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O movimento missionário e educacional protestante na segunda metade do século XIX: para cada igreja uma escola

The missionary and educational protestant movement in the last half of the XIX Century: for each church one school

Resumos

Os protestantes, que nas décadas finais do século XIX vieram ao Brasil, apresentavam-se e se desejavam como expoentes de uma força renovadora que não pretendia apenas o ajustamento de seus membros às condições político-sociais dominantes, mas, inclusive, aspiravam por transformações econômicas a exemplo do que vinha acontecendo no seu país de origem, alicerçando assim o poderio do capitalismo incipiente que se delineava desde os meados do século. Assumindo uma postura de progresso e desenvolvimento, aliada a um padrão de comportamento ético onde imperava a austeridade, defendiam a vocação secularizante entre Igreja e Estado, a educação liberal e democrática, e se opunham ao totalitarismo retrógrado defendido pelos católicos imbuídos de forte espírito elitista e tradicional. Era a idéia do destino manifesto de um povo que tinha a incumbência divina de levar a verdadeira fé aos gentios e idólatras que viviam nos quatro cantos do mundo.

missionarismo protestante; educação


The Protestants, who came to Brazil at the last decades of the 19th Century, presented themselves as and wished being exponents of a renovating strength which didn't just intend the adjustment of its members to the dominant political-social conditions but, besides, aspired for economic changes inspired in what had been happening in its origin country, supporting the might of the incipient capitalism that had been delineated since the mid-Century. Assuming a posture of progress and development, allied to an ethical behavior pattern where the austerity reigned, they defended the secularistic vocation between Church and State, the liberal and democratic education, and they were opposed to the retrograde totalitarianism defended by the Catholics emerged in strong elitist and traditional spirit. It was the idea of the manifested destiny of a people that had the divine incumbency of taking the true faith to the heathens and idolaters who lived in the four parts of the world.

