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El desarrollo del pensamiento paleontológico

Resúmenes

At Paleontology, a quick analysis seems to be simply the study of the lives forms that inhabited our planet in past times. This may be true if we look only to "strict sensu" meaning of the word (Latin:- palaios = old / onto = life / logy = study), that mean's the study of old SERES (MENDES, 1984). But, in the truth, this is one of the many facets that compose the world of the Paleontology. This science doesn't only study the fossils, but also its contained vestiges in the sedimentary and metasedimentary rocks, its implications stratigraphy and geohistory. It is important to observe that, the meaning of the word "fossil" had been suffered many modifications since it's first appearance. This word comes from the latin fossilem, that means, "extracted of the earth". In the beginning, it was used to designate any object or remarkable material removed of the earth or found in its surface, what ever were it's origin. Under this definition, the term included, what we call today fossils, as well as, the minerals and the stones. Aristóteles was the first one to establish, the distinction between fossils and minerals, for him, the first ones were stones that could not melt, in opposition to the minerals, which were fusible. Only at the beginning of the XVIII century, that the fossil term began to be used with the current meaning (BEVIÁ, 1996). The understanding of the nature of the fossils as old life remains and the recognition that they have the same age and the same conditions of formation of the rocks that contains them, were progress that happened only gradually, during the development of the human knowledge.

Fossils; develop of the paleontological thought


A Paleontologia, numa primeira análise, parece ser simplesmente o estudo de antigos seres que habitaram nosso planeta em tempos passados. Talvez devido ao significado "sensu stricto" desta palavra (latino:- paleo = velho, onto = ser e logia = estudo), que é o estudo de seres antigos (MENDES, 1984), mas na verdade, esta é uma das muitas facetas que compõem o âmbito de atuação da Paleontología, isto porque esta ciência não só estuda os fósseis, mas também seus vestígios contidos nas rochas sedimentares e metas sedimentares, além de suas implicações estratigráficas e geohistóricas. É importante observar que, o significado da palavra fóssil sofreu muitas modificações até chegar aos nossos dias. A palavra fóssil vem do latim fossilem, que significa "extraído da terra". Em principio este termo foi empregado de maneira indistinta para designar qualquer objeto ou material notável retirado da terra ou encontrado em sua superfície, qualquer que fosse sua origem. Assim, o termo incluía o que hoje chamamos como fósseis, como também os minerais e pedras de formas úteis. Aristóteles foi o primeiro a estabelecer a distinção entre fósseis e minerais, para ele, os primeiros eram pedras que não poderiam ser fundida, em oposição aos minerais, os quais eram fundíveis. Somente a principio do século XVIII, é que o termo fóssil começou a ser utilizado com o significado atual (BEVIÁ, 1996). A compreensão da natureza dos fósseis como restos de antigos seres vivos e o reconhecimento que estão freqüentemente associados a mesma idade e o mesmo meio ambiente de formação das rochas que os abrigam, foram progressos que ocorreram gradualmente, através do desenvolvimento conhecimento humano.

Fósseis; desenvolvimento do pensamento paleontológico


Fossils; develop of the paleontological thought

Fósseis; desenvolvimento do pensamento paleontológico

Geologia

El desarrollo del pensamiento paleontológico

Maria Paula Delicio

M.Sc. , DEGEO/EM/UFOP.

E-mail: mpaula@degeo.ufop.br

Resumo

A Paleontologia, numa primeira análise, parece ser simplesmente o estudo de antigos seres que habitaram nosso planeta em tempos passados. Talvez devido ao significado "sensu stricto" desta palavra (latino:- paleo = velho, onto = ser e logia = estudo), que é o estudo de seres antigos (MENDES, 1984), mas na verdade, esta é uma das muitas facetas que compõem o âmbito de atuação da Paleontología, isto porque esta ciência não só estuda os fósseis, mas também seus vestígios contidos nas rochas sedimentares e metas sedimentares, além de suas implicações estratigráficas e geohistóricas.

É importante observar que, o significado da palavra fóssil sofreu muitas modificações até chegar aos nossos dias. A palavra fóssil vem do latim fossilem, que significa "extraído da terra". Em principio este termo foi empregado de maneira indistinta para designar qualquer objeto ou material notável retirado da terra ou encontrado em sua superfície, qualquer que fosse sua origem. Assim, o termo incluía o que hoje chamamos como fósseis, como também os minerais e pedras de formas úteis. Aristóteles foi o primeiro a estabelecer a distinção entre fósseis e minerais, para ele, os primeiros eram pedras que não poderiam ser fundida, em oposição aos minerais, os quais eram fundíveis. Somente a principio do século XVIII, é que o termo fóssil começou a ser utilizado com o significado atual (BEVIÁ, 1996). A compreensão da natureza dos fósseis como restos de antigos seres vivos e o reconhecimento que estão freqüentemente associados a mesma idade e o mesmo meio ambiente de formação das rochas que os abrigam, foram progressos que ocorreram gradualmente, através do desenvolvimento conhecimento humano.

