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Um americano nos trópicos

An American in the tropics



F O N T E S

Um americano nos trópicos

An American in the tropics

As fontes documentais sobre a presença da Fundação Rockefeller1 1 Em 1913, John D. Rockefeller, John D. Rockefeller Jr. e Frederick T. Gates decidiram criar uma organização que incorporasse as instituições pertencentes à família Rockefeller, dando origem à fundação que levou o seu nome. Nesse mesmo ano, foi criada a International Health Commission, sob a presidência de John D. Rockefeller Jr. Num primeiro momento, esta instituição teve como objetivo dar continuidade à tarefa de erradicação da ancilostomíase, empreendida desde 1909 pela Rockefeller Sanitary Commission, no Sul dos Estados Unidos. Em um segundo momento, caracterizou-se pela ampliação do seu trabalho original, estendendo o combate a outras doenças infecciosas não só nos Estados Unidos, mas em países da Ásia, Europa e América Latina. Ver Lina de Faria, A fase pioneira da reforma sanitária no Brasil: a atuação da Fundação Rockefeller (1915-1930). Tese de mestrado, Rio de Janeiro, Instituto de Medicina Social/Uerj, 1994. no Brasil representam um dos acervos menos explorados sobre a história republicana no país, desde a década de 1910 até a de 1940. O pesquisador encontrará um material vastíssimo que se estende para além do campo da saúde, abrangendo a política do período, a dinâmica de poder entre os governos federal e estaduais e as oligarquias regionais, a evolução institucional, a descrição dos níveis de vida das populações rurais do país. Conhecer as atividades que os sanitaristas e cientistas norte-americanos desenvolveram no Brasil representa, para o historiador e para o cientista social, para o pesquisador de saúde pública e para o especialista em medicina preventiva, uma oportunidade de aprofundar-se nos temas mais relevantes do movimento sanitarista brasileiro e da reforma sanitária que resultou das propostas e lutas daquele movimento desde os tempos da Primeira República.

O documento que apresentamos a seguir — ‘Visit to the Oswaldo Cruz Institute’ — 2 2 Rockefeller Archive Center, series 305, record group 1.1, box 2, folder 15, 1916. Cópia deste documento foi gentilmente enviada à Casa de Oswaldo Cruz por Marcos Cueto, do Instituto de Estudios Peruanos. é apenas um prelúdio, ainda que relevante, dos contatos estreitos, por vezes tensos ou até conflituosos, entre pesquisadores estrangeiros e nacionais, que se multiplicariam a partir da vinda de uma primeira comissão da Fundação Rockefeller ao Brasil.3 3 A primeira comissão médica da Fundação Rockefeller foi enviada ao Brasil em 1915. Esta comissão era formada por William Henry Welch (bacteriologista) e Wickliffe Rose (diretor geral da IHC). O presente documento foi redigido por um membro destacado da segunda comissão médica da Fundação Rockefeller, o médico sanitarista Bailey K. Ashford, que chegou ao Brasil em fevereiro de 1916. Este documento faz parte de uma série de relatórios, minutas, cartas e telegramas escritos pelos integrantes desta comissão médica durante o período em que visitaram o Brasil, relatando suas atividades no país e os contatos estabelecidos com sanitaristas, médicos e autoridades brasileiras.

Enviada com o objetivo de estudar a situação médica e sanitária do país e o perfil da educação médica, esta comissão coletou informações sobre a prevalência de endemias e as condições existentes para o combate à malária, à febre amarela e, principalmente, à ancilostomíase, além de informações sobre a organização da assistência médica. No tocante à educação, o objetivo era incentivar uma frente de apoio à pesquisa científica e ao ensino médico na área dehigiene. Ashford fez parte dessa comissão, juntamente com os médicos Richard M. Pearce (diretor da Divisão de Educação Médica) e John A. Ferrell (assistente da Diretoria da Comissão Sanitária Internacional).

