Acessibilidade / Reportar erro

A Missão Botânica de Moçambique (1942-1948): contribuições para o conhecimento da flora medicinal de Moçambique

Resumos

O artigo revisita o espólio histórico-científico aduzido pela Missão Botânica de Moçambique (1942-1948) à guarda do Jardim Botânico Tropical do Instituto de Investigação Científica Tropical (Lisboa), destacando os cadernos de campo dos seus coletores, com o objetivo de identificar os usos medicinais tradicionais da flora moçambicana. Tendo-se coligido informação relativa a 71 taxa (setenta espécies e um género), identificou-se a utilização medicinal de 34 espécies presumivelmente ainda não reportada para Moçambique, entre as quais, cinco cujo uso terapêutico ainda não havia sido atribuído ao continente africano. No total registaram-se 58 utilizações presumivelmente ainda não relatadas em Moçambique.

plantas medicinais; Missão Botânica de Moçambique; cadernos de campo; medicina tradicional; botânica médica


This article reviews the historical and scientific findings of the Botanic Mission to Mozambique (1942-1948) under the Tropical Botanic Garden of the Instituto de Investigação Científica Tropical, in Lisbon, highlighting the collectors’ field notes with the aim of identifying the traditional medicinal uses of Mozambican flora. Having collated information on 71 taxa (70 species and one genus), the medicinal usage of 34 species presumably not yet reported in Mozambique was identified, including five whose therapeutic use still had not yet been described in the African continent. Overall, 58 uses presumably not yet reported in Mozambique were recorded.

medicinal plants; Botanic Mission to Mozambique; field notes; traditional medicine; medical botany


Ao longo da história, grande parte dos remédios tem sido obtida a partir de plantas. O conhecimento das propriedades das plantas e dos seus usos é a base de muitos sistemas de saúde tradicionais e vem aduzindo contributos preciosos na descoberta de princípios ativos e no desenvolvimento de fármacos. Em África, as plantas têm uma longa história de uso no tratamento de diferentes doenças e há muito que são uma importante fonte de produtos com valor nutricional e terapêutico (Hostettmann et al., 2000HOSTETTMANN, Kurt et al. The potential of African drugs as a source of drugs. Current Organic Chemistry, v.4, n.10, p.973-1010. 2000., p.973).

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80% da população africana usa a medicina tradicional para suprir as suas necessidades de saúde (WHO, 2002WHO. World Health Organisation. WHO Traditional Medicine Strategy, 2002-2005. Geneva: WHO. 2002., p.1). A medicina tradicional continua a ser o sistema de cuidados de saúde mais acessível, principalmente nas áreas rurais onde a cobertura dos sistemas nacionais de saúde é escassa, deficiente ou praticamente inexistente. As plantas desempenham um papel fundamental no bem-estar das diferentes comunidades, e a maioria da população africana não apenas depende, mas sobretudo confia no uso de remédios tradicionais, bem como nos serviços prestados pelos praticantes de medicina tradicional, cujo conhecimento sobre plantas e sua ecologia é inestimável (Cunningham, 1993CUNNINGHAM, Anthony B. African medicinal plants: setting priorities at the interface between conservation and primary healthcare. People and Plants Working Paper, n.1. Paris: Unesco. 1993., p.1-4).

À semelhança de outros países da África austral, Moçambique é um importante repositório de diversidade vegetal. Albergando cerca de 5.500 espécies de plantas, calcula-se que pelo menos oitocentas sejam utilizadas para fins medicinais (Silva, 2004, citado em Krog, Falcão, Olsen, 2006KROG, Mogens; FALCÃO, Mario P.; OLSEN, Carsten S. Medicinal plant markets and trade in Maputo, Mozambique. Forest and Landscape Working Papers, n.16. Denmark: Danish Centre for Forest, Landscape and Planning/Royal Veterinary and Agricultural University. 2006., p.2). A investigação sobre essa matéria é recente, inscrevendo-se, grosso modo, na trajetória do país após a independência, sobretudo a partir dos anos noventa, e procurando acompanhar as resoluções da OMS no sentido da otimização do uso da medicina tradicional e da promoção da investigação sobre plantas medicinais.

Nesse contexto, os estudos etnobotânicos revestem-se de particular importância. Fruto da colaboração entre diversos núcleos de investigação domésticos e internacionais, trabalhos como os de Ribeiro et al. (2010)RIBEIRO, Ana et al. Ethnobotanical survey in Canhane village, district of Massingir, Mozambique: medicinal plants and traditional knowledge. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, v.6, n.33, p.1-15. 2010. e de Bruschi et al. (2011)BRUSCHI, Piero et al. Traditional healers and laypeople: a qualitative and quantitative approach to local knowledge on medicinal plants in Muda (Mozambique). Journal of Ethnopharmacology, v.138, n.2, p.543-563. 2011. concorrem para a preservação de saberes e práticas tradicionais relacionados com as plantas e os seus usos terapêuticos. Mais do que isso, a identificação de espécies com utilização medicinal (incluindo as partes das plantas que são usadas, os processos de preparação, os modos de administração e as diferentes patologias a elas associadas) constitui um terreno fértil para a realização de estudos com vista à validação científica das suas propriedades e, bem assim, à segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos tradicionais. Refiram-se, nesse âmbito, os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos pelo recém-criado Centro de Investigação e Desenvolvimento em Etnobotânica (2009, Namaacha, Moçambique), em parceria com outras instituições, designadamente a Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique) e a Universidade de Lisboa (Portugal), como é o caso de Marrufo et al. (2013)MARRUFO, Tatiana et al. Chemical characterization and determination of antioxidant and antimicrobial activities of the leaves of Moringa oleifera. International Network Environmental Management Conflicts, v.2, n.1, p.1-15. 2013..

Por seu turno, a documentação histórica prefigura-se como um contributo adicional para a inventariação de espécies vegetais com valor terapêutico. Trabalhos como os de Roque (2001ROQUE, Ana Cristina. Breves noções sobre a medicina cafreal do districto de Sofala ou sobre os conhecimentos que os portugueses tinham das virtudes e usos das plantas e ervas medicinais na costa sul-oriental de África na segunda metade do século XIX. Anais de História de Além-Mar, v.2, p.211-272. 2001., 2013ROQUE, Ana Cristina. Historical information on biodiversity and traditional knowledge: Medicinal plants and phyto-therapeutic practices in central Mozambique. International Network Environmental Management Conflicts, v.2. n.1, p.32-44. 2013.), por exemplo, vêm demonstrando as potencialidades da informação contida nas fontes portuguesas no sentido de um melhor conhecimento dos saberes e práticas ligados ao uso das plantas medicinais e da evolução da sua distribuição geográfica em Moçambique.

Nessa perspetiva, o acervo histórico-científico aduzido pela atividade de diferentes missões científicas conduzidas no quadro do colonialismo português no segundo e terceiro quartéis do século XX consubstancia-se como um património que insta reapreciar, reafirmando o papel da ciência em prol dos atuais desafios regionais e globais. Tal é o caso do corpus documental produzido no âmbito da Missão Botânica de Moçambique (MBM) (1942-1948) conservado no Instituto de Investigação Científica Tropical, em Lisboa.

Porventura um dos territórios africanos cuja flora era menos conhecida nas primeiras décadas do século XX, essa situação veio a ser ultrapassada em virtude dos resultados das expedições realizadas pela MBM entre 1942 e 1948. Com efeito, desse reconhecimento fitogeográfico resultaram mais de 7.600 colheitas de herbário que deram lugar à descrição de 25 novas espécies vegetais. A par das coleções de herbário, a documentação produzida pela MBM integra materiais cartográficos, fotográficos e escritos. De entre estes, destacam-se os cadernos de campo dos diferentes coletores nos quais são listadas referências aos usos medicinais locais das plantas colhidas, mas cuja informação nunca foi devidamente compilada e divulgada.

Sublinhando, pois, a importância das fontes portuguesas para esse conhecimento, e contextualizando a MBM no espaço e no tempo, trazemos à luz a informação sobre os usos medicinais da flora contida nos seus ainda inéditos cadernos de campo, procurando destacar utilizações ainda não referidas em outras fontes, nomeadamente através da: (a) revisão bibliográfica sobre as utilizações medicinais das espécies assim identificadas pela MBM; (b) categorização dos seus usos e comparação com utilizações reportadas para Moçambique e para outros países africanos; (c) cartografia da distribuição das espécies com uso medicinal com base nas colheitas de herbário da MBM.

Atentos às múltiplas, recentes e aceleradas dinâmicas que vêm contribuindo para o depauperamento dos recursos vegetais no continente africano e ao rápido declínio do conhecimento tradicional sobre as propriedades e os usos das plantas medicinais (Hamilton, 2004HAMILTON, Alan C. Medicinal plants, conservation and livelihoods. Biodiversity and Conservation, v.13, n.8, p.1477-1517. 2004., p.1485), esperamos contribuir para o conhecimento das plantas medicinais de Moçambique e sua distribuição e, bem assim, para a valorização e a preservação de saberes e práticas tradicionais relacionados com seu uso.

A Missão Botânica de Moçambique (1942-1948): considerações gerais

Atendendo à urgência de conhecer em pleno os territórios de além-mar sob jurisdição portuguesa, avaliando os seus recursos e potencialidades como condição essencial à edificação do programa colonial, o Estado Novo português (1933-1974) instituiu um dos mais importantes e paradigmáticos organismos para a afirmação da sua ideologia, designadamente no que à administração dos territórios ultramarinos respeitava. Vin-culando saber e poder, a Junta das Missões Geográficas e de Investigações Coloniais (JMGIC) (1936-1951), redenominada Junta das Missões Geográficas e de Investigações do Ultramar (JMGIU) (1951-1973), alicerçou científica e tecnicamente o processo colonizador valendo-se da contribuição de vários ramos do saber com vista à afirmação e ao desenvolvimento de um império unido na sua diversidade geográfica e racial. A articulação entre a investigação científica e a política colonial portuguesa, e em particular o caso dessa instituição, foi recentemente revista por Castelo (2012)CASTELO, Cláudia. Investigação científica e política colonial portuguesa: evolução e articulações, 1936-1974. História, Ciências, Saúde –Manguinhos, v.19, n.2, p.391-408. 2012..

