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Prevalência de dermatoses pediátricas em um hospital universitário na região sudeste do Brasil

Resumos

FUNDAMENTOS: Numerosas dermatoses afetam crianças, dependendo da idade, da região e da classe socioeconômica. OBJETIVO: Determinar a prevalência de dermatoses pediátricas em um hospital universitário, considerando-se o diagnóstico, a idade e o sexo. MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal realizado de julho de 2006 a dezembro de 2007. Análise dos prontuários de 264 pacientes do Ambulatório de Dermatologia Pediátrica de um hospital universitário nesse período. A variável dependente foi a existência ou não de dermatoses em crianças até os 19 anos de idade. Entre as variáveis independentes obtiveram-se: diagnóstico clínico, sexo e idade. RESULTADOS: Dos 264 prontuários analisados, observou-se maior prevalência de dermatoses alérgicas em 74 casos (28,0%), seguidas por dermatoses inflamatórias em 49 casos (18,6%), dermatoses pigmentares em 42 casos (15,9%), dermatoses infecciosas em 38 casos (14,4%), tumores benignos em 25 casos (9,5%), miscelânea em 14 casos (5,3%), genodermatoses em 12 casos (4,5%) e afecções de anexos cutâneos em dez casos (3,8%). Os lactentes perfizeram 11,3% do total, os pré-escolares, 15,9%, os escolares, 48,8% e os adolescentes, 23,8%. Observou-se maior incidência de dermatoses alérgicas em pré-escolares em 15 casos (35,7%), em lactentes em dez casos (33,3%) e em escolares em 39 casos (30,2%). Entre os adolescentes destacaram-se as dermatoses inflamatórias. O estudo não mostrou diferenças estatísticas entre sexo e faixa etária. CONCLUSÕES: O estudo do perfil epidemiológico facilita o diagnóstico das dermatoses pediátricas, incentivando a boa anamnese e a busca da prevenção

Dermatopatias; Epidemiologia; Saúde da Criança; Saúde do Adolescente


BACKGROUND: Numerous dermatoses affects children, depending on age, region and socioeconomic status. OBJECTIVE: To determine the prevalence of pediatric dermatoses at the Dermatology Department of a University Hospital, involving the diagnosis, age and sex. METHODS: Epidemiologic cross-sectional study carried out in the period between July 2006 and December 2007. There were reviewed the handbooks of 264 patients from the Pediatric Dermatology Department of a University Hospital in this period. The dependent variable was the existence or not of dermatoses in children of age up to 19 years. Independent variables were: clinical diagnosis, sex and age. RESULTS: Of the 264 handbooks reviewed, there was a higher prevalence of allergic dermatoses in 74 cases (28,0%), followed by inflammatory dermatoses in 49 cases (18,6%), pigmentary dermatoses in 42 cases (15,9%), infectious dermatoses with 38 cases (14,4%), benign tumors in 25 cases (9,5%), miscellaneous in 14 cases (5,3%), genodermatosis with 12 cases (4,5%) and skin annexes disorders with 10 cases (3,8%). The infants represented 11,3 % of the total, the pre-school 15,9 %, the schoolboys 48,8 %, and the adolescents 23,8 %. There was greater prevalence of allergic dermatoses in pre-school with 15 cases (35,7%), infants with 10 cases (33,3%) and schoolboys with 39 cases (30,2 %). Among adolescents are highlighted inflammatory dermatoses. The study showed no statistical differences between sex and age. CONCLUSIONS: The study of the epidemiological profile makes easy the diagnosis of pediatric dermatoses encouraging good history and search for prevention

Adolescent health; Child health (Public health); Epidemiology; Skin diseases


INVESTIGAÇÃO

Prevalência de dermatoses pediátricas em um hospital universitário na região sudeste do Brasil* * Trabalho realizado no Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário de Taubaté - Universidade de Taubaté (HUT - Unitau) - São Paulo (SP), Brasil.

Flávia Regina FerreiraI; Luiz Fernando Costa NascimentoII; Denise Camargo CirvidiuIII

IMestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (Unifesp-EPM); professora-assistente III - Universidade de Taubaté (Unitau) - São Paulo (SP), Brasil

IIDoutor em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP); professor doutor da Universidade de Taubaté (Unitau) - São Paulo (SP), Brasil

IIIMédica; estagiária de 3 º ano no Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário de Taubaté da Universidade de Taubaté (HUT - Unitau) - São Paulo (SP), Brasil

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Flávia Regina Ferreira Rua Paraguai, 59 Jardim das Nações 12030-240 Taubaté - SP dermagica@uol.com.br

RESUMO

FUNDAMENTOS: Numerosas dermatoses afetam crianças, dependendo da idade, da região e da classe socioeconômica.