protestant missionarism; education


ARTIGOS DE DEMANDA CONTÍNUA

O movimento missionário e educacional protestante na segunda metade do século XIX: para cada igreja uma escola* * Artigo extraído da Tese de Livre-Docência intitulada Mulheres e educação: missão, vocação, destino (São Paulo, 1870/1930), pesquisa financiada pela Fapesp na modalidade de auxílio à pesquisa e bolsa de pós-doutorado no exterior; e CNPq através de bolsa de Produtividade em Pesquisa. 1 Segundo Frank P. GOLDMAN (1972), "...é difícil dizer se a 'Guerra Civil' e a 'reconstrução' foram as causas principais dessas imigrações. Pode-se porém afirmar que, segundo certa estimativa, dos 10.000 sulistas, aproximadamente, que deixaram os estados Unidos depois da Guerra de Secessão, cerca de 2.000 sulistas em sua maioria radicaram-se no Brasil. Haviam perdido seus escravos, ou melhor, o estilo de vida que a escravidão lhes proporcionava. Visavam, por conseguinte, fixar-se num país onde ainda vigorava o regime econômico de sua preferência, embora alguns dos que os chefiavam já tivessem previsto que também no Brasil a escravidão estava prestes a extinguir-se". p. 10. Há que se refletir sobre a afirmação de Goldman, porque, na realidade, esses imigrantes não eram pessoas de posses que lhes permitissem possuir escravos no país. Alguns autores afirmam a vida dificultosa e cheia de sacrifícios que os imigrantes levavam. Além disso, não se pode esquecer das levas de nortistas, republicanos e anti-escravagistas que também para cá se dirigiram e fundaram colônias. 2 Escolhi para ilustrar este trabalho o ramo do protestantismo presbiteriano por este ter tido uma maior representatividade em São Paulo e nas vilas do interior, embora os demais ramos também tenham fundado suas igrejas e suas escolas. Estudos mais detalhados sobre o tema encontram-se em Boanerges Ribeiro, Frank Goldman, Jether Pereira de Souza, Marcus Levy Albino Bencostta e Ana Maria Costa de Oliveira, que estão arrolados na bibliografia. 3 A história de Davatz é narrada por Boanerges Ribeiro e por José Roberto Santana em várias reportagens publicadas no Jornal da Cidade de Rio Claro em 1993. 4 Frank Goldman observa que "...numa atitude típica de defesa cultural, os imigrantes desde logo tentaram conservar a cultura, a língua e a religião nativas, valendo-se dos seus próprios professores para os ensinar, de acordo com os métodos da Little Red School Houses (escolinhas vermelhas, isto é, de tijolos vermelhos) da 'velha pátria'. Fundaram também as Mission Schools, escolas protestantes missionárias segundo o modelo nortista ( New York Board), ou sulista ( Nashville Committee)." p. 11. Goldman ainda afirma que, nessas escolas, os métodos norte-americanos de ensino mantiveram-se quase que intactos. 5 De acordo com Jether Pereira RAMALHO (1976), "na formação ideológica dos missionários encontram-se dois elementos que, simultâneos, produzem ambigüidades: de um lado estão os princípios liberais que afirmam a liberdade de crença; do outro, as ênfases religiosas que privilegiam o ardor evangélico tão necessário à expansão de uma nova visão religiosa em ambiente, de certa forma, hostil." (p. 71) 6 Do relatório de Simonton, em 1864, apud BOANERGES, 1981, p. 119. 7 Apesar disso, segundo o autor, as adesões ao protestantismo atingem famílias inteiras, assim como intelectuais e membros da aristocracia, além de comerciantes, artesãos, operários e militares (RAMALHO, 1976, p. 57). 8 Instituto Gammon (Lavras, 1869), Mackenzie College (São Paulo, 1870), Ginásio Evangélico Agnes Erskine (Recife, 1904), Instituto Ponte Nova (Wagner, 1906), Colégio Quinze de Novembro (Garanhuns, 1907), Instituto Cristão (Castro, 1915), Colégio Evangélico do Alto Jequitibá (Presidente Soares, 1923), Colégio Evangélico de Buriti (Buriti, 1924), Instituto José Manoel da Conceição (Jandira, 1928) e Colégio Dois de Julho (Salvador, 1928), p. 81. 9 Os registros desse colégio não encontram-se nos arquivos da Prefeitura Municipal, nem nos da Biblioteca Mário de Andrade de Araraquara, tampouco nos arquivos do Mackenzie, o que parece indicar que podem estar no Arquivo do Estado. No momento, estou tentando localizar essa documentação. 10 A correspondência de Blackford com a Board dos Estados Unidos e com pessoas de seu círculo de relações encontra-se arrolada na Coleção de Microfilmes Brazil Mission 1833-1890. As cartas são numerosas e referem-se muitas vezes à criação de escolas erigidas em prédios ao lado das igrejas nas cidades do interior, queixando-se freqüentemente da falta de verbas para mantê-las e da necessidade da população em instruir-se para conhecer o Evangelho e a verdadeira religião. A correspondência é em inglês e manuscrita em ambos os lados do papel, o que dificulta bastante a leitura. 11 Do relatório de Simonton ao Presbitério, em 1867, apud BOANERGES, 1981, p. 184. 12 O repúdio à co-educação dos sexos por parte do clero católico é analisado por Cyntia P. de Souza. A autora utiliza-se de alguns escritos do Padre Leonel Franca, um dos maiores opositores dessa prática protestante. O padre considera que: "...submeter ao mesmo paralelismo educativo - com o regime das mesmas aulas, dos mesmos professores, nos mesmos locais, com os mesmos métodos - é pretender nivelar o que deve ser diferente, é impedir que para cada sexo realize a plenitude do ideal que lhe é próprio e o qual dotou a natureza de aptidões particulares." Escrito do Padre Leonel Franca, apud SOUZA, p. 40. 13 Boanerges Ribeiro observa que o Colégio Internacional "é bem diverso das pequenas escolas primárias que se formaram junto a cada igreja presbiteriana, nas cidades e nos sítios; essas escolas são filhas de uma migração espiritual já realizada; a mudança já se fez, abalou raízes, exigiu efetiva substituição de valores, princípios, agendas, praxes dos recémconvertidos (...)" (1981, p. 208). 14 A história do Colégio Internacional de Campinas também é analisada por BENCOSTTA (1996). 15 BOANERGES, op. cit., p. 230-231. Para Ribeiro, "...é claro que não é isso o que a assembléia de Chamberlain propõe, nem o que Morton vai inaugurar em 1873." (p. 232).