Nesse contexto, as diferentes missões organizadas pela JMGIC/JMGIU desempenharam um papel fundamental no conhecimento e aproveitamento dos solos, floras, faunas e populações das regiões ultramarinas. É nesse modelo de análise que filiamos a Missão Botânica de Moçambique.

Procurando colmatar o carácter esparso e descontínuo das colheitas que, desde meados da década de 1930, eram efetuadas a título pessoal e profissional por residentes e funcionários na então colónia de Moçambique, porventura um dos redutos africanos cuja flora era ainda quase desconhecida, a MBM colheu decreto no quadro do Plano de Ocupação Científica do Ultramar Português elaborado pela JMGIC e apresentado ao governo em 1941, entalhando-se num novo ciclo de atuação no ultramar (Conde, Martins, 2011CONDE, Patrícia; MARTINS, Ana Cristina. A Missão Botânica de Moçambique (1942-1948): do Instituto Botânico da Universidade de Coimbra à Junta das Missões Geográficas e de Investigações Coloniais. In: Congresso Luso-Brasileiro de História das Ciências, 2011, Coimbra. Actas... Coimbra: Imprensa da Universidade. p.1120-1135. 2011., p.1126-1132). Num contexto de conflito mundial, o Plano frisava a neces-sidade de sobrepujar anteriores intermitências e improvisos e de intensificar os trabalhos de investigação científica na qualidade de sustentáculos da colonização e da exploração racional dos recursos coloniais (Portugal, 1945PORTUGAL. Ministério das Colónias. Ocupação científica do ultramar português: plano elaborado pela Junta das Missões Geográficas e de Investigações Coloniais e Parecer do Conselho do Império Colonial. Lisboa: Agência Geral das Colónias. 1945., p.11-13).

Expedida com o objetivo primeiro de realizar os estudos e colher os materiais e os elementos indispensáveis à elaboração da Carta Fitogeográfica de Moçambique a incluir no Atlas do Império Colonial Português (Portugal, 18 maio 1942PORTUGAL. Ministério das Colónias. Decreto-lei n.32.021, de 18 de maio de 1942. Cria a Junta das Missões Geográficas e de Investigações Coloniais a Missão Botânica de Moçambique e define a sua organização e os seus objectivos. Diário do Governo, n.114, p.404-406. 18 maio 1942., p.404), a MBM desdobrou-se em três campanhas (1942, 1944-1945 e 1947-1948) ao longo das quais foi efetuado o reconhecimento botânico e agrícola de mais de setenta mil quilómetros de itinerários, o que resultou em cerca de 7.600 colheitas botânicas, asseverando, em boa medida, a centralidade e a amplitude do conhecimento científico da flora no contexto de uma economia imperial que procurava abastecer-se das matérias-primas coloniais.

Não obstante, para além da identificação das espécies, da caracterização da ecologia e do estudo da fitogeografia da colónia de Moçambique e, bem assim, das observações correlatas à agenda política e económica que justificaram sua disposição, a MBM documentou variadíssimos aspetos do território, bem como das populações nele estabelecidas, desvendando sobre as suas culturas materiais, saberes e práticas tradicionais, salientando os diferentes usos dos recursos vegetais locais associados às colheitas botânicas. Tal foi o caso das práticas ligadas ao uso de plantas com fins medicinais. Assim, para cada colheita, para além da identificação efetuada in loco, geralmente ao nível taxonómico da família ou do género, das informações sobre seu local de colheita, relevantes para a caracterização do seu habitat, do seu nome vernáculo e hábito (porte da planta), foram registados, nalguns casos, os seus usos medicinais (incluindo as partes das plantas que são usadas, os processos de preparação, os modos de administração e as diferentes patologias a elas associadas).

Embora o reconhecimento dos usos terapêuticos das plantas não constituísse um dos propósitos da MBM, os cadernos de colheitas desta Missão (coleções Mendonça, Garcia, Rocha da Torre e Barbosa) consubstanciam, sob essa óptica, um acervo de importância capital para o conhecimento, preservação e divulgação do património material e imaterial de Moçambique, permitindo, não apenas a sistematização de um vasto leque de informações sobre os diferentes espécimes colhidos e identificados como medicinais e, bem assim, seu confronto com outros usos terapêuticos reportados para Moçambique e demais países africanos, mas sobretudo sua reapreciação à luz dos atuais desafios regionais e globais, sobrepujando, em boa medida, o contexto colonial da sua produção.

Recolha e organização da informação etnobotânica e uso medicinal da flora de Moçambique

Com base na leitura dos cadernos de campo dos coletores da MBM existentes no herbário do Jardim Botânico Tropical do Instituto de Investigação Científica Tropical (LISC), e atualmente disponíveis na base JSTOR,1 1 Ver http://plants.jstor.org/. procedeu-se ao levantamento e à sistematização da informação relativa aos espécimes colhidos identificados como medicinais, designadamente o nome vernáculo, o hábito (porte da planta) e o uso medicinal (incluindo as partes das plantas que são usadas, os processos de preparação, os modos de administração e as diferentes patologias a elas associadas). O levantamento teve por base as colheitas que se referem às três campanhas da MBM, a saber: os números 1 a 1.704, 1.800 a 3.493 e 3.501 a 4.511 da coleção Mendonça (1ª, 2ª e 3ª campanha, respetivamente), 1 a 1.001 da coleção Garcia; 7.000 a 8.082 da coleção Rocha da Torre; e 616 a 1.740 da coleção Barbosa (3ª campanha) (Mendonça, 1942-1945MENDONÇA, Francisco de Ascensão. Caderno e notas de campo da Missão Botânica de Moçambique, campanha de 1942, 1944-1945, n.1 a 3.493. Herbário LISC. LISCCFB055 (Jardim Botânico Tropical/Instituto de Investigação Científica Tropical, Lisboa). 1942-1945.; 1947-1948MENDONÇA, Francisco de Ascensão. Caderno e notas de campo da Missão Botânica de Moçambique, campanha de 1947-1948, n.3.501 a 4.511. Herbário LISC. LISCCFB056 (Jardim Botânico Tropical/Instituto de Investigação Científica Tropical, Lisboa). 1947-1948.; Garcia, 1948GARCIA, José Gonçalves. Livro e notas de campo da Missão Botânica de Moçambique: campanha de 1947-1948, n.1 a 1.001. Herbário LISC. LISCCFB041 (Jardim Botânico Tropical/Instituto de Investigação Científica Tropical, Lisboa). 1948.; Torre, 1947-1948TORRE, António Rocha da. Caderno e notas de campo da Missão Botânica de Moçambique, campanha de 1947-1948, n.7.000 a 8.082. Herbário LISC. LISCCFB076 (Jardim Botânico Tropical/Instituto de Investigação Científica Tropical, Lisboa). 1947-1948.; Barbosa, 1947-1948BARBOSA, Luís Augusto Grandvaux. Caderno e notas de campo da Missão Botânica de Moçambique: campanha de 1947-1948, n.616 a 1.740. Herbário LISC. LISCCFB005. (Jardim Botânico Tropical/Instituto de Investigação Científica Tropical, Lisboa). 1947-1948.).

A atualização nomenclatural dos nomes dos taxa e sua classificação nas famílias correspondentes fundamentou-se nas bases de dados African Plants Database (2012)AFRICAN PLANTS DATABASE. African Plants Database (version 3.4.0). Conservatoire et Jardin Botaniques de la Ville de Genève; South African National Biodiversity Institute, Pretoria. Disponível em: http://www.ville-ge.ch/musinfo/bd/cjb/africa/. Acesso em: 31 ago. 2012. s.d.
http://www.ville-ge.ch/musinfo/bd/cjb/af...
e Tropicos (s.d.), efetuada em simultâneo com a catalogação dos espécimes em base de dados.

A distribuição nativa dos taxa foi determinada segundo os oito domínios biogeográficos definidos por Olson et al. (2001)OLSON, David M. et al. Terrestrial ecoregions of the world: a new map of life on earth. Bioscience, v.51, n.11, p.933-938. 2001., a saber: Neártico, Paleártico, Neotropical, Afrotropical, Indo-Malaio, Australásia, Oceânia e Antártico. Procurando contribuir para o conhecimento da distribuição dos taxa efetuou-se o mapeamento dos espécimes identificados como medicinais, bem como de outros dos mesmos taxa colhidos pela MBM. Estes foram georreferenciados com base na informação constante nas respetivas etiquetas das folhas de herbário, bem como na descrição do local de colheita constante nos cadernos de campo, o que permitiu melhorar a precisão das coordenadas geográficas correspondentes. A georreferenciação foi feita com o auxílio dos programas Specify 6 (2009)SPECIFY 6. Specify Software Project. Lawrence: Biodiversity Research Center/University of Kansas. 2009. e ArcGIS 9.3 (Esri, 2009), tendo-se também recorrido a bases de dados toponímicas, designadamente Geolocate (Bart et al., 2010BART, Henry L. et al. GEOLocate Web Application. Tulane University Biodiversity Research Institute. Disponível em: http://www.museum.tulane.edu/geolocate/web/WebGeoref.aspx. Acesso em: 31 ago. 2012. 2010.
http://www.museum.tulane.edu/geolocate/w...
), Biogeomancer (2005)BIOGEOMANCER. Biogeomancer Georeferencing Workbench. BioGeomancer research consortium, University of California, Berkeley. Disponível em: http://www.biogeomancer.org/. Acesso em: 31 ago. 2012. 2005.
http://www.biogeomancer.org/...
e GeoNames (Wick, s.d.).2 2 Os espécimes catalogados estão disponíveis online no catálogo das coleções do IICT em http://maerua.iict.pt/colecoes.

