Acessibilidade / Reportar erro

Doações

INFORMES

Doações

A Biblioteca da Sociedade Brasileira de Dermatologia agradece as seguintes doações:

Dra. Beatriz Gomes Bianco e Cabrera Garcia

Garcia, BGBC; Stahlke, ERS; Vieira, IR, Callegari, IC; Caldas, LSC; Mendes, PHO; et al. Cosmiatria: Manual Dermatológico Farmacêutico. Guarapuava (PR): Impressora Grafel Ltda.; 2006.

Dra. Vitória Regina Pedreira de Almeida Rêgo

Rêgo VPA. Episódio reacional tipo 1 em pacientes ambulatoriais com hanseníase — estudo comparativo. [Dissertação de Mestrado]. Área de concentração: Medicina e Saúde. Salvador: Faculdade de Medicina da Bahia, 2004.

Dr. Ricardo César Garcia Amaral

Amaral RCG. Avaliação dos resultados da neurólise em pacientes com neurite hansênica no estado de Rondônia no período de 2000 a 2003. [Dissertação de Mestrado]. Área de concentração: Ciência da Saúde. Brasília: Faculdade de Ciências da Saúde; 2004.

Tese

Episódio reacional tipo 1 em pacientes ambulatoriais com hanseníase — estudo comparativo. de Vitória Regina Pedreira de Almeida Rêgo. Dissertação de Mestrado. Área de concentração: Medicina e Saúde. Faculdade de Medicina da Bahia. Salvador – 2004.

Orientador: Paulo Roberto Lima Machado

Resumo: A reação reversa (RR) é uma manifestação grave de alta morbidade que acomete pacientes portadores de hanseníase em até 28 % dos casos. Considerada como a principal causa de incapacidade dos pacientes requer diagnóstico e pacientes precoces. Com o objetivo de avaliar a freqüência de RR, em pacientes ambulatoriais foi realizado estudo descritivo em série de casos em 620 pacientes acompanhados no Ambulatório de Dermatologia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos. Variáveis clínicas tais como idade, forma clínica, índice bacilocospico, sexo, recidiva do episódio reacional e associação com a poliquimioterapia foram avaliadas, com 121 (19,5%) dos pacientes apresentando RR. Formas dimorfas com 48% dos casos, e inicio da poliquimioterapia com 52, 1% foram fatores importantes para RR. Outros fatores de risco para RR têm sido descritos e co–infecção da hanseníase com vírus B e C da hepatite têm sido demonstrados em até 18% dos pacientes. Considerando a prevalência em Salvador de hanseníase e vírus B e C, o papel da co–infecção com estes agentes como fator de risco para RR torna–se importante. Em nosso estudo 3,6% dos pacientes com RR dos 55 analisados foram positivos para HBV e 5,5% para HCV comparados a nenhum resultado positivo no grupo de comparação. Estes resultados, embora não demonstrem associação isoladamente para um dos vírus encontramos 9,1% (p= 0,02) de positividade para pelo menos 1 destes vírus no grupo com RR indicando a necessidade de avaliar maior número de casos.

Em proveito dos sãos, perde o lázaro a liberdade: uma história das políticas públicas de combate à lepra no Brasil (1941–1962). de Laurinda Rosa Maciel. Tese de Doutorado. Área de Concentração: História Social. Niterói: Universidade Federal Fluminense; 2007.

Orientador: Prof. Dr. André Luiz Vieira de Campos

Resumo: Esta tese analisa as políticas públicas de saúde no Brasil em relação à lepra durante os anos de 1941 a 1962. Estes marcos cronológicos se referem respectivamente à criação do Serviço Nacional de Lepra (SNL) e ao término da obrigatoriedade do isolamento em leprosários dos afetados pela doença. A criação deste Serviço se explica pelo panorama geral de reformulação dos serviços de saúde empreendida pela administração de Gustavo Capanema (1934– 1945) , num contexto de criação das primeiras políticas de saúde de caráter nacional. As ações do SNL de consolidaram nas décadas de 1940 e 1950, com a aplicação de uma política de profilaxia elaborada de forma a uniformizar o tratamento — o chamado modelo tripé, porém, que fosse capaz de contemplar as realidades regionais de país tão vasto.