Palavras-chave: Fósseis, desenvolvimento do pensamento paleontológico.

Abstract

At Paleontology, a quick analysis seems to be simply the study of the lives forms that inhabited our planet in past times. This may be true if we look only to "strict sensu" meaning of the word (Latin:- palaios = old / onto = life / logy = study ), that mean's the study of old SERES (MENDES, 1984). But, in the truth, this is one of the many facets that compose the world of the Paleontology. This science doesn't only study the fossils, but also its contained vestiges in the sedimentary and metasedimentary rocks, its implications stratigraphy and geohistory.

It is important to observe that, the meaning of the word "fossil" had been suffered many modifications since it's first appearance. This word comes from the latin fossilem, that means, "extracted of the earth". In the beginning, it was used to designate any object or remarkable material removed of the earth or found in its surface, what ever were it's origin. Under this definition, the term included, what we call today fossils, as well as, the minerals and the stones. Aristóteles was the first one to establish, the distinction between fossils and minerals, for him, the first ones were stones that could not melt, in opposition to the minerals, which were fusible. Only at the beginning of the XVIII century, that the fossil term began to be used with the current meaning (BEVIÁ, 1996). The understanding of the nature of the fossils as old life remains and the recognition that they have the same age and the same conditions of formation of the rocks that contains them, were progress that happened only gradually, during the development of the human knowledge.

Keywords: Fossils, develop of the paleontological thought.

El vínculo del hombre con los fósiles es muy antiguo, pues fueron encontrados collares de fósiles junto a osadas de hombres neandertalensis, con aproximadamente 80.000 años. Posiblemente, en la prehistoria el hombre usó los fósiles como instrumentos mágicos y esotéricos.

Las concepciones fetichistas, las cuales eran basadas en la visión estática y inalterable de la tierra y las concepciones creacionistas, que hacia interpretaciones de los hechos naturales sobre una óptica cronológica bíblica, han sido los obstáculos más grande para la comprensión de los fósiles como el producto de una evolución orgánica irreversible (1) 1 la evolución biológica es irreversible, pues no hay el reaparecimiento de ninguna especie en el decorrer del tiempo geológico (Darwin). . Leonardo de Vinci, en el siglo XV, también dio su atención a los fósiles y elaboró hipótesis sobre su formación, pero bajo de dogmas fetichistas. Según él:

"Todos los animales que tienen huesos dentro de su piel y que han sido recubiertos por los barros de los diluvios de los ríos, salidos de su lecho ordinario, en el mismo minuto se vieron presos en moldes en estos fangos. Con el tiempo, habiendo bajado de nivel el lecho de estos ríos, estos animales presos en moldes y enterrados en estos fangos han visto consumido su carnosidad e intestinos, no quedando mas que los huesos. Y cuando el barro se ha secado ha penetrado en el molde la "humedad viscosa" convirtiéndose en piedra que conserva la forma misma del animal que ha dejado allí su huella y dentro quedan los huesos" (BORREGO, 1996. pp. 48).

Es interesante observar los comentarios logrados por el filósofo chino, Chu Hsu, en el siglo XII, los cuales son considerablemente avanzados para su tiempo, quizás porque sus interpretaciones eran libres de dogmas más rígidos.

"... sobre altas montañas he visto conchas. A veces están metidas en las rocas. Las rocas debieron ser materia terrosa en los tiempos antiguos y las conchas debieron vivir en el agua. Estos lugares bajos, actualmente se han elevado y la materia blanda se ha convertido en piedra dura..." (BORREGO, 1996. pp. 50).

En oposición a la visión creacionista aparece el catastrofismo, que explica los cambios observados en diferentes asociaciones faunísticas solamente a través de los eventos catastróficos instantáneos. Las teorías animistas o vitalistas de algunos pensadores griegos ejercieron influencia en los pensadores de los siglos XVI y XVII, como Kircher, siglo XVII, que hace interpretación vitalista y considera los fósiles como «generación espontánea» haciendo renacer las teorías griegas (BEVIÁ, 1996).

Curvier, es considerado el padre de la Paleontología, pues en el inicio del siglo XIX logró varias excavaciones sistemáticas en regiones de Francia, estableciendo los principios de correlación de las formas y fundamentos de la anatomía comparada, para el estudio paleontológico de los vertebrados. Por medio de sus investigaciones, demostró que, cada cambio en la sucesión de la asociación faunística representa una edad geológica específica, estableciendo así, el concepto de extinción. Todavía, trabajó basado en ideas fetichistas, pues consideraba que:

"Los seres vivientes fueron víctimas de las catástrofes que soporto la tierra; unos fueron destruidos por los diluvios, otros quedaron sobre suelo seco al ascender vertiginosamente de los fondos de los mares; sus razas desaparecieron para siempre y no dejaron en el mundo mas que algunos trazos reconocibles por los naturalistas..."(BORREGO, 1996. pp. 50).