Com o objetivo de apurar sobre o potencial da informação contida nos cadernos de campo da MBM recorreu-se a várias fontes bibliográficas (Jansen, Mendes, 1983JANSEN, Paul C.M.; MENDES, Orlando. Plantas medicinais: seu uso tradicional em Moçambique, t.1. Maputo: Gabinete de Estudos de Medicina Tradicional. 1983., 1984JANSEN, Paul C.M.; MENDES, Orlando. Plantas medicinais: seu uso tradicional em Moçambique, t.2. Maputo: Instituto Nacional do Livro e do Disco. 1984., 1990JANSEN, Paul C.M.; MENDES, Orlando. Plantas medicinais: seu uso tradicional em Moçambique, t.3. Maputo: Gabinete de Estudos de Medicina Tradicional. 1990., 1991JANSEN, Paul C.M.; MENDES, Orlando. Plantas medicinais: seu uso tradicional em Moçambique, t.3. Maputo: Gabinete de Estudos de Medicina Tradicional. 1990.; Watt, Breyer-Brandwijk, 1962WATT, John M.; BREYER-BRANDWIJK, Maria G. The medicinal and poisonous plants of Southern and Eastern Africa: being an account of their medicinal and other uses, chemical composition, pharmacological effects and toxicology in man and animal. London: E. and S. Livingstone. 1962.; Burkill, 1985BURKILL, Humphrey M. The useful plants of West Tropical Africa, v.1. Kew: Royal Botanic Gardens. 1985., 1994BURKILL, Humphrey M. The useful plants of West Tropical Africa, v.2. Kew: Royal Botanic Gardens. 1994., 1995BURKILL, Humphrey M. The useful plants of West Tropical Africa, v.3. Kew: Royal Botanic Gardens. 1995., 1997BURKILL, Humphrey M. The useful plants of West Tropical Africa, v.4. Kew: Royal Botanic Gardens. 1997., 2000BURKILL, Humphrey M. The useful plants of West Tropical Africa, v.5. Kew: Royal Botanic Gardens. 2000.) e bases de dados online (Sepasal, 1999SEPASAL. Survey of Economic Plants for Arid and Semi-Arid Lands. Royal Botanic Gardens, Kew. Disponível em: http://apps.kew.org/sepasalweb/sepaweb. Acesso em: 31 ago. 2012. 1999.
http://apps.kew.org/sepasalweb/sepaweb...
; Prota, s.d.; Prelude, 2003PRELUDE. Prelude Medicinal plants database. Metafro-Infosys, Royal Museum for Central Africa, Tervuren, Belgium. Disponível em: http://www.metafro.be/prelude. Acesso em: 31 ago. 2012. 2003.
http://www.metafro.be/prelude...
) sobre plantas medicinais e seus usos tradicionais em Moçambique e demais países africanos.

Perante a grande diversidade de patologias encontradas na revisão bibliográfica, agruparam-se os usos medicinais, tendo-se adotado, para o efeito, a categorização disponível na base de dados Sepasal (1999). Essa publicação distingue 24 categorias de doenças (Carvalho, 2006CARVALHO, Luís M.M. Estudos de etnobotânica e botânica económica no Alentejo. Tese (Doutorado em Biologia) – Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra, Coimbra. 2006., p.107). Destas, agruparam-se as categorias sistema circulatório e sistema sanguíneo e as doenças de pele/tecido celular subcutâneo e ferimentos. Acrescentou-se ainda uma categoria relacionada com a higiene oral. Desse modo, distinguem-se 18 categorias de doenças: sistema circulatório e sanguíneo; digestivo; geniturinário; imunitário; musculoesquelético; nervoso; respiratório; sensorial; distúrbios nutricionais; doenças mentais; dor; envenenamentos; gravidez/parto/puerpério; higiene oral; infeções/infestações; neoplasias; pele/tecido celular subcutâneo e ferimentos; doenças não especificadas.

Outrossim, foi ainda consultada The IUCN red list of threatened species (IUCN, 2012IUCN. International Union for Conservation of Nature. The IUCN red list of threatened species. Version 2012.1. Disponível em: http://www.iucnredlist.org/. Acesso em: 31 set. 2012. 2012.
http://www.iucnredlist.org/...
) para determinar o estatuto de conservação das espécies.

Contributo da Missão Botânica de Moçambique para o conhecimento da flora medicinal da região

Das cerca de 7.600 colheitas realizadas, a MBM documentou a utilização medicinal em 73 colheitas correspondendo a 71 taxa (setenta espécies e um género). Estes distribuem-se por quarenta famílias, 67 géneros e setenta espécies. Para um dos taxa só foi possível sua determinação ao nível do género (Pycnostachys). As famílias mais representadas são as Capparaceae e as Fabaceae (seis espécies), seguindo-se as Vitaceae (cinco espécies) e as Apocynaceae e Phyllanthaceae (quatro espécies). Vinte e seis famílias são representadas por apenas uma espécie (Quadro 1).

Quadro 1
: Referência a usos medicinais relatados nos cadernos de campo dos coletores da Missão Botânica de Moçambique (1942-1948) e na bibliografia

Em relação ao hábito (porte da planta), tratam-se na sua maioria de plantas lenhosas, distinguindo-se, neste âmbito, 12 árvores, 21 arbustos ou pequenas árvores, 15 arbustos, 16 ervas e sete trepadeiras. No que diz respeito à distribuição nativa verifica-se que sessenta são afrotropicais e dez são também nativas de outros domínios biogeográficos, em particular do indo-malaio. Apenas uma espécie (Hydnocarpus venenata) é indo-malaia (Quadro 2).

Quadro 2
: Hábitos, nomes vernáculos e locais de colheita dos taxa referidos como tendo uso medicinal nos cadernos de campo dos coletores da Missão Botânica de Moçambique (1942-1948)

De modo a apurar sobre o contributo da MBM para o conhecimento da flora medicinal de Moçambique e sua distribuição, efetuou-se o mapeamento não apenas das colheitas referidas como medicinais como também dos restantes exemplares colhidos dos mesmos taxa, ainda que sem indicação de uso terapêutico. No total, trata-se de 326 espécimes distribuídos por 167 locais diferentes (Figura 1); verifica-se que a maioria das espécies foi colhida em mais de um local e em mais de uma província. As províncias com maior número de colheitas são Manica e Sofala, sendo também assinalável o número de colheitas na província de Maputo.

Figura 1
: Itinerários fitogeográficos e localização dos espécimes que correspondem a taxa documentados como medicinais nos cadernos de campo da Missão Botânica de Moçambique (1942-1948). Informação detalhada de cada local assim como a respetiva coordenada geográfica é fornecida no Anexo. (Produzida pelos autores a partir dos espécimes georreferenciados, da divisão administrativa de Moçambique (Geonetwork, 2003) e da digitalização dos itinerários fitogeográficos)

São referidos o tratamento do total de dez categorias de doenças, sendo que cinco espécies foram apontadas para mais de uma categoria (Croton megalobotrys, Ocimum gratissimum var. gratissimum, Oncoba spinosa, Phyllanthus reticulatus e Strychnos henningsii). Por exemplo, Oncoba spinosa é usado como profilático, designadamente na prevenção de doenças venéreas (Infeções/infestações) e envenenamentos por mordeduras de cobra (envenenamentos) (Quadro 1).

Em relação à distribuição das espécies por categorias de doenças, 18 foram identificadas para o tratamento de infeções/infestações, 14 para o tratamento de doenças do sistema digestivo, nove para o tratamento de dor e nove para o tratamento de doenças de pele/tecido celular subcutâneo e ferimentos, constituindo-se estas como as categorias de doenças mais representadas. Doze espécies foram ainda referidas para o tratamento de doenças não especificadas, geralmente sob a descrição de “raiz medicinal” (por exemplo Cladostemon kirkii) ou “planta medicinal” (por exemplo Viscum triflorum) (Gráfico 1).

Gráfico 1
: Categorias de doenças que agrupam os usos medicinais das plantas relatados nos cadernos de campo da Missão Botânica de Moçambique (1942-1948)

Na categoria das infeções/infestações, a lepra aparece referida para um maior número de espécies (dez). Lidimando, em boa medida, um número considerável de espécies utilizadas no tratamento dessa doença estará o deliberado desvio no percurso, durante a primeira campanha da MBM, para visitar um “curandeiro” de nome Mafuneia que, nos arredores de Milange, província da Zambézia, seria conhecido por curar a lepra, empregando, pelo menos, nove espécies que foram colhidas nas imediações da sua habitação. Refira-se, ainda no âmbito do tratamento da hanseníase, o registo e a colheita, no decorrer da terceira campanha, de um exemplar de Hydnocarpus venenata na Missão Católica de Amatongas (Figura 1, local 83), na então província de Manica e Sofala (atual Manica), cujos padres cultivavam devido às propriedades terapêuticas atribuídas ao óleo de chalmoogra extraído das suas sementes (Wild, Vidigal, 1973, p.2), podendo o facto de essa espécie ser nativa do domínio indo-malaio sugerir sua introdução para o tratamento específico dessa enfermidade. Nesse sentido, mais do que desvelar sobre o impacto da lepra na então colónia de Moçambique, os cadernos de campo da MBM aduzem pistas preciosas para um debate crítico sobre as várias redes de circulação de saberes e agentes envolvidos na assistência médica então estabelecida.

Na categoria das doenças do sistema digestivo, a maioria das ocorrências registadas pela MBM está relacionada com problemas gastrointestinais, designadamente disenterias e diarreias. Um facto a não estranhar na medida em que as diarreias há muito que estão associadas, em Moçambique, a um amplo conjunto de doenças, nele se incluindo as próprias disenterias (Ribeiro et al., 2010, p.3).

