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Notícias da REM

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Medidas protecionistas dos EUA

O presidente George W. Bush anunciou, em 05.03, as medidas de proteção à siderurgia norte-americana, nos termos da Seção 201 de sua legislação comercial, de salvaguardas nas importações.

A siderurgia brasileira recebeu essas medidas com profundo desagrado, pelas fortes limitações que estabelecem no acesso de nossos produtos ao mercado norte-americano.

Foram impostas restrições, por um período de 3 anos, com tarifas de 8 até 30% para produtos acabados em geral, compreendidos em 14 categorias. A medida exclui os países integrantes do Nafta (Canadá e México) e outros cujos níveis de exportação para os EUA foram inferiores a 3%.

Em relação aos semi-acabados (placas), a nova sistemática instituiu uma quota mínima, isenta de tarifas, de 5,4 milhões de toneladas curtas (4,9 milhões de toneladas métricas), tonelagem que ficou muito abaixo do pleito apresentado pelo Brasil. Para exportações que excederem esse total, foi estabelecida uma tarifa de 30%.

A decisão ora adotada impede crescimento nas exportação de placas, produto no qual o Brasil dispõe de grande capacidade competitiva.

Quanto aos produtos planos, cuja exportação já vinha sendo gradualmente reduzida por meio de sobretaxas de dumping e direitos compensatórios para alguns produtos, o Brasil, sujeito a uma tarifa 30%, fica totalmente excluído daquele mercado.

O Instituto Brasileiro de Siderurgia entende que as restrições violentam os princípios de liberdade de comércio e têm enorme potencial negativo nas relações bilaterais. Os EUA eram o principal mercado para o aço brasileiro. Mesmo em um quadro de crescente protecionismo, absorveu, ano passado, 3,2 milhões de t, das quais 66 % representadas por placas.

A decisão agora adotada por Washington reforça a expectativa de novas medidas de restrições no mercado internacional do aço, trazendo, na esteira, forte desvio de comércio. Teme-se, como conseqüência inevitável, crescente competição de produtores barrados nos EUA, o que recomenda grande atenção às medidas de defesa comercial do País.

Fonte: IBS

Usiminas divulga resultados de 2001

Receita líquida da empresa cresce 23% no ano e o lucro líquido atinge R$241 milhões

A Usiminas anunciou na quinta-feira, dia 7 de março, os resultados do quarto trimestre e do exercício de 2001. As informações operacionais e financeiras da Companhia, exceto onde estiver indicado de outra forma, são apresentadas em Reais, conforme a Legislação Societária. Todas as comparações realizadas nesse comunicado levam em consideração o mesmo período de 2000, exceto quando especificado em contrário.

A Usiminas encerrou 2001 com recordes em produção e em vendas. Foram produzidos 4,6 milhões de toneladas de aço bruto e a comercialização atingiu 4,1 milhões de toneladas de laminados planos. A receita líquida cresceu 23% no ano, somando R$ 2,9 bilhões e o EBITDA evoluiu 16%, alcançando R$ 1,1 bilhão. A margem EBITDA de 38% no ano, situou a Usiminas dentre as siderúrgicas mais rentáveis do mundo. Beneficiada no quarto trimestre também pela valorização do Real, a Usiminas encerrou o exercício com lucro líquido de R$ 241 milhões, 4,5% acima do resultado líquido de 2000. Cabe lembrar que a Companhia reconheceu integralmente todos os impactos cambiais no ano, não utilizando o recurso de diferimento cambial permitido pela CVM.

"Os recordes obtidos em 2001 são resultados da estratégia implementada pela Usiminas envolvendo fortes investimentos realizados até 2000, no plano de otimização da produção e de atualização tecnológica. Deve-se também ao esforço de marketing e de logística, no atendimento diferenciado aos seus clientes, a partir da oferta de produtos e serviços de alto valor agregado", afirmou Rinaldo Campos Soares, diretor-presidente da Companhia. "Devido ao eficiente modelo de gestão de risco desenvolvido pela Usiminas, conseguimos antecipar cenários, implementando rapidamente medidas capazes de enfrentar o racionamento de energia elétrica estabelecido pelo governo, com perdas mínimas para a Companhia, bem como administramos nossa estrutura de capital, evitando perdas financeiras em um ano de fortes volatilidades nos mercados. Tudo isso nos permitiu alcançar um resultado positivo em um ano desafiante, como foi 2001", concluiu o executivo.

