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Editorial

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No artigo "Reforma gerencial do Estado e rebatimentos no sistema educacional: um exame do REUNI, Maria Arlete Duarte de Araújo e Heleno Diógenes Pinheiro da UFRN examinam os dispositivos do Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais.

João Batista de Oliveira nos apresenta um instigante artigo que analisa as 19 cartilhas de alfabetização aprovadas pelo MEC/PNDL para uso nas escolas públicas a partir de 1910. A análise tem por objetivo verificar em que medida foram cumpridos os aspectos principais do Edital do MEC.

Victor Novicki e Donaldo Bello de Souza nos apresentam um tema de grande atualidade e relevância. Trata-se do artigo sobre "Políticas públicas de educação ambiental e a atuação dos conselhos de meio ambiente no Brasil: perspectivas e desafios". O trabalho visa à reflexão sobre a atuação dos conselhos de meio ambiente no campo da educação ambiental.

"As políticas públicas de ação afirmativa na educação e sua compatibilidade com o princípio da isonomia: acesso às universidades por meio de cotas para afrodescendentes". Apresenta um trabalho atual e motivador elaborado por Eliane Barbosa Santana, as políticas de ação afirmativa na educação, considerando os aspectos relativos à legislação educacional e aos princípios constitucionais da isonomia, especialmente quanto ao acesso de afrodescendentes às universidades por meio de cotas.

O tema da resiliência tem obtido destaque na literatura pelo seu teor polêmico. "Educação escolar e resiliência: política da educação e a prática docente em meios adversos" de Indinalva Nepomuceno Fajardo, Maria Cecília de Souza Minayo e Carlos Otávio Fiúza Moreira nos apresenta um ensaio teórico acerca da resiliência onde os autores mostram que resiliência não é um atributo da pessoa, mas pode ser consolidada na ação docente quando existe um suporte afetivo e emocional necessário para que as pessoas trabalhem em constante clima de aprendizagem.

"Educadores de adultos em Portugal: políticas fragmentadas identidades em mudança" foi a temática abordada por Paula Guimarães, da Universidade do Minho. O texto aqui apresentado foi incluído no ALPINE, tendo como técnicas de coleta de dados a análise documental e a entrevista efetuada com profissionais da educação de adultos. Esta pesquisa permitiu a discussão de alguns desafios com os quais os educadores de adultos se confrontam.

Marcelo Embiruçu, Cristiano Fontes e Luiz Almeida no artigo "Um indicador para a avaliação do desempenho docente em Instituições de Ensino Superior" propõe a criação de um indicador de avaliação (IAD) objetivo e quantitativo, para ser utilizado como um instrumento de avaliação de docentes em instituições de ensino superior.

A investigação sobre o perfil dos egressos de licenciatura da Universidade Estadual de Ponta Grossa é o tema de Ademir José Rosso, Célia Finck Brandt, Luis Fernando Cerri, Sandro Xavier de Campos, Leila Inês Follman Freire e Annaly Schewtschik Tozetto no trabalho intitulado "Novas diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores e algumas novas ficções na leitura da escola" no decorrer da explicação são utilizados procedimentos qualitativos e quantitativos.

Em "Capital social e redes sociais como alternativa para análise de políticas públicas de educação: o caso de Icapuí-CE", Rafael D´Almeida Martins e Gabriela Spanghero Lotta analisam o processo de universalização do ensino fundamental do município de Icapuí-CE com base nos conceitos de capital social e redes sociais. Mostram que esse contexto histórico e a constituição de redes sociais foram suficientes para criar e mobilizar o capital social existente na comunidade.

Pedro Demo em "Rupturas urgentes em educação" nos mostra que inovar a educação é promessa eterna, porque - segundo se crê - educação é uma das fontes principais de mudança. Imprescindível seria mudar profundamente, quase começar de novo, em parte para poder estar à altura dos alunos em novos tempos.

Entendendo o significado do contexto para uma avaliação significativa foi o trabalho apresentado por Thereza Penna Firme, Vathsala Stone, Ana Carolina Letichevsky e Angela Cristina Dannemann. As autoras relatam três tipos de contextos de avaliação da experiência brasileira - um programa de grande visibilidade dentro de um contexto político, um programa de baixa visibilidade, em um contexto inespecífico, e um programa cujo contexto contenha simultaneamente os dois componentes.

Fátima Cunha Ferreira Pinto

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    28 Mar 2011
  • Data do Fascículo
    Dez 2010
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