Na categoria da dor distinguem-se apenas dois tipos: dores de dentes e dores de cabeça. Para o tratamento das dores de cabeça foi referido o espécime cuja determinação só foi possível até ao género (Pycnostachys) e que corresponde ao espécime colhido em Manica sob o nome vernáculo munganhunho (Quadro 2).

Na categoria das doenças de pele/tecido celular subcutâneo e ferimentos, o tratamento de feridas engloba o maior número de espécies. Salienta-se ainda nessa categoria o tratamento de furúnculos, patologia para a qual foi registada a colheita de um espécime do género Euphorbia, posteriormente determinado como E. graniticola (1964). Essa espécie é endémica em Moçambique, onde se restringe à área entre Chimoio e Manica (Carter, Leach, 2001, p.408-409).

Tendo-se recorrido a várias fontes bibliográficas e bases de dados online sobre os usos medicinais tradicionais dos taxa referidos nos cadernos de campo da MBM, verificou-se que estes registam 34 espécies cuja utilização medicinal presumivelmente ainda não terá sido reportada para Moçambique, correspondendo a 36 usos terapêuticos (Quadro 1). Para tal, contribuem as colheitas de um espécime de Ocimum gratissimum var. gratissimum em Manica (Figura 1, local 88) referido para o tratamento da disenteria e das dores de cabeça (Quadro 1) e de dois espécimes de Strychnos henningsii colhidos, um em Maputo, referido para o tratamento das cólicas (Figura 1, local 3), o outro em Sofala (Figura 1, local 78), para uma doença não especificada.

Outrossim, da interseção entre as espécies cuja utilização medicinal é já reportada para Moçambique e as espécies identificadas pela MBM, os cadernos de campo registam 22 presumíveis novas utilizações para o país. Um número não alheio ao facto de cada categoria de doença poder incluir várias patologias. Por exemplo, as espécies Cyathula natalensis e Flacourtia indica, já reportadas respetivamente para o tratamento de feridas e da dor de estômago, e as espécies Oncoba spinosa e Thunbergia lancifolia, ambas para o tratamento da bilharziose, são mencionadas nos cadernos de campo da MBM para o tratamento das manchas de pele, da diarreia, da lepra, prevenção de doenças venéreas e envenenamentos por mordeduras de cobra. Refira-se ainda a dificuldade em categorizar descrições sintomatológicas. Por exemplo, a Maclura africana, reportada para o tratamento da bronquite e da tuberculose, é mencionada nos cadernos de campo para o tratamento da tosse. Embora convindo que a tosse possa ser um sintoma da bronquite e da tuberculose, optou-se por distingui-las dentro da mesma categoria.

Desse modo, o total de novas utilizações de plantas registadas para Moçambique a partir dos cadernos da MBM é de 58, juntando novas utilizações com novas referências para espécies já referidas como medicinais. Não foram encontradas, na revisão biblio-gráfica efetuada quer para Moçambique quer para os demais países africanos, quaisquer referências a usos medicinais para cinco espécies. São elas: Catunaregam swynnertonii, Cyphostemma gigantophyllum, Diplocyclos tenuis, Euphorbia graniticola e Helichrysopsis septentrionalis (Quadro 1). Adicionalmente, para três espécies (Carissa bispinosa, Cyathula natalensis, Hydnocarpus venenata) foram encontradas referências a usos medicinais em Moçambique, mas não noutros países africanos (Quadro 1). Essas novas referências atestam a importância e o potencial dos cadernos de campo para um melhor conhecimento das aplicações medicinais da flora de Moçambique. Não obstante, o total das colheitas com referência a usos terapêuticos, apurado pela leitura dos cadernos de campo da MBM, é muito superior ao que seria possível obter consultando-se apenas as etiquetas das folhas de herbário correspondentes, visto que somente cinco registam os seus usos medicinais. Nesse sentido, é plausível considerar que os cadernos de campo da MBM, tal como outros de outras missões realizadas sob o mesmo contexto, possam aduzir informação inédita sobre as utilizações medicinais de plantas.

O número de exemplares colhidos com referências a usos medicinais representa apenas cerca de 1% do total das colheitas efetuadas, o que se justificará, em boa medida, pelo facto de a identificação dos usos medicinais da flora não ter constituído um dos objetivos da Missão. Com efeito, se as primeiras duas campanhas tiveram como propósito a elaboração da Carta Fitogeográfica de Moçambique, a terceira teve como principal objetivo a colheita de elementos de estudo de espécies espontâneas com interesse económico, designadamente de plantas forrageiras, de produtoras de madeira, de fibras têxteis, de cascas taninosas, de gomas e de resinas (Mendes, 1980MENDES, Eduardo J. A Junta de Investigações Científicas do Ultramar e a flora de África: missões e Centro de Botânica. Boletim de Sociedade Broteriana, v.54, p.202-215. 1980., p.207; Saraiva, Figueira, Conde, 2012). Outras razões estarão relacionadas com a curta duração das campanhas, geralmente efetuadas durante a época das chuvas, de modo a possibilitar a colheita de espécimes em floração e frutificação, impedindo estadias mais demoradas junto das populações e, por conseguinte, a recolha de informação de carácter etnobotânico. Refira-se ainda o retraimento na divulgação dos usos dos recursos naturais pelas comunidades, em particular no que diz respeito às plantas medicinais, na medida em que esse tipo de informação é muitas vezes privilégio dos especialistas em processos de cura. De resto, um facto que era então notado pelo escol científico que procurava inscrever o tema e a instância do conhecimento das plantas medicinais das então colónias no programa económico e científico do império (Lima, 1948LIMA, Américo Pires de. Esboço de um plano de investigação científica colonial no que respeita às plantas medicinais. Anais da Faculdade de Farmácia do Porto, v.8, separata. 1948.).

Nenhuma espécie identificada como medicinal pela MBM consta da IUCN red list of threatened species (IUCN, 2012). É possível, contudo, que, para algumas espécies, os dados existentes sejam insuficientes, como será o caso da espécie endémica antes mencionada (E. graniticola) que, apesar de não integrar essa lista, é incluída no Apêndice II da Convention on international trade in endangered species of wild fauna and flora (Cites, 25 set. 2012CITES. The convention on international trade in endangered species of wild fauna and flora. Apêndices I, II e III válidos para 25 set. 2012. Disponível em: http://www.cites.org/eng/app/appendices.php. Acesso em: 31 ago. 2012. 25 set. 2012.
http://www.cites.org/eng/app/appendices....
), alertando para a necessidade do controlo da sua comercialização de forma a evitar a incompatibilidade entre seu uso e a sobrevivência da espécie.

Considerações finais

Nas coleções de herbário, é comum a existência de referências ou anotações sobre as várias utilizações das espécies registadas em campo. Contudo, nem sempre essa informação, inscrita no caderno de campo dos coletores, parece ter sido transferida para as etiquetas de herbário. Desse modo, e apesar dos esforços de catalogação e digitalização que os herbários têm empreendido nos últimos anos, só a procura pró-ativa de referências, neste caso, a usos medicinais existentes nos cadernos de campo poderá revelar toda a informação recolhida. Tendo-se coligido informação relativa a 71 taxa (setenta espécies e um género), identificou-se a utilização medicinal de 34 espécies presumivelmente ainda não reportada para Moçambique e, bem assim, que o uso terapêutico de cinco destas ainda não terá sido atribuído ao con-tinente africano. No total registaram-se 58 utilizações presumivelmente ainda não relatadas em Moçambique.

As espécies vegetais referidas são na sua maioria lenhosas (árvores ou arbustos) e quase na totalidade originárias do domínio afrotropical.

Os resultados apresentados demonstram o contributo da MBM na identificação de plantas potencialmente úteis do ponto de vista medicinal e permitem especular sobre a informação existente nos documentos de outras Missões organizadas sob o mesmo contexto, possivelmente ainda longe de devidamente avaliado, impondo-se a revisitação desse tipo de documentação para a identificação de novas informações sobre usos e aplicações das plantas medicinais.

AGRADECIMENTO

Este estudo foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), de Portugal, no âmbito do projeto “Motivações e resultados da Missão Botânica de Moçambique” (Maerua; ref. HC/0046/2009).