The missionary and educational protestant movement in the last half of the XIX Century: for each church one school

Jane Soares de Almeida

Professora Adjunta do Departamento de Didática, Faculdade de Ciências e Letras, Unesp, Araraquara, e membro do Grupo de Estudos Interdisciplinares sobre Cultura e Desenvolvimento (GEICD)/ FCL/Unesp. jancal@uol.com.br

RESUMO

Os protestantes, que nas décadas finais do século XIX vieram ao Brasil, apresentavam-se e se desejavam como expoentes de uma força renovadora que não pretendia apenas o ajustamento de seus membros às condições político-sociais dominantes, mas, inclusive, aspiravam por transformações econômicas a exemplo do que vinha acontecendo no seu país de origem, alicerçando assim o poderio do capitalismo incipiente que se delineava desde os meados do século. Assumindo uma postura de progresso e desenvolvimento, aliada a um padrão de comportamento ético onde imperava a austeridade, defendiam a vocação secularizante entre Igreja e Estado, a educação liberal e democrática, e se opunham ao totalitarismo retrógrado defendido pelos católicos imbuídos de forte espírito elitista e tradicional. Era a idéia do destino manifesto de um povo que tinha a incumbência divina de levar a verdadeira fé aos gentios e idólatras que viviam nos quatro cantos do mundo.

Palavras-chave: missionarismo protestante, educação.

ABSTRACT

The Protestants, who came to Brazil at the last decades of the 19th Century, presented themselves as and wished being exponents of a renovating strength which didn't just intend the adjustment of its members to the dominant political-social conditions but, besides, aspired for economic changes inspired in what had been happening in its origin country, supporting the might of the incipient capitalism that had been delineated since the mid-Century. Assuming a posture of progress and development, allied to an ethical behavior pattern where the austerity reigned, they defended the secularistic vocation between Church and State, the liberal and democratic education, and they were opposed to the retrograde totalitarianism defended by the Catholics emerged in strong elitist and traditional spirit. It was the idea of the manifested destiny of a people that had the divine incumbency of taking the true faith to the heathens and idolaters who lived in the four parts of the world.

Key-words: protestant missionarism, education.

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Full text available only in PDF format.