Este cenário muda ao longo da década de 1950, após a descoberta de medicamentos, tais com sulfas e antibióticos. A organização da Campanha Nacional contra a lepra em 1954, implantada primeiramente no Rio de Janeiro e, em 1959 ampliada para todo o território nacional, contribuiu para modificar a estratégia de combate à doença até então baseada no isolamento hospitalar. Em 1962, o Ministério da Saúde aprovou um decreto com normas técnicas especiais, redirecionando a política ao desqualificar o isolamento hospitalar com profilaxia apropriada para a doença.

Avaliação dos resultados da neurólise em pacientes com neurite hansênica no estado de Rondônia no período de 2000 a 2003. de Ricardo César Garcia Amaral. Dissertação de Mestrado. Área de Concentração: Ciências da Saúde. Brasília: Universidade de Brasília; 2006.

Orientadora: Profª. Drª. Maria Clotilde H. Tavares

Resumo: Em portadores de neurite hanseníase a neurite está presente, atingindo pequenas terminações nervosas em nível de pele levando à lesão cutânea hipoestésicas ou anestésicas ou de troncos nervosos causando alterações sensitivas e motoras que podem culminar em incapacidades e deformidades físicas. O diagnóstico clínico da hanseníase depende muito do reconhecimento das conseqüências do dano neural. O presente estudo descritivo de caráter retrospectivo teve como objetivo identificar os possíveis benefícios ocorridos nos pacientes que foram submetidos à cirurgia de neurólise devidos o insucesso da corticoterapia no tratamento da neurite causada pelo Mycobacterium leprae. A amostra resultou do levantamento dos pacientes submetidos à cirurgia de neurólise no período de 2000 a 2003 no Hospital Marcello Cândia, que após os critérios de exclusão ficamos com 118 pacientes para o estudo. Os nervos submetidos à cirurgia foram: o ulnar (ao nível de cotovelo), o mediano (ao nível de punho), o fibular comum (ao nível joelho) e o tibial posterior (ao nível de tornozelo). Tivemos de acordo com a forma clínica, 71% dimorfos, 18% virchovianos e 11% tuberculóides (classificação de Madri). A população estudada apresentou 82% de neurites não associadas a Reação tipo 1 ou 2. No membro superior o nervo ulnar foi o que apresentou maior número de neurites (62,3%). Já nos membros inferiores ocorreu o predomínio do nervo fibular (56.5%). Variou de uma a duas o número de neurólise realizadas por paciente, totalizando o número de 197 troncos nervosos operados. Os nervos mais operados foram o tibial posterior direito (35%) e fibular esquerdo (32,8%). Na avaliação sensitiva nos territórios específicos dos nervos ulnar e mediano (membro superior) e tibial posterior (membro inferior) no pós–operatório todos apresentaram melhora. Na avaliação motora no pós–operatório todos apresentaram melhora. Na avaliação motora no pós–operatório os músculos tanto dos membros superiores como inferiores apresentaram uma redução de força. Na entrevista 86% dos pacientes se mostraram satisfeitos com os resultados da cirurgia.

Livro

Garcia BGBC, Stahlke ERS, Vieira IR, Callegari IC, Caldas LSC, Mendes PHO, et al. Cosmeatria: Manual Dermatológico Farmacêutico. Guarapuava (PR): Impressora Grafel Ltda.; 2006. 293 p.

Posso afirmar que é para mim uma grande satisfação participar da apresentação deste livro. Penso que sem dúvida esta obra deverá se constituir em um marco importante dentro das atividades dermato–farmacêuticas, fazendo uma abordagem efetiva sobre as principais patologias cutâneas de nosso dia–a–dia, seus aspectos clínico e diagnóstico, com foco especial na indicação e atuação dos medicamentos mais importantes e efetivos na terapêutica das afecções dermatológicas.

Acredito que o principal intuito dessa obra seja o de proporcionar ao dermatologista uma orientação segura no que sugere as opções em manipulação e administração de medicamento para uso na clínica diária, respeitando os princípios de ética e farmacologia.