REFERÊNCIAS

  • AFRICAN PLANTS DATABASE. African Plants Database (version 3.4.0). Conservatoire et Jardin Botaniques de la Ville de Genève; South African National Biodiversity Institute, Pretoria. Disponível em: http://www.ville-ge.ch/musinfo/bd/cjb/africa/. Acesso em: 31 ago. 2012. s.d.
    » http://www.ville-ge.ch/musinfo/bd/cjb/africa/
  • BANDEIRA, Salomão O.; GASPAR, Felisbela; PAGULA, Felisberto P. African ethnobotany and healthcare: emphasis on Mozambique. Pharmaceutical Biology, v.39, n.1, p.70-73. 2001.
  • BARBOSA, Luís Augusto Grandvaux. Caderno e notas de campo da Missão Botânica de Moçambique: campanha de 1947-1948, n.616 a 1.740. Herbário LISC. LISCCFB005. (Jardim Botânico Tropical/Instituto de Investigação Científica Tropical, Lisboa). 1947-1948.
  • BART, Henry L. et al. GEOLocate Web Application Tulane University Biodiversity Research Institute. Disponível em: http://www.museum.tulane.edu/geolocate/web/WebGeoref.aspx. Acesso em: 31 ago. 2012. 2010.
    » http://www.museum.tulane.edu/geolocate/web/WebGeoref.aspx
  • BIOGEOMANCER. Biogeomancer Georeferencing Workbench. BioGeomancer research consortium, University of California, Berkeley. Disponível em: http://www.biogeomancer.org/. Acesso em: 31 ago. 2012. 2005.
    » http://www.biogeomancer.org/
  • BRUSCHI, Piero et al. Traditional healers and laypeople: a qualitative and quantitative approach to local knowledge on medicinal plants in Muda (Mozambique). Journal of Ethnopharmacology, v.138, n.2, p.543-563. 2011.
  • BURKILL, Humphrey M. The useful plants of West Tropical Africa, v.5. Kew: Royal Botanic Gardens. 2000.
  • BURKILL, Humphrey M. The useful plants of West Tropical Africa, v.4. Kew: Royal Botanic Gardens. 1997.
  • BURKILL, Humphrey M. The useful plants of West Tropical Africa, v.3. Kew: Royal Botanic Gardens. 1995.
  • BURKILL, Humphrey M. The useful plants of West Tropical Africa, v.2. Kew: Royal Botanic Gardens. 1994.
  • BURKILL, Humphrey M. The useful plants of West Tropical Africa, v.1. Kew: Royal Botanic Gardens. 1985.
  • CARTER, Susan; LEACH, Leslie C. Tribe Euphorbieae. In: Pope, Gerald V. (Ed.). Flora Zambesiaca, v.9, part. 5. London: The Flora Zambeziaca Managing Committee. p.1-465. 2001.
  • CARVALHO, Luís M.M. Estudos de etnobotânica e botânica económica no Alentejo. Tese (Doutorado em Biologia) – Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra, Coimbra. 2006.
  • CASTELO, Cláudia. Investigação científica e política colonial portuguesa: evolução e articulações, 1936-1974. História, Ciências, Saúde –Manguinhos, v.19, n.2, p.391-408. 2012.
  • CHEIKHYOUSSEF, Ahmad et al. Ethnobotanical study of indigenous knowledge on medicinal plant use by traditional healers in Oshikoto region, Namibia. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, v.7, n.10, p.1-11. 2011.
  • CITES. The convention on international trade in endangered species of wild fauna and flora Apêndices I, II e III válidos para 25 set. 2012. Disponível em: http://www.cites.org/eng/app/appendices.php. Acesso em: 31 ago. 2012. 25 set. 2012.
    » http://www.cites.org/eng/app/appendices.php
  • CONDE, Patrícia; MARTINS, Ana Cristina. A Missão Botânica de Moçambique (1942-1948): do Instituto Botânico da Universidade de Coimbra à Junta das Missões Geográficas e de Investigações Coloniais. In: Congresso Luso-Brasileiro de História das Ciências, 2011, Coimbra. Actas... Coimbra: Imprensa da Universidade. p.1120-1135. 2011.
  • CUNNINGHAM, Anthony B. African medicinal plants: setting priorities at the interface between conservation and primary healthcare. People and Plants Working Paper, n.1. Paris: Unesco. 1993.
  • ESRI. Environmental Systems Research Institute. ArcGIS 9.3 Geocoding Technology California: Esri. 2009.
  • FEIJÃO, Raúl de Oliveira. Elucidário fitológico: plantas vulgares de Portugal continental, insular e ultramarino, v.3. Lisboa: Instituto Botânico de Lisboa. 1963.
  • FEIJÃO, Raúl de Oliveira. Elucidário fitológico: plantas vulgares de Portugal continental, insular e ultramarino, v.2. Lisboa: Instituto Botânico de Lisboa. 1961.
  • GARCIA, José Gonçalves. Livro e notas de campo da Missão Botânica de Moçambique: campanha de 1947-1948, n.1 a 1.001. Herbário LISC. LISCCFB041 (Jardim Botânico Tropical/Instituto de Investigação Científica Tropical, Lisboa). 1948.
  • GEONETWORK. Food and Agriculture Organization of the United Nations. FAO GeoNetwork Database. Disponível em: http://www.fao.org/geonetwork/srv/en/main.home. Acesso em: 31 jul. 2012. 2003.
    » http://www.fao.org/geonetwork/srv/en/main
  • GOWELA, Julio P. et al. The status of medicinal trees used in child healthcare in ten villages surrounding Dzalanyama Forest Reserve in Malawi. Bunda Journal of Agriculture, Environmental Science and Technology, v.3, n.1, p.39-48. 2005.
  • HAMILTON, Alan C. Medicinal plants, conservation and livelihoods. Biodiversity and Conservation, v.13, n.8, p.1477-1517. 2004.
  • HOSTETTMANN, Kurt et al. The potential of African drugs as a source of drugs. Current Organic Chemistry, v.4, n.10, p.973-1010. 2000.
  • HYDE, Mark A. et al. Flora of Mozambique Disponível em: http://www.mozambiqueflora.com/index.php. Acesso em: 31 ago. 2012. 2007.
    » http://www.mozambiqueflora.com/index.php
  • HYDE, Mark A. et al. Flora of Zimbabwe Disponível em: http://www.zimbabweflora.co.zw/index.php. Acesso em: 31 ago. 2012. 2002.
    » http://www.zimbabweflora.co.zw/index.php
  • IUCN. International Union for Conservation of Nature The IUCN red list of threatened species. Version 2012.1. Disponível em: http://www.iucnredlist.org/. Acesso em: 31 set. 2012. 2012.
    » http://www.iucnredlist.org/
  • JANSEN, Paul C.M.; MENDES, Orlando. Plantas medicinais: seu uso tradicional em Moçambique, t.4. Maputo: Gabinete de Estudos de Medicina Tradicional. 1991.
  • JANSEN, Paul C.M.; MENDES, Orlando. Plantas medicinais: seu uso tradicional em Moçambique, t.3. Maputo: Gabinete de Estudos de Medicina Tradicional. 1990.
  • JANSEN, Paul C.M.; MENDES, Orlando. Plantas medicinais: seu uso tradicional em Moçambique, t.2. Maputo: Instituto Nacional do Livro e do Disco. 1984.
  • JANSEN, Paul C.M.; MENDES, Orlando. Plantas medicinais: seu uso tradicional em Moçambique, t.1. Maputo: Gabinete de Estudos de Medicina Tradicional. 1983.
  • KOKWARO, John O. Medicinal plants of East Africa Kenya: University of Nairobi Press. 2009.
  • KROG, Mogens; FALCÃO, Mario P.; OLSEN, Carsten S. Medicinal plant markets and trade in Maputo, Mozambique. Forest and Landscape Working Papers, n.16. Denmark: Danish Centre for Forest, Landscape and Planning/Royal Veterinary and Agricultural University. 2006.
  • LIMA, Américo Pires de. Esboço de um plano de investigação científica colonial no que respeita às plantas medicinais. Anais da Faculdade de Farmácia do Porto, v.8, separata. 1948.