En 1815, William Smith sacó la conclusión que, los fósiles eran instrumentos fiables para datar las rocas. Éstos descubrimientos abrieron posibilidades de correlación de las rocas de misma edad que estaban en lugares distantes, y por consiguiente, de elaborar mapas geológicos y paleogeográficos. James Hutton, después de muchos años de cuidadosas observaciones, sacó la conclusión que muchos de los aspectos de la superficie de la tierra, fueron producidos en el pasado por los mismos procesos que hoy son observados. Así, nació el "principio del uniformitarismo» (2) 2 el presente es la llave del pasado (James Hutton). . Los trabajos de otro gran geólogo, Lyell, ampliaron y reforzaron las observaciones de Hutton. Estos trabajos, fueron responsables por la desaparición de la escala temporal de la Biblia en las discusiones científicas, lo que posibilitó un gran avance, no solamente en la Paleontología, sino también en todas las otras ciencias.

Através de este recorrido histórico de los conceptos relacionados con los fósiles, podemos observar las diversas influencias sufridas por la Paleontología durante su desarrollo. En todos los sentidos, la fuerza motriz que impelió la investigación paleontológica fue el poder de observación, generación de hipótesis, con la construcción de una historia evolutiva del planeta y del hombre. La evolución del pensamiento paleontológico, así como en otras ciencias, se dio por medio de las especulaciones y del deseo del hombre de justificar sus propias creencias religiosas y filosóficas (ANDREIÉV, 1979).

Conclusión

Podemos observar que las concepciones relacionadas a Paleontología, como la designación de fósiles, el proceso de la fosilización y los procesos diagenéticos relacionados a ellos, variaron durante la historia de la humanidad debido al desarrollo del pensamiento del hombre, siendo invariablemente influenciado por el contexto histórico y circunstancial donde fueron desarrollados. Según PEDRINACI (1993), cada pensador es fruto de su tiempo, de las ideas de su tiempo y de la circunstancia en que esta insertado.

Con eso concluimos que, los obstáculos epistemológicos en la concepción de estos términos, están relacionados con las bases filosóficas que el mundo utilizó a cada tiempo de su evolución.

Actualmente sabemos que, el registro fosilífero es el principal instrumento para la investigación de los acontecimientos pretéritos de la vida sobre la tierra (CAMPOS, 1999). Para la comprensión de estos registros, es necesario la utilización de una gran gama de herramientas científicas, pues no se trata apenas de analizar los restos fosilizados, mas sí, y principalmente, conseguir extraer datos que puedan llevar la comprensión de los períodos de tiempo anteriores al nuestro, sobre condiciones ambientales muy diferentes de las que conocemos. Sobre este prisma de pensamiento, podemos decir que la Paleontología actúa como un vector de tendencia ascendente para el desarrollo social, pues contribuye al progreso de las concepciones científicas, con el compromiso de desvendar la delicada composición del desarrollo de la vida en la tierra, permitiendo revelar a los ojos de la humanidad, la responsabilidad que la sociedad tiene sobre sus interrelaciones con el medio ambiente y la vida.

Bibliografia

Artigo recebido em 02/08/2001 e aprovado em 01/12/2001.

  • ANDREIÉV, I. La ciencia y el progreso social Moscú: Editorial Progreso. 1979. 357 p.
  • BEVIÁ, J.L. Ideas de los alumnos y obstáculos epistemológicos en la construcción de los conceptos fósil y fosilización. Enseńanza de las Ciencias de la Tierra v. 3, n. 3, p.149-153, 1996.
  • BORREGO, M.J. et allí. La utilización de la Historia de la Ciencia para trabajar problemas relacionados con los fóssiles. Enseńanza de las Ciencias de la Tierra v.4, n.1, p. 46-52, 1996.
  • CAMPOS, D.A. A Paleontologia e o futuro da vida. Paleontologia em destaque SBP, n. 26, p. 3-7, 1999.
  • MENDES, J.C. Paleontologia básica. Rio de Janeiro: 1982.
  • PEDRINACI, E. Concepciones acerca del origen de las rocas: una perspectiva histórica. Investigación en la Escuela. n. 19, p. 89-103, 1993.
  • 1
    la evolución biológica es irreversible, pues no hay el reaparecimiento de ninguna especie en el decorrer del tiempo geológico (Darwin).
  • 2
    el presente es la llave del pasado (James Hutton).
  • Fechas de Publicación

    • Publicación en esta colección
      16 Jul 2002
    • Fecha del número
      Mar 2002

    Histórico

    • Acepto
      01 Dic 2001
    • Recibido
      02 Ago 2001
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