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Efeitos da queima do canavial sobre parasitóides de larvas e de ovos de Diatraea saccharalis (Fabr.) (Lepidoptera: Crambidae)

Effects of sugarcane burning on larval and egg parasitoids of Diatraea saccharalis (Fabr.) (Lepidoptera: Crambidae)

Resumos

Para avaliar os efeitos da queima do canavial na pré e pós-colheita sobre os parasitóides de larvas e de ovos de Diatraea saccharalis (Fabr.), um canavial de 2º corte, com área de 15 ha, foi submetido, por dois anos consecutivos (92/93 e 93/94), a dois sistemas de colheita: metade da área foi queimada (CQ), enquanto que a outra metade não foi queimada antes da colheita mecanizada(CC). Na área CQ, as sobras de palhiço, após a colheita, também foram queimadas. Depois da colheita 92/93, durante dois anos, a cada três meses, foram feitas coletas de larvas de D. saccharalis de ambas as áreas, mantidas em laboratório por 15 dias e as taxas de parasitismo foram calculadas para ambas as áreas. As avaliações de parasitismo em ovos de D. saccharalis foram feitas mensalmente, colocando-se 15 casais/ sub-área, um casal/planta, aprisionados em gaiolas para obtenção de posturas. As massas de ovos permaneceram sobre a folha por uma semana. Os parasitismos médios em larvas de D. saccharalis, nos dois anos de observações, foram de 40 e 19,7 %, para CC e CQ, enquanto que os parasitismos em ovos foram de 20,5 e 13,4 % para CC e CQ, respectivamente. Concluiu-se que a queima do palhiço na pré e pós-colheita afetou negativamente as populações dos parasitóides larvais de D. saccharalis, [Metagonistylumminense Townsend, Paratheresia claripalpis Wulp e Cotesia flavipes (Cameron), especialmente este último, bem como dos seus parasitóides de ovos (Trichogramma spp.).

Insecta; parasitóides; broca da cana-de-açúcar


To evaluate the effects of pre- and post-harvest burning on larval and egg parasitoids of Diatraea saccharalis (Fabr.) on sugarcane two harvesting systems were studied for two consecutive seasons (92/93 and 93/94), i.e., half of the area was burned (CQ), whereas the other half was not burned before mechanical harvesting(CC). In CQ, all trash remaining in the field after harvesting was also burned. After the 92/93 harvesting, and for two years, larvae of D.saccharalis were collected from both areas with intervals of three months. They were maintained in the laboratory on artificial diet for 15 days, to estimate the parasitism rates. During the same period, evaluations of parasitism on D. saccharalis eggs were made monthly on egg masses, obtained from caged pairs, in the field. These eggs remained on the leaves for a week. The medium larval parasitisms of D. saccharalis, during two years of observations, were 40 and 19.7 % for CC and CQ, while the egg parasitisms were 20.5 and 13.4 % for CC and CQ, respectively. We concluded that pre- and post-harvesting burning of sugarcane affects negatively the population of larval parasitoids of D.saccharalis [Metagonistylum minense Townsend, Paratheresia claripalpis Wulp and Cotesia flavipes (Cameron), especially the last one, as well as its egg parasitoids (Trichogramma spp.).

Insecta; parasitoids; sugarcane borer


CONTROLE BIOLÓGICO

Efeitos da queima do canavial sobre parasitóides de larvas e de ovos de Diatraea saccharalis (Fabr.) (Lepidoptera: Crambidae)

Effects of sugarcane burning on larval and egg parasitoids of Diatraea saccharalis (Fabr.) (Lepidoptera: Crambidae)

Newton Macedo; José R. Araújo

Departamento de Biotecnologia Vegetal do CCA/UFSCar, Via Anhanguera, km 174, 13600-000, Araras, SP