Quem era Bailey K. Ashford? Ashford nasceu em Washington, D. C., em 18 de setembro de 1873. Formou-se pela Faculdade de Medicina de Georgetown, em 1896, e, em seguida, ingressou na Faculdade de Medicina do Exército dos Estados Unidos. Ainda jovem, integrou a Comissão de Saúde do Exército, acompanhando a primeira tropa norte-americana que ocupou Porto Rico, em 1899. Neste mesmo ano, foi designado para trabalhar em um hospital na cidade de Ponce, na costa Sul daquele país. Ashford combateu durante dez anos a ancilostomíase em Porto Rico, disputando com Charles Wardell Stiles, professor de helmintologia da Escola de Medicina do Exército, a primazia na descoberta dos sintomas e descrição da ancilostomíase. Em 24 de novembro de 1899, detectou os primeiros casos de ancilostomíase duodenale, entre os trabalhadores agrícolas da região. Permaneceu em Ponce até 1905, quando reassumiu suas atividades no exército dos Estados Unidos. Em maio de 1910, Wickliffe Rose, diretor geral da International Health Commission (IHC) da Fundação Rockefeller, viajou para Porto Rico com o objetivo de familiarizar-se com os trabalhos de Ashford. Rose ficou bastante impressionado e inclinado a estender as atividades da Fundação Rockefeller naquela região. Neste mesmo ano, a convite de Rose, Ashford viajou para os Estados Unidos e, com verba fornecida pela IHC, proferiu várias palestras nos estados do Sul sobre suas pesquisas em Porto Rico. Alguns anos mais tarde, tornou-se membro da IHD. Em 1916, prestou serviços à Fundação Rockefeller no Instituto de Medicina Tropical e Higiene de San Juan de Porto Rico, onde criou o serviço de dispensários.No Brasil, foi responsável pela construção, em Capela Nova, Minas Gerais, de um dispensário móvel para combate às doenças infecciosas.4 4 Ver Banco de Dados ‘Arquivo Rockefeller no Brasil’, Instituto de Medicina Social/Uerj. Documento: ‘Doctor Bailey K. Ashford’s report of the medical expedition to Brazil in 1916 and the official diary kept during the course of the investigation’. Rockefeller Archive Center, series 305, record group 1.1, box 2, folder 15, 1916. Ver, também, John Ettling, The germ of laziness: Rockefeller philanthropy and public health in the New South, Cambridge, Massachusetts/Londres, Harvard University Press, 1981.

Os membros desta comissão médica estabeleceram seus primeiros contatos no Brasil com cientistas e pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Nesta época, o instituto já era conhecido como um importante centro de pesquisa biomédica. Suas atividades estavam voltadas para o estudo e a profilaxia de doenças que reinavam endemicamente nas áreas rurais do país. Os cientistas de Manguinhos, desde o início da década de 1910, haviam percorrido grande parte do interior brasileiro, elaborando um monumental documentário das questões de saúde e sobrevivência em diversas regiões. A preocupação com os problemas sanitários das regiões e populações do interior vinha ao encontro dos interesses dos cientistas norte-americanos, pois as endemias rurais estavam entre as prioridades da Fundação Rockefeller. Desde o início de suas atividades no Brasil, esta instituição demonstrou interesse em realizar campanhas sanitárias de combate às doenças endêmicas nas áreas interioranas. O relatório apresentado a seguir deixa claro esta preocupação da Comissão Internacional de Saúde da Fundação Rockefeller.