Oferta Pública da Vale do Rio Doce alcança R$ 3,9 bilhões

  • 728 mil trabalhadores compraram ações com o FGTS

  • 63 mil compradores na oferta de varejo no Brasil

  • Preço da ação é de R$ 57,28

  • Quem optou pelo desconto (com FGTS ou em dinheiro) vai pagar R$ 54,42

  • Oferta pública foi, em número de compradores, a maior operação de venda de ações já realizada no Brasil

Foi concluída, com amplo sucesso, a operação de oferta pública global de ações ordinárias da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) realizada pelo BNDES: constitui, em número de compradores, a maior operação de venda de ações feita no Brasil. O preço de venda das ações foi fixado em R$ 57,28 por ação, equivalente a US$ 24,50. Esse valor é 4,85% inferior à cotação de fechamento dos ADRs da Vale ontem (quarta-feira, 20).

O lote principal de 68.511.164 ações ofertadas foi integralmente negociado. O montante da venda chegou a R$ 3,924 bilhões.

O presidente do BNDES, Eleazar de Carvalho Filho, assinala que a oferta pública tem o mérito de fortalecer o Mercado de Capitais brasileiro, através da pulverização de ações, alcançando, assim, um dos principais objetivos do Governo Federal. Cerca de 791 mil brasileiros investiram em ações utilizando recursos do FGTS ou em dinheiro.

Com essa operação, a CVRD amplia significativamente sua base de acionistas, composta por centenas de milhares de brasileiros, dos grandes aos pequenos investidores, incluídos nesse segmento milhares de trabalhadores. Essa operação também propicia o ingresso de importantes investidores globais, gerando melhores condições de acesso da empresa ao mercado de capitais internacional.

A extraordinária adesão à oferta pública da CVRD é um marco na história do nosso mercado de capitais, superando largamente o número de investidores da operação de pulverização de ações da Petrobras, ocorrida em 2000 (naquela operação, cerca de 337 mil pessoas compraram ações na oferta brasileira).

Demanda três vezes maior

Na modalidade de compra com recursos do FGTS, a demanda superou em mais de três vezes o limite estabelecido de R$ 1 bilhão, atingindo o expressivo volume de R$ 3,4 bilhões. Isto determina, conforme as regras da operação, um rateio a todos esses investidores, na proporção de, aproximadamente, 29% para cada um, o que significa que os trabalhadores que utilizaram o FGTS aplicarão cerca de R$ 290,00 para cada R$1.000,00 solicitados.

O pequeno número de investidores que migraram dos Fundos Petrobras não fez jus ao desconto nem ficou sujeito ao rateio, de acordo com o Prospecto de Venda.

Ainda na oferta de varejo, a participação dos investidores em dinheiro também foi expressiva. Esses investidores também não ficaram sujeitos ao rateio.

Cerca de 63 mil pessoas, que incluem os que migraram do Fundo Petrobras, aplicaram, em dinheiro, R$ 508,4 milhões nas ações da Vale.

Com a fixação do preço por ação em R$ 57,28, quem fez a aplicação com o FGTS, através dos Fundos Mútuos de Privatização (FMPs), pagará R$ 54,42, em função do desconto de 5% oferecido a esses investidores.

A demanda dos investidores institucionais foi também mais de três vezes superior ao total oferecido.

A oferta pública de ações pertencentes à União e ao BNDES, na proporção de 50% cada um, constitui a terceira e última etapa do processo de desestatização da Companhia Vale do Rio Doce, iniciado em 6 de maio de 1997, com a venda do controle acionário da empresa para grupos empresariais brasileiros. As ações negociadas nessa oferta pública, incluídas no PND, representam 27,4% do capital votante e 17,6% do capital total da CVRD, o que mantém o controle acionário da companhia em mãos de grupos nacionais.

Os coordenadores globais poderão, durante os próximos 30 dias, decidir alocar mais 10.276.674 ações ordinárias no mercado, aos investidores institucionais que tenham manifestado interesse pela compra, conforme a prática usual em operações dessa natureza- a opção "green shoe".

