 30% de cinza da casca de arroz.

A técnica utilizada para obtenção das porcentagens dos componentes da cinza da casca de arroz foi a difração de raio X.

As propriedades mecânicas analisadas foram:

  • Resistência ao impacto Izod com entalhe seguindo a norma ASTM D 256;

  • Resistência à tração seguindo a norma ASTM D 638; e

  • Resistência à flexão seguindo a norma ASTM D 790.

A propriedade térmica analisada foi:

  • Fio incandescente de acordo com a norma NBR 6272/1980 (750, 850 e 960 °C) com corpos-de-prova de 3,0 mm.

Também foram determinados o teor de carga e de umidade das amostras estudadas

Após a caracterização destes materiais, selecionou-se a amostra de poliamida 6.6 com 30% de cinza da casca de arroz para injetar e, posteriormente, confeccionar um conector elétrico para indústria automobilística.

Resultados e Discussão

Na Tabela 1 são apresentadas as porcentagens dos componentes da cinza da casca de arroz utilizada neste trabalho.

Na Tabela 2 são apresentados os resultados dos ensaios mecânicos e os teores de carga e umidade das amostras de PA 6 e PA 6.6 com 30% de talco e 30% de CCA.

Os valores apresentados na Tabela 2 representam a média dos resultados obtidos conforme o número de corpos-de-prova previstos nas normas utilizadas.

Comparando os resultados das propriedades mecânicas obtidos com os dois tipos de carga (talco e cinza da casca de arroz), pode-se observar que os resultados foram parecidos o que por si só credencia a carga de cinza da casca de arroz como alternativa para o processo.

Na Tabela 3 são apresentados os resultados do ensaio de fio incandescente dos dois tipos de poliamidas estudadas com talco e cinza da casca de arroz.

Quanto ao ensaio térmico de fio incandescente as poliamidas com 30% de cinza da casca de arroz tiveram um comportamento similar quando da utilização de talco, porém com uma vantagem, não gotejou quando em contato com a fonte de calor intensa, fato este não ocorrido com o talco. Essa propriedade é importante porque o talco é usado em compostos formulados com retardante de chama para dificultar o gotejamento do polímero. Como as poliamidas com CCA não gotejaram é provável que a sua utilização nesses tipos de compostos seja melhor que o talco, pois irá dificultar por um tempo maior o gotejamento do polímero.

Com relação ao ensaio de teor de carga, os corpos-de-prova injetados com PA 6 e PA 6.6 com 30% de CCA ao serem incinerados mantiveram o valor de 30% como resíduo, o que dá um indício de que, apesar do material ser escuro, não tem carbono livre o que sugere a formação de carbetos quando da queima da casca de arroz para obtenção dessa cinza.

Na Figura 1 é mostrado um conector elétrico para indústria automobilística injetado com PA 6.6 com 30% de cinza da casca de arroz.


Na confecção da peça foi observado um fator importante em relação à injeção da poliamida 6.6 com 30% de cinza da casca de arroz, que foi uma melhor fluidez, proporcionando uma injeção mais fácil e obtenção de uma peça de aspecto excelente, como foi o caso deste conector que possui paredes finas tipo colméias.

Quanto à injeção das poliamidas formuladas com esses dois tipos de carga, a CCA levou vantagem porque o talco costuma subir para a superfície da peça injetada provocando manchas que comprometem o aspecto visual da injeção. Como a CCA é negra esse efeito indesejado, não é percebido.

Conclusão

Com os resultados obtidos neste trabalho pode-se afirmar que a cinza da casca de arroz mostrou ser uma alternativa interessante para ser usada como carga. O seu comportamento foi semelhante ao talco, e em algumas condições, até melhor. A peça injetada usando a poliamida 6.6 e como carga a cinza da casca de arroz apresentou um aspecto visual e estrutural perfeito.

O uso da cinza da casca de arroz como carga possibilitará o barateamento do produto, pois esta matéria-prima hoje em dia é um resíduo das termoelétricas que queimam a casca de arroz para gerar energia, dando um destino nobre a esse resíduo que atualmente é descartado no meio ambiente.

Agradecimentos

Os autores agradecem à Radici pelo fornecimento das amostras de poliamidas, a FAPESP e ao CNPq.

Enviado: 05/12/06

Reenviado: 14/05/07

Aceito: 21/05/07

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  • Autor para correspondência:

    Leonardo G. A. e Silva
    Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
    Av. Prof. Lineu Prestes 2242
    CEP: 05508-000, São Paulo, SP, Brasil
    E-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      23 Out 2007
    • Data do Fascículo
      Set 2007

    Histórico

    • Aceito
      21 Maio 2007
    • Revisado
      14 Maio 2007
    • Recebido
      05 Dez 2006
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