Descrição do relatório

O relatório data de 15 de fevereiro de 1916 e foi escrito por Ashford durante a visita que fez ao Brasil. Há nele informações sobre as pesquisas com tripanossomíase americana e leishmaniose, realizadas por Carlos Chagas no IOC, e sobre os trabalhos de Heráclides César de Sousa Araújo5 5 Heráclides César de Souza Araújo foi sanitarista de Manguinhos, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sifilografia e conhecido leprologista. Em 1918, foi nomeado um dos chefes do Serviço de Profilaxia Rural do Estado do Paraná. Neste mesmo ano, fundou o Dispensário Anti-sifilítico de Curitiba. Ver Sérgio Carrara, Tributo a Vênus: a luta contra a sífilis no Brasil, da passagem do século aos anos 40. Rio de Janeiro, Fiocruz, pp. 90, 200-2, 217-8, 225-8, 249, 274, 280, 1996. com o agente causador da úlcera granulosa pudendum6 6 Ashford lembra que o agente causador da úlcera granulosa foi descoberto por Gaspar Viana, médico e pesquisador do IOC. , além de impressões e opiniões a respeito dos primeiros contatos com pesquisadores do IOC. O documento revela ainda o interesse da Fundação Rockefeller em organizar, no país, um dispensário móvel para tratamento de vítimas da ancilostomíase — 7 7 O período inicial da presença da Missão Rockefeller no Brasil é pouco citado pela historiografia que trabalha com questões sobre saúde. Esta fase foi de extrema importância para o avanço sanitário no Brasil. Muito antes das campanhas de erradicação da febre amarela e da malária, a ancilostomíase se revelava o objetivo principal da Fundação Rockefeller. Ver Lina de Faria, op. cit., p. 76. interesse que se materializou no projeto de Capela Nova.

O relatório indicava alguns sinais da adesão que a Fundação Rockefeller haveria de conquistar entre sanitaristas e médicos brasileiros. Ashford reconhece o apoio recebido pelos pesquisadores de Manguinhos, destacando a receptividade de Oswaldo Cruz, Carlos Chagas e Adolpho Lutz.8 8 Arthur Neiva contava também entre os sanitaristas de Manguinhos que vieram a se destacar no apoio às atividades da Fundação Rockefeller no Brasil. Neiva incentivou a atuação da Fundação Rockefeller em campanhas sanitárias e investigações científicas. Como se depreende de seus relatórios e testemunhos pessoais, Neiva considerava a atuação da Fundação Rockefeller benéfica para os profissionais brasileiros, no tocante ao intercâmbio de novos conhecimentos científicos, experiências campanhistas e educação médica. Nesse panorama, favorável à ação dos sanitaristas norte-americanos, fortaleceu-se a atividade conjunta entre brasileiros e a Fundação Rockefeller. Ver Lina de Faria, op. cit., p. 76. Foram oferecidas, segundo Ashford, todas as facilidades para a realização de seus planos. O médico norte-americano chama a atenção para o papel inestimável de Oswaldo Cruz, diretor do instituto, infatigável em suas atenções, colocando à disposição da comissão médica os serviços de seus assistentes e liberando o acesso a todas as áreas da instituição. Segundo Ashford, os pesquisadores de Manguinhos demonstravam um enorme talento em transformar o IOC em um dos mais importantes centros de pesquisa científica em medicina do mundo.9 9 No relatório de viagem intitulado ‘Doctor Bailey K. Ashford’s report of the medical expedition to Brazil in 1916 and the official diary kept during the course of the investigation’ (ver nota 4), Ashford faz novos elogios ao IOC. Nas suas palavras, "existem outras instituições estaduais, especialmente uma em São Paulo, mas, embora possua excelentes equipamentos, jamais alcançará a importância nacional do Instituto Oswaldo Cruz".

Ashford agradece, especialmente, o apoio recebido por Carlos Chagas e Adolpho Lutz. Esses dois pesquisadores brasileiros acompanharam de perto a montagem do dispensário em Capela Nova e prestaram grande colaboração na coleta de materiais e na realização de exames clínicos. Agradece ainda o apoio de Carlos Seidl, diretor geral de Saúde Pública, que colocou à disposição da comissão assistentes experientes para acompanhar os cientistas norte-americanos em suas viagens de inspeção sanitária ao Sul do país.