OBJETIVO: Determinar a prevalência de dermatoses pediátricas em um hospital universitário, considerando-se o diagnóstico, a idade e o sexo.

MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal realizado de julho de 2006 a dezembro de 2007. Análise dos prontuários de 264 pacientes do Ambulatório de Dermatologia Pediátrica de um hospital universitário nesse período. A variável dependente foi a existência ou não de dermatoses em crianças até os 19 anos de idade. Entre as variáveis independentes obtiveram-se: diagnóstico clínico, sexo e idade.

RESULTADOS: Dos 264 prontuários analisados, observou-se maior prevalência de dermatoses alérgicas em 74 casos (28,0%), seguidas por dermatoses inflamatórias em 49 casos (18,6%), dermatoses pigmentares em 42 casos (15,9%), dermatoses infecciosas em 38 casos (14,4%), tumores benignos em 25 casos (9,5%), miscelânea em 14 casos (5,3%), genodermatoses em 12 casos (4,5%) e afecções de anexos cutâneos em dez casos (3,8%). Os lactentes perfizeram 11,3% do total, os pré-escolares, 15,9%, os escolares, 48,8% e os adolescentes, 23,8%. Observou-se maior incidência de dermatoses alérgicas em pré-escolares em 15 casos (35,7%), em lactentes em dez casos (33,3%) e em escolares em 39 casos (30,2%). Entre os adolescentes destacaram-se as dermatoses inflamatórias. O estudo não mostrou diferenças estatísticas entre sexo e faixa etária.

CONCLUSÕES: O estudo do perfil epidemiológico facilita o diagnóstico das dermatoses pediátricas, incentivando a boa anamnese e a busca da prevenção.

Palavras-chave: Dermatopatias, Epidemiologia, Saúde da Criança, Saúde do Adolescente

INTRODUÇÃO

Numerosas dermatoses afetam as crianças; no entanto, nota-se que elas se diferenciam de acordo com a idade, a região e a classe socioeconômica.

Embora a prevalência das dermatoses pediátricas seja considerável, há poucos estudos sobre esse assunto, o que prejudica o planejamento das ações de saúde.1,2

Estudos de países desenvolvidos mostram que as dermatoses são responsáveis por 6-24,0% do total das consultas em clínicas pediátricas e por 9,8% dos atendimentos em centros universitários.3-5

A importância da elaboração deste estudo encontra-se na necessidade de fazer um levantamento epidemiológico da prevalência de dermatoses em crianças dos países em desenvolvimento, para auxiliar na implantação de medidas preventivas com vistas a uma diminuição na incidência das mesmas.6

Bechelli et al. descobriram, na zona rural brasileira, que 87,0% da população apresentavam afecções cutâneas tratáveis, sendo as mais encontradas: infecções e infestações como pediculoses, dermatofitoses e impetigo.7

Durante o levantamento bibliográfico, encontrou-se também estudo semelhante no Nordeste do Brasil (Pernambuco)2 sobre a prevalência das dermatoses pediátricas.

O presente estudo buscou estimar a prevalência das dermatoses pediátricas no Ambulatório de Dermatologia Pediátrica de um hospital universitário na região Sudeste do Brasil, contemplando diagnóstico, idade e sexo e servindo, também, como contribuição para levantamentos futuros.

MÉTODOS

Realizou-se um estudo epidemiológico transversal no período de julho de 2006 a dezembro de 2007 mediante o levantamento de dados de prontuários de 264 pacientes atendidos no Ambulatório de Dermatologia Pediátrica do Hospital Universitário de Taubaté nesse período. Esse serviço atende pacientes das classes econômicas menos favorecidas e é reconhecido como um serviço especializado e de referência na região.

Taubaté é município do estado de São Paulo, região Sudeste do Brasil, com cerca de 270.000 habitantes, localizado no Vale do Paraíba, a 120km da capital do estado, São Paulo. Situado em um ponto intermediário entre a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira, a cidade encontra-se a uma altitude de 580m acima do nível do mar, com área aproximada de 630km2. É o segundo maior polo industrial e comercial do Vale do Paraíba.

A variável dependente foi a existência ou não de dermatoses em crianças de até 19 anos de idade. As variáveis independentes foram: diagnóstico clínico, sexo e idade.

Os dados foram tabulados com o programa de organização de planilhas Microsoft Excel e o software SPSS (Statistical Package for Social Sciences) 15.0: comparações de média de idade pelo teste t de Student e os testes do qui-quadrado e exato de Fisher, com nível de significância alfa <5,0% (p<0,05). Para dados sem distribuição normal, utilizou-se o teste não paramétrico de Mann-Whitney. Também se obtiveram as diferenças interquartis (DIQ).

A população do estudo foi classificada de acordo com a faixa etária em: lactentes (zero a dois anos), pré-escolares (entre dois e cinco anos), escolares (entre cinco e 12 anos) e adolescentes (a partir de 12 anos até 19 anos completos).

