Acessibilidade / Reportar erro

Atualização de hirsutismo: diagnóstico

ACREDITAÇÃO

Atualização de hirsutismo: diagnóstico

1) No diagnóstico de hirsutismo o exame físico deve incluir, exceto:

a) Índice de massa corporal (IMC: peso/altura2)

b) Relação cintura/quadril

c) Presença e distribuição de pelos corporais

d) Características ungueais

e) Acne e seborreia

2) É correto afirmar que a classificação de Ferriman e Galwey:

a) É semiquantitativa

b) Avalia o grau inicial de hirsutismo

c) Considera 10 áreas do corpo

d) Tem como ponto de corte o escore 8

e) É útil no seguimento terapêutico

3) Os critérios diagnósticos de Síndrome do Ovário Policístico foram definidos no consenso de Rotterdam, e incluem pelo menos 2 dos 3 seguintes critérios:

a) Disfunção ovulatória, evidência de hiperandrogenismo clínico ou laboratorial e aparência policística dos ovários à ultrassonografia

b) Engrossamento de voz, aumento de massa muscular e testosterona > 150

c) Evidência de hiperandrogenismo clínico, laboratorial e aparência policística dos ovários à ultrassonografia

d) Volume ovariano> 10 cm3, testosterona sérica > 50 ng/dl e 12 ou + folículos

e) IMC >25, relação cintura/quadril em mulheres > 0,85, amenorreia

4) O diagnóstico de hiperplasia adrenal congênita, forma clássica, é realizado por:

a) Dosagem da 21-hidroxilase sérica

b) Após teste de estímulo com corticotrofina, em solução aquosa (25 mg IM)

c) Sinais e sintomas de hirsutismo

d) Dosagem da testosterona sérica

e) Dosagem da 17-hidroxiprogesterona sérica basal (valores >5 ng/ml)

5) Causas mais raras de hirsutismo devem ser suspeitadas na presença de:

a) Início lento dos sintomas

b) Início dos sintomas no jovem (antes da 3ª década)

c) Testosterona sérica > 250 ng/dl

d) Clitoromegalia

e) Níveis de androgênios normais na presença de virilização

RESPOSTAS AO CENÁRIO CLÍNICO: FRATURA TRANSTROCANTERIANA

[Publicado na RAMB 2009; 55(6)]

1) A tração cutânea ou esquelética, no pré-operatório das fraturas transtrocantéricas está contraindicada, pois não reduz o consumo de analgésico (Alternativa D)

2) Para o paciente com fratura transtrocanteriana do fêmur na anestesia espinal há menor tendência ao infarto do miocárdio (Alternativa A)

3) Nas fraturas subtrocantéricas há maior índice de falhas mecânicas com o uso da placa Medoff em relação ao DHS e às hastes cefalomedulares (Alternativa C)

4) Em fraturas transtrocanterianas instáveis, a osteotomia demanda maior tempo de cirurgia em relação à fixação com redução anatômica (Alternativa B)

5) Nas fraturas transtrocantéricas o tratamento com tração apresenta maior mortalidade (Alternativa D)

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    13 Maio 2010
  • Data do Fascículo
    2010
Associação Médica Brasileira R. São Carlos do Pinhal, 324, 01333-903 São Paulo SP - Brazil, Tel: +55 11 3178-6800, Fax: +55 11 3178-6816 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: ramb@amb.org.br