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Impacto do estudo urodinâmico em mulheres com incontinência urinária

Effect of an urodynamic study on women with urinary incontinence

Resumos

OBJETIVO: Avaliar a tolerabilidade das pacientes com incontinência urinária submetidas ao estudo urodinâmico (EUD). MÉTODOS: Foram avaliadas 49 pacientes com queixas do trato urinário inferior submetidas ao estudo urodinâmico. Por meio de um questionário, as pacientes respondiam sobre seus anseios em relação ao exame a que iriam se submeter (medo, vergonha, ansiedade) e a expectativa de dor, por meio de uma escala visual analógica. Imediatamente após o estudo, as mesmas perguntas eram repetidas. Os resultados foram comparados antes e após a realização do EUD. A análise estatística das variáveis contínuas foi feita pelo teste t pareado, e as variáveis qualitativas foram comparadas pelo teste do Qui-quadrado. Fixou-se em 5% a hipótese de nulidade. RESULTADOS: A média de idade foi de 49,5 (23-84) anos, sendo que 55% estavam no menacme e 45% na pós-menopausa. O principal sentimento antes do exame foi ansiedade, presente em 28 pacientes. A expectativa de dor foi de 4,29 ± 3 (antes do exame) e 2,7 ± 2,9 (após a realização do EUD) (p=0,001). CONCLUSÃO: O EUD apresenta baixa morbidade e desconforto psíquico. A informação prévia ao exame pode diminuir a ansiedade.

Urodinâmica; Morbidade; Incontinência urinária; Dor; Ansiedade; Vergonha


OBJECTIVE: The purpose was to evaluate tolerance of patients with urinary incontinence undergoing an urodynamic study. METHODS: Forty nine patients with lower urinary tract symptoms submitted to an urodynamic study were evaluated... Prior to and immediately after the procedure each patient completed a self-administered questionnaire about several emotional variables, including anxiety, pain and shame. Answers about pain were given on a visual analog scale. Mean values of continuous variables were compared using a paired t-test, whereas categorical variables were compared using the chi-square test. RESULTS: The mean age was 49.5 (23-84) years. Pain score pre-procedure was 4.29 ± 3 and after procedure was 2.7 ± 2.9 (p=0.001). CONCLUSION: The urodynamic study is well tolerated by female patients and a low morbidity was found. Previous orientation can decrease anxiety.

Urodynamics; Morbidity; Urinary incontinence; Pain; Anxiety; Shame


ARTIGO ORIGINAL

Impacto do estudo urodinâmico em mulheres com incontinência urinária

Effect of an urodynamic study on women with urinary incontinence

Maíta Poli de Araujo* * Correspondência: Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 1601, apto 84, Jardim Paulista, São Paulo/SP, Cep: 01403-003 Tel/fax: (11) 3885-0355 ; Emerson de Oliveira; Gabriela Cabral Queiroz; Silvia Helena C. de O. Pimentel; Cláudia Cristina Takano; Marair Gracio F. Sartori; Manoel João Batista C. Girão

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a tolerabilidade das pacientes com incontinência urinária submetidas ao estudo urodinâmico (EUD).

MÉTODOS: Foram avaliadas 49 pacientes com queixas do trato urinário inferior submetidas ao estudo urodinâmico. Por meio de um questionário, as pacientes respondiam sobre seus anseios em relação ao exame a que iriam se submeter (medo, vergonha, ansiedade) e a expectativa de dor, por meio de uma escala visual analógica. Imediatamente após o estudo, as mesmas perguntas eram repetidas. Os resultados foram comparados antes e após a realização do EUD. A análise estatística das variáveis contínuas foi feita pelo teste t pareado, e as variáveis qualitativas foram comparadas pelo teste do Qui-quadrado. Fixou-se em 5% a hipótese de nulidade.

RESULTADOS: A média de idade foi de 49,5 (23-84) anos, sendo que 55% estavam no menacme e 45% na pós-menopausa. O principal sentimento antes do exame foi ansiedade, presente em 28 pacientes. A expectativa de dor foi de 4,29 ± 3 (antes do exame) e 2,7 ± 2,9 (após a realização do EUD) (p=0,001).