  • MARRUFO, Tatiana et al. Chemical characterization and determination of antioxidant and antimicrobial activities of the leaves of Moringa oleifera International Network Environmental Management Conflicts, v.2, n.1, p.1-15. 2013.
  • MENDES, Eduardo J. A Junta de Investigações Científicas do Ultramar e a flora de África: missões e Centro de Botânica. Boletim de Sociedade Broteriana, v.54, p.202-215. 1980.
  • MENDONÇA, Francisco de Ascensão. Caderno e notas de campo da Missão Botânica de Moçambique, campanha de 1947-1948, n.3.501 a 4.511. Herbário LISC. LISCCFB056 (Jardim Botânico Tropical/Instituto de Investigação Científica Tropical, Lisboa). 1947-1948.
  • MENDONÇA, Francisco de Ascensão. Caderno e notas de campo da Missão Botânica de Moçambique, campanha de 1942, 1944-1945, n.1 a 3.493. Herbário LISC. LISCCFB055 (Jardim Botânico Tropical/Instituto de Investigação Científica Tropical, Lisboa). 1942-1945.
  • NWAFOR, Paul A. et al. Effects of methanolic extract of Asparagus pubescens root on sexual behavior and pituitary hormone secretion on Wistar rats during pregnancy and lactation. Journal of Ethnopharmacology, v.113, n.3, p.492-497. 2007.
  • OLSON, David M. et al. Terrestrial ecoregions of the world: a new map of life on earth. Bioscience, v.51, n.11, p.933-938. 2001.
  • PALGRAVE, Keith C. et al. Trees of Southern Africa Cape Town: C. Struik. 1981.
  • PALGRAVE, Olive H.C. et al. Trees of Central Africa Rhodesia: National Publications Trust. 1957.
  • PARASKEVA, Maria P. et al. The in vitro biological activity of selected South African Commiphora species. Journal of Ethnopharmacology, v.119, n.3, p.673-679. 2008.
  • PORTUGAL. Ministério das Colónias. Ocupação científica do ultramar português: plano elaborado pela Junta das Missões Geográficas e de Investigações Coloniais e Parecer do Conselho do Império Colonial. Lisboa: Agência Geral das Colónias. 1945.
  • PORTUGAL. Ministério das Colónias. Decreto-lei n.32.021, de 18 de maio de 1942. Cria a Junta das Missões Geográficas e de Investigações Coloniais a Missão Botânica de Moçambique e define a sua organização e os seus objectivos. Diário do Governo, n.114, p.404-406. 18 maio 1942.
  • PRELUDE. Prelude Medicinal plants database. Metafro-Infosys, Royal Museum for Central Africa, Tervuren, Belgium. Disponível em: http://www.metafro.be/prelude. Acesso em: 31 ago. 2012. 2003.
    » http://www.metafro.be/prelude
  • PROTA. Plant Resources of Tropical Africa. Prota web database. Disponível em: http://www.prota4u.info/. Acesso em: 31 ago. 2012. s.d.
    » http://www.prota4u.info/
  • RADCLIFFE-SMITH, Alan. Euphorbiaceae. In: Pope, Gerald V. Flora zambesiaca, v.9, part 4. London: The Flora Zambesiaca Managing Committee. p.1-337. 1996.
  • RIBEIRO, Ana et al. Ethnobotanical survey in Canhane village, district of Massingir, Mozambique: medicinal plants and traditional knowledge. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, v.6, n.33, p.1-15. 2010.
  • ROMEIRAS, Maria M. et al. Medicinal plants used to treat neurological disorders in West Africa: a case study with Guinea-Bissau flora. American Journal of Plant Sciences, v.3, n.7A, p.1028-1036. 2012.
  • ROQUE, Ana Cristina. Historical information on biodiversity and traditional knowledge: Medicinal plants and phyto-therapeutic practices in central Mozambique. International Network Environmental Management Conflicts, v.2. n.1, p.32-44. 2013.
  • ROQUE, Ana Cristina. Breves noções sobre a medicina cafreal do districto de Sofala ou sobre os conhecimentos que os portugueses tinham das virtudes e usos das plantas e ervas medicinais na costa sul-oriental de África na segunda metade do século XIX. Anais de História de Além-Mar, v.2, p.211-272. 2001.
  • ROUX, Jacobus P. Salicaceae. In: Flora of South Africa Pretoria: National Botanical Institute. Disponível em: http://plants.jstor.org/flora/flosa002810365604001. Acesso em: 31 ago. 2012. 2003.
    » http://plants.jstor.org/flora/flosa002810365604001
  • SARAIVA, Susana; FIGUEIRA, Rui; CONDE, Patrícia. Flora de Moçambique com valor económico: a contribuição da Missão Botânica na década de 40 do séc. XX. Congreso Ibérico de Estudios Africanos, 8., 2012, Madrid. Actas... Disponível em: http://www.ciea8.org. 2012. Acesso em: 31 ago. 2012. 2012.
    » http://www.ciea8.org
  • SCHMIDT, Ernst; LÖTTER, Mervyn; MCCLELAND, Warren. Trees and shrubs of Mpumalanga and Kruger National Park. Johannesburg: Jacana. 2002.
  • SEPASAL. Survey of Economic Plants for Arid and Semi-Arid Lands. Royal Botanic Gardens, Kew. Disponível em: http://apps.kew.org/sepasalweb/sepaweb. Acesso em: 31 ago. 2012. 1999.
    » http://apps.kew.org/sepasalweb/sepaweb
  • SIBIS. Sanbi’s Integrated Biodiversity Information System. South African National Biodiversity Institute (Sanbi). Disponível em: http://sibis.sanbi.org/. Acesso em: 31 ago. 2012. 2009.
    » http://sibis.sanbi.org/
  • SOBIECKI, Jean-François. A preliminary inventory of plants used for psychoactive purposes in southern African healing traditions. Transactions of the Royal Society of South Africa, v.57, n.1-2, p.1-24. 2002.
  • SPECIFY 6. Specify Software Project. Lawrence: Biodiversity Research Center/University of Kansas. 2009.
  • TORRE, António Rocha da. Caderno e notas de campo da Missão Botânica de Moçambique, campanha de 1947-1948, n.7.000 a 8.082. Herbário LISC. LISCCFB076 (Jardim Botânico Tropical/Instituto de Investigação Científica Tropical, Lisboa). 1947-1948.
  • TROPICOS. Missouri Botanical Garden’s Tropicos database. Disponível em: http://www.tropicos.org. Acesso em: 31 ago. 2012. s.d.
    » http://www.tropicos.org
  • USDA. United States Department of Agriculture. Agricultural Research Service. National Genetic Resources Program. Germplasm Resources Information Network (Grin). Online database. National Germplasm Resources Laboratory, Beltsville, Maryland. Disponível em: http://www.ars-grin.gov/cgi-bin/npgs/html/tax_search.pl. Acesso em: 31 ago. 2012. s.d.
    » http://www.ars-grin.gov/cgi-bin/npgs/html/tax_search.pl
  • WATT, John M.; BREYER-BRANDWIJK, Maria G. The medicinal and poisonous plants of Southern and Eastern Africa: being an account of their medicinal and other uses, chemical composition, pharmacological effects and toxicology in man and animal. London: E. and S. Livingstone. 1962.
  • WELMAN, Wilhelmina G. The genus Solanum (Solanaceae) in southern Africa: subgenus Leptostemonum, the introduced sections Acanthophora and Torva. Bothalia, v.33, n.1, p.1-18. 2003.
  • WHO. World Health Organisation. WHO Traditional Medicine Strategy, 2002-2005. Geneva: WHO. 2002.
  • WICK, Marc. GeoNames, the GeoNames geographical database. Disponível em: http://www.geonames.org/. Acesso em: 31 ago. 2012. s.d.
    » http://www.geonames.org/
  • WILD, Hiram; VIDIGAL, Maria P. Flacourtiaceae. In:Fernandes, Abílio (Ed.). Flora de Moçambique, v.16. Lisboa: Instituto de Investigação Científica Tropical/Centro de Botânica. p.1-39. 1973.