Samarco divulga desempenho socioambiental em 2001

A relação transparente e a integração com as comunidades onde atua sempre foram compromissos da Samarco. Mantendo essa proposta, a empresa divulgou as principais atividades e o desempenho ambiental da empresa em 2001, no Centro de Educação Ambiental (CEAM), em Mariana. O evento contou com as presenças de lideranças políticas, religiosas, jornalistas, ONGs e representantes da comunidade.

No CEAM foi mostrado o que a Samarco fez no ano passado, como está a qualidade do ar e da água na região, os licenciamentos ambientais obtidos e o impacto dos projetos da empresa no meio ambiente. Foi dado maior destaque para o processo preenchimento da Cava da Mina, projeto inovador para reabilitação e recomposição da topografia da área minerada de Germano.

A novidade do evento ficou por conta da divulgação do desempenho dos programas sociais da Samarco, que, em 2001, ganharam mais visibilidade e reconhecimento.

Os projetos sociais têm como foco ações que estimulem a cidadania e o desenvolvimento das comunidades, priorizando áreas de educação e cultura. O investimento social da Samarco em Minas Gerais, em 2001, atingiu cerca de R$ 850 mil.

Um dos destaques foi o programa de Voluntariado da Samarco, que incentiva os empregados a atuarem como cidadãos participativos e aplicar suas habilidades na promoção do desenvolvimento. Aproximadamente 20% dos empregados estão envolvidos em algum tipo de trabalho voluntário, como o Pré-Vestibular Caminho, voltado para os estudantes carentes de Mariana (MG). Há, ainda, projetos como o Programa de Integração Cultural (PIC), que promove a cultura, a Parceria Escola Samarco, que estimula a transferência do conhecimento de profissionais da empresa às escolas públicas, o Projeto Portas Abertas de visitação à unidade de Germano, o Prêmio Samarco de Meio Ambiente, entre outros.

Rio tem exposição de dinossauros do Brasil

Alguns dos melhores fósseis de dinossauros brasileiros serão mostrados ao público na exposição "No tempo dos dinossauros", no Museu de Ciências da Terra. Organizada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), a exposição é voltada para as crianças.

Mais de cem fósseis estarão em exposição. Nem todos são de dinossauros. Há, por exemplo, parentes extintos dos jacarés e pterossauros. O coordenador da mostra, Diógenes de Almeida Campos, explica que os três principais tipos de dinossauros estão representados: os que comiam peixes; os carnívoros, como o estauricossauro; e os gigantes herbívoros brasileiros, os titanossauros. Estes últimos chegavam a 12 metros.

O museu fica na Avenida Pasteur, 404 - Rio de Janeiro. A exposição, que deverá durar pelo menos um ano, estará aberta de terça-feira a domingo, das 10h às 16h.

Caterpillar cria 300 empregos

A Caterpillar Brasil está contratando 300 pessoas para seu processo produtivo, em virtude do aquecimento nos mercados interno e externo. Desse total, a empresa está efetivando 150 empregados que já trabalhavam em contrato de regime temporário, e abre 150 novas vagas para a produção, entre temporários, jornada especial e jovens para o Programa Primeiro Emprego.

O regime temporário permite que a empresa adeque suas necessidades de aumento de mão-de-obra por um período determinado de aumento de produção, através de contratos de seis meses, prorrogáveis até dois anos. Depois desse período, a empresa poderá contratar, caso ainda haja demanda. Os empregados recebem treinamento e têm direito a todos os benefícios garantidos aos empregados efetivos. "Graças a esse tipo de flexibilidade, temos sido capazes de aumentar nossa competitividade e conquistar novos mercados", disse Walter Salim, diretor de Recursos Humanos da Caterpillar.

A Jornada Especial de Trabalho aos sábados e domingos, modalidade adotada anteriormente pela Caterpillar de 1997 a 1999, será retomada para garantir a produção e eficiência da logística de entrega de produtos. Desempregados e estudantes terão preferência no preenchimento dessas vagas, garantindo a eles também todos os benefícios oferecidos pela empresa.

O Programa Primeiro-Emprego, resultado de um acordo firmado em Convenção Coletiva entre o Sindimaq (Sindicato das Empresas de Máquinas de Piracicaba) e o Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, tem como objetivo dar a oportunidade de profissionalização a jovens que nunca tenham trabalhado. São 14 jovens com contrato temporário de seis meses, que poderá ser prorrogado por um ou três meses, totalizando no máximo nove meses.