Nota-se, neste relatório, um certo tom de surpresa e reconhecimento diante das qualidades demonstradas por nossos pesquisadores.10 10 Ashford provavelmente tinha conhecimento puramente informativo de nossas tradições médicas e sanitárias, mas o contato direto com nossos pesquisadores levou-o a constatar que os cientistas brasileiros tinham mérito e prestavam grande colaboração ao progresso sanitário no Brasil. Ao descrever detalhes minuciosos das pesquisas realizadas por Carlos Chagas e Heráclides de Souza Araújo, no IOC, Ashford mostra-se bastante impressionado com o conhecimento científico desses pesquisadores. Refere-se também aos trabalhos de Adolpho Lutz e à "bela" influência que exercia sobre os pesquisadores da casa e de todo o país. Segundo Ashford, Lutz é um "observador preciso e maravilhosamente versado em entomologia".

Ao manifestar seu desejo de conhecer as condições de saúde do interior da Bahia, Ashford põe em evidência uma das preocupações maiores da Fundação Rockefeller: as endemias rurais. Mas é aconselhado pelos pesquisadores de Manguinhos a não visitar áreas onde possa correr o risco de ser contaminado pela febre amarela. Apesar dos conselhos dos pesquisadores brasileiros, que sabiam da incidência da doença naquela região, Ashford manifesta, no relatório, a firme intenção de viajar à Bahia.

Durante o almoço oferecido pelos cientistas de Manguinhos aos membros da comissão médica, Ashford reafirma seu desejo de visitar algumas regiões do interior do Brasil para realizar um primeiro levantamento das condições sanitárias e, principalmente, conhecer o grau de endemicidade da ancilostomíase nessas regiões. Diz, ainda, que a comissão foi enviada ao Brasil com o objetivo de informar a Fundação Rockefeller da situação geral da saúde pública no país, caso o governo brasileiro desejasse a cooperação daquela fundação em campanhas de combate às doenças infecciosas.

Embora a Fundação Rockefeller tivesse interesse em cooperar com o Brasil em campanhas sanitárias e apoio à educação médica e à pesquisa científica, Ashford destacava, em seus contatos, que qualquer ação que a fundação viesse a desenvolver no país deveria ser realizada sempre a convite das autoridades federais e estaduais. Esta maneira de atuar da instituição era comum em toda parte. Até mesmo nos Estados Unidos, a atuação da Fundação Rockefeller era sempre precedida por convite das autoridades estaduais ou por consulta aos governos.

De modo geral, o relatório de Ashford revela-se importante fonte de pesquisa para o estudioso das relações entre órgãos internacionais e o Brasil. O documento revela as influências, que mais tarde se cristalizariam, da Fundação Rockefeller no desenvolvimento dos serviços médico-sanitários e científicos do país. Sua utilidade vai além de uma preocupação com o que se passava no Brasil, pois o estudioso da IHC encontrará, neste documento, dados que indicam certa regularidade nos modos de atuação da Fundação Rockefeller no plano internacional.

