Resposta

Ribas, Jonas

doi:10.1590/S0365-05962011000200041

CORRESPONDÊNCIA

Resposta

Jonas Ribas

Chefe do Serviço de Dermatologia da faculdade de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) - Manaus (AM), Brasil

^{Endereço para correspondência} Endereço para correspondência: Jonas Ribas Rua 24 de Maio, 220, sala 510, Centro 69010 080 Manaus - AM. Brasil Tel: 92 3232 5687 e-mail: ribas@internext.com.br

Agradecemos os comentários sobre o caso de micose fungóide unilesional de nossa autoria publicado nos Anais Brasileiros de Dermatologia vol85 no.6. Como referido no texto o diagnóstico de micose fungóide unilesional fundamentou-se no aspecto clínico (lesão em placa eritêmato-escamosa, única); nos achados histopatológicos característicos da micose fungóide (epidermotropismo de linfócitos atípicos) e critérios de imunofenotipagem (CD3 e CD45 RO positivos) que caracterizam células T de memória. No livro texto sobre tumores de pele editado pela Organizaçao Mundial da Saúde a forma unilesional é considerada uma variante clínica da Micose fungóide e não esta presente na classificação WHO/EORTEC pois não é um subtipo com características clinicas e histopatológicas singulares. Esta nomenclatura continua sendo utilizada em trabalhos mais recentes sobre o tema. O grupo de linfomas cutâneos primários de células T periféricas é heterogêneo e formado por entidades clínico-patológicas não contempladas nos outros tipos e subtipos definidos de linfomas cutâneos primários. Em nossa opinião seria um termo muito abrangente para um quadro clinico, histopatológico e imunofenotípico bem definido presente no caso apresentado. Um estudo imunohistoquímico mais amplo seria desejável mas não imperioso pois o caso em questão, no nosso entendimento, mostra evidencias clínico-patológicas, suficientes para o diagnóstico desta variante clínica da micose fungóide.

REFERÊNCIAS

1. Ribas J, Schettini APM, Ribas CBR, Corrêa CA. Case for diagnosis. Mycosis fungoides. An Bras Dermatol. 2010;85(6): 927-9

2) Willemze R, Jaffe ES, Burg G, Cerroni L, Berti E, Swerdlow SH, et al. WHO-EORTC classification for cutaneous lymphomas. Blood. 2005;105:3768-85.

3) Ann Diagn Pathol. 2010 Oct;14(5):369-85. Early-stage mycosis fungoides variants: case-based review. Cho-Vega JH, Tschen JA, Duvic M, Vega F.

4) Int J Dermatol. 2009 Jun;48(6):623-6. A case of CD30+ large-cell transformation in a patient with unilesional patch-stage mycosis fungoides.Ohtani T, Kikuchi K, Koizumi H, Kunii T, Aiba S.

1. Ribas J, Schettini APM, Ribas CBR, Corrêa CA. Case for diagnosis. Mycosis fungoides. An Bras Dermatol. 2010;85(6): 927-9
2) Willemze R, Jaffe ES, Burg G, Cerroni L, Berti E, Swerdlow SH, et al. WHO-EORTC classification for cutaneous lymphomas. Blood. 2005;105:3768-85.
3) Ann Diagn Pathol. 2010 Oct;14(5):369-85.
Early-stage mycosis fungoides variants: case-based review. Cho-Vega JH, Tschen JA, Duvic M, Vega F.
4) Int J Dermatol. 2009 Jun;48(6):623-6.
A case of CD30+ large-cell transformation in a patient with unilesional patch-stage mycosis fungoides.Ohtani T, Kikuchi K, Koizumi H, Kunii T, Aiba S.