CONCLUSÃO: O EUD apresenta baixa morbidade e desconforto psíquico. A informação prévia ao exame pode diminuir a ansiedade.

Unitermos: Urodinâmica. Morbidade. Incontinência urinária. Dor. Ansiedade. Vergonha.

SUMMARY

OBJECTIVE: The purpose was to evaluate tolerance of patients with urinary incontinence undergoing an urodynamic study.

METHODS: Forty nine patients with lower urinary tract symptoms submitted to an urodynamic study were evaluated... Prior to and immediately after the procedure each patient completed a self-administered questionnaire about several emotional variables, including anxiety, pain and shame. Answers about pain were given on a visual analog scale. Mean values of continuous variables were compared using a paired t-test, whereas categorical variables were compared using the chi-square test.

RESULTS: The mean age was 49.5 (23-84) years. Pain score pre-procedure was 4.29 ± 3 and after procedure was 2.7 ± 2.9 (p=0.001).

CONCLUSION: The urodynamic study is well tolerated by female patients and a low morbidity was found. Previous orientation can decrease anxiety.

Key words: Urodynamics. Morbidity. Urinary incontinence. Pain. Anxiety. Shame.

INTRODUÇÃO

Os sintomas do trato urinário inferior são freqüentes nos consultórios de Ginecologia e, algumas vezes, conduzidos de forma simples e mal investigados1. Uma anamnese bem efetuada associada a um exame físico minucioso muitas vezes é capaz de fornecer o diagnóstico preciso e orientar o tratamento correto2. Entretanto, existem alguns sintomas urinários similares, que apresentam etiologia diferente e, nestes casos, uma propedêutica subsidiária específica torna-se fundamental3-5.

A avaliação urodinâmica é capaz de identificar as causas específicas dos sintomas urinários e de fornecer dados para orientar o tratamento correto1,5. Em se tratando do tratamento cirúrgico para a incontinência urinária, este diagnóstico preciso é fundamental, tendo em vista que a principal e melhor cirurgia deve ser a primeira, e que a taxa de cura declina mais ou menos proporcionalmente ao número de cirurgias subseqüentes3,6.

O exame é invasivo do ponto de vista emocional, em virtude de a paciente expor suas sensações durante o procedimento e, principalmente, por desencadear o ato de urinar em ambiente estranho, diante do médico ou enfermeira7. A maioria dos trabalhos avalia sensibilidade, eficácia, reprodutibilidade e acurácia do estudo urodinâmico (EUD), mas poucos ressaltam a morbidade e o desconforto do método8.

A maioria dos estudos que avaliam o incômodo do EUD utiliza questionários genéricos, aplicados antes e imediatamente após o exame8-11. O grau de ansiedade, desconforto e vergonha parece variar de acordo com a idade e sexo do paciente9,11. Pacientes jovens consideram o exame desconfortável9. Mulheres normalmente demonstram mais vergonha e homens são mais ansiosos em relação ao EUD8-10.

O exame normalmente é bem tolerado, apresentando desconforto mínimo a moderado9. Entretanto, ainda existe uma minoria de pacientes que considera o teste embaraçoso, doloroso e estressante10.

Um melhor conhecimento da expectativa com relação ao EUD, bem como do desconforto físico e psíquico causado pelo exame, pode contribuir para uma orientação mais adequada dos pacientes com sintomas urinários.

MÉTODOS

As participantes do estudo foram atendidas no setor de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal da Unifesp/EPM, durante o período de julho a dezembro de 2003. Todas apresentavam sintomas do trato urinário inferior e necessitavam de avaliação urodinâmica.

Adotamos como critérios de inclusão idade superior a 18 anos, nenhuma experiência prévia com o exame urodinâmico e capacidade de entender e completar um questionário.

Os critérios de não inclusão foram pacientes com amostra de urina não estéril e incapacidade para cooperar durante o exame.