Sem dúvida este livro terá lugar nas mesas dos consultórios de dermatologistas, servindo de fonte de consulta para orientar o tratamento racional das alterações estéticas e doenças que acometem o nosso maior órgão, a pele. Ter este livro em moas deve transmitir tranqüilidade e segurança na orientação terapêutica, condicionando a prescrição de medicamentos seguros, capazes de proporcionar ótimos resultados.

As características didáticas em que os temas são abordados, acompanhados, de atualização técnicocientífica, oferecem sem qualquer dúvida condições de colocar esta obra como fornecedora de orientação profissional de alto gabarito, características por demais conhecidas por seus autores.

Errata

® Porfiria cutânea tardia, Artigo de Revisão publicado no volume 81 Número 6 páginas 573 à 584, saiu com as titulações dos autores invertidas. Segue portanto a ordem correta:

Fátima Mendonça Jorge Vieira 1

José Eduardo Costa Martins 2

1 Pós–graduanda do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo — USP — São Paulo, (SP), Brasil.

2 Professor Associado do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo — USP — São Paulo, (SP), Brasil.

® Publicado no volume 81 Número 5, página 493, apenas a titulação de autoria do Dr. Roberto Rheingantz da Cunha Filho, segue o resumo na íntegra.

Pili Canaliculi: Estudo clínico, microscópico — óptico e eletrônico — da primeira família brasileira, de Roberto Rheingantz da Cunha Filho. Tese apresentada a Universidade Católica de Pelotas para obtenção do título de Mestre em Saúde e Comportamento. Pelotas – 2005.

Orientador: Dr. Hiram Laranjeira de Almeida Jr.

Resumo: Introdução Há um grupo bastante heterogêneo de alterações pilosas que se manifestam como cabelos impenteáveis. Pili Canaliculi é uma delas, onde há alteração estrutural da haste do cabelo (canais longitudinais), geralmente de origem familiar e transmissão autossômica dominante. Objetivos Descrever os aspectos clínicos e microscópios da primeira família brasileira com Pili Canaliculi e estudar técnicas de diagnóstico. Tipo de Estudo Descritivo. Métodos Exame clínico com documentação fotográfica dos pacientes. Para o exame microscópio retiramos aleatoriamente pêlos em dois sítios anatômicos: couro cabeludo e axilas. Selecionamos aleatoriamente cerca de 10 fios por sítio anatômico. Procedemos ao exame com microscópio óptico (estereomicroscópio e cortes transversais) e microscópio eletrônico de varredura (MEV). Resultados Os pacientes afetados tinham cabelos com aspecto arrepiado, grosseiro ao toque e firmes à tração. Havia alopécia de início precoce, agravada a partir da juventude, progressiva, de intensidade variável. O modo de herança foi autossômico dominante. A microscopia óptica convencional não foi capaz de identificar alterações. Nos cortes transversais verificaram–se indentações (sulcos) e formato variável: triangular, quadrangular, em forma de coração do contorno do pêlo. A MEV encontrou canais longitudinais em 100% dos fios dos afetados, torções em até 30% e, com maior aumento, pôde–se demonstrar escamas com aspecto de mosaico. A estereomicroscopia foi capaz de identificar os sulcos. Conclusões A microscopia óptica identifica alterações, desde que sejam realizados cortes transversais e finos. É possível fazer o diagnóstico de maneira rápida, simples e com baixos custos com o estereomicroscópio. A MEV é o padrão–ouro para o diagnóstico.

® Na seção "Obituário", publicado no Volume 81 Número 6, página 605, faltou citar a autora do artigo e a legenda da foto. Segue as correções.

Autora: Maria Leyde Wan Del Rey de Oliveira

Abrev. Oliveira MLWDR

Legenda da foto: Foto de 03/05/2002, na casa do prof. Rotberg, durante entrevista concedida a Laurinda Maciel e M. Leide W. de Oliveira.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    12 Jul 2007
  • Data do Fascículo
    Fev 2007
Sociedade Brasileira de Dermatologia Av. Rio Branco, 39 18. and., 20090-003 Rio de Janeiro RJ, Tel./Fax: +55 21 2253-6747 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: revista@sbd.org.br