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S&I em questão

A partir de outubro de 2014 a S&I passou a aceitar a submissão dos trabalhos para publicação exclusivamente através da plataforma Scholarone/SciELO. Este fato facilitou muito o trabalho editorial, por sistematizar a tramitação do processo de revisão até a sua aprovação. A publicação é feita por livre acesso, sem qualquer custo, através do site SciELO/si dos volumes publicados a partir de 2009, e também no site da ABS contendo todos os volumes desde 2002.

Ao aderir a plataforma a Scielo, a S&I alcançou maior visibilidade do público alvo, o que certamente tem contribuído para ampliar a divulgação dos trabalhos publicados. Do ponto de vista editorial, o uso da plataforma SciELO traz inúmeras vantagens, porém uma delas merece destaque: o acesso a dados estatísticos relativos aos trabalhos publicados na S&I, bem como em relação aos submetidos para publicação. Isto é muito importante para tomada de decisões futuras, servindo de base para possíveis diretrizes de melhoramentos.

Os dados relativos aos trabalhos publicados estão disponíveis no site SciELO/si, na aba metrics. É possível visualizar quais os trabalhos mais baixados, o número de acessos da revista ao longo do tempo, a evolução do fator de impacto, as citações de cada trabalho, etc. Uma rápida análise destes dados mostram que a S&I tem evoluído positivamente ao longo dos últimos anos em praticamente todos os quesitos. Um reconhecimento desta evolução foi confirmada recentemente pela classificação da S&I no QUALIS, onde a Revista passou de B2 para B1 nacional na área de Materiais.

Em relação aos trabalhos submetidos para publicação, outras tantas informações estão disponíveis. Desde outubro de 2014 foram submetidos 240 trabalhos para publicação, sendo que destes 90 foram publicados, 40 estão em análise e 110 foram rejeitados. Estes dados mostram que menos de 50% dos trabalhos submetidos são efetivamente publicados. Verifica-se também que 70% das publicações são de autores brasileiros, seguidos dos mexicanos com 14%. Os restantes 16% se distribuem entre autores cubanos, argentinos, italianos, alemães, chilenos, austríacos, portugueses, suecos, chineses, canadenses, colombianos e ucranianos. Observa-se também uma mudança no perfil dos autores dos trabalhos submetidos. Vários autores estreantes na S&I, de diferentes Universidades e Empresas privadas tem sido cada vez mais frequentes, indicando que há uma renovação em trâmite.

Uma análise dos dados apresentados e de outros tantos que estão a disposição mostram que estamos, “aparentemente”, evoluindo. Mas em que direção? É isso que queremos? Nacional ou Internacional? Tendo acesso a centenas de dados de todos os trabalhos submetidos para publicação, obviamente tenho uma opinião sobre qual caminho trilhar. Defendo, porém, a necessidade de uma definição conjunta, clara e temporal por parte da comunidade e da ABS, de onde queremos posicionar a S&I enquanto revista científica a médio/longo prazo. Desta forma, o Editor Chefe independente de quem seja, poderá priorizar diretrizes que visem alcançar os objetivos estabelecidos. Dados estatísticos são importantes, mas é fundamental saber o que queremos.

Prof. Dr.
Paulo Cesar Okimoto
Editor Chefe da S&I

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Mar 2017
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