NOTAS

Anexo 1

Lista de locais de colheita dos espécimes da Missão Botânica de Moçambique (1942-1948) e a sua inclusão na divisão administrativa atual
Local Latitude Longitude Província Distrito Posto administrativo Descrição do local
1 26° 50’ 25’’ S 32° 52’ 53’’ E Maputo Matutuíne Zitundo Maputo, Ponta do Ouro
2 26° 50’ 11’’ S 32° 17’ 04’’ E Maputo Matutuíne Catuane Maputo, Catuane
3 26° 33’ 59’’ S 32° 49’ 31’’ E Maputo Matutuíne Bela Vista Maputo, Salamanga, florestas de Magala
4 26° 28’ 31’’ S 32° 38’ 54’’ E Maputo Matutuíne Bela Vista Maputo, Salamanga
5 26° 19’ 17’’ S 32° 30’ 41’’ E Maputo Matutuíne Bela Vista Maputo, entre Bela Vista e Porto Henrique
6 26° 18’ 00’’ S 32° 20’ 56’’ E Maputo Namaacha Changalane Maputo, arredores de Porto Henrique
7 26° 17’ 05’’ S 32° 27’ 02’’ E Maputo Matutuíne Bela Vista Maputo, Bela Vista, Serração Portugal
8 26° 11’ 59’’ S 32° 09’ 06’’ E Maputo Namaacha Changalane Maputo, arredores de Goba
9 26° 11’ 49’’ S 32° 08’ 40’’ E Maputo Namaacha Changalane Maputo, próximo de Goba
10 26° 09’ 59’’ S 32° 22’ 02’’ E Maputo Boane Boane Maputo, entre Umbeluzi e Bela Vista
11 26° 09’ 48’’ S 32° 22’ 09’’ E Maputo Boane Boane Maputo, entre Umbeluzi e Porto Henrique
12 26° 06’ 18’’ S 32° 08’ 41’’ E Maputo Namaacha Namaacha Entre Goba e Umbeluzi
13 26° 02’ 30’’ S 32° 19’ 31’’ E Maputo Boane Boane Boane
14 26° 00’ 58’’ S 32° 24’ 18’’ E Maputo Boane Arredores de Umbeluzi
15 25° 57’ 23’’ S 32° 02’ 08’’ E Maputo Namaacha Namaacha Sábiè, Namaacha
16 25° 57’ 02’’ S 32° 36’ 06’’ E Maputo Cidade de Maputo Cidade de Maputo Polana
17 25° 54’ 47’’ S 32° 38’ 00’’ E Maputo Cidade de Maputo Cidade de Maputo L. Marques, entre Polana e Costa do Sol
18 25° 51’ 43’’ S 32° 33’ 51’’ E Maputo Região de Maputo
19 25° 44’ 13’’ S 32° 40’ 35’’ E Maputo Marracuene Marracuene Marracuene, mata do Infulene
20 25° 35’ 46’’ S 32° 14’ 36’’ E Maputo Moamba Sábiè, plantação de Moamba
21 25° 17’ 55’’ S 32° 25’ 49’’ E Maputo Magude
22 25° 04’ 14’’ S 32° 52’ 07’’ E Maputo Manhiça Desvio para Xinavane, a 85 km de Vila João Belo
23 25° 01’ 34’’ S 32° 37’ 07’’ E Maputo Magude Magude Magude, entre Magude e o rio Uanetze
24 24° 59’ 38’’ S 32° 34’ 57’’ E Maputo Magude Magude Arredores do rio Uanetze, entre Magude e Panjane
25 24° 57’ 20’’ S 33° 07’ 12’’ E Gaza Bilene-Macia Bilene, ao km 8 de Macia, estrada para Mianga
26 24° 53’ 22’’ S 32° 28’ 56’’ E Maputo Magude Magude, “Delagoa Plantation”
27 24° 50’ 07’’ S 34° 01’ 55’’ E Gaza Mandlakaze Entre Manjacaze e Chindenguele
28 24° 47’ 19’’ S 34° 18’ 46’’ E Inhambane Zavala Zandamela Zavala, Zandamela
29 24° 44’ 31’’ S 32° 29’ 50’’ E Maputo Magude Magude, caminho de Moine a Uanetze, a 17 km de Moine
30 24° 42’ 42’’ S 33° 52’ 58’’ E Gaza Mandlakaze Mandlakaze Manjacaze
31 24° 34’ 04’’ S 34° 50’ 09’’ E Inhambane Inharrime, ao km 5
32 24° 33’ 50’’ S 32° 16’ 00’’ E Maputo Magude Moamba, de Mahel para Mapulanguene
33 24° 32’ 14’’ S 32° 20’ 17’’ E Maputo Magude Magude, entre Mahel e Mapulanguene
34 24° 32’ 10’’ S 32° 20’ 11’’ E Maputo Magude Magude, próximo de Mapulanguene
35 24° 31’ 28’’ S 34° 11’ 38’’ E Gaza Mandlakaze Chibonzane Muchopes, Chicomo
36 24° 30’ 31’’ S 34° 59’ 32’’ E Inhambane Zavala Quissico Entre Inharrime e Chidenguel, a 5 km de Inharrime
37 24° 29’ 28’’ S 32° 05’ 09’’ E Maputo Magude Mapulanguene Magude, entre Mapulanguene e Macaene, a 5 km de Mapulanguene
38 24° 28’ 52’’ S 32° 07’ 42’’ E Maputo Magude Mapulanguene Magude, arredores de Mapulanguene, margens do rio Uanetze
39 24° 24’ 31’’ S 32° 07’ 14’’ E Maputo Magude Mapulanguene Magude, arredores de Uanetze, planicies até 10 km do Posto de Uanetze
40 24° 18’ 10’’ S 34° 55’ 25’’ E Inhambane Entre Inharrime e Cabo Maiuana
41 23° 59’ 12’’ S 32° 21’ 07’’ E Gaza Massingir Entre Massingire e Caniçado, margem direita do rio dos Elefantes
42 23° 11’ 42’’ S 35° 23’ 01’’ E Inhambane Massinga Massinga Massinga, rio das pedras
43 23° 08’ 19’’ S 32° 15’ 26’’ E Gaza Guijá, entre Mapai e Combomune, margens do rio Limpopo
44 22° 55’ 29’’ S 32° 01’ 47’’ E Gaza Chicualacuala Mapai Guijá, entre Mapai e Mabalane, a 13 milhas de Mapai
45 22° 50’ 35’’ S 31° 57’ 47’’ E Gaza Chicualacuala Mapai Alto Limpopo, Mapai
46 22° 16’ 02’’ S 35° 06’ 58’’ E Inhambane Vilankulo Mapinhane Vilanculos, Mapinhane
47 22° 15’ 14’’ S 32° 54’ 59’’ E Gaza Chigubo Chigubo Alto de Limpopo, Mapai, régulo Machaila
48 22° 10’ 30’’ S 33° 59’ 09’’ E Inhambane Mabote Mabote Govuro, entre Mabote e Zimane, ao 47373 km
49 22° 00’ 51’’ S 32° 48’ 02’’ E Gaza Chigubo Chigubo Alto Limpopo, entre Massangena e Mapai, aldeia indígena de Chêgaméne
50 22° 00’ 00’’ S 35° 19’ 00’’ E Inhambane Vilankulo Vilankulo Vilanculos, próximo de Vilanculos
51 21° 59’ 01’’ S 35° 19’ 02’’ E Inhambane Vilankulo Vilankulo Vilanculos, Mucoque
52 21° 38’ 01’’ S 32° 51’ 08’’ E Gaza Massangena Alto Limpopo, entre Massangena e Mapai
53 21° 30’ 53’’ S 34° 37’ 08’’ E Inhambane Govuro Save Govuro, entre Mabote e Nova Mambone
54 20° 59’ 17’’ S 35° 01’ 20’’ E Inhambane Govuro Nova Mambone Govuro, arredores de Mambone, margens do rio Save
55 20° 53’ 42’’ S 34° 38’ 50’’ E Sofala Machanga Mambone, ao km 50, estrada para Buzi
56 19° 58’ 40’’ S 33° 25’ 03’’ E Manica Sussundenga Dombe Manica, margens do rio Lucite
57 19° 51’ 33’’ S 34° 02’ 49’’ E Sofala Chibabava Goonda Buzi, entre Quicuaxa e Grudga
58 19° 50’ 37’’ S 34° 53’ 58’’ E Sofala Cidade da Beira Beira, próximo do farol
59 19° 43’ 39’’ S 34° 49’ 26’’ E Sofala De Macuti (farol) para Buzi
60 19° 41’ 20’’ S 33° 18’ 04’’ E Manica Sussundenga Manica, Mavita, Chicuizo
61 19° 35’ 47’’ S 33° 21’ 52’’ E Manica Sussundenga Sussundenga Manica, floresta de Muribane
62 19° 35’ 43’’ S 34° 44’ 25’’ E Sofala Dondo Dondo Beira, Dondo
63 19° 32’ 49’’ S 33° 02’ 09’’ E Manica Sussundenga Manica, Mavita, entre o Posto Administrativo e o Rotanda
64 19° 32’ 47’’ S 32° 53’ 13’’ E Manica Sussundenga Rotanda Manica, Mavita, entre o Posto dos Cereais e a fronteira
65 19° 32’ 19’’ S 33° 06’ 02’’ E Manica Sussundenga Manica, entre Mavita e o cruzamento da estrada para Macequece
66 19° 31’ 07’’ S 33° 09’ 02’’ E Manica Sussundenga Manica, Mavita, Mabongo
67 19° 30’ 30’’ S 32° 53’ 13’’ E Manica Sussundenga Rotanda Manica, Mavita, vale de Moçambize
68 19° 30’ 27’’ S 32° 53’ 21’’ E Manica Sussundenga Rotanda Manica, Mavita, vale do Moçambize
69 19° 29’ 11’’ S 33° 17’ 12’’ E Manica Manica, Mavita, entre o cruzamento da estrada para Alface e o Mabongo
70 19° 29’ 00’’ S 32° 51’ 01’’ E Manica Sussundenga Rotanda Manica, Rotanda, monte Xirôso
71 19° 27’ 23’’ S 33° 07’ 14’’ E Manica Sussundenga Manica, entre Mavita e o rio Munhinga
72 19° 27’ 03’’ S 33° 17’ 07’’ E Manica Sussundenga Sussundenga Manica, Mavita, margens do rio Munhinga
73 19° 26’ 36’’ S 34° 31’ 56’’ E Sofala Buzi, margens do rio Púnguè, a caminho de Dondo
74 19° 25’ 27’’ S 34° 19’ 53’’ E Sofala Nhamatanda Vila Machado, margens direita do rio Muda
75 19° 21’ 22’’ S 34° 18’ 08’’ E Sofala Nhamatanda Tica Vila Machado, Lamego, margens do rio Muda
76 19° 20’ 04’’ S 33° 56’ 26’’ E Sofala Nhamatanda Nhamatanda Vila Machado, entre os rios Mucuzi e Muda
77 19° 18’ 58’’ S 33° 18’ 50’’ E Manica Entre Vila Pery e Mavita
78 19° 14’ 32’’ S 34° 04’ 11’’ E Sofala Nhamatanda Nhamatanda Vila Machado, serra de Chiluvo
79 19° 14’ 23’’ S 34° 07’ 23’’ E Sofala Nhamatanda Nhamatanda Vila Machado, Nharuchonga
80 19° 13’ 20’’ S 34° 13’ 25’’ E Sofala Nhamatanda Nhamatanda Entre Vila Machado e o rio Metuchira
81 19° 11’ 16’’ S 33° 52’ 42’’ E Manica Gondola Inchope Entre Vila Machado e Amatongas
82 19° 07’ 40’’ S 34° 53’ 47’’ E Sofala Muanza Galinha Cheringoma, Durúndi
83 19° 06’ 16’’ S 33° 48’ 47’’ E Manica Gondola Amatongas Chimoio, Missão Católica de Amatongas
84 19° 05’ 45’’ S 33° 15’ 57’’ E Manica Manica Vandúzi Chimoio, Bandula, serra de Chibata
85 19° 05’ 31’’ S 33° 46’ 58’’ E Manica Gondola Amatongas Chimoio, entre Amatongas e a serração de Braunstein
86 19° 04’ 17’’ S 33° 27’ 12’’ E Manica Gondola Chimoio, entre Tembe e Vila Pery
87 19° 04’ 05’’ S 33° 29’ 24’’ E Manica Gondola Chimoio, Tembe, serra de Chindaza, monte Chizombero