RESUMO

Para avaliar os efeitos da queima do canavial na pré e pós-colheita sobre os parasitóides de larvas e de ovos de Diatraea saccharalis (Fabr.), um canavial de 2º corte, com área de 15 ha, foi submetido, por dois anos consecutivos (92/93 e 93/94), a dois sistemas de colheita: metade da área foi queimada (CQ), enquanto que a outra metade não foi queimada antes da colheita mecanizada(CC). Na área CQ, as sobras de palhiço, após a colheita, também foram queimadas. Depois da colheita 92/93, durante dois anos, a cada três meses, foram feitas coletas de larvas de D. saccharalis de ambas as áreas, mantidas em laboratório por 15 dias e as taxas de parasitismo foram calculadas para ambas as áreas. As avaliações de parasitismo em ovos de D. saccharalis foram feitas mensalmente, colocando-se 15 casais/ sub-área, um casal/planta, aprisionados em gaiolas para obtenção de posturas. As massas de ovos permaneceram sobre a folha por uma semana. Os parasitismos médios em larvas de D. saccharalis, nos dois anos de observações, foram de 40 e 19,7 %, para CC e CQ, enquanto que os parasitismos em ovos foram de 20,5 e 13,4 % para CC e CQ, respectivamente. Concluiu-se que a queima do palhiço na pré e pós-colheita afetou negativamente as populações dos parasitóides larvais de D. saccharalis, [Metagonistylumminense Townsend, Paratheresia claripalpis Wulp e Cotesia flavipes (Cameron), especialmente este último, bem como dos seus parasitóides de ovos (Trichogramma spp.).

Palavras-chave: Insecta, parasitóides, broca da cana-de-açúcar.

ABSTRACT

To evaluate the effects of pre- and post-harvest burning on larval and egg parasitoids of Diatraea saccharalis (Fabr.) on sugarcane two harvesting systems were studied for two consecutive seasons (92/93 and 93/94), i.e., half of the area was burned (CQ), whereas the other half was not burned before mechanical harvesting(CC). In CQ, all trash remaining in the field after harvesting was also burned. After the 92/93 harvesting, and for two years, larvae of D.saccharalis were collected from both areas with intervals of three months. They were maintained in the laboratory on artificial diet for 15 days, to estimate the parasitism rates. During the same period, evaluations of parasitism on D. saccharalis eggs were made monthly on egg masses, obtained from caged pairs, in the field. These eggs remained on the leaves for a week. The medium larval parasitisms of D. saccharalis, during two years of observations, were 40 and 19.7 % for CC and CQ, while the egg parasitisms were 20.5 and 13.4 % for CC and CQ, respectively. We concluded that pre- and post-harvesting burning of sugarcane affects negatively the population of larval parasitoids of D.saccharalis [Metagonistylum minense Townsend, Paratheresia claripalpis Wulp and Cotesia flavipes (Cameron), especially the last one, as well as its egg parasitoids (Trichogramma spp.).

Key words: Insecta, parasitoids, sugarcane borer.

A cana-de-açúcar é um agroecossistema que abriga numerosas espécies de insetos, sendo que algumas delas, dependendo da época do ano e da região, podem ocasionar sérios prejuízos econômicos. Muitas outras espécies, porém, são benéficas e podem exercer papel importante no controle das espécies-praga, como Diatraea saccharalis (Fabr.), tida como a mais importante praga dessa cultura, por sua ampla distribuição e dimensão dos prejuízos que causa (Macedo & Botelho, 1988).

Com a introdução da colheita mecanizada sem a queima do palhiço do canavial, tornou-se necessário reestudar a entomofauna neste agroecossistema, tanto os insetos nocivos (pragas) como os benéficos (parasitóides, predadores e decompositores de matéria orgânica), tendo em vista que os efeitos da queima sobre todo este complexo são pouco conhecidos e as poucas referências encontradas na literatura sobre o assunto são controversas.