Texto recebido em 11 jun. 2002

Texto aprovado em 6 ago. 2002

  • ALMEIDA, J. S. de. Formação de professores do 1ş grau: a Prática de Ensino em questão. São Carlos, 1991. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Carlos.
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  • *
    Artigo extraído da Tese de Livre-Docência intitulada Mulheres e educação: missão, vocação, destino (São Paulo, 1870/1930), pesquisa financiada pela Fapesp na modalidade de auxílio à pesquisa e bolsa de pós-doutorado no exterior; e CNPq através de bolsa de Produtividade em Pesquisa.
    1 Segundo Frank P. GOLDMAN (1972), "...é difícil dizer se a 'Guerra Civil' e a 'reconstrução' foram as causas principais dessas imigrações. Pode-se porém afirmar que, segundo certa estimativa, dos 10.000 sulistas, aproximadamente, que deixaram os estados Unidos depois da Guerra de Secessão, cerca de 2.000 sulistas em sua maioria radicaram-se no Brasil. Haviam perdido seus escravos, ou melhor, o estilo de vida que a escravidão lhes proporcionava. Visavam, por conseguinte, fixar-se num país onde ainda vigorava o regime econômico de sua preferência, embora alguns dos que os chefiavam já tivessem previsto que também no Brasil a escravidão estava prestes a extinguir-se". p. 10. Há que se refletir sobre a afirmação de Goldman, porque, na realidade, esses imigrantes não eram pessoas de posses que lhes permitissem possuir escravos no país. Alguns autores afirmam a vida dificultosa e cheia de sacrifícios que os imigrantes levavam. Além disso, não se pode esquecer das levas de nortistas, republicanos e anti-escravagistas que também para cá se dirigiram e fundaram colônias.
    2 Escolhi para ilustrar este trabalho o ramo do protestantismo presbiteriano por este ter tido uma maior representatividade em São Paulo e nas vilas do interior, embora os demais ramos também tenham fundado suas igrejas e suas escolas. Estudos mais detalhados sobre o tema encontram-se em Boanerges Ribeiro, Frank Goldman, Jether Pereira de Souza, Marcus Levy Albino Bencostta e Ana Maria Costa de Oliveira, que estão arrolados na bibliografia.
    3 A história de Davatz é narrada por Boanerges Ribeiro e por José Roberto Santana em várias reportagens publicadas no
    Jornal da Cidade de Rio Claro em 1993.
    4 Frank Goldman observa que "...numa atitude típica de defesa cultural, os imigrantes desde logo tentaram conservar a cultura, a língua e a religião nativas, valendo-se dos seus próprios professores para os ensinar, de acordo com os métodos da
    Little Red School Houses (escolinhas vermelhas, isto é, de tijolos vermelhos) da 'velha pátria'. Fundaram também as
    Mission Schools, escolas protestantes missionárias segundo o modelo nortista (
    New York Board), ou sulista (
    Nashville Committee)." p. 11. Goldman ainda afirma que, nessas escolas, os métodos norte-americanos de ensino mantiveram-se quase que intactos.
    5 De acordo com Jether Pereira RAMALHO (1976), "na formação ideológica dos missionários encontram-se dois elementos que, simultâneos, produzem ambigüidades: de um lado estão os princípios liberais que afirmam a liberdade de crença; do outro, as ênfases religiosas que privilegiam o ardor evangélico tão necessário à expansão de uma nova visão religiosa em ambiente, de certa forma, hostil." (p. 71)
    6 Do relatório de Simonton, em 1864, apud BOANERGES, 1981, p. 119.
    7 Apesar disso, segundo o autor, as adesões ao protestantismo atingem famílias inteiras, assim como intelectuais e membros da aristocracia, além de comerciantes, artesãos, operários e militares (RAMALHO, 1976, p. 57).
    8 Instituto Gammon (Lavras, 1869), Mackenzie College (São Paulo, 1870), Ginásio Evangélico Agnes Erskine (Recife, 1904), Instituto Ponte Nova (Wagner, 1906), Colégio Quinze de Novembro (Garanhuns, 1907), Instituto Cristão (Castro, 1915), Colégio Evangélico do Alto Jequitibá (Presidente Soares, 1923), Colégio Evangélico de Buriti (Buriti, 1924), Instituto José Manoel da Conceição (Jandira, 1928) e Colégio Dois de Julho (Salvador, 1928), p. 81.
    9 Os registros desse colégio não encontram-se nos arquivos da Prefeitura Municipal, nem nos da Biblioteca Mário de Andrade de Araraquara, tampouco nos arquivos do Mackenzie, o que parece indicar que podem estar no Arquivo do Estado. No momento, estou tentando localizar essa documentação.
    10 A correspondência de Blackford com a Board dos Estados Unidos e com pessoas de seu círculo de relações encontra-se arrolada na Coleção de Microfilmes Brazil Mission 1833-1890. As cartas são numerosas e referem-se muitas vezes à criação de escolas erigidas em prédios ao lado das igrejas nas cidades do interior, queixando-se freqüentemente da falta de verbas para mantê-las e da necessidade da população em instruir-se para conhecer o Evangelho e a verdadeira religião. A correspondência é em inglês e manuscrita em ambos os lados do papel, o que dificulta bastante a leitura.
    11 Do relatório de Simonton ao Presbitério, em 1867, apud BOANERGES, 1981, p. 184.
    12 O repúdio à co-educação dos sexos por parte do clero católico é analisado por Cyntia P. de Souza. A autora utiliza-se de alguns escritos do Padre Leonel Franca, um dos maiores opositores dessa prática protestante. O padre considera que: "...submeter ao mesmo paralelismo educativo - com o regime das mesmas aulas, dos mesmos professores, nos mesmos locais, com os mesmos métodos - é pretender nivelar o que deve ser diferente, é impedir que para cada sexo realize a plenitude do ideal que lhe é próprio e o qual dotou a natureza de aptidões particulares." Escrito do Padre Leonel Franca, apud SOUZA, p. 40.
    13 Boanerges Ribeiro observa que o Colégio Internacional "é bem diverso das pequenas escolas primárias que se formaram junto a cada igreja presbiteriana, nas cidades e nos sítios; essas escolas são filhas de uma migração espiritual já realizada; a mudança já se fez, abalou raízes, exigiu efetiva substituição de valores, princípios, agendas, praxes dos recémconvertidos (...)" (1981, p. 208).
    14 A história do Colégio Internacional de Campinas também é analisada por BENCOSTTA (1996).
    15 BOANERGES, op. cit., p. 230-231. Para Ribeiro, "...é claro que não é isso o que a assembléia de Chamberlain propõe, nem o que Morton vai inaugurar em 1873." (p. 232).
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      04 Mar 2015
    • Data do Fascículo
      Dez 2002

    Histórico

    • Aceito
      06 Ago 2002
    • Recebido
      11 Jun 2002
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