"A Caterpillar vem conquistando, cada vez mais, novos mercados devido à qualidade e competitividade de nossos produtos, e a flexibilização nos acordos trabalhistas é essencial para que essa competitividade seja mantida", declara João Carlos Maranha, diretor do Centro de Produtos. Segundo Maranha, a empresa tem introduzido novos produtos, como é o caso da Restroescavadeira 416D, mercado bastante relevante no Brasil e na América Latina, além dos novos modelos: Escavadeira 320C e o Trator de Esteira D8R Série II. Maranha acrescenta que as exportações têm tido um crescimento bastante satisfatório também em mercados como a Ásia e o Oriente Médio, locais onde a empresa passou a ser fonte de máquinas de grande porte, e na América Central, fornecendo carregadeiras de porte médio. Em 2001, a Caterpillar teve um aumento de 12% nas vendas de máquinas para exportação.

"O crescimento no mercado interno tem sido alavancado pela demanda de nossos produtos para atender a crescente necessidade de infra-estrutura no setor energético, bem como a recuperação da malha rodoviária e outras obras da construção civil", informa Maranha.

Metal negócios: Feira para fornecedores da indústria metalúrgica

A ABM - Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais promoverá a Metal Negócios, uma feira voltada aos fornecedores do setor metalúrgico. O Evento será realizado do dia 25 ao 27 de julho de 2002, em São Paulo, no Frei Caneca Shopping e Convention Center, na Rua Frei Caneca, 569, simultaneamente ao 57º Congresso Anual da ABM - Internacional, que, nos últimos anos, tem contado com a participação de cerca de 600 especialistas das áreas industrial, comercial, acadêmica e de pesquisa.

O objetivo da Metal Negócios é promover relações comerciais, criando oportunidades para que os grandes compradores aumentem seu leque de fornecedores, e para que os fornecedores realizem negócios entre si. Os organizadores criaram algumas facilidades para que a feira também seja um espaço para os pequenos fornecedores, que não costumam participar das feiras de negócios.

A área de exposição, de 2,5 mil metros quadrados, receberá profissionais dos setores de compras, engenharia e manutenção das grandes usinas e terá um espaço destinado ao segmento de serviços gerais.

O expositor terá um stand completo e mobiliado, um "Business Center", com serviços de telefonia, fax , recepcionistas, computadores conectados à internet, contas de correio eletrônico para e-mails, tudo para que o expositor não tenha maiores preocupações.

A feira é uma evolução da Expomet, uma exposição de caráter institucional, que, por 30 anos, foi promovida em paralelo aos Congressos da ABM. O secretário geral da ABM, Horacídio Leal Barbosa Filho, afirmou que a feira precisava ser desvinculada do Congresso, já que o seu público é diferente.

Segundo ele, a Metal Negócios é um evento distinto, com enfoque comercial, que terá as grandes usinas como âncoras. Gravitando entre elas, estarão os grandes, médios e pequenos fornecedores.

Os stands da Metal Negócios já podem ser escolhidos pela internet. No site da feira , www.metalnegocios.com.br , pode-se visualizar a planta, reservar o stand, definir o tipo de montagem desejada, os móveis e equipamentos e até escolher a forma de pagamento.

Para maiores informações acesse:

www.metalnegocios.com.br

ou com Luzia Bottino

e-mail: luzia@abmbrasil.com.br

ou ainda no telefone

(11) 5536-4333

Tomie Ohtake criará escultura em homenagem aos 40 anos da Usiminas

A artista plástica nipo-brasileira Tomie Ohtake criará uma escultura em aço em homenagem aos 40 anos da Usiminas, que serão completados no mês de outubro desse ano. A obra deverá ser instalada na Praça Pedro Melo, em frente à sede da Usiminas, na Pampulha, em Belo Horizonte. O local foi escolhido durante a visita da artista à empresa, quando ela se reuniu com o presidente da siderúrgica, Rinaldo Campos Soares, e com o Cônsul Geral Honorário do Japão em Belo Horizonte, para discutir detalhes sobre a obra.

A escultura será um símbolo do "empreendedorismo" e das culturas japonesa e brasileira, que fazem parte da Usiminas desde o seu nascimento. Tomie Ohtake comentou que prefere a instalação da obra em espaço público, onde poderá ser apreciada por mais pessoas. Admirada com as instalações da empresa, Tomie adiantou que a obra, que ela começa a criar a partir de agora, será uma escultura de vigor e grandeza.