Na primeira consulta, após a anamnese e exame físico, o estudo urodinâmico era explicado verbalmente à paciente e quaisquer dúvidas eram sanadas. Caso a paciente aceitasse participar da pesquisa, preenchia um termo de consentimento e marcava a data do exame. Nenhum tipo de material por escrito, explicando o estudo, foi entregue à paciente.

Selecionamos 49 pacientes do sexo feminino, com média de idade de 49,5 (23-84) anos, sendo que 27 (55%) estavam no menacme e 22 (45%) na pós-menopausa. A paridade média foi de 3,5 (3-10) filhos.

Na sala de espera do ambulatório, solicitou-se, individualmente, que as voluntárias respondessem a um questionário sobre suas expectativas em relação ao exame urodinâmico e dor, de acordo com uma escala visual analógica. O questionário era auto-administrável e as pacientes não recebiam qualquer auxílio.

Os exames urodinâmicos foram realizados em aparelho da marca UrosystemÒ DS-5600 por um dos integrantes de uma equipe médica de sete pessoas, sendo apenas um do sexo masculino.

Para os propósitos da avaliação urodinâmica, padronizou-se inicialmente a realização da fluxometria e posteriormente da cistometria com cateter de duplo lúmen de 6 Fr. Utilizou-se para a cateterização assepsia com solução de iodo não alcoólica e anestésico tópico com xilocaína gel.

Terminado o exame, as pacientes completaram o segundo questionário, que incluiu perguntas sobre as sensações vivenciadas enquanto submetiam-se à realização do urodinâmico. As sensações dolorosas ocorridas durante o exame também foram avaliadas pela escala analógica de dor. A seguir, comparamos as notas atribuídas na escala antes e após o exame.

A distribuição normal das variáveis foi assegurada pelo teste Shapiro Wilk W. As comparações entre as variáveis antes e após a realização do estudo urodinâmico foram realizadas com o teste t pareado. Por sua vez, a associação entre variáveis foi realizada com o teste do Qui-quadrado. Fixou-se em 0,05 a hipótese de nulidade. Utilizamos para as análises o programa SPSS 10.0.

O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina, e as pacientes assinaram termo de consentimento pós-informado.

RESULTADOS

As respostas fornecidas pelas pacientes antes e após o exame podem ser observadas nas Tabelas 1 e 2. Nota-se, em parcela considerável das pacientes, sensações como ansiedade, medo e vergonha. Observa-se que pouco menos da metade das pacientes relataram ter recebido qualquer orientação sobre o exame solicitado no momento da consulta médica, e somente 51% das pacientes sabiam o nome do exame a que iriam submeter-se.

Torna-se marcante a impressão de que, para as pacientes, o exame é indispensável à compreensão de sua doença e tratamento, uma vez que todas as pacientes repetiriam o exame caso houvesse necessidade. Ademais, 96% das voluntárias consideraram que o tempo de exame não é demorado. Em nossa casuística, a etapa mais difícil do exame para as pacientes foi a introdução da sonda uretral para aferição da pressão vesical. Em que pesem as sensações desagradáveis relacionadas ao exame e o baixo nível de informação sobre este, todas as pacientes julgavam que o exame seria importante para o esclarecimento da doença e seu tratamento.

Utilizando a escala analógica de dor, quantificamos a expectativa e a ocorrência de dor no exame urodinâmico. A expectativa foi de 4,29 ± 3, previamente ao exame, e 2,7 ± 2,9, após a realização deste (p = 0,001). Esta comparação está no Gráfico 1.


DISCUSSÃO

A urodinâmica é definida pela Sociedade Internacional de Continência como o estudo morfológico, fisiológico, bioquímico e hidrodinâmico do transporte urinário12. Constitui-se de vários parâmetros, que são avaliados durante a fase de enchimento ou esvaziamento miccional1,13.

Para que os resultados sejam confiáveis, o exame deve reproduzir os sintomas do paciente, e isto significa que a cooperação voluntária é primordial14. A paciente deve sentir-se confortável do ponto de vista físico e emocional e, para que isto ocorra, um conjunto de medidas devem ser realizadas pela equipe multiprofissional.