Lina Rodrigues de Faria

Historiadora, mestre em saúde coletiva,

pesquisadora visitante da Casa de Oswaldo Cruz

Av. Brasil, 4365 Prédio do Relógio

21045-900 Rio de Janeiro — RJ Brasil

NOTAS

  • 1
    Em 1913, John D. Rockefeller, John D. Rockefeller Jr. e Frederick T. Gates decidiram criar uma organização que incorporasse as instituições pertencentes à família Rockefeller, dando origem à fundação que levou o seu nome. Nesse mesmo ano, foi criada a International Health Commission, sob a presidência de John D. Rockefeller Jr. Num primeiro momento, esta instituição teve como objetivo dar continuidade à tarefa de erradicação da ancilostomíase, empreendida desde 1909 pela Rockefeller Sanitary Commission, no Sul dos Estados Unidos. Em um segundo momento, caracterizou-se pela ampliação do seu trabalho original, estendendo o combate a outras doenças infecciosas não só nos Estados Unidos, mas em países da Ásia, Europa e América Latina.
    Ver Lina de Faria,
    A fase pioneira da reforma sanitária no Brasil: a atuação da Fundação Rockefeller (1915-1930). Tese de mestrado, Rio de Janeiro, Instituto de Medicina Social/Uerj, 1994.
  • 2
    Rockefeller Archive Center, series 305, record group 1.1, box 2, folder 15, 1916. Cópia deste documento foi gentilmente enviada à Casa de Oswaldo Cruz por Marcos Cueto, do Instituto de Estudios Peruanos.
  • 3
    A primeira comissão médica da Fundação Rockefeller foi enviada ao Brasil em 1915. Esta comissão era formada por William Henry Welch (bacteriologista) e Wickliffe Rose (diretor geral da IHC).
  • 4
    Ver Banco de Dados ‘Arquivo Rockefeller no Brasil’, Instituto de Medicina Social/Uerj. Documento: ‘Doctor Bailey K. Ashford’s report of the medical expedition to Brazil in 1916 and the official diary kept during the course of the investigation’. Rockefeller Archive Center, series 305, record group 1.1, box 2, folder 15, 1916. Ver, também, John Ettling,
    The germ of laziness: Rockefeller philanthropy and public health in the New South, Cambridge, Massachusetts/Londres, Harvard University Press, 1981.
  • 5
    Heráclides César de Souza Araújo foi sanitarista de Manguinhos, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sifilografia e conhecido leprologista. Em 1918, foi nomeado um dos chefes do Serviço de Profilaxia Rural do Estado do Paraná. Neste mesmo ano, fundou o Dispensário Anti-sifilítico de Curitiba. Ver Sérgio Carrara,
    Tributo a Vênus: a luta contra a sífilis no Brasil, da passagem do século aos anos 40. Rio de Janeiro, Fiocruz, pp. 90, 200-2, 217-8, 225-8, 249, 274, 280, 1996.
  • 6
    Ashford lembra que o agente causador da úlcera granulosa foi descoberto por Gaspar Viana, médico e pesquisador do IOC.
  • 7
    O período inicial da presença da Missão Rockefeller no Brasil é pouco citado pela historiografia que trabalha com questões sobre saúde. Esta fase foi de extrema importância para o avanço sanitário no Brasil. Muito antes das campanhas de erradicação da febre amarela e da malária, a ancilostomíase se revelava o objetivo principal da Fundação Rockefeller. Ver Lina de Faria,
    op. cit., p. 76.
  • 8
    Arthur Neiva contava também entre os sanitaristas de Manguinhos que vieram a se destacar no apoio às atividades da Fundação Rockefeller no Brasil. Neiva incentivou a atuação da Fundação Rockefeller em campanhas sanitárias e investigações científicas. Como se depreende de seus relatórios e testemunhos pessoais, Neiva considerava a atuação da Fundação Rockefeller benéfica para os profissionais brasileiros, no tocante ao intercâmbio de novos conhecimentos científicos, experiências campanhistas e educação médica. Nesse panorama, favorável à ação dos sanitaristas norte-americanos, fortaleceu-se a atividade conjunta entre brasileiros e a Fundação Rockefeller. Ver Lina de Faria,
    op. cit., p. 76.
  • 9
    No relatório de viagem intitulado ‘Doctor Bailey K. Ashford’s report of the medical expedition to Brazil in 1916 and the official diary kept during the course of the investigation’ (ver nota 4), Ashford faz novos elogios ao IOC. Nas suas palavras, "existem outras instituições estaduais, especialmente uma em São Paulo, mas, embora possua excelentes equipamentos, jamais alcançará a importância nacional do Instituto Oswaldo Cruz".
  • 10
    Ashford provavelmente tinha conhecimento puramente informativo de nossas tradições médicas e sanitárias, mas o contato direto com nossos pesquisadores levou-o a constatar que os cientistas brasileiros tinham mérito e prestavam grande colaboração ao progresso sanitário no Brasil.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      06 Jan 2004
    • Data do Fascículo
      Fev 1999
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