Para Rinaldo Soares, ter uma escultura criada por Tomie Ohtake em homenagem à Usiminas é uma forma de celebrar a fusão das culturas brasileira e japonesa, simbolizada pelo aço produzido por essa união de esforços e tecnologia, e representada pela estética de uma das maiores artistas nipo-brasileiras de todos os tempos.

A escultura projetada por Tomie Ohtake será de aço maciço, fornecido pela Usiminas, e será inaugurada no mês de aniversário da empresa.

BNDES aprova financiamento de R$146 milhões para ampliar a produção e as exportações da MBR

A diretoria do BNDES aprovou a concessão de financiamento no valor de R$ 146 milhões à MBR - Minerações Brasileiras Reunidas, para apoiar o projeto de ampliação da produção e das exportações da empresa, que fará o investimento total de R$ 368 milhões no empreendimento. A capacidade produtiva aumentará de 26,7 para 32 milhões de toneladas/ano de minério de ferro a partir de investimentos nos setores de lavra e beneficiamento em minas situadas nos municípios de Nova Lima e Itabirito, em Minas Gerais. Haverá investimentos também no terminal marítimo da MBR em Mangaratiba (RJ) e em programas sociais e ambientais nas microrregiões em que se localizam os empreendimentos da companhia.

Duas minas que estão em fase de exaustão (com a vida útil praticamente esgotada) - Águas Claras e Mutuca - serão substituídas por duas outras (Tamanduá e Capitão do Mato). Além destas, a empresa opera as minas de Pico e de Jangada. Uma planta de beneficiamento será construída em Vargem Grande (município de Nova Lima), na qual serão instaladas melhorias nos sistemas de controle de qualidade do produto.

Com a entrada em operação da planta de beneficiamento, com a britagem nas novas minas e com os investimentos no terminal marítimo serão criados 160 empregos diretos.

O prazo total de execução do projeto é de três anos, com início em 2000 e conclusão prevista para dezembro de 2002.

Águas Claras é a primeira mina brasileira de grande porte que chega ao fim de sua vida útil. Por isso a MBR está tomando todos os cuidados técnicos e ambientais possíveis na execução do plano de "descomissionamento" da mina. O plano abrange providências em relação à recuperação da vegetação, paisagismo, levantamentos sobre a flora e fauna, reabilitação e monitoramento ambiental, estabilização de taludes e barragens, hidrogeologia, climatologia e aspectos sociais.

Exportações - A MBR produz minério de ferro sob a forma de finos e granulados, destinado à indústria siderúrgica. Nos últimos anos, cerca de 84% da produção são exportados, índice que será mantido com a expansão decorrente do projeto. As siderúrgicas japonesas absorvem 22% das vendas externas da MBR. O restante destina-se a siderúrgicas da Coréia, França, China, Taiwan, Itália, Holanda, Bélgica e México. A MBR é a segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil, só sendo superada pela Companhia Vale do Rio Doce. É a quinta maior exportadora mundial, atrás das australianas Hamersley, Robe River e BHP, e da CVRD.

A empresa iniciou suas atividades na década de 40, com a exploração da mina do Pico de Itabirito. Em 1973 houve o primeiro embarque de minério de ferro para o exterior. Devido à importância do transporte ferroviário para o escoamento de seus produtos, das minas para seu porto privativo no Estado do Rio de Janeiro, a MBR participou com sucesso, em 1996, do processo de privatização dos trechos SR-2 e SR-3 da Rede Ferroviária Federal, constituindo com outras empresas um consórcio que criou a MRS Logística.

A MBR é controlada pela Caemi Mineração e Metalurgia, por sua vez controlada pela CVRD e o grupo Mitsui, cada um com 50% das ações ordinárias.

Do total do financiamento aprovado pelo BNDES, R$ 2,64 milhões serão aplicados pela MBR em projetos sociais nas áreas de saúde, educação, urbanização e lazer, nas comunidades vizinhas aos empreendimentos da companhia nos municípios de Nova Lima, Itabirito e Mangaratiba.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    16 Jul 2002
  • Data do Fascículo
    Mar 2002
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