Os diagnósticos de revisão elaborados foram compilados na planilha de dados e posteriormente classificados em oito grupos nosológicos, como demonstra o quadro 1.


A realização deste estudo foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição onde os dados foram coletados sob o número 0308/07.

RESULTADOS

Dos 264 prontuários analisados, observou-se maior prevalência de dermatoses alérgicas em 74 casos (28,0%). Em seguida, encontraram-se dermatoses inflamatórias em 49 casos (18,6%), dermatoses pigmentares em 42 (15,9%), dermatoses infecciosas em 38 (14,4%), tumores benignos em 25 (9,5%), miscelânea em 14 (5,3%), genodermatoses em 12 (4,5%) e afecções de anexos cutâneos em dez casos (3,8%).

Os lactentes perfizeram 11,5% do total; os préescolares, 15,9%; os escolares, 48,8% e os adolescentes, 23,8%, mostrando que a ocorrência maior das doenças dermatológicas se dá na idade escolar.

Segundo análise realizada entre os diagnósticos e a faixa etária (Tabela 1), observou-se a maior incidência de dermatoses alérgicas em pré-escolares (15 casos - 35,7%), lactentes (dez casos - 33,3%) e escolares (39 casos - 30,2%). Entre os adolescentes, houve maior prevalência de dermatoses inflamatórias (23 casos - 36,5%).

Na distribuição dos pacientes quanto ao sexo, houve diferença estatisticamente significativa (p<0,01), com predominância de meninas (151 casos- 57,2%) (Tabela 2). Essa prevalência do sexo feminino manteve-se na distribuição em faixas etárias: lactentes (60,0%), pré-escolares (50,0%), escolares (58,1%) e adolescentes (58,7%) (Tabela 3).

A idade média do grupo foi 9,0 anos (dp = 4,4) e mediana = 9,0 anos. Para o sexo feminino, a idade média foi de 9,1 anos (dp = 4,4), mediana = 10,0 anos (DIQ 6,5; [6,0 - 12,5]); para o sexo masculino, foi de 8,9 anos (dp = 4,3), mediana = 9,0 anos (DIQ = 7,0; [5,0 - 12,0]). As medianas não apresentaram diferença estatisticamente significante (p = 0,62).

As dermatoses alérgicas foram as mais prevalentes tanto no sexo masculino (32 casos - 28,3%) quanto no feminino (42 casos - 27,8%), seguidas das desordens inflamatórias, com 20 casos (17,7%) e 29 casos (19,2%), respectivamente (Tabela 2).

Dentre as dermatoses alérgicas, que foram as de maior incidência, destacou-se a dermatite atópica como a mais comum (45 casos - 60,8%).

Em relação às dermatoses infecciosas, as verrugas virais e o molusco contagioso foram os mais prevalentes, com 15 casos (39,4%) e oito casos (21,0%), respectivamente.

O grupo das dermatoses inflamatórias compreendeu a acne vulgar (16 casos - 32,6%), a dermatite seborreica (11 casos - 22,4%) e a psoríase (dez casos - 20,4%).

As genodermatoses, doenças congênitas, foram representadas pelas ictioses vulgar e lamelar, epidermólises bolhosas, neurofibromatose, acroqueratoelastoidose e queratose pilar.

As desordens pigmentares incluíram a pitiríase alba (21 casos - 50,0%) e o vitiligo (18 casos - 42,8%).

O grupo das afecções de anexos cutâneos agrupou alopecias, hiperidrose e miliárias.

O grupo da miscelânea teve por finalidade agrupar os demais diagnósticos encontrados e que não se encaixavam nos grupos anteriores.

Os dados citados estão contemplados na tabela 4.

DISCUSSÃO

Os resultados deste estudo mostraram-se similares aos escassos trabalhos semelhantes publicados na literatura, preenchendo, dessa forma, uma lacuna na descrição das dermatoses pediátricas na região em questão e no País.

A prevalência de dermatoses na infância é muito elevada tanto em países subdesenvolvidos quanto em países desenvolvidos. Estudos como os de Fung et al.6 e Noronha et al. 8 conseguiram relatá-la (31,3% e 24,0%, respectivamente), muito embora as dermatoses diagnosticadas como de maior prevalência sejam diferentes nesses dois estudos.

Fung et al.6 realizaram um estudo em crianças e adolescentes estudantes em um centro de saúde em Hong Kong, onde documentaram a prevalência e o padrão dermatológico entre estudantes do 1º e 2º Graus e de faixa etária entre oito e 21 anos.