No Peru, Box (1950) encontrou populações abundantes de Trichogramma e parasitóides larvais de D. saccharalis em canaviais onde a queima era realizada rotineiramente. Por outro lado, Alam & Gibbs (1979) chamaram a atenção para os efeitos da queima sobre as populações de D. saccharalis em Barbados, que causou um incremento de 20,3% nos danos causados por esta praga em comparação com os campos não queimados. As taxas de parasitismo por Cotesia flavipes (Cameron) e por Lixophaga diatraeae (Townsend) foram de 15,1% e 14,3%, respectivamente, nos campos queimados. Segundo Graywood (1938), a queima dos canaviais destrói totalmente os parasitóides de ovos de D. saccharalis, e sua recolonização é muito lenta, enquanto que Bynum et al. (1939), Box (1950), Ingram et al. (1951) e Charpentier & Mathes (1969) afirmam que o fogo não é prejudicial para estes parasitóides.

Parra et al. (1989) estudaram o efeito de altas temperaturas sobre D.saccharalis e seus principais inimigos naturais, tomando por base a faixa de temperatura registrada no interior dos colmos, durante a queima do canavial. Submetendo os insetos às temperaturas de 40, 44, 48, 52, 56 e 60ºC, por dois minutos, observaram que as lagartas morreram a partir de 52ºC. As pupas expostas a 52ºC deram origem a adultos em menor número do que aquelas submetidas a temperaturas inferiores, enquanto que, todas morreram quando expostas a 56 e 60ºC. Quanto aos inimigos naturais, não houve emergência de Metagonistylum minense Townsend a partir de 52ºC, mesmo no menor tempo de exposição (dois minutos). C. flavipes mostrou-se mais resistente, suportando até 60ºC por dois minutos. Os autores, consideraram as altas temperaturas prejudiciais à broca e aos seus inimigos naturais na fase larval.

O objetivo da presente pesquisa foi avaliar o efeito da queima do canavial sobre o parasitismo de larvas de D. saccharalis por M.minense, Paratheresia claripalpis Wulp e C. flavipes e de seus ovos por Trichogramma spp.

Material e Métodos

O trabalho foi conduzido na Fazenda Santana, Usina Costa Pinto (Piracicaba, SP), em área de cana-de-açúcar, variedade SP71 6163, que já havia recebido dois cortes pelo sistema convencional, ou seja: queima, corte manual e requeima do material vegetal residual. A área em estudo, de cerca de 15 ha, foi dividida em duas sub-áreas de 7,5 ha cada, as quais foram submetidas a dois sistemas de colheita: CQ (cana "queimada") = queima do canavial, colheita mecânica e requeima do palhiço remanescente e CC (cana "crua") = colheita mecânica sem queima do palhiço, antes ou após a colheita.

As observações foram feitas em duas safras consecutivas, nos dois sistemas, em 92/93 e 93/94. A sub-área CQ foi queimada em outubro/92 e setembro/93. Após a colheita de 92 (outubro), iniciaram-se as coletas de dados.

O parasitismo de larvas de D. saccharalis foi determinado naquelas coletadas trimestralmente, pelo sistema hora/homem (Macedo & Botelho, 1988) durante uma hora e meia/sub-área, coletando-se um número mínimo de 30 insetos. O material coletado era mantido em laboratório, com dieta artificial, por 15 dias, tempo suficiente para completarem o ciclo (larva-pupa), gerando os dados que permitiram aplicar a fórmula que segue: P = [(nº.larvas parasitadas/nº.total de larvas) x 100, onde P é a porcentagem de parasitismo atual na área em estudo.

As avaliações do parasitismo em ovos foram feitas mensalmente colocando-se 15 casais/sub-área, provenientes de criação artificial de D. saccharalis, um casal/planta, aprisionados em gaiolas para obtenção de posturas, conforme metodologia de Lopes (1988). Obtidas as posturas, as gaiolas foram removidas, permanecendo na planta uma massa de ovos, com no mínimo de 50 ovos. Decorrida uma semana, as folhas contendo ovos eram recolhidas, mantidas em laboratório por 10 dias para desenvolvimento dos embriões da praga ou eventual parasitóide, quando então eram feitas as contagens de larvas eclodidas ou ovos parasitados.

Resultados e Discussão

Os resultados de parasitismo médio total em larvas de D.saccharalis (Tabela 1) indicam diferenças significativas entre os dois ambientes em estudo, cujas porcentagens médias, nos dois anos de observações, foram de 40 e 19,7%, para cana CC e CQ, respectivamente.