Uma medida importante, aplicada na maioria dos exames invasivos, é a informação prévia sobre o método14. Em nossos resultados, embora todas as pacientes tenham recebido explicação verbal sobre as etapas do exame, menos da metade sabiam de sua utilidade e 51% sabiam o nome do estudo. Disto aventamos duas hipóteses: os médicos explicam o exame para as pacientes, mas elas não compreendem a linguagem técnica, ou os médicos explicam o exame, elas compreendem no momento, mas esquecem ao longo do tempo. Assim, talvez seja importante um documento, escrito em linguagem simples, sobre a técnica do estudo urodinâmico, para que as pacientes compreendam aos poucos o método e não se esqueçam.

É importante ressaltar que esta informação prévia pode auxiliar ou não na cooperação do paciente8,10,11,14. Uma pesquisa realizada em pacientes do sexo masculino submetidos a EUD mostrou que a orientação rotineira realçou a expectativa de dor, especialmente naqueles que tiveram instrumentação uretral prévia ao EUD14. Estes autores enfatizam que são necessárias estratégias, diferentes da explicação verbal e escrita, para explicar as etapas do exame.

Nosso estudo, tal qual a literatura, mostrou que a ansiedade é uma das principais queixas das pacientes11. Assim, tornam-se necessárias algumas medidas simples para amenizar este sintoma. As atitudes da equipe de saúde e a atenção aos fatores psicológicos ajudam a preservar a intimidade e podem melhorar o entendimento do exame15. Durante a avaliação, deve-se estabelecer uma boa relação com o paciente, manter o respeito e cuidar da intimidade da zona genital. Deve-se enfatizar que o paciente tem controle sobre o estudo e que deve descrever o que sente. Quando a primeira experiência é positiva, será mais fácil a próxima13.

A colocação das sondas, desde que realizada de forma cuidadosa, com lubrificação e anestesia, é pouco dolorosa e bem tolerada1. Em nosso estudo, mesmo com assepsia adequada e anestésico tópico, esta foi a etapa que mais incomodou. Entretanto, é fato notório que, mesmo com um certo grau de ansiedade e desconforto na colocação da sonda uretral, todas as pacientes repetiriam o exame se fosse necessário.

Com relação ao sexo do examinador, embora 53% preferissem que o exame fosse realizado por profissional do sexo feminino, 44,9% eram indiferentes. Este resultado também é similar à literatura, que mostra que a maioria das mulheres não seleciona seu médico ginecologista somente pelo sexo; outros atributos, como experiência e competência, são mais determinantes16,17.

A expectativa de dor foi maior do que a dor real, resultado que está concorde com a literatura10,11. Ressalta-se que o medo da dor pode alterar a informação vinda do paciente, modificando o resultado do urodinâmico.

O EUD do futuro será o menos invasivo possível, sem a necessidade de sondas e com o menor desconforto para o paciente. Atualmente, alguns trabalhos com ultra-sonografia Doppler já são capazes de calcular a fluxometria e, com dedução analítica, a pressão abdominal em função da densidade da urina, tempo e volume micção18. Trata-se do surgimento de uma nova modalidade de estudo, extremamente promissora, que é a urodinâmica não invasiva.

CONCLUSÃO

O estudo urodinâmico apresenta baixa morbidade e desconforto psíquico. A informação prévia ao exame pode diminuir a ansiedade.

Conflito de interesse: não há.

Artigo recebido: 14/04/06

Aceito para publicação: 26/10/06

Trabalho realizado na Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina, São Paulo/SP

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    Correspondência: Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 1601, apto 84, Jardim Paulista, São Paulo/SP, Cep: 01403-003 Tel/fax: (11) 3885-0355
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      18 Jan 2008
    • Data do Fascículo
      Abr 2007

    Histórico

    • Aceito
      26 Out 2006
    • Recebido
      14 Abr 2006
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