Verificou-se maior incidência de acne nos adolescentes (9,9%) e, nas crianças do Ensino Fundamental, de eczema atópico (6,8%) e nevos melanocíticos (3,6%), diferentemente de estudos realizados em alguns países subdesenvolvidos, em que a prevalência foi das dermatoses infecciosas.1,9

As doenças infecciosas apresentam alta prevalência na maioria dos estudos, variando de 21,9%, valor observado por Wisuthsarewong,10 até 81,2%, como relatam Figueroa et al.9 Na presente casuística, porém, isso não ocorreu.

Na pesquisa realizada por Ogunbiyi et al.,1 as dermatofitoses (15,2%), como também pitiríase versicolor (4,7%) e escabiose (4,7%), foram as infecções mais encontradas, seguidas de marcas tribais e marcas de cicatrizes pelo corpo. As marcas tribais eram muito comuns em alguns lugares da África, décadas atrás, e eram utilizadas para que se pudesse reconhecer um membro da tribo à primeira vista; as cicatrizes, por outro lado, eram tidas como proteção contra "bruxarias". No presente estudo, as dermatoses infecciosas perfizeram 14,0% dos casos.

A maioria das dermatoses alérgicas da infância é, em geral, a dermatite atópica seguida da dermatite de contato. A dermatite atópica é a maior causa de morbidade em infantes no mundo ocidental. Sua exata incidência é difícil de estabelecer, uma vez que os casos oligossintomáticos, muitas vezes, passam despercebidos.11

Não se observou diferença estatística entre os sexos na maior parte dos estudos revisados, inclusive neste, nem se percebeu predominância, ainda que leve, de pacientes do sexo feminino, mesmo quando da análise de cada grupo etário separadamente.1,2,6,8

No hospital em que o estudo foi feito, que é um hospital universitário público procurado, majoritariamente, por pacientes de nível socioeconômico mais baixo, observou-se maior prevalência de dermatoses alérgicas, o que discorda dos estudos de Inanir et al.,12 que verificaram maior incidência de doenças infecciosas em populações de níveis socioeconômicos inferiores, e de Figueroa et al.,9 que revelaram alta incidência de dermatoses infecciosas (81,2%) após realizar consultas com crianças pobres em escola de uma comunidade rural.

Dos resultados obtidos dos prontuários revisados, observou-se que a incidência mais alta de dermatoses pediátricas naquele hospital foi de dermatoses alérgicas, predominantemente em préescolares, lactentes e escolares, não havendo diferença estatística entre os sexos. Entre os adolescentes, por outro lado, as dermatoses inflamatórias foram as mais comuns, o que se justifica pela prevalência de acne vulgar, quadro que se desenvolve na puberdade na maioria dos jovens e em ambos os sexos, concordando com os achados de Fung et al.6 Ambos os tipos de dermatoses se apresentaram igualmente distribuídos em ambos os sexos, o que corrobora a literatura.13

O estudo destacou a dermatite atópica como a mais comum entre as dermatoses alérgicas.

Finalmente, visto que há maior incidência de dermatoses alérgicas nessas faixas etárias, seu diagnóstico pode ser facilitado/inferido por meio de um bom exame clínico, associado a uma boa anamnese e auxiliado pelo conhecimento do perfil epidemiológico da população em questão apresentado neste estudo. Além disso, o resultado desta pesquisa aponta para a importância de se realizarem novos estudos para identificar os principais fatores que afetam as crianças que frequentam aquele hospital universitário, visando à orientação dos familiares e à implantação de medidas profiláticas futuras.

Uma possível limitação deste estudo talvez resida no fato de este ter sido desenvolvido em um hospital universitário, que atende a uma clientela específica (usuários do Sistema Único de Saúde - SUS), e de poder não representar a verdadeira prevalência das dermatoses no município de Taubaté e região entre crianças e adolescentes, comparativamente aos atendimentos realizados em clínicas e hospitais privados.

CONCLUSÃO

Este estudo permitiu identificar as dermatoses prevalentes na população pediátrica atendida no Hospital Universitário de Taubaté, destacando-se as dermatoses alérgicas na faixa etária mais jovem até escolares e as dermatoses inflamatórias entre os adolescentes.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem as acadêmicas Flávia Cury Rezende e Natali Minoto do Couto Moraes pela coleta de dados.

Recebido em 14.02.2010.

Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 08.08.10.

Conflito de interesse: Nenhum

Suporte financeiro: Nenhum

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  • Endereço para correspondência:
    Flávia Regina Ferreira
    Rua Paraguai, 59 Jardim das Nações
    12030-240 Taubaté - SP
  • *
    Trabalho realizado no Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário de Taubaté - Universidade de Taubaté (HUT - Unitau) - São Paulo (SP), Brasil.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      21 Jun 2011
    • Data do Fascículo
      Jun 2011

    Histórico

    • Recebido
      14 Fev 2010
    • Aceito
      08 Ago 2010
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