O parasitismo de M. minense não diferiu significativamente entre os dois ambientes, confirmando resultados de Box (1951) e Degaspari et al. (1983), segundo os quais o fogo não influencia a emergência de adultos das pupas desse parasitóide coletadas após a queima do canavial.

O parasitismo de P. claripalpis, por ter sido zero na maioria das coletas, não permitiu uma comparação estatística entre os ambientes. Mesmo assim, a porcentagem média de parasitismo na área CC foi superior à da área CQ.

O parasitismo de C. flavipes foi significativamente inferior na área CQ. Este resultado corrobora a observação de Alam & Gibbs (1979), que encontraram uma redução de 24,5% de parasitismo de C. flavipes em larvas de D. saccharalis em campos onde a cana foi submetida à queima na pré-colheita, quando comparado com campos de cana não queimada.

Para Parra et al. (1989), o parasitóide C. flavipes resistiu, em condições de laboratório, à temperatura de 60ºC por dois minutos (tempo aproximadamente idêntico ao da passagem do fogo pelo canavial), enquanto que M. minense não suportou 52ºC pelo mesmo tempo. Entretanto, resultados obtidos em laboratório não necessariamente se repetem em condições de campo. Além disso, estes autores estudaram o efeito da queima sobre os parasitóides em desenvolvimento no hospedeiro, sem considerar a possibilidade de escape de adultos à ação do fogo. Nesta reação os taquinídeos, por serem mais robustos, mais ágeis e por voarem melhor, devem levar vantagem sobre os braconídeos, podendo recolonizar a área, após a queima, mais rapidamente, o que poderia explicar a similaridade de parasitismo por M. minense entre as duas sub-áreas.

As porcentagens de parasitismo de ovos de D. saccharalis por Trichogramma spp. (Tabela 2) foram bastante variáveis ao longo do período de estudos, sendo que, de 44 observações, em 13 delas não se obteve parasitismo. Esses dados resultam em um alto coeficiente de variação, não permitindo detectar-se diferença significativa entre os dois ambientes, embora possa ser notado um melhor desempenho do parasitóide na área CC, em ambos os cortes, com parasitismo médio de 20,5%, contra 13,4% em área CQ.

O trabalho mostrou também uma redução do parasitismo total nos primeiros meses após a colheita, particularmente em CQ. No entanto, ao contrário do que afirma Graywood (1938), a recuperação do mesmo foi relativamente rápida.

As porcentagens médias de parasitismo de 20,5% em CC ficaram abaixo dos 38% encontrados por Charpentier et al.(1967), em canaviais da Louisiana. Por outro lado, ficaram bem acima dos encontrados por Teran (1980) e Degaspari et al. (1987), confirmando as suspeitas desses dois últimos autores, segundo os quais a exposição de ovos de D. saccharalis obtidos em laboratórios (metodologia empregada pelos citados autores) pode conduzir a resultados de parasitismo por Trichogramma spp. não condizentes com a realidade do que ocorre com as posturas naturais no campo. A metodologia proposta por Lopes (1988) e empregada na presente pesquisa mostrou-se adequada e exeqüível para avaliação do parasitismo natural das áreas e indicou haver diferenças entre os dois ambientes.

Assim, pode-se afirmar que a queima do palhiço na pré e pós-colheita dos canaviais afeta negativamente tanto os parasitóides larvais M. minense, P. claripalpis e C. flavipes, sendo este último o mais afetado, quanto os parasitóides de ovos de D. saccharalis, Trichogramma spp.

Literatura Citada

Recebido em 06/04/98. Aceito em 27/12/99.

  • Alam, M.M. & J.H. Gibbs. 1979. Impact of pre-harvest burning on the pest complex of sugar cane in Barbados. W.I. St. Thomas, CADI/Sugar Tech. Res. Unit. In: The West Indies Sugar Tech. Conf., p.14.
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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    04 Maio 2006
  • Data do Fascículo
    Mar 2000

Histórico

  • Recebido
    06 Abr 1998
  • Aceito
    27 Dez 1999
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