88 19° 03’ 13’’ S 33° 12’ 16’’ E Manica Manica Chimoio, entre Bandula e Chibata
89 19° 03’ 05’’ S 33° 45’ 18’’ E Manica Gondola Amatongas Chimoio, Gondola, a 5 km da serração Braunstein
90 19° 02’ 46’’ S 33° 48’ 42’’ E Manica Gondola Amatongas Gondola, margens do rio Nhamissenguere
91 19° 02’ 45’’ S 33° 50’ 54’’ E Manica Gondola Amatongas Chimoio, Gondola, próximo do rio Nhamouare
92 19° 01’ 50’’ S 33° 45’ 56’’ E Manica Gondola Amatongas Chimoio, serra de Nharo-Nharo
93 19° 00’ 57’’ S 33° 53’ 52’’ E Manica Gondola Amatongas Chimoio, Gondola, Mupindanganga
94 19° 00’ 42’’ S 33° 08’ 36’’ E Manica Manica Messica Chimoio, Bandula
95 19° 00’ 06’’ S 33° 06’ 53’’ E Manica Manica Messica Região de Garuzo, Vila Pery
96 18° 59’ 45’’ S 33° 09’ 25’’ E Manica Manica Messica Chimoio, entre Garuzo e Bandula
97 18° 59’ 30’’ S 33° 25’ 13’’ E Manica Gondola Matsinho Montes de Tembe, Chimoio
98 18° 59’ 24’’ S 32° 52’ 54’’ E Manica Manica Manica, Macequece, serra de Vumba
99 18° 59’ 08’’ S 34° 34’ 25’’ E Sofala Entre Amatongas e Gorongosa, rio Púnguè
100 18° 57’ 58’’ S 32° 47’ 45’’ E Manica Manica Entre Macequece e a fronteira
101 18° 57’ 29’’ S 33° 01’ 21’’ E Manica Manica Entre o rio Douro e a Vila de Manica
102 18° 57’ 07’’ S 33° 02’ 55’’ E Manica Manica Messica Chimoio, margem direita do rio Revuè
103 18° 57’ 04’’ S 33° 16’ 07’’ E Manica Manica Vandúzi Chimoio, Vandúzi, próximo do início da estrada Vandúzi-Tete
104 18° 56’ 54’’ S 33° 13’ 17’’ E Manica Manica Vandúzi Chimoio, Belas
105 18° 56’ 54’’ S 33° 13’ 19’’ E Manica Manica Vandúzi Base dos montes de Belas, Chimoio
106 18° 56’ 51’’ S 33° 04’ 07’’ E Manica Manica Messica Chimoio, arredores de Garuzo
107 18° 56’ 50’’ S 33° 12’ 37’’ E Manica Manica Vandúzi Chimoio, de Zembe para Garuso (serração), morro da pedreira
108 18° 56’ 42’’ S 33° 09’ 04’’ E Manica Manica Chimoio, Serra de Garuso
109 18° 56’ 11’’ S 33° 13’ 04’’ E Manica Manica Vandúzi Chimoio, rio Vandúzi, estrada para Vila Pery
110 18° 56’ 00’’ S 32° 53’ 00’’ E Manica Manica Manica, Macequece, Missão de N.S. do Rosário de Jécua
111 18° 54’ 59’’ S 33° 09’ 14’’ E Manica Manica Chimoio, serra de Garuso
112 18° 53’ 19’’ S 33° 16’ 32’’ E Manica Manica Vandúzi Chimoio, estrada do Báruè, rio Licui
113 18° 39’ 37’’ S 34° 48’ 00’’ E Sofala Cheringoma, entre a serração de Durundi e Inhaminga
114 18° 32’ 35’’ S 34° 04’ 16’’ E Sofala Gorongosa Gorongosa, base da serra da Gorongosa
115 18° 31’ 51’’ S 34° 02’ 28’’ E Sofala Gorongosa Gorongosa, na base da Serra da Gorongosa, rio Chitunga
116 18° 29’ 08’’ S 33° 58’ 51’’ E Sofala Gorongosa Nhamadzi Gorongosa, na base da Serra da Gorongosa, régulo Canda
117 18° 25’ 44’’ S 34° 02’ 18’’ E Sofala Gorongosa Nhamadzi Serra da Gorongosa, monte Gogôgo
118 18° 25’ 12’’ S 35° 03’ 45’’ E Sofala Cheringoma Inhaminga Cheringoma, Inhaminga, Serração da Tumba
119 18° 24’ 02’’ S 34° 04’ 18’’ E Sofala Gorongosa Gorongosa, serra da Gorongosa
120 18° 18’ 40’’ S 33° 13’ 36’’ E Manica Báruè Chimoio, Missão Católica de Amatongas
121 18° 04’ 18’’ S 33° 08’ 57’’ E Manica Báruè Catandica Vila Gouveia, Serra de Choa, margem do Talanganga
122 18° 01’ 16’’ S 35° 33’ 51’’ E Sofala Marromeu Chupanga Marromeu, prox. do Posto da Lacerdónia
123 17° 54’ 23’’ S 35° 48’ 23’’ E Zambézia Mopeia Mopeia Mopeia, de Mopeia para Nicuadala
124 17° 26’ 24’’ S 35° 04’ 26’’ E Tete Mutarara Mutarara
125 16° 48’ 53’’ S 36° 59’ 40’’ E Zambézia Mocuba Mocuba Mocuba, Posto Agrícola de Mocuba
126 16° 29’ 06’’ S 34° 28’ 26’’ E Tete Mutarara Doa Mutarara, km 148 do Caminho de Ferro de Tete
127 16° 27’ 29’’ S 33° 08’ 56’’ E Tete Changara Tete, entre Tete e Chioco
128 16° 25’ 00’’ S 32° 49’ 29’’ E Tete Changara Chipembere Chioco, margens do rio Luia
129 16° 19’ 42’’ S 34° 21’ 11’’ E Tete Mutarara Doa Próximo de Moatize
130 16° 12’ 21’’ S 35° 47’ 42’’ E Zambézia Milange Milange Milange, arredores de Milange
131 16° 07’ 21’’ S 33° 45’ 12’’ E Tete Moatize Moatize Arredores de Moatize
132 16° 06’ 09’’ S 35° 46’ 12’’ E Zambézia Milange Milange Milange, plantação de chá de S. Miguel
133 16° 04’ 53’’ S 35° 48’ 33’’ E Zambézia Milange Milange Milange, serra de Tumbine
134 16° 01’ 18’’ S 37° 09’ 05’’ E Zambézia Gúruè, ao km 83, estrada para Errego
135 15° 54’ 11’’ S 37° 09’ 10’’ E Zambézia Ile Ile, a 137 km do Gurué para Mocuba
136 15° 36’ 47’’ S 34° 27’ 28’’ E Tete Moatize Zobué Monte de Zóbuè
137 15° 35’ 42’’ S 34° 24’ 56’’ E Tete Moatize Zobué Zóbuè
138 15° 27’ 13’’ S 32° 15’ 28’’ E Tete Marávia Chipera Marávia, entre Fínguè e Chicoa
139 15° 26’ 32’’ S 36° 57’ 49’’ E Zambézia Gúruè Gúruè Próximo da Sociedade de Chá de Moçambique. Serra de Gúruè
140 15° 24’ 59’’ S 37° 04’ 21’’ E Zambézia Gúruè Gúruè, no cimo da serra. Margens do rio Marrequelo.
141 15° 24’ 34’’ S 36° 58’ 12’’ E Zambézia Gúruè Gúruè Serra do Gúruè, próximo da cascata do rio Licungo
142 15° 15’ 10’’ S 33° 44’ 58’’ E Tete Macanga Furancungo Macanga, serra de Pandalanjala
143 15° 07’ 11’’ S 39° 15’ 53’’ E Nampula Cidade de Nampula Nampula, arredores de Nampula
144 15° 03’ 22’’ S 39° 09’ 11’’ E Nampula Nampula Nampula, rochedo Navaca
145 15° 02’ 48’’ S 40° 43’ 37’’ E Nampula Ilha de Moçambique Ilha de Moçambique Ilha de Moçambique
146 14° 59’ 22’’ S 38° 16’ 02’’ E Nampula Ribaué Ribaué Ribáuè, próximo do Posto Agrícola
147 14° 58’ 29’’ S 38° 07’ 46’’ E Nampula Ribaué Ribáuè, a 25 km do Posto Agrícola
148 14° 51’ 21’’ S 33° 36’ 40’’ E Tete Macanga Furancungo Macanga, ao km 7 de Furancungo
149 14° 45’ 16’’ S 33° 38’ 51’’ E Tete Macanga Furancungo Entre Furancungo e Angónia, a 15/20 km de Furancungo, estrada para Vila Coutinho
150 14° 45’ 15’’ S 33° 38’ 51’’ E Tete Angónia, no planalto
151 14° 43’ 54’’ S 36° 57’ 06’’ E Niassa Cuamba Cuamba Amaramba, arredores de Cuamba
152 14° 37’ 11’’ S 34° 05’ 07’’ E Tete Angónia Domué Angónia, estrada de Furancungo a Angónia, perto do Régulo Chide
153 14° 19’ 05’’ S 35° 36’ 22’’ E Niassa Mandimba Mandimba Amaramba, estrada de Mandimba para Vila Cabral
154 14° 16’ 47’’ S 35° 33’ 51’’ E Niassa Mandimba Mandimba Amaramba, ao km 13 de Mandimba, estrada para Vila Cabral
155 14° 11’ 34’’ S 35° 58’ 03’’ E Niassa Mandimba Amaramba, Mandimba, margens do rio Lugenda
156 13° 49’ 42’’ S 37° 14’ 28’’ E Niassa Maúa Maúa Marrupa, Maúa, estrada para Montepuez, ao Km 10, riacho Namisso
157 13° 49’ 03’’ S 37° 13’ 08’’ E Niassa Maúa Maúa Metonia, Serra de Mecopo
158 13° 21’ 00’’ S 35° 38’ 36’’ E Niassa Lichinga Chimbonila Entre Vila Cabral e Litunde, a 60 km de Vila Cabral
159 13° 07’ 32’’ S 38° 59’ 59’’ E Cabo Delgado Montepuez Montepuez, planície próxima de Montepuez
160 13° 00’ 45’’ S 40° 31’ 55’’ E Cabo Delgado Cidade de Pemba Arredores de Porto Amélia, estrada de Montepuez
161 12° 58’ 01’’ S 40° 30’ 27’’ E Cabo Delgado Cidade de Pemba Porto Amélia, na praia de banhos
162 12° 41’ 42’’ S 34° 48’ 57’’ E Niassa Lago Metangula Metangula, margem do Lago de Niassa
163 12° 33’ 21’’ S 38° 59’ 44’’ E Cabo Delgado Montepuez Macondes, a 67 km de Montepuez para Mueda, próximo de Nairoto
164 11° 45’ 11’’ S 40° 25’ 54’’ E Cabo Delgado Macomia Entre Palma e Mocimboa da Praia
165 11° 39’ 46’’ S 39° 33’ 02’’ E Cabo Delgado Mueda Mueda Macondes, entre Mueda e Nangade
166 11° 01’ 19’’ S 39° 43’ 59’’ E Cabo Delgado Nangade Nangade Tungue, ao km 10 de Nangade, estrada de Palma
167 10° 31’ 28’’ S 40° 23’ 51’’ E Cabo Delgado Palma Palma, margem do rio Rovuma
  • Fonte: Organizado pelos autores a partir de Mendonça (1942-1945, 1947-1948), Garcia (1948)GARCIA, José Gonçalves. Livro e notas de campo da Missão Botânica de Moçambique: campanha de 1947-1948, n.1 a 1.001. Herbário LISC. LISCCFB041 (Jardim Botânico Tropical/Instituto de Investigação Científica Tropical, Lisboa). 1948., Torre (1947-1948) e Barbosa (1947-1948). As coordenadas geográficas utilizam o datum WGS84
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      apr-jun 2014

    Histórico

    • Recebido
      Out 2012
    • Aceito
      Dez 2013
    Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz Av. Brasil, 4365, 21040-900 , Tel: +55 (21) 3865-2208/2195/2196 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
    E-mail: hscience@fiocruz.br