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Os limites da experimentação formal nos periódicos acadêmicos

The Limits of Formal Experimentation in Academic Journals

Em um curto ensaio publicado originalmente na Chronicle of Higher Education em março de 2000 e retomado em Clio Conectada, coletânea póstuma que se tornaria referência incontornável dos debates sobre as humanidades digitais, Roy Rosenzweig (2022ROSENZWEIG, Roy. Clio Conectada: O futuro do passado na era digital. Belo Horizonte: Autêntica, 2022., p. 205-213) se interrogava sobre as potencialidades do hipertexto para as revistas acadêmicas. O historiador estadunidense escreveu nos primórdios dos indexadores e das bases de dados online, num momento em que a passagem ao formato digital já se esboçava nas ciências naturais e em áreas ligadas à tecnologia, mas ainda parecia um futuro distante para as humanidades. Quase duas décadas e meia mais tarde, esse futuro já se tornou passado, e um passado que se parece afastar em ritmo cada vez mais acelerado, com a substituição do papel pelos pixels, dos acervos físicos por políticas de preservação digital permanente, de números fechados pela publicação contínua, da demora na circulação por mecanismos como a edição ahead of print e os servidores de preprints.

Por outro lado, temos boas razões para crer que ao menos uma das provocativas indagações feitas por Rosenzweig (2022ROSENZWEIG, Roy. Clio Conectada: O futuro do passado na era digital. Belo Horizonte: Autêntica, 2022., p. 207, grifos meus) ainda não foi levada a suas últimas consequências: “a mídia eletrônica permite-nos fazer algo diferente daquilo que as revistas fizeram ao longo do século passado”? Para o bem e para o mal, persiste (ao menos em linhas gerais) a afirmação do autor de que o contraste entre duas edições da American Historical Review separadas por uma centena de anos levaria à constatação de uma “continuidade tranquilizadora”, tendo em vista que “o formato da revista e os artigos em grande parte não mudaram” (ROSENZWEIG, 2022ROSENZWEIG, Roy. Clio Conectada: O futuro do passado na era digital. Belo Horizonte: Autêntica, 2022., p. 205). Em um de seus mais recentes editoriais para a Revista Brasileira de História, Andréa Slemian (2023SLEMIAN, Andréa. Uma nota sobre os textos e as seções das revistas acadêmicas na área de história. Revista Brasileira de História, v. 43, n. 92, p. 7-12, jan./abr. 2023., p. 10-11) lamentou a pouca inventividade das seções em que se dividem os periódicos acadêmicos brasileiros, quase sempre construídas em um sistema de referência recíproca que tende a obstar a inovações e a se pautar acima de tudo pelos critérios de processos de avaliação e/ou concessão de financiamento.

No cenário internacional, alguns sinais da disposição em aprofundar as experimentações formais a partir dos meios digitais vêm despontando - e se notam na própria American Historical Review. A principal publicação generalista de história editada nos Estados Unidos passou por uma significativa reformulação gráfica em 2022, que teve como um de seus efeitos a ampliação dos usos de fotografias e outras ilustrações (cuja veiculação se tornou menos proibitiva com a perda de relevância do formato impresso). Ela vem, por outro lado, abrindo espaço para escritas mais livres, sobretudo na rubrica History Unclassified, criada em 2018 com o intuito de promover aproximações ao passado “em uma voz diferente daquela usualmente encontrada em [suas] páginas”, assim como promover modos alternativos de narrar, “casando inovação metodológica e reflexões autoconscientes sobre as incertezas da pesquisa histórica”. A seção foi, em suma, pensada para “abrir o periódico para novas ideias sobre o que significa ser historiador [ou historiadora]”1 1 Trad. livre da autora: “the AHR intends to publish essays that approach the past in a different voice than is usually found in our pages. Playing with narrative format and wedding methodological innovation to self-conscious reflections about the uncertainties of historical research, ‘History Unclassified’ is designed to throw open the journal to new ideas about what it means to be a historian”. A seção foi inaugurada com 13 ensaios sobre o ano de 1968. (IN THIS, 2018, p. XI).

No número que apresentou as transformações no layout do periódico, a editora de resenhas Fei-Hsein Wang (2022WANG, Fei-Hsein. Reviewing History: A Note from the AHR Associate Editor. American Historical Review, v. 127, n. 1, p. 401-402, Mar. 2022., p. 401) destacou o fato de que a “monografia de pesquisa” vem perdendo espaço como forma de produção historiográfica. Era essa a justificativa para que a seção que dirigia passasse ser mais explicitamente pautada pela preocupação com “importantes formas contemporâneas de análise histórica”. De filmes de ficção e documentários, que eram resenhados desde o final dos anos 1980, até a incorporação, três décadas mais tarde, de comentários críticos sobre museus, histórias em quadrinhos, videogames e podcasts, a revista expressava sua preocupação em “examinar se e como diferentes mídias ou gêneros produzem análises históricas e experiências de aprendizado específicas”.2 2 Trad. livre da autora: “research monograph”; “important contemporary forms of historical analysis”; “to examine whether and how different media or genres yield distinctive historical analyses and learning experiences”.

De qualquer maneira, as novas possibilidades de escrita abertas pelos formatos digitais e, particularmente, os potenciais de incorporar à própria narrativa remissões clicáveis a outros textos e materiais audiovisuais os mais variados seguem, em geral, pouco explorados. A revista Passés futurs, iniciativa que surgiu em 2017 a partir de interações entre pesquisadoras e pesquisadores atuantes na França, na Argentina e na Espanha que tinham interesse na temática dos usos públicos do passado, é um dos raros exemplos na área de história de periódico acadêmico que se vale de recursos gráficos criativos e efetivamente incorpora o hipertexto à redação dos trabalhos que veicula.3 3 Passés Futurs. Disponível em: https://www.politika.io/fr/passes-futurs. Sintomaticamente, contudo, mesmo essa publicação adotou, com o tempo, uma apresentação mais convencional. Contrastar as “capas” das edições que aparecem no site atual com o layout com que o periódico foi lançado, preservado pelo mecanismo Wayback Machine do Internet Archive, disponível em: https://web.archive.org/web/20171030111918/https://www.politika.io/fr/passes-futurs . Ambos os acessos foram feitos em: 26 maio 2023. No Brasil, contamos com a HH Magazine: Humanidades em rede, capitaneada pela revista História da Historiografia e pela Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia, que se apresenta sob o intuito de “expandir o conhecimento das Humanidades à sociedade por meio da comunicação digital”, a partir de “informações e demandas (...) que reafirmem o caráter transdisciplinar, educativo, científico, existencial e público do conhecimento acadêmico em conformidade com os valores democráticos”.4 4 Sobre a HHM. In: HH Magazine: Humanidades em rede. Disponível em: https://hhmagazine.com.br/sobre-a-hhm/. Acesso em: 26 maio 2023. Mesmo diante de sua contribuição inegável ao desenvolvimento de outras formas de escrita, é revelador que o portal se construa em paralelo a, e não exatamente como parte de, uma publicação acadêmica de renome.

Outra ilustração impactante das potencialidades de escritas hipertextuais pode ser encontrada na plataforma Transatlantic Cultures, voltada à produção de histórias culturais interconectadas do espaço atlântico entre os séculos XVIII e XXI.5 5 Transatlantic Cultures: Histórias culturais do espaço atlântico, séculos XVIII ao XXI. Disponível em: https://transatlantic-cultures.org/ . Acesso em: 26 maio 2023. Resultado de amplas cooperações internacionais lideradas por uma equipe franco-brasileira, a iniciativa integrou desde seus primeiros passos reflexões sobre as humanidades digitais. Essas preocupações foram expostas em paralelo à construção da página principal em um blog hospedado pelo portal acadêmico Hypotheses. O texto de apresentação disponível neste espaço digital expressa o propósito de produzir “experimentos com ensaios interligados, conexões entre fontes primárias e produções do projeto, e outras possibilidades para a descoberta e o aprendizado histórico aperfeiçoadas digitalmente”.6 6 FLÉCHET, Anaïs. Project Overview. In: Hypotheses. Disponível em: https://tracs.hypotheses.org/200. Acesso em: 26 maio 2023. Trad. livre da autora: “experiments in interlinked essays, connections between primary sources and project productions, and other possibilities for digitally enhanced discovery and historical learning”.

Refletindo sobre as publicações pioneiras com que se envolveu na virada do século XX ao XXI, Rosenzweig (2022ROSENZWEIG, Roy. Clio Conectada: O futuro do passado na era digital. Belo Horizonte: Autêntica, 2022., p. 207) havia chamado a atenção para a possibilidade de produção de “suplementos digitais” aos trabalhos acadêmicos, o que permitiria não apenas apresentar as fontes, mas também propor laços entre elas e os argumentos desenvolvidos no texto. Para o historiador estadunidense, isso abriria possibilidades de escrita que estimulam “o leitor a interagir com a evidência e testar sua capacidade de ver o que um bom acadêmico experiente vê” (ROSENZWEIG, 2022ROSENZWEIG, Roy. Clio Conectada: O futuro do passado na era digital. Belo Horizonte: Autêntica, 2022., p. 209). A interatividade e a hipertextualidade poderiam, assim, promover novos modos de argumentação, marcados por narrativas não lineares, conclusões em aberto e múltiplos caminhos de leitura.

Os formatos digitais vêm, por outro lado, tendo impactos ainda insuficientemente teorizados sobre movimentações historiográficas, práticas de pesquisa e mesmo sociabilidades acadêmicas. Valendo-se de algumas perspectivas lançadas por Rosenzweig, Lila Caimari (2017CAIMARI, Lila. La vida en el archivo: Goces, tedios y desvíos en el oficio de la historia. Buenos Aires: Siglo Veintiuno, 2017., p. 74) ressaltou a passagem de uma cultura da escassez para certa abundância de fontes históricas. Para além dos grandes projetos que levam à disponibilização de documentos na internet (idealmente em livre acesso, mas por vezes em caríssimas plataformas privadas), que tendem a se concentrar na imprensa e nos títulos de maior tiragem, Caimari (2017, p. 78) ressaltou a existência de circulações mais “promíscuas”, feitas a partir dos arquivos que cada pesquisa histórica vai formando e reordenando, e que agora são facilmente compartilháveis com colegas. Lara Putnam (2016PUTNAM, Lara. The Transnational and the Text-Searchable: Digitized Sources and the Shadows They Cast. American Historical Review, v. 121, n. 2, p. 377-402, Apr. 2016.), por sua vez, propôs uma ponderada avaliação sobre como a digitalização massiva de fontes, sobretudo no caso daquelas que são tratadas com tecnologias que permitem buscas de texto, constituiu uma condição de possibilidade do crescimento vertiginoso de pesquisas transfronteiriças no âmbito da história. Esse processo suscitou, ao mesmo tempo, riscos de reforçar assimetrias do cenário global e favorecer as vozes de determinados sujeitos, sobretudo as camadas letradas que tinham a possibilidade de se expressarem nos meios impressos.

Como sugeriu Ann Rigney (2010RIGNEY, Ann. When the Monograph is no Longer the Medium: Historical Narrative in the Online Age. History and Theory, Theme Issue 49, p. 100-117, Dec. 2010., p. 107) em um ensaio publicado há mais de uma década, a despeito do mundo de possibilidades que as ferramentas digitais abrem, a produção historiográfica em geral, e as reflexões teóricas sobre o problema da narrativa em particular, permanecem, em regra, pautadas pelo formato forjado no século XIX, em meio à institucionalização da história como disciplina: a monografia de tema circunscrito e autor único - e os artigos seguem sendo, na espirituosa expressão da autora, “implicitamente tomados como monografias em miniatura”.7 7 Trad. livre da autora: “implicitly taken as miniature monographs”. Para além de suas implicações teóricas, o alerta de Rigney nos pode ajudar a tensionar a rigidez que ainda marca a publicação acadêmica digital, com seus protocolos de escrita engessados e possibilidades limitadíssimas de revisão, após a publicação original, de um texto em teoria mutável e instável.

Neste número, Varia Historia experimenta com algumas possibilidades do hipertexto e, particularmente, com o trânsito entre plataformas: pela primeira vez, publicamos simultaneamente uma entrevista nas páginas da revista e em nosso canal no YouTube.8 8 Canal Varia Historia (YouTube). Disponível em: https://www.youtube.com/@VariaHistoria. Acesso em: 26 maio 2023. A aposta é que esse formato possa propiciar contatos com diferentes públicos e apropriações variadas dos debates acadêmicos ligados à área de história. A conversa com Jerry Dávila (University of Illinois Urbana-Champaign), conduzida por mim e pela minha colega Ana Carolina Vimieiro Gomes - a quem agradeço pela excelente sugestão, pela parceria na construção do roteiro e por sua contribuição preciosa à preparação da versão publicada -, discute os percursos dos estudos sobre o Brasil desenvolvidos nos Estados Unidos e os desafios para o efetivo enraizamento da democracia brasileira.

O diálogo entre diferentes historiografias é também a marca do dossiê Racionalidades econômicas medievais, organizado por Marcelo Cândido da Silva (Universidade de São Paulo) e Pierre Savy (Université Gustave Eiffel, França). Na apresentação, que temos a oportunidade de publicar em versão trilíngue graças à generosidade dos autores em se encarregarem das traduções, Cândido da Silva e Savy desenvolvem uma contundente defesa da importância de superar o que chamam de “abordagens primitivistas” a respeito da Idade Média. Os quatro trabalhos que compõem o dossiê, dois dos quais são disponibilizados em seus idiomas originais e em traduções ao inglês custeadas pela FAPEMIG, foram escritos por pesquisadoras e pesquisadores atuantes na Bélgica, no Brasil e na França. Eles lidam com temas que vão da administração do patrimônio imobiliário por setores da Igreja às polêmicas que cercaram uma sucessão papal, das interpretações historiográficas sobre as contabilidades medievais às medidas de gestão de crises de fome.

A seção de artigos livres, por sua vez, percorre um arco temporal que se inicia no século XVIII e chega a meados do século XX, contemplando um conjunto de temáticas com importantes ressonâncias contemporâneas: os cuidados com a saúde de pessoas escravizadas em meio a epidemias; a formação de elites políticas locais; a atuação de um intelectual negro entre o Brasil, a África e a Europa; o consumo de obras cinematográficas que tratavam da Antiguidade Clássica e o embranquecimento das memórias no Rio de Janeiro dos primeiros momentos da República; as articulações entre movimentos anarquistas e indígenas na Bolívia; a trajetória de uma poetisa relegada ao esquecimento pelo rótulo “pré-modernista”. Completam o volume duas instigantes resenhas, que colocam em destaque as relações entre intelectuais e poder no Brasil dos anos 1930 e 1940 e as disputas públicas em torno da história na Argentina contemporânea.

Não encontrei meio melhor para encerrar este breve convite à abertura a escritas mais experimentais, efetivamente conectadas e multimidiáticas, que fazendo minha a expressão de propósitos do Center for History and New Media. Fundado em 1994 por Roy Rosenzweig, o centro passou a carregar o nome do historiador após seu prematuro falecimento, em 2007. Hoje, apresenta-se sob a afirmação de que usa “mídias digitais e tecnologia da computação para democratizar a história: para incorporar múltiplas vozes, alcançar públicos diversos, e encorajar a participação popular na apresentação e na preservação do passado”.9 9 About Us. In: Roy Rosenzweig Center for History and New Media. Disponível em: https://rrchnm.org/our-story/. Acesso em: 26 maio 2023. Trad. livre da autora: “we use digital media and computer technology to democratize history: to incorporate multiple voices, reach diverse audiences, and encourage popular participation in presenting and preserving the past”.

Os formatos digitais nos lembram constantemente (e não raro de modos desconcertantes, abertamente antidemocráticos) que a história nunca foi monopolizada por profissionais. Que assim continue sendo - sem, é claro, minimizar o papel da crítica e da especialização. Sem, ainda, que nos furtemos ao debate público quando a ele formos chamados. O que também se faz pelo tensionamento das formas, pela experimentação com suportes e linguagens.

Referências

  • CAIMARI, Lila. La vida en el archivo: Goces, tedios y desvíos en el oficio de la historia. Buenos Aires: Siglo Veintiuno, 2017.
  • IN THIS Issue. American Historical Review, v. 123, n. 3, p. XI-XIII, June 2018.
  • PUTNAM, Lara. The Transnational and the Text-Searchable: Digitized Sources and the Shadows They Cast. American Historical Review, v. 121, n. 2, p. 377-402, Apr. 2016.
  • RIGNEY, Ann. When the Monograph is no Longer the Medium: Historical Narrative in the Online Age. History and Theory, Theme Issue 49, p. 100-117, Dec. 2010.
  • ROSENZWEIG, Roy. Clio Conectada: O futuro do passado na era digital. Belo Horizonte: Autêntica, 2022.
  • SLEMIAN, Andréa. Uma nota sobre os textos e as seções das revistas acadêmicas na área de história. Revista Brasileira de História, v. 43, n. 92, p. 7-12, jan./abr. 2023.
  • WANG, Fei-Hsein. Reviewing History: A Note from the AHR Associate Editor. American Historical Review, v. 127, n. 1, p. 401-402, Mar. 2022.
  • 1
    Trad. livre da autora: “the AHR intends to publish essays that approach the past in a different voice than is usually found in our pages. Playing with narrative format and wedding methodological innovation to self-conscious reflections about the uncertainties of historical research, ‘History Unclassified’ is designed to throw open the journal to new ideas about what it means to be a historian”. A seção foi inaugurada com 13 ensaios sobre o ano de 1968.
  • 2
    Trad. livre da autora: “research monograph”; “important contemporary forms of historical analysis”; “to examine whether and how different media or genres yield distinctive historical analyses and learning experiences”.
  • 3
    Passés Futurs. Disponível em: https://www.politika.io/fr/passes-futurs. Sintomaticamente, contudo, mesmo essa publicação adotou, com o tempo, uma apresentação mais convencional. Contrastar as “capas” das edições que aparecem no site atual com o layout com que o periódico foi lançado, preservado pelo mecanismo Wayback Machine do Internet Archive, disponível em: https://web.archive.org/web/20171030111918/https://www.politika.io/fr/passes-futurs . Ambos os acessos foram feitos em: 26 maio 2023.
  • 4
    Sobre a HHM. In: HH Magazine: Humanidades em rede. Disponível em: https://hhmagazine.com.br/sobre-a-hhm/. Acesso em: 26 maio 2023. Mesmo diante de sua contribuição inegável ao desenvolvimento de outras formas de escrita, é revelador que o portal se construa em paralelo a, e não exatamente como parte de, uma publicação acadêmica de renome.
  • 5
    Transatlantic Cultures: Histórias culturais do espaço atlântico, séculos XVIII ao XXI. Disponível em: https://transatlantic-cultures.org/ . Acesso em: 26 maio 2023.
  • 6
    FLÉCHET, Anaïs. Project Overview. In: Hypotheses. Disponível em: https://tracs.hypotheses.org/200. Acesso em: 26 maio 2023. Trad. livre da autora: “experiments in interlinked essays, connections between primary sources and project productions, and other possibilities for digitally enhanced discovery and historical learning”.
  • 7
    Trad. livre da autora: “implicitly taken as miniature monographs”.
  • 8
    Canal Varia Historia (YouTube). Disponível em: https://www.youtube.com/@VariaHistoria. Acesso em: 26 maio 2023.
  • 9
    About Us. In: Roy Rosenzweig Center for History and New Media. Disponível em: https://rrchnm.org/our-story/. Acesso em: 26 maio 2023. Trad. livre da autora: “we use digital media and computer technology to democratize history: to incorporate multiple voices, reach diverse audiences, and encourage popular participation in presenting and preserving the past”.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    09 Out 2023
  • Data do Fascículo
    May-Aug 2023
Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos, 6627 , Pampulha, Cidade Universitária, Caixa Postal 253 - CEP 31270-901, Tel./Fax: (55 31) 3409-5045, Belo Horizonte - MG, Brasil - Belo Horizonte